Amor Por Acaso escrita por Ane Dobrev


Capítulo 2
Porque Essa Boate?




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Quando finalmente conseguir arrumar a casa estava totalmente cansada. Não conseguia nem me levantar do sofá, estava tão suada que fui obrigada a tomar mais um banho. Tentei relaxar o maximo que pude, mais com o estresse do aniversario, emprego, namorado, isso não ajudou muito. O tempo que fiquei na banheira do meu apartamento consegui pensar em como seguiria a minha vida, estava confusa diante a tantas surpresas na semana. Sai da banheira, me enrolei na toalha e sequei meu cabelo, lembrei-me que tinha que comprar os ingredientes para fazer um bolo. O que mais me acalmava quando eu estava triste, zangada, ou em panico era fazer bolo. Vesti minha roupa bem confortavel e me sentei no sofá para poder assistir algum programa de tv engraçado e que não me mate de tanto tedio. Estava frio, por isso coloquei a "toquinha casamenteira da vavó". Na verdade a toquinha eu comprei em uma boutique no centro, e quando cheguei em casa minha vó batizou com esse nome para poder usar de vez enquando.

Me joguei no sofá tentando conter meu sono, como disse "tentando" porque menos de 20 minutos depois de me deitar acabei adormecendo. Não me lembro de ter sonhado com alguma coisa. Eu quase nunca sonho, é muito raro. Alguns dizem que eu sonho mais não consigo lembrar deles. Meu piscologo disse que eu bloqueio tudo. Porque será?

Ouvi um barulho na porta e logo em seguida a campainha tocou diversas vezes, tomei um grande susto, fui correndo abrir a porta, achei que algo terrível tinha acontecido, antes de abrir a porta olhei no relogio da parede e vi que eram 22:43. Abri a porta e para minha surpresa era Lilith com sua mini saia cor de rosa.

Lilith: Porque não está pronta?

Sam: Pronta?

Lilith: A gente vai sair, vamos em algum lugar bem animado na cidade ou vamos em algum barzinho no centro.

Sam: Mais eu nem estou no clima.

Lilith: Samantha você me prometeu, e tem mais, você não pode me deixar sozinha hoje.

Sam: Mais Lilith...

Lilith: Nada de mais, pegue o seu vestido mais curto e vamos arrasar hoje!

Não cumprir uma ordem de Lilith Johnes era como tentar suicidio, e essa era a melhor parte em Lilith, pois ela era uma amiga tão boa que não me deixava sozinha em casa para morrer de depreção.

Lilith: Nada de touquinha da vovó! -Ela gritou alto da sala enquanto assistia ao filme que estava passando no Telecine.

Não daria tempo de tomar baho, e tem mais, eu tomei dois banhos seria o terceiro no mesmo dia. Assim eu pareceria com a mamãe depois de ser atingida pelo futum do pobre do gambá, até a coitada perceber que precisaria de molho de tomates foram cerca de sete banhos. Entrei no meu closet e fiquei algum tempo olhando as roupas que estavam lá, e por fim, depois que Lilith gritou mais uma vez da sala eu escolhi uma roupa basica. Batom vermelho era o meu preferido. Fui para a sala e Lilith sorriu me olhando.

Lilith: Sim, está perfeita. Você vai arrasar junto comigo.

Sam: Você está mais linda.

Lilith: Nós duas estamos Sam. Vamos?

Sorri e acompanhei Lilith até a porta, fechei a mesma deixando a luz da sala apaga. Descemos o elevador e passamos pelas pessoas que também estavam saindo para festas. Fomos no carro de Lilith para uma boate que havia no centro. Eu nunca gostei muito de sair, ou ir em boates, mais desde que meus pais decidiram voltar para a fazenda eu tive que aprender que também deveria me divertir. Meus pais queriam ter netos e claro, queriam que eu me casasse. Mais para que casamento? Eles deveriam ter tido mais uma filha, infelizmente sendo filha unica eu era a unica que poderia dar a eles a felicidade de ser avós.

Tudo lá dentro estava tão barulhento e aquelas luzes me faziam querer vomitar o que eu não comi. Sentei-me ao lado de Lilith no bar, pedi umwhisky com gelo para começar, Lilith pediu um Martini. Lilith mal chegou e já estava toda feliz com seu martini e estava se esfregando em alguns rapazes. Eu estava no meu segundo copo de whisky e já não queria mais beber.

