Madness escrita por Karoline L


Capítulo 6
Aviões caem e palhaços matam! / Sou um mosqueteiro!


Notas iniciais do capítulo

Hey peaple! Apareci aqui huehue
Ai cara, eu tive um ataque de fofura hoje. A diva da Ani fez uma recomendação muito linda pra fic. Obrigada darling! Amei, sério. E é verdade que tá engraçado assim?! kkkkk
Galera, esse capítulo é totalmente percabeth. Alguém gosta dos três mosqueteiros e sobrenatural aí? huehue



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Combinei de jogar videogame com Grover lá em casa, como nos velhos tempos. Ele teria treino com a galera do time. A essa hora já deveriam ter acabado e estariam no vestiário, sei lá.

Decido ir até a quadra esperá-lo.

Quando eu chego lá, fico paralisado. Annabeth está sentada na arquibancada, ela estava usando uma saia rosa clara - acho que o nome é rose - de pernas cruzadas (belas pernas) lendo distraidamente um livro e escutando música com os fones. É uma cena tão espontânea, ela é tão natural. Linda. Decido sair de fininho e não atrapalha-la. Estava perto da porta, quase saindo...

–Eu já te vi, Percy!

–Hey Annabeth... Anh.. Você vem sempre aqui? – eu estava totalmente sem graça, admito.

–Percy, eu estudo aqui. – cara, como eu sou idiota – Por que você estava saindo desesperadamente como se a sua vida dependesse loucamente disso? Está fugindo da polícia ou de mim mesmo? – ela disse em um tom brincalhão, acho.
Apesar da possibilidade de estar brincando, notei uma pontada de curiosidade aí viu!

Fui o único a perceber que ela realmente queria saber se eu estava fugindo dela?

–Primeiro: Eu não estava fugindo desesperadamente desesperado. Segundo: Por que eu fugiria da polícia? Só por causa do meu contrabando de armas e tráfico de drogas? Qualquer um fuma um baseado hoje em dia. Se a polícia vier, é só vender para eles como da última vez... Humpf – repliquei fingindo indiferença e bufando.

Annabeth caiu na gargalhada, como se já esperasse alguma palhaçada minha. É óbvio que eu estava brincando, nunca contaria a verdade para ela. Nunca contaria que eu era um mafioso serial killer treinado brutalmente para matar, pelo menos no Xbox.

–Você nunca muda, não é Percy?

–Baby, eu sou incorrigível, pensei que já soubesse disso. - me sentei ao lado dela na arquibancada.

–Claro... Você é um caso perdido. - disse terminando de rir.

–Ei, não precisa esculachar também, não é? Para a vossa informação milady, eu sou como bombril... Mil e uma ultilidades... - eu ia dizendo com um tom falso de indignação.

Annabeth riu mais ainda.

–Ah claro, só falta alguém descobrir alguma dessas qualidades. - aaaaiiii meu coração - É sempre tão convencido assim?

–Só às terças-feiras; e quando tem uma mulher bonita envolvida...-interpretei d’Artagnan de Os Três Mosqueteiros.

É claro que Annabeth reconheceria essa frase, a triologia de Alexandre Dumas é uma das sequências que ela mais ama.

–Isso foi alguma indireta em relação a minha beleza? - perguntou arqueando a sobrancelha.

–Para falar a verdade, hoje é terça-feira. - é, eu sou assim, perco o amigo mas não perco a piada.

É claro que eu ri do meu comentário e é claro que Annabeth emburrou, na verdade, ela fica uma gracinha assim.

–Ah pelo visto você ainda não saiu do papel de d’Artagnan. - ela está fazendo até biquinho! Ai que coisa fofa.

–Yep. Hey darling, seu pai é mecânico? - eu vou apanhar.

–Você sabe que não Percy, por que isso agora?

–É porque você fica uma "graxinha" emburrada.

É, eu apanhei. Mas compensou pela risada melódica dela e eu a acompanhei.Não consigo me decidir se ela estava rindo para disfarçar a vergonha ou porque sou tão pateta que o único jeito é rir para não chorar.

–Isso foi horrível, Percy! É com esse tipo de cantada que você tenta seduzir alguém?

–As vezes, gosto de conquistar alguém pelo humor. E aliás, você fica linda corada. - wow, acho que nunca vi a Annabeth tão vermelha.

Nem sei de onde tirei coragem pra falar todas essas coisas. Estou a deixando envergonhada, e devo dizer que seus lábios são bem convidativos, principalmente agora. De que sabor deve ser o gloss que ela está usando?

–Hey, sobre o que você disse, de ninguém ter encontrado minhas qualidades - ia me aproximando devagar - que tal você vir descobrir?

–Percy...

Estava rolando um clima ali. Estávamos muito perto um do outro. Se nós iriamos nos beijar? Só se fosse o chão.

