O Terno de Piltover Contra: Jinx escrita por Marie


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

MANO DO CÉU! O que eu fiz com vocês? Me desculpem, eu gostaria muito que as pessoas que liam minha fic há 4 anos atrás ainda estejam bem, vivas e aqui nesse site!!
Eu deixei vocês sem fim da fic, eu esqueci de postar aqui. :O

Espero que ainda lembrem de toda fic. Ou não tenham preguiça de reler ela para o grande final!
Nossa eu to com tanta raiva de mim. Sorte que um colega de outro site mandou email dizendo que seguiu a fic, e ai lembrei de tudo....



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— Então a Jinx roubou os mapas? De novo? É isso? – questionou Jayce.

— A fissura do mapa voltou gente – retrucou Vi de braços cruzados encostada em um dos armário da delegacia.

— E você tem outro argumento pra debater aqui?

— Vão começar a discutir as duas crianças? – Caitlyn estava analisando o varal de papeis e pegou uma foto de mísseis e estava encarando a foto – discutir não vai fazer a gente chegar a lugar nenhum – a xerife nem olhava para seus companheiros.

Um silêncio se fez e permaneceu ali por muito tempo, era como se alguém houvesse apertado o mudo no controle remoto e mutado a delegacia, do lado de fora, por outro lado, dava para se ouvir carros e as pessoas conversando como qualquer manhã comum de Piltover, pessoas indo para seus trabalhos, escola ou comprando o pão do café da manhã.

— Vi, você checou o galpão que achamos com mísseis e bombas? – perguntou Caitlyn quebrando o silêncio.

— Eu não, quem deveria ter ido era o Jayce.

— Eu!? Ninguém me deu essa ordem, não era tarefa minha – retrucou um pouco alterado, hoje a Vi havia acordado para pegar no seu pé.

— Minha também não era – disse Vi fazendo uma espécie de movimento com o pescoço em negação, mas também em provocação.

— Chega vocês dois! – gritou a xerife – eu não aguento mais vocês brigando, será que desaprenderam a trabalhar em grupo? O que está acontecendo com vocês? Eu não quero saber de quem é a culpa agora, mas se não fomos vistoriar a área devemos ir agora! Estou com um mal pressentimento. Vão se arrumar, agora!

Caitlyn já estava pronto, só checou sua arma para ver se havia munição e se dirigiu direto para o carro, Vi e Jayce depois de alguns minutos estavam prontos, armas carregadas, sapatos calçados e dentro da viatura junto com Caitlyn. Partiram para o galpão sem conversarem entre si, a sirene estava ligada e enquanto passavam pelas ruas os outros carros davam passagem para eles passarem, pessoas olhavam curiosas, mas a viatura era conduzida como se estava só ela na rua.

Enquanto o trio de policiais passava pelas ruas da cidade, Ekko estava misturado com os pedestres na calçada, no primeiro momento achou que a sirene fosse para ele e estava parado, com os olhos fechados, esperando ser prezo; não estava mais com forças para correr, estava bem triste, mas aí, a sirene foi se distanciando e ele percebeu que o carro estava indo em direção ao galpão, poderia ser coincidência, mas ultimamente o Terno de Piltover só pensava em Jinx. Então, o menino rolou os olhos, deu um longo suspiro para se recompor, e saiu em disparada em direção ao galpão.

Ao chegar ao galpão Vi foi a primeira a pular do carro, literalmente, e tentou abrir a porta, que estava trancada. Com a manopla carregada ela da um soco que faz com que a maçaneta e os trancos da porta se rompessem e quebrassem, a porta se abre, o cheiro de pólvora estava forte, e havia muita fumaça dentro do galpão, Vi não conseguia ver nada, Jayce e Caitlyn estavam logo atrás dela, a fumaça começava a se dispersar, mas o cheiro ainda era forte, dentro do galpão não havia mais nada, e o teto estava aos pedaços.

— Essa não! – Caitlyn estava espantada – chegamos tarde!

— Que bom que sabe, chapeleira – uma voz mais fina e sem nenhuma emoção vinha de trás dos policiais que olharam.

— Jinx! – um coro composto por três vozes foi criado com um tom de desgosto.

— ding ding ding, acertaram, e sabe mais o que vai acertar? – disse Jinx segurando PowPow – meu míssil em vocês!

Junto com o míssil de tamanho médio a menina lançou uma risada maníaca que dava para ser muito bem escutado mesmo com o barulho do míssil indo em direção ao trio, velhos modos nunca mudam. Os policiais se abaixam e o míssil passa reto pela porta aberta, e quebra os fundos do galpão fazendo uma explosão que acaba de destroçar todo o que restava do lugar, o galpão era de fato muito comprido e por isso não machucaria quem estava na parte da frente, onde havia a porta, mas se continuassem ali por muito mais tempo seriam cobertos por madeiras que estavam caindo. Jinx, no meio tempo, havia se apossado da viatura de Caitlyn que estava se levantando do chão abanando as mão por causa da poeira que a explosão havia feito.

