Amor Por Acaso escrita por Ane Dobrev


Capítulo 13
Carta E Brigas


Notas iniciais do capítulo

Talvez esse capítulo assuste vocês um pouco :3 Mais se acalmem ok?



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— Ele descobriu... Será que ele vai contar? — Perguntei

Ele ficou em silencio por alguns segundos, o que me preocupou um pouco.

— Não. Ele prometeu que não.

— Isso pode acabar com seus planos.

— Falando nisso — Ele pegou uma carta — Leia isso.

— O que é isso?

— Uma carta da minha tia Judith.

Fiquei espantada, obviamente não poderia ler uma carta de sua falecida tia. Isso seria muita falta de privacidade com a falecida Judith e apesar de eu não a conhecer muito bem eu sabia que ela não gostaria.

— Não posso ler uma carta da sua tia morta. — Olhei tentando não ler a carta.

— Pode sim. Estou te dando autorização. Leia.

— Ta bom. — Respirei fundo e abri a carta, o papel velho e a letra escura da caneta me fizeram perceber que a carta fora escrita algum tempo antes de sua morte. Tão clichê os McRae fazerem isso.

Long Island

24 de janeiro de 2014

Querido Joseph McRae

Queria poder te dizer que é mentira tudo isso que você esta passando, mais se acalme... Conheço-te o suficiente para saber que seu noivado — se é que você está em um — é forjado, falso ou seja lá como você preferir chamar.

Sei que quando soube que deveria se casar teve que arrumar logo uma noiva para pegar a herança, não te culpo, você se parece tanto comigo e eu faria o mesmo no seu lugar. Veja bem, me importo com você o suficiente para impor essas condições, você só receberá sua parte na herança quando estiver casado, e também receberá um presente a mais.

Sei que você ira escolher uma de suas melhores amigas para te ajudar nisso tudo, uma delas poderia ser a Lanna DiAngelo ou também poderia ser a loira dos olhos marcantes, Samantha Mahoney. Você sabe qual é minha preferida Joseph.

Não se esqueça que tudo que eu fiz foi porque eu amo você sobrinho, você é como um filho meu e eu precisava ter a certeza que você se casaria, teria filhos e netos, que você seria feliz ao lado de... Alguém...

Com carinho e saudades

Judith Clean McRae

Okay, não seria o tipo certo de carta para escrever quando se esta morrendo, eu esperaria pelo menos um “Querido Joseph, estou morrendo mais quero que saiba que te amo, porém vou te forçar a casar com alguém. Com amor sua titia louca”.

— E o que vamos fazer agora?

— Vou sair e pensar um pouco.

— Mais e o almoço?

— Não tenho tempo. Vou comer fora. Preciso pensar em... - Ele ficou em silêncio.

— Joseph eu acho que precisamos mesmo de um tempo para conversar sobre qualquer coisa! — Alterei o tom de voz e segurei minha xícara para levá-la para a pia.

— Não precisamos. Não precisamos conversar sobre nada, e fica de olho no Bacon, não o deixe sair. Pelo menos uma vez na vida tome a responsabilidade de algo que é seu! — Ele disse no mesmo tom de voz.

— Então quer dizer que o Bacon é só meu? É problema meu tudo que ele faz ou deixa de fazer? — Estava a ponte de explodir.

— Talvez seja já que o cachorro é seu! — Ele procurava algo no sofá enquanto gritava comigo.

— Adotamos ele juntos e agora é problema meu?!

— Sim! E você decidiu adotá-lo e não me avisou, deixou-o comigo e simplesmente achou que eu queria um cachorro desse tamanho!

— Então não amo o Bacon? Ótimo eu posso levá-lo comigo quando tudo acabar!

— Não estou falando disso.

— E não vamos conversar sobre o que aconteceu ontem... — Fui interrompida antes de terminar minha frase.

— Não aconteceu nada, não quero falar sobre isso! Não significou nada para mim, e nem para você!

Aquilo, de alguma forma me atingiu. E quando ele saiu do celeiro eu queria matá-lo, mais como não podia apenas joguei o copo na parede fazendo-o estilhaçar em mito pedaços. Aquilo foi odioso, eu estava o odiando naquele momento, queria atropela-lo, e quando ouvi seu carro ser ligado e cantar pneu pela estrada eu apenas queria bater e gritar, foi quando um grito idiotamente idiota saiu da minha garganta, eu precisava daquilo. Seni as lagrimas caírem no meu rosto, porque aquilo? Precisava mesmo chorar por causa dele?

— Você esta bem? — Nina entrou preocupada.

— Sim... — Sorri forçada.

— Não...

— Sim. — Sorri novamente — Primeira briga de casal.

— Normal. Menos o copo quebrado.

— Sempre acontece comigo.

— Vamos comprar o vestido, vem.

— Não to afim agora Nina. — Sentei-me no sofá.

— Não estou pedindo. Estou mandando querida. Vamos agora, Xavier só abrirá a loja no domingo e manha para nós podermos comprar o vestido, teremos que ir rápido.

— Droga. — Ajeitei meu cabelo e peguei minha bolsa — Se não tem outro jeito.

— Não tem. — Ela sorriu, um sorriso largo e feliz. — Os melhores vestidos estão lá!

Nina era uma das melhores amigas que alguém poderia ter, e apesar de ser casada com um homem serio como Liam, ela sempre me ajudava bastante. No caminho cantamos varias musicas de nossas cantoras favoritas, nos divertimos tanto que os 40 minutos de carro se passaram bem rápido, quando dei por mim já havíamos chegado em uma grande loja grande, as paredes eram, por fora azul claro, e as janelas enormes tinhas cortinas lindas.

— Não se preocupe se ele falar sobre seus olhos cor do céu, dos seus cabelos cor de ouro e de seu corpo escultural de modelo inglesa.

— Uau. Ele é tão observador assim?

— Sempre. E isso você não cantou para ele, nem tente ou nunca sairemos daqui.

— Ta bom — Sorri e saímos do carro.

— Ele é realmente ótimo. Ele quem me ajudou com o Book, vestido e buquê de flores. Ele está sempre a disposição de sua mãe, e também me ama muito — Ela sorriu e olhou para mim — Mentira, ele quase me odeia, porque somos parecidos — Ela deu uma piscadinha engraçada, me fez sorrir

— Ele parece ser bom, e para cuidar de mim. Desse corpo “maravilhoso” só pode ser um mágico — Sorri.

— Você é linda Samantha Mahoney, não se preocupe que ele vai concordar comigo que você parece uma modelo.

— Obrigada Nina. — Sorri e olhei para dentro da loja

— Preparada para escolher seu melhor vestido para o casamento?

— Acho que sim!

Sorri, não me importava muito com os vestidos, apesar de serem grandes e lindos me sentia como uma idiota, uma mentirosa e hipócrita, todos estavam acreditando mesmo nessa historia e se eu desistisse agora Joseph poderia nunca mais voltar a falar comigo, nem ele nem a família dele. Muito menos Nina que sempre esteve ao meu lado desde que ceguei em Long Island, e meus pais... Eles ficariam tão decepcionados por terem uma filha idiota assim...


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, e eu tinha feito um capítulo bem maior, só que meu Word resolveu me punir e sumiu com o documento :'(
Morrendo de raiva gente :0



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