Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 6
Minha Primeira Missão


Notas iniciais do capítulo

Algo estranho esta acontecendo, nessa fic há muito leitores que não comentam ou há leitores que leem o mesmo capitulo varias vezes. Se for a primeira: Não se esqueçam que são pequenos comentários que incentivam os autores! se for a segunda: Muito obrigado a esses leitores queridos!!! Aqueles que nunca escreveram uma fic antes devem estar se perguntando:
—Como ele sabe que os leitores leram varias vezes o mesmo capitulo?
Tem o sistema de visualizações, e lá diz que tem muitas visualizações mas poucos comentários!



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Depois do reencontro depois de tanto tempo com aquele jovem loiro, Kurokawa se sentia feliz mas ao mesmo tempo exausto. Enquanto caminhava para casa eu decidi confirmar se a informação que Sasu me deu era verdadeira, por isso aproveitei que já estava anoitecendo e passei numa feira ali perto, quando cheguei lá, me encostei num canto e silenciosamente abri o menu de Invisible Play. Não demorou muito para umas três pessoas vierem até mim e começarem uma conversa:

–Vendo todo o tipo de minérios e pedras preciosas, se precisar fale comigo! Disse uma bela mulher loira.

–Tenho todo o tipo de itens a sua disposição, desde de poções de cura até venenos! Disse uma outra bela mulher de cabelos castanhos.

–Minha loja vende todos os tipos de armas de uma mão! (N/A: Armas de uma mão são espadas, adagas, facas e outras armas) Exclamou um homem grande e forte.

–Isso são NPCs? Ou são humanos? Pensei eu enquanto olhava atentamente para eles.

Meu objetivo era apenas comprar umas poções de cura por isso eu iniciei uma conversa com a mulher de cabelos castanhos:

–A senhora poderia me vender umas cinco poções de cura? Perguntei eu enquanto sinalizava cinco em minha mão direita.

Ela sorriu, se apoiou numa mesa que estava próxima e disse:

–Claro que sim meu jovem, aqui está são 5 mil COKs por favor! Mas você não possui essa quantia de dinheiro, correto? Perguntava ela segurando 5 pequenas poções na mesa.

–Realmente, eu não possuo essa quantia, então até a próxima… antes de eu terminar de dizer isso ela segurou em meu braço.

Ela aproximou seu rosto do meu e sussurrou:

–Sabe, se você fizesse um favor para mim eu poderia deixar essas poções aqui por engano!

–Que tipo de favor? Perguntei eu olhando para aquela mulher suspeita.

–Um beijo! Disse ela aproximando sua boca da minha.

–Adeus!

Eu disse isso e foi me retirando:

–Não, espere! Eu estava brincando, agora eu vou falar o verdadeiro favor… Ela deu risada e novamente se aproximou de mim.

–Ultimamente alguns jogadores têm matado vários mercadores, vários amigos e amigas minhas já foram assassinados. Você como um jogador forte não poderia derrota-los?

Apesar de ter dito derrota-los eu conseguia sentir uma intenção assassina incrível vindo dela, ela com certeza desejava a morte mais cruel possível para aqueles jogadores:

–Onde eles estão?

–Eles possuem uma base ao norte que não fica muito longe daqui. Disse ela apontando para norte.

Eu não respondi nada, apenas segui naquela direção. Depois de uns 10 minutos andando eu cheguei até uma casa tão velha que parecia estar abandonada, a casa estava caindo aos pedaços mas como eu via um vela acessa dentro da casa, pude saber que alguém morava ali:

–Será que é aqui?

Eu fui me aproximando lentamente da casa, passo a passo eu verificava tudo ao meu redor, mas mesmo assim minha percepção não pode detectar uma armadilha que estava bem embaixo do meu pé. Quando percebi, a armadilha já tinha sido ativada, várias correntes de várias direções tentaram me prender. Eu habilmente me esquivei delas, depois de alguns segundos elas ficaram imóveis e duras:

–Se elas tivesse me pegado, seria impossível se libertar! Exclamei eu agora 10 vezes mais atento com armadilhas.