Quando nós poderíamos roçar nossos lábios, a garota surta! É sério, ela me empurrou e eu caí do banco, rolei mais dois e cheguei ao chão. Eu poderia jurar que vi estrelas. E sabe o que ela disse?

–Socorro!!! - e começou a se espernear... Ãhn? Perdi alguma coisa, alguém explica?

–Ai - O que estava rolando? Quer dizer, além de mim nos bancos...

–Ai meus Deus, Percy! Você está bem? - Ah, agora ela vem me acudir? Que droga é essa?

–Ahn...- Eu não poderia formular alguma frase qua não houvesse gemidos? Isso já está estranho - Que droga foi essa? - finalmente, quatro palavras.

–Mil desculpas, tinha uma aranha perto de você e eu surtei! Você sabe que tenho pavor delas...

–Ai minha Zeuza! Então foi isso? Você ainda tem medo de aranhas? - eu não aguentei, ri mesmo.

Sou o tipo de pessoa que se você cair, é claro que eu vou te ajudar, mas espere eu terminar a minha crise de risos primeiro, por favor.

–Ah qual é? Vai me zoar agora? E você que tem medo de avião?! - ela está me acusando, é isso mesmo produção? É, afirmativo, senhor P.

–Escuta aqui, querida. Aviões caem, inclusive teve uma queda recentemente no Brasil, se não me engano!

–Aé? E aranhas matam!

–Não, palhaços matam. Aranhas te dão super-poderes!

Então começamos a rir pela nossa discussão boba sobre nossos medos irracionais. Sentia falta disso, e posso perceber que ela também.

Depois de nos recuperar-mos do ataque, perguntei o que estava intalado.

–Então sabidinha, o que faz aqui?

–Hum, primeiro: você me chamou de "Sabidinha", uau. Faz tempo que não ouço isso de você - ela abriu um sorriso, que apesar de ser grande, era sincero. Senti minha bochechas esquentarem - Apropósito, você também fica uma "graxinha" corado - rimos com isso, Annabeth sempre usando minhas armas contra mim mesmo.

–Você não respondeu minha pergunta.

–Ah, eu estava esperando o Jason, após o treino do time nós vamos embora juntos.

Meu sorriso sumiu quase que espontaneamente do rosto. Acho que ela percebeu minha metamorfose repentina de humor e resolveu mudar de assunto.

–E você? O que veio fazer aqui?

–Ah, eu vim encontrar o Grover, vamos tirar a tarde para relaxar. Jogar, andar de skate, comer porcarias... Como nos velhos tempos.
Annabeth sorriu.

–Que legal.

–É, o Grover é um cara bacana, do tipo que não te deixa na mão por idiotices.

Ui, acho que peguei pesado. A Annabeth ficou quieta por um instante, assim como eu, olhando para a quadra.

–Você deveria tentar de novo.

–O quê? - não entendi.

–O basquete, você deveria tentar de novo. O que aconteceu é passado e quem vive de passado é museu.

–Belas palavras, Annie - ela sorriu com o apelido, também faz tempo que não a chamo assim - mas o basquete não tem sido tão gratificante quanto antes.

–É por causa do seu pai? - ela se preocupa?

–Preocupação? - arqueei uma sobrancelha até.

–Curiosidade.

–Mentira.

–Talvez. Você não me respondeu.

–É, talvez.

Ela sorriu com a minha resposta, afinal eu estava usando o mesmo truque costumeiro de Annabeth e fazendo um jogo de palavras, dando o troco.

–Hey Annabeth, o que está fazendo com o Jackson?

O Jason chegou com a sua gangue, o Grover também chegou, até que enfim. Espera, aquilo é uma cabra? Ei, o que fazem com uma cabra aqui?

–O que você está fazendo com este animal? - perguntei, espantado.

–É o mascote da escola adversária que iremos jogar contra. Estamos sacaneando eles para jogar zica! - respondeu Jason segurando a cabra por uma coleira.

–Eu perguntei à cabra, faisquinha.

WOOOW essa foi ótima, até a sua gangue particular riu. Grover trocou um velho toque nosso comigo e Annabeth nem tentou disfarçar. O Jason ficou puto.

–Qual é Jackson, vai encarar?

–Ah, aonde conseguiu esse olho roxo mesmo? Eu adoraria deixar o outro igual. - eu provoco demais, eu sei.

–Ei ei, sem brigas hoje, rapazes. - interveio Annabeth

–A loira tem razão, vamos embora Percy. - Grover já estava praticamente me arrastando para fora dali.


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Notas finais do capítulo

E aí? Deu pra matar a vontade? Claro que não! Mas dá pro gasto por enquanto vai...
Até o próximo meus chu-chus (Deuses, nunca mais direi isso kkkk)



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