— Os mísseis que estavam aí eu já lancei eles e estão todos apontados para a direção da sua querida cidade, xerife. Eu tenho o controle que se você pegar de mim conseguirá refazer o trajeto e salvar sua cidade, mas se não pegar o controle de mim eu vou apertar o botão e os mísseis irão cair igual chuva... alias, eu vou pegar seu carro emprestado, tá bom? – dizia cinicamente Jinx, que acelerou a viatura e estava indo novamente em direção à Cidade.

O trio deu alguns passos para saírem do alcance do galpão que estava caindo, não conseguiam se comunicar e sabiam que se tentassem iriam acabar brigando e isso seria um tremendo desperdício de tempo, Caitlyn fora desafiada e não queria perder mais nenhum minuto naquele lugar. Quando se deram conta já estavam correndo para onde Jinx havia ido, e no meio do caminho encontraram Ekko igualmente correndo, porém pro lado inverso ao deles.

— Vocês não vão passar! – o menino puxa sua espada das costas e se posiciona para atacar os policiais – onde está Jinx?

— Garoto, a gente não tem tempo pra discutir agora – com a mesma velocidade que estava, Jayce ativa seu martelo e atinge Ekko nas costelas, o menino fora pego desprevenido e agora havia sido arremessado para metros longe do trio, que continuou correndo como se nada houvesse acontecido.

Quando chegaram na entrada da cidade sentiram um ar tenso e pesado, não havia ninguém na rua, não era normal não ter ninguém na rua naquele horário. Entrando mais afundo na cidade escutavam gemidos de medo dentro das casas, algumas pessoas fechavam as janelas, a rua estava silenciosa, mas barulhenta ao mesmo tempo. Começaram a andar pela rua mais famosa de Piltover, onde havia os bares; eram bares diferentes, para pessoas diferentes, e não havia ninguém de qualquer que seja a tribo, a não ser as que estavam deitadas no chão pintadas de vermelho. Havia cacos de vidro por todo o lado, lustres estilhaçados, portas quebradas assim como as janelas, manchas de sangue no chão e nas paredes dos bares, havia pessoa caídas no chão mortas e atingidas por vários tiros, rastros de sangue de pessoas que foram atingidas e tentavam correr, mas acabavam caindo em menos de cinco metros de distância.

Ali era o lugar onde tudo começou e gostariam que fosse o lugar que terminaria isso, era horrível ver pessoas inocentes sendo mortas e a cidade pintada de sangue; Vi, Jayce e Caitlyn lembravam de quando Jinx ainda não era tão sóbria e era mais maluca no sentido de encrenqueira do que de assassina quando pintou a cidade de rosa como se fosse seu cartão de visita, agora aquela cena era quase a mesma coisa, mas era mórbida. Deveriam, sem duvidas, encontrar Jinx.

— Jayce, é hora que ativar os Robôs Patrulheiros – alarmou Caitlyn que estava ofegante.

— É pra já, xerife!

Não era sempre que Jayce a chamava de xerife e muito menos batia continência, mas havia horas que o desespero chegava e ele não sabia o que fazer, então agir de modo adequado era o mais correto.

Jayce desceu em uma das passagem que chegavam até os túneis subterrâneos de Piltover e correu em direção a sala que guardava os robôs; por mais que os túneis parecessem um labirinto aquela parte era totalmente familiar para ele, saberia sair dali mesmo com os olhos fechados. Ao chegar na sala, Jayce ligou as luzes, era um lugar enorme com mais de cem mil robôs alinhado, havia um computador que os comandava e programava qual era a função que deveriam fazer. Jayce os programou para procurar Jinx, e uma pequena quantidade de robôs foram programados para ajudar cidadãos em perigo.

A horda de robôs estava pronta e marchando para a cidade, Jayce pensava "sorte que Jinx não viu essa sala" e seguia os robôs para fora do túnel.

Caitlyn e Vi estava procurando Jinx em silêncio, quanto mais andavam, mais sangue viam, mais pessoas caídas no chão viam, era horrível.

— Cait, se eu morrer... – Vi olhava do outro lado onde Caitlyn estava sem graça e apertando uma manopla na outra, estava nervosa.

— Não começa com essa coisa de despedida! – Caitlyn para de andar e faz Vi parar também, uma olha os olhos da outra. Estavam com as mãos dadas – Você não vai morrer! Eu não vou deixar!

— Eu também não vou deixar você morrer – sorriu.

— Ótimo! – o sorriso era recíproco.

Depois de poucos segundos se entreolhando e com as mãos dadas Vi e Caitlyn sentiram-se estranhas, como se uma multidão estava observando elas, pigarrearam e seguiram procurando novamente Jinx, não estavam mais de mãos dadas, mas sentiram suas esperanças renovadas, Caitlyn pertencia a Vi, assim como Vi pertencia a Caitlyn, eram uma só pessoa, pensavam juntas, não precisavam de palavras para se entenderem, e seria assim até o fim.


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Notas finais do capítulo

Agradeço de coração todos que liam, eu reli todos os comentários de vocês e cada um enchia meu coração de felicidade! Vocês são foda!
Vou postar além desse mais 2 capítulos que são os últimos. Não deixem de comentar.
E novamente, 3 mil perdões!
Eu sou muito burra vtnc hahahah



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