A festa de Natal daquele ano fora organizada na casa de França, e todos os países estavam lá. Tinha dado meia noite e a ceia estava sendo o alvo da maioria. Havia uma piscina no quintal, que no momento estava praticamente vazia; isso porque apenas estava lá, Grécia, que boiava em uma enorme boia de gato; Japão comia sushis; Seychelles nadava de um lado a outro; e Hungria sentada na beira. Um garçom tinha passado do seu lado e lhe entregou um prato com petiscos, comia distraída e nem percebeu a aproximação do alemão, este vinha com as mãos nas costas e um sorriso sacana. Aproveitara o momento em que ela fechou os olhos para dar-lhe um beijo.

–Prússia!! – quase caiu na água, sendo pega pelo albino – Isso é jeito de…

–Feliz natal. – tirou do bolso uma caixinha de veludo vermelho.

Dentro da caixinha havia um lindo colar com um pequeno diamante rosa que fora esculpido em um formato de gerânio.

–O que…? – surpresa pelo presente e por mais um beijo – Onde tu conseguiste esta pedra?

–Bem, eu comprei a pedra bruta do Rússia, o resto eu deixei com meu irmão.

O albino pegou o colar de suas mãos e a colocou com cuidado no pescoço da garota, sentou-se ao seu lado e vislumbrou o seu sorriso pelo presente ganho. Abraçou-o fortemente e acabaram por cair dentro da piscina.

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–Então foi por isso que Prússia não quis que eu desse o presente. – Finlândia sorriu com o dedo no queixo. O seu gorro vermelho denunciava a sua função naquela noite, carregava um enorme saco de presentes; isso assustava os países que o viam, afinal, como alguém tão frágil como ele conseguia carregar tamanho peso?

–Como? – Suécia aproximou-se o pegando pela cintura, o finlandês sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

–Prússia queria fazer uma surpresa, fico feliz que tenha se entendido com ela depois de tantas brigas que tiveram no passado. – sua mão apertou as do sueco.

–Hm. – olhou para os lados – Onde está Sealand?

–Tinha ido pregar uma peça no Inglaterra junto deste aqui. – Islândia apareceu segurando o garotinho pela mão, na outra segurava a de Hong Kong.

–Irmão, não deixe os outros falando sozinho, isso é feio. – Noruega estava do seu lado, Dinamarca sorria em seu encalço.

–Novamente com essa de “irmão”?

.x.

–Oh, o amor é tão lindo!! – França sorriu enquanto puxava Canadá para perto de Inglaterra e América.

–Eu que o diga. – Alemanha passou levando duas taças com champanhe até o sofá onde estavam Itália, Romano e Espanha.

–Ainda bem que aquele idiota do Rússia não veio hoje, espero que tenha pegado uma gripe bem forte com toda aquela neve da casa dele. – resmungou.

–Ele festeja o Natal no dia sete de Janeiro, Roma. – o espanhol apertou-lhe as bochechas.

Pois é… ainda tinha muita coisa a rolar nessa noite de Natal…