Mil e umas maneiras de escrever PruHun escrita por Beilschmidt


Capítulo 14
Filme




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Sentada em seu sofá, curtia o frio que fazia naquele começo de inverno; a Tv estava ligada e passava um jornal local, que ela nem dava a mínima, pois, sua atenção estava toda voltada ao chocolate quente que tomava. Um pote enorme cheio de pipoca foi repousado em uma mesinha ao seu lado, os pés, aconchegados em pantufas marrons com orelhas de urso. E começava a chover tamanha meia noite.

–Vais dormir garota! – Gilbert apareceu enrolado em um edredom e com a maior cara de sono, Gilbird em seu ombro dormia.

–Depois deste jornal vai passar um filme que eu gostaria de ver. Não te preocupes, não demorarei muito.

Em passos lentos ele se aproxima do sofá, sentando-se ao lado dela; apoiou a cabeça ao ombro dela. Era fim de semana, e como sempre, não tinham muita coisa a se fazer; costumavam ficar por horas em frente da Tv ou do computador vendo vídeos idiotas ou qualquer coisa que os interessasse no momento. Elizabeta tinha a mania de ver filmes pela madrugada.

–Espero que não durma aí. – ele sorriu – Andas muito cansada de tanto trabalho na faculdade, tinhas que aproveitar esses finais de semanas que estão livres para dormir e recuperar energia, sua boba.

–Mas eu não quero.

Suspirou.

Teimosa? Que nada…

.x.

O filme tinha começado e já tinha terminado; e na metade, a húngara acabou por ceder ao sono. Dormia serenamente em seus braços, os cabelos ondulados tinham um perfume que o envolvia, gostava de acaricia-los. A face rosada; tocou-lhe as bochechas com os dedos gélidos.

–Sabia que estavas cansada. – riu – Precisas parar de pegar tão pesado consigo mesma, Elizabeta.

Com certa dificuldade tentou tirar o edredom que ainda estava enrolado em si, desistiu, e por fim, acabou enrolando-a junto dele. Levantou-a devagar para não acorda-la e caminhou até o corredor, desligou as luzes e rumou ao quarto dela.

–Gilbird parece saboroso. – ela resmungou, ainda dormindo – Eu quero a asinha.

Gilbert tremeu ao pensar no que ela estava sonhando; deitou-a e acabou indo junto.

–Não podes comer meu Gilbird, ele é como um filho para mim.

O quarto estava escuro, mas ele sabia que se ela abrisse os olhos naquele instante não conseguiria vê-lo de rosto vermelho. Os lábios gelados encontraram os dela, quentes.

–Se quiseres, ele pode ser teu filho também. Meine liebe.


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