Reflexo (livro 1 ) escrita por Estefanie Priscila


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é onde começa a destruição hehe. Os próximos capítulos serão lançados semana que vem encerrando Reflexo. Esperemos até então. Em 15 de dezembro Ardente sera postado aqui. Fiquem ligados ;)



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Após o jantar encarando um senhor com cabelos grisalhos ou seja, meu pai. Dormi um pouco e acordei para ajudar Jesse com algumas coisas. A festa já estava quase toda planejada e o sol já se abaixava colocando um cor alaranjada no céu. Uma outra empregada trouxe um sanduíche natural acompanhado de um copo de suco de goiaba comi e bebi rapidamente. Quando terminamos de arrumar alguns itens fui tomar um banho relaxante e após ele cai na cama, fiquei encarando o teto por um tempo. Percebi que estava com saudade de sentir a chuva. Fiz ali na cama gestos com as mãos que logo vi pela janela as gotinhas caírem pesadas no chão e com o barulho adormeci.

Acordei com alguém me chamando. Com os olhos fechados murmurei algo e voltei a dormir mas a pessoa seja quem seja foi insistente o bastante que abri os olhos. Jesse estava com uma expressão de medo. Encarei-os por uns segundos.

—Não vou te matar porque você me acordou Jesse – disse.

Ela suspirou e mudou a expressão.

—Mas gostaria de saber porque veio me acordar as – olhei para o relógio de cabeceira – 7 horas da manha? – fiz expressão de tédio.

—É que a noticia da festa se espalhou e acabou que pessoas por fora foram convidadas – ela parou de respirar – Larissa convidou.

A olhei com expressão seria e com raiva.

—Como!? – disse me levantando depressa e me posicionando desajeitada no chão.

—Peguei a convidando mas ela não sabe que eu sei – disse ela – acho que deveria ser uma surpresa majestade – ela ia saindo quando se voltou pra mim novamente – se acha que isso foi indiscreto desculpe mas nunca imaginei uma rainha melhor para esse reino que não seja você – eu sorri e ela saiu.

Num pulo vesti a roupa e penteie o cabelo, escovei os dentes, passei gloss suavemente, sombra clara branca e um delineador. Coloquei um vestido rodado verde claro estilo corpete na cintura. E ao me olhar no espelho consegui me achar bonita. Sai em direção ao escritório de meu pai. E quando estava já na porta respirei fundo e abri a porta e o encontrei sentado mexendo em papeis. Havia um guarda próximo então o cumprimentei com educação.

—Ola papai – falei sorrindo – como o senhor esta?

—Ola filha – quem não o conhece acharia que o sorriso que deu a mim fosse verdadeiro – estou bem querida e você? E os preparativos da festa? Como não me falou sobre isso! – ele brincou e largou a caneta sorrindo.

—Estou bem obrigado – andei próxima a ele – vim lhe pedir um favor na verdade papai – ele se intrigou com o pedido – quero que me deixe coroar Larissa – falei.

—Mas querida..

—Eu sei que é o senhor mas minha mãe era a rainha então, acho que seria o certo. Ela era a minha mãe, sua esposa – ele se viu encarando uma porta fechada. Então após um tempo pensando ele começou a falar.

—Claro, acho que na verdade seria um ótima ideia! Não teria nada mais lindo do que mostrar esse respeito Dany! – ele sorriu e se levantou para me abraçar – estou orgulhoso de você querida!

Então num movimento rápido tropecei e o levei comigo para o chão. Com uma pressa e pressão tremenda troquei a pedra de sua coroa por uma de minhas bijuteria praticamente iguais. Ela encaixou e quando olhei nem parecia que havia sido tirada. Coloquei a pedra dentro do penteado do cabelo e após mandar um beijo sai vitoriosa daquela porta.

Ele perceberia em alguns minutos e foi ai que eu aprecei o passo. A pedra te da uma sensação de poder mesmo que sendo apenas ela não aconteça nada. E sei que em breve ele vai reparar que a sensação sumiu e que eu passei um limite seu.

Balancei o vestido e dei de cara com Lucas e quase caímos juntos no chão. O olhei furiosa e ele apenas sorriu e indicou para eu seguir em frente e depois veio ao me lado em silencio. Quando chegamos a biblioteca eu fui procurar A seleção enquanto ele fechava a porta.

—O que você esta tramando Dany? – ele se aproximou e disse mais baixo – a lua de sangue é daqui 3 dias!

Encarei seus olhos castanhos e senti alguma coisa mas me afastei. Como...

—Oque você esta fazendo? – perguntei.

—Anh? – Ele se aproximou enquanto me afastava.