O meu pequeno percurso até aquela casa velha foi repleto de os mais variados tipos de armadilhas. Depois de finalmente chegar naquela casa velha, eu entrei nela sem hesitar, lá dentro encontrei 2 homens dormindo, um estava numa rede e o outro estava debruçado no chão. Eu não estava com tempo para perder por isso apenas soquei uma das paredes e desmoronei a casa, um dos homens se levantou e disse:
–Meu jovem o que foi isso? A sua mãe não te ensinou que destruir as casas dos outros é uma falta de respeito? Agora eu sou obrigado a te matar!

Deu para perceber que ele estava sério sobre me matar:

–Mesmo se aquela mulher tiver mentido para mim e esses não homens não tiverem feito nada contra os mercadores, eu ainda consigo sentir que experiência e crueldade vindo dos seus olhos, eles já mataram muitas pessoas antes! Pensava eu enquanto o outro homem acordava.

–Serio isso? Essa já é a quarta vez que nossa casa é destruída nesse mês! Esses jovens de hoje em dia não têm mais respeito pelos mais velhos? Disse o outro homem se levantando.

Ambos usavam capuzes e roupas pretas por isso não era possível ver os seus rostos e corpos, por um momento eu pensei que teria que lutar contra os dois simultaneamente, mas um deles segurou no ombro de seu amigo e disse:

–Eu cuido desse sozinho!

Ele veio caminhando em minha direção até certo ponto, olhando em meus olhos ele proclamou:

–Tente me entreter!

Me distrai escutando suas palavras e antes mesmo que eu percebesse a distância entre nós já tinha sido reduzida para zero. O seu soco acertou em cheio o meu queixo, tentei ficar de pé enquanto cambaleava mas ele impediu, naquele pequeno instante ele desferiu uma absurda quantidade de socos, ele podia ter dado o golpe final ali mas ambos sabíamos que isso não seria divertido.

Ele se afastou e me deu tempo para se recuperar:
–Só isso que você pode fazer? Pergunto ele.

Eu sem responder cuspi o sangue que tinha em minha boca e confirmei o meu pensamento:

–Esse cara, com certeza é forte!

Dessa vez sem me distrair eu fui me aproximando:

–Agora você me parece mais sério! Irei te mostrar a força de um Bersek!

Seu amigo interferiu colocando a mão em seu ombro:

–Não queria te decepcionar mas, ele também é um Bersek!

Até mesmo eu podia perceber que aquele pobre homem em minha frente estava totalmente confuso:

–Como assim? Não espera, como você sabe disso? Dizia ele tentando com todas as suas forças, compreender.

–Eu estava testando um item que comprei, o nome do item é luneta e consegue mostrar alguns detalhes do personagem visto por essa luneta! E aqui eu vi o nome, raça, nível e Guild dele!

–Ah… vamos apenas continuar nossa luta.

Eu admito que mesmo sem saber o motivo eu por um momento senti pena daquela pobre figura, mas esse não é o momento de sentir pena do dele, esse é o momento de destruir os meus adversários.

Aproveitando o seu lamento eu parti para o ataque, enquanto ele estava distraído eu tentei acertar um soco. Eu posso firmemente afirmar que meus socos são poderosos o bastante para quebrar um braço de uma pessoa normal, e quando eu vi-o defender o meu soco com apenas uma mão como se não fosse nada, algo quebrou dentro de mim.

Mas tudo o que eu não precisava naquele momento era sentimentalismo, eu precisava lutar, mesmo se meus socos fosse inúteis, eu usaria meus chutes, mesmo se meus chutes forem inúteis, eu continuarei lutando.

A luta que aconteceu a seguir foi uma luta de duas pessoas que não se importavam com a defesa mas sim com apenas o ataque. Enquanto segurava uma das minhas mãos, ele tentou me socar, como possuíamos velocidades iguais, não era possível esquivarmos dos ataques, mas podíamos defender com facilidade. Eu segurei a mão dele, e tentei chuta-lo, ele se defendeu com seu joelho.

Aquele troca de golpes continuou até o ponto onde nós defendíamos os golpes inimigos com nosso corpo. E assim 10 minutos se passaram, ambos, eu e ele estávamos exaustos. Eu pulei no ar e virei uma pirueta, com a velocidade da pirueta eu