O som de metal caindo fora ensurdecedor, fazendo com que Rebekah saísse do carro furiosa.

–Mas que inferno Hope, tenho vontade de quebrar seu pescoço de novo, menina ingrata- Falou Rebekah olhando raivosamente para o banco traseiro onde Hope despertara a alguns segundos- Sabe onde comprarei outro Impala vermelho? Em nenhum lugar, isso era uma relíquia.

–Isso foi praticamente um sequestro, você sabe né? E você deveria me agradecer Rebekah, agora deixara de lado essa lata velha de vez- Hope falara rindo, não estava se importando com nada, apenas se divertia com a situação

–Vejo que chegaram, e com problemas- Uma terceira voz apareceu da porta da grande mansão Mikaelson, era uma voz divertida e com um certo tom irônico, era Elijah, um homem alto, e esguio, que usava um terno muito bem alinhado- Seu nome deve ser Hope, estou certo?- Falou Elijah aproximando-se erguendo a mão para que pudesse cumprimentar Hope cordialmente, mas apenas recebeu uma revirada de olhos e o vácuo

–Dispenso cordialidades- Falou a menina fria- Mas sim, acertou, me chamo Hope- Ela Falou sem muita importância

–Vamos entrar? Tem alguém que gostaria de lhes ver querida- Falou Elijah em um tom receptivo -Irmã, nos acompanhe, amanhã veremos o que faremos com o seu carro

E andaram juntos os três em completo silêncio, Hope andava olhando tudo ao seu redor, e Elijah a observava de canto.

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– O que acha? Que apenas me chamar de filha e falar que sentiu saudades é o bastante? Não ira me convencer com um mísero pedido de desculpa Klaus. Por dezesseis anos eu cresci sem um pai do lado, e sem contar que nem minha própria mãe esta presente para ver a filha que abandonou. Que família interessante- Gritou Hope, estava com raiva de Klaus, com raiva de Rebekah, estava com raiva de todos

–Hope, cada minuto que passa tenho mais afeição por você, sabia que se parece um pouco comigo? É decidida, e em termos de beleza se parece bastante comigo, não que sua mãe seja feia- Falou Klaus andando até onde ficava as bebidas e pegando um copo de Whisky, estava um sorriso irônico nos lábios

–Não diga isso, prefiro morrer, a parecer com você- Hope falara como que cuspindo as palavras

–É uma pena seus sentimentos em relação a sua família querida, acha que queríamos a mandar embora? Tínhamos duas opções, ou mandávamos você para longe ou não teríamos a oportunidade de tê-la na nossa casa, e falando nisso o que achou da arquitetura? Gostou?- Klaus falava sarcástico, achava que Hope ficava lindamente fofa irritada

Hope apenas quebrou o pé de uma cadeira e com uma lasca de madeira avançou em Klaus.

–Não gosto quando me fazem de idiota, primeira coisa que tem que aprender sobre mim- Falou ela imprensando Klaus contra a parede, e ele apenas tinha um sorriso sarcástico nos lábios, o que fazia Hope ficar ainda mais com raiva.

–Ainda diz que não se parece comigo? Acho que puxou mais coisas minhas que de sua mãe, se bem que sua mãe também não é muito paciente, Elijah é a prova viva disso.

Falou Klaus que com movimentos rápidos mudou de lugar com Hope, agora ela estava na parede, sem saída.

–Me solte seu monstro repugnante

–Já fui chamado de nomes piores docinho, precisa melhorar mais.

E foi quando Rebekah e Elijah entraram porta adentro, eles tinham escutado toda a discussão com a audição aguçada de vampiros.

–Que bom que voltou Rebekah, isso é culpa sua- Falou Hope olhando para a tia com um olhar de amargura- Eu matarei todos vocês e tomarei banho no sangue de de cada um.

Todos se entreolharam e Elijah deu um sorriso de canto

–Largue ela Klaus- Uma voz da porta ecoou pelo silêncio que pairava a biblioteca- Solte-a- Agora a mulher gritara, estava com os olhos de uma cor amarelada.

–Hayley acalme-se, não esta acontecendo nada- Elijah tentou acalmar a mulher que entrara porta adentro, entrando em sua frente

A mulher era Hayley, mãe de Hope, que era atualmente uma híbrida, tinha cabelos castanhos que batiam abaixo dos ombros, tinha belas feições, e olhos negros como a noite, mas naquela ocasião estavam amarelos, um amarelo fogo, usava uma calça Jeans vermelho vinho, uma blusa preta soltinha, um casaco preto que amarrava na barriga formando um laço, botas pretas e uma corrente com um sol em forma de pingente. (Look Da Hayley)

–Obrigado desconhecida, por mandar esse bruto me soltar- Falou Hope debatendo-se

Hayley não respondera apenas olhara nos olhos de Klaus raivosamente, fazendo-o ceder.

–Obrigado, e aliás belo nome que escolheram, Hope significa esperança, mas se tiveram a ilusão de que eu seria a esperança que procuraram estavão errados, sinto dizer que depositaram a única chance de vocês no lugar errado- Falou Hope se recompondo e saindo graciosamente da biblioteca, em direção a o jardim, não sabia o que faria lá, mas apenas saiu andando.

Klaus não se importara com o que Hope dissera, porquê no final sabia que ela cederia, porque no final sabia que a verdadeira família sempre prevaleceria.