Cai no chão e comecei a gritar. Era como fogo dentro de mim e ele me queimava viva de um jeito muito ruim. Entrava nas minhas entranhas e torrava tudo. Meu coração começou a doer que fiquei sufocada. Vi Lucas tentando falar comigo mas os gritos eram tão agudos que não o ouvia. Guardas e empregas entraram tentando me socorrer. Comecei a vomitar sangue em cima do meu vestido que agora estava vermelho. Pude ver o desespero nos olhos de Lucas. O fogo me queimava e estava me matando eu sabia disso. Ia morrer ou sufocada por meu próprio sangue ou por ser torrada de dentro para fora. Minha garganta se fechou com mais sangue e eu comecei a ter uma convulsão o que só atrapalhou tudo. Não podia me curar porque não conseguia nem pensar direito e Lucas não conseguia tambem. Tinha que ser Keila ou Klaus mas eles não chegavam até que ouvi as batidas do meu coração pararem de bater com a hemorragia de sangue. Uma lagrima desceu pelos meus olhos e pingou no piso frio da biblioteca.

Lucas

Não consegui entender quando Dany perguntou o que eu estava fazendo. Eu fiquei desesperado de vê-la daquele jeito. De ver seus olhos perderem vida cada vez mais rápido. E de todo aquele sangue. Eu nunca havia ficado desesperado na minha vida mas quando a vi daquele jeito aquilo se tornou o meu maior medo. Não podia perde-la, não novamente. Conseguia ouvir o barulho de seu coração parando e eu não podia fazer nada. Não podia cura-la. Mesmo após ela ter ficado inconsciente Klaus e Keila também não conseguiram o que nos tornou apenas mais desesperados. Não sabíamos o motivo de seu problema. Após quase 4 horas disseram-me que ela havia entrado em coma e que sua situação não era boa. Fiquei andando de um lado pro outro enquanto via Matt segurar sua mão e olha-la sobre a maca. Eu queria pega-lo e arremessa-lo pela janela a fora. Eu não suportava aquele metidinho, ele não servia para ela. Eu servia, éramos um, e ela sabia disso, mas o que eu sou contra sua teimosia?!

Parei abrupto com a mão de Klaus no meu ombro.

—Você vai explodir se continuar desse jeito – encarei seus olhos – Lucas o que nos resta é esperarmos.

—Os médicos não sabem de nada?! – perguntei furioso.

—Não ainda, não conseguem achar o motivo de seu coma.

Passei a mão pelo cabelo frustrado.

—O pai dela deve saber! – disse indo em direção a sua sala.

—Lucas! – gritou Klaus já a distancia.

Corri pelos corredores e entrei praticamente quebrando a porta de seu escritório. Matheus se levantou na hora de sua cadeira confortável.

—O que você fez com ela seu desgraçado?! – gritei.

Os guardas vieram em minha direção mas Matheus expôs a mão e eles se afastaram.

—Dê nos licença senhores – disse ele educadamente e todos saíram. –Não fale comigo assim! – gritou ele grosseiro.

—Como você pode!? Como pode tentar matar a própria filha! – gritei – eu juro que se não me disser agora o que você fez com ela eu te mato!

—E ficar sem saber de nada – e foi ai que ele confessou – eu amo minha filha! Eu nunca a mataria – disse ele olhando a porta.

Reparei que Larissa estava na porta.

—Entra desgraçada! – falei alto demais.

—Como que é? – ela entrou abrupta.

—Você também faz parte disso então para de ser medíocre antes que eu a mate!

—Ual! – Matheus bateu palmas – você se tornou um ótimo guardião apaixonado filho – ele bateu palmas novamente e se virou para Larissa – querida fique tranquila e não dê moral a ele.

—Você vai deixa-la morrer naquela cama mesmo seu babaca?!

—Ela fez sua escolha meu querido. Ela podia ter ficado ao meu lado mas decidiu ir no mesmo caminho que sua mãe. Não podemos deixar que ela controle as fases.

—Então se trata disso?!

—Não exatamente, é muito mais.

Eu sabia um pouco ao que ele se referia então meio frustrado mudei o pé de uma perna para a outra.

—Diga-me logo o que você fez com ela!

—Eu não fiz nada! Ela fez a si mesmo – disse sorrindo e pegou sua coroa e passou a mão pela pedra – ela veio roubar algo meu e encontrou algo que não estava preparada. Ingênua não? Achar que eu cairia no tombo falso. Dany tende a ser daquelas pessoas que não pensam muito para fazer o que é necessário.

Uma brisa forte quebrou os vidros das janelas e todos nos agachamos. Um vento anormal eu sabia disso. Olhei para Matheus e Larissa e ambos estavam assustados, não era eles.

—O que é isso?! – gritou Larissa indo para perto de uma planta.

—Um pônei coisa burra! Olhe! Veio nos visitar diga oi! – disse sem paciência com seu jeito, suas perguntas....com ela.

—Não fale assim comigo!

—Ou? – perguntei.

—Seu... – Matheus caiu no chão e começou a ter as mesmas reações que Dany. Então eu desesperei mais ainda, não por aquele rei idiota mas por ela. Se ele havia envenenado ela quem havia envenenado ele? Havia algo difuso naquilo tudo e comecei a ficar puto por não saber. Os guardas e as empregadas entraram rapidamente para socorre-lo então puxei Larissa pelo braço e encarei seus olhos nervosos e acho que nunca fui tão capaz de matar alguém apenas de olhar e eu falo isso sendo sincero.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA ;) semana que vem!! as surpresas viram, fiquem ligados reflexos ;)



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