A Fantástica Fábrica de Chocolate escrita por Léo Miranda


Capítulo 1
Prólogo




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Como sempre, antes do incrível chocolate Wonka ser enviado em caixas para todos os cantos do mundo, o chocolate passa pela máquina, onde é dado o sabor, a forma. Mas dessa vez, cinco barras de chocolate Wonka, tiveram um acréscimo especial.

— Cinco convites dourados foram escondidos em cinco barras de chocolate e enviados para o mundo. Os cincos convites dourados podem estar em qualquer barra de chocolate, em qualquer loja, em qualquer cidade, em qualquer estado, ou em qualquer país de qualquer canto do mundo inteiro — disse o jornalista da televisão. — As cinco crianças que encontrarem os bilhetes dourados, terão a chance de conhecer a incrível, a mais fantástica Fábrica de Chocolate de todos os tempos.

E foi nesse momento que todas as crianças entraram em loucura. Todas queriam o bilhete dourado, e a chance de conhecer Willy Wonka e sua fábrica.

As ruas do mundo entraram em um completo caos. As lojas imediatamente ficaram lotadas de pessoas, todos com as carteiras cheias de dinheiro, e querendo chocolates Wonka com a incrível esperança de achar o bilhete dourado.

Chloe Guevara não era diferente das outras crianças, em comparação á querer encontrar o bilhete dourado. Mas Chloe não era uma garota com muitas condições financeiras. Chloe vivia com seus pais e seus 4 avôs. Na verdade, seus pais tinham que ralar muito duro para colocar comida dentro da casa.

— Cheguei. — disse Chloe, enquanto fechava a porta da casa, devido ao imenso frio. Chloe, todos os dias procurava jornais nas ruas para entregar á seus pais. Mas com o passar do tempo, ela começou a entregar jornais nas casas, para ajudar Chase Loucker. Assim, sempre sobrava um jornal para sua família. — Já estão sabendo da notícia?

— Sobre os cinco convites dourados? — perguntou Valentina, a avó materna de Rebecca. Ela era a mais velha de todos na casa, com seus 83 anos. Valentina estava sempre na cama, pois já havia perdido todas suas forças. Seus cabelos já haviam atingido o tom branco totalmente. — Mas é claro que sim! Já passou na televisão hoje, e o mundo todo está um verdadeiro caos. Todos á procura do grande convite dourado.

— Não seria incrível Chloe? — perguntava o seu avô materno, Albert. Albert era o único que conseguia ajudar a mãe de Chloe, nas tarefas domésticas. Ele era o mais novo dos 4 avôs, com 67 anos. — Você abrir uma barra de chocolate Wonka, e encontrar lá dentro, o convite dourado?

— Seria incrível vovô! — dizia Chloe, com um grande sorriso, enquanto soltava o rabo de cavalo de seu grande cabelo ruivo. — Mas eu só ganho uma barra de chocolate por ano... que é no meu aniversário. — Chloe disse diminuindo seu sorriso.

— E seu aniversário é semana que vem! — disse Helena, mãe de Chloe. — Minha querida, você tem tanta chance quanto qualquer um.

— Bobagem! — disse a avó rabugenta de Chloe, Olivia. Ela ficou com uma certa arrogância devido ao divórcio com George. — As crianças que vão encontrar o bilhete dourado são as crianças que podem comer chocolate todo dia. As crianças ricas e mimadas. — as palavras de Olivia assustaram todos, com sua falta de delicadeza.

— Não precisa falar assim, Olivia. —George dizia para sua ex-esposa, tentando acalmá-la.

Logo depois do nascimento de Chloe, o casal Guevara teve uma briga feia, e então se separaram. Mas continuaram a viver juntos, devido á falta de dinheiro. Eles não tinham para onde ir.

Albert sentou na mesa e convidou Chloe á sentar junto.

— Eu daria tudo para poder entrar naquela fábrica novamente. — Albert falava, lembrando do seu tempo de confeiteiro na fábrica.

— Você já esteve lá vovô? — Chloe perguntava com uma grande expectativa.

— Mas é claro! Eu já trabalhei para o Willy Wonka naquela fábrica durante muito tempo!

— E por que o senhor não trabalha mais lá? — Chloe tentava entender o por que de seu querido vovô saiu de lá.

— Com o passar do tempo, os funcionários tentavam roubar a receita secreta dos doces Wonka, e tentavam vender para aqueles parasitas plagiadores. — Albert falava com um tom de desprezo total. — Wonka não aceitava a ideia de ser copiado, então fechou a sua fábrica durante muito tempo. Alguns chegaram a acreditar que nunca mais aquela fábrica voltaria a abrir. Mas todos se surpreenderam quando, depois de 15 anos, as fumaças voltaram a sair de lá, e caminhões com as grandes caixas lotadas de chocolates enviavam barras Wonka para o mundo inteiro.

— É realmente muito tempo. — Chloe estava fascinada com a história de seu avô. —Fechar uma fábrica por 15 anos.

— Mas também, Willy Wonka nunca mais foi visto por ninguém. — Albert falava tomando seu café. — Ele se trancou lá para sempre.

— Mas o que levou Willy Wonka á abrir sua fábrica para cinco crianças? — Chloe perguntava com uma imensa curiosidade.

— Isso é um mistério total. — Albert falava com um tom de suspense, o que deixava Chloe mais alegre ainda com a história.

As portas abriram rapidamente e foram fechadas na mesma velocidade, quando Roger, pai de Chloe, chegou do trabalho. Suas mãos estavam com luvas escuras, e as duas se encontraram com os bolsos da calça de Roger. O cachecol avermelhado dava duas voltas no pescoço de Roger, que tremia desesperadamente.

Roger não tinha o melhor dos empregos. Ele trabalhava como Chapa, descarregando as caixas do caminhão Wonka.

— Chloe, minha querida. Como está? — Roger dava um abraço em Chloe e sentava na cadeira ao lado.

— Eu estou bem pai. — Chloe retribuiu o abraço e deu um beijo na bochecha do pai, onde sentiu um arranhão devido á barba do pai.

— Hoje eu estava descarregando caixas do caminhão Wonka, e eu tive uma surpresa. Eles acabaram esquecendo de uma caixa, e como hoje era o meu dia de estacionar o caminhão... eu trouxe ela para cá. Você sabe o que isso significa não é filha?

— Ai meu deus pai! — Chloe ficou paralisada com a notícia. Ela nunca havia comido tanto chocolate na vida. — Isso quer dizer que...

— É a sua chance de encontrar um dos grandes desejados convites dourados escondidos no chocolate Wonka!


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