Estava preocupada com Lilith, ela nunca foi de beber tanto e ficar se esfregando em homens, mais aquela luz toda me fez ficar enjoada, decidi ir ao banheiro para lavar meu rosto. Algumas mulheres estavam saindo quando eu entrei, elas me olharam de cima a baixo, talvez seja por estar toda de preto, ou pelo meu baton exageradamente vermelho. Lavei o rosto e me sentei em uma poltroninho que havia lá, me olhei no espelho e parecia cansado porém alegre. Sai do banheiro me apoiando na parede, estava passando mal. Mais eu nunca passei mal por dois copos de whisky, tentei encontrar Lilith mais ela já não estava lá dançando. Fiquei preocupada, peguei meu celular e liguei para ela.

O celular dela chamava e ninguem atendia, eu já estava de fora da boate quando vi Lilith se esfregando em um cara enquando se beijavam, as mãos dele estavam na bunda de Lilith, e ela tentava desesperadamente apertar o amante contra a parede. Talvez ela queria que ele morresse esmagado.

Sam: Lilith...

Lilith: Oi Sam. -Ela me olhou devagar tentando me enchergar, o homen ainda estaa a beijar seu pescoço.

Sam: Eu vou para casa... -Eu apontei o dedo para a rua.

Lilith: Sam... - Ela tentou andar mais estava muito bebada, o homen a segurou com carinho e levantou o rosto de Lilith. Foi então que percebi que era o Mark.

Mark: Pode deixar Sam, levo ela para casa.

Sam: Ooh, okay. Tenham cuidado moçinhos...

Não seria muito prudente deixar Lilith com um estranho, mais eles se gostavam desde a infancia, ele era conhecido por toda cidade e eu super que apoiava o relacionamento deles. Mais como eu iria para casa se não tenho carro? Era longe do meu predio e eu não poderia andar as 3:00 da manhã pela cidade. Então decidi ligar para Joseph.

Ligação On

–Samanta? -Joseph disse preocupado, ele deveria estar pensando em diversas formas de como eu poderia estar encrencada.

–Sim... Estou com problemas.

–Onde você está? Você ta bem?

–Tô. É só que não posso ir para casa a pé.

–Onde você estava? Esqueçe, me diz o endereço e eu te pego ai. -Respondi o endereço e agradeçi pela ajuda.

Ligação Of

Joseph chegou depois de alguns minutos, eu ainda cheirava a Whisky e ele percebeu.

Joseph: Você bebeu muito

Sam: Não, foram dois copos de whisky. Estou fedendo tanto assim?

Joseph: Imagine...

Sam: Ai Joseph desculpe ter te acordado as tres da madrugada...

Joseph: Não tem problema, você estava precisando de ajuda e eu sou seu "best friend forever" lembra?

Sam: Claro que lembro, nos conheçemos desde os seis anos. -Eu ri e ele tentou disfarçar que estava rindo de mim. Ele prestava bastante atenção enquanto dirigia.

Joseph: Se não tirar esse salto não conseguirá andar para seu apartamento.

Sam: Eu to bem, mais vou tirar porque... Porque sim.

Ouvi a risada de Joseph e eu também ri, estava tão bebada que nem conseguia conter a minha risada.

POV Joseph

Depois de pegar Sam no meio da rua dançando eu levei-a para casa. Seu apartamento era longe da boate onde ela foi, então o caminho todo ela ficou falando sobre como ela não estav bebada, e que sua tolerancia a bebidas era maior que tudo. Eu concordei com tudo, ela é minha melhor amiga e sempre que ela abre a boca me faz rir.

Joseph: Chemos senhorita não estou bebada.

Sam: Eu não...Estou, bêbada. -Ela dizia com pausas e quase não entendi o que ela falou.

Ela desçeu do carro tentando não cair no chão, o vestido dela tinha assungado muito e estava quase mostrando sua calçinha, desci do carro e segurei em sua cintura tentando não deixa-la cair e logo em seguida abaixei seu vestido. Apertei o botão de travar o carro e tentei ajuda-la a entrar no elevador.

Sam: Não precisa Jo... Eu to muito bem... -Ela não conseguia pronunciar as palavras corretamente.

Joseph: Não... Você está quase caindo no chão, eu te ajudo.

Nunca vi a Samantha tão bebada, parecia que ela havia bebido muitos e muitos copos de whisky, tentei coloca-la dentro do elevador, e quase caimos no chão. Ela ria alto e eu tentava tampar a sua boca com a mão, enquanto ela mordia a minha mão e meu braço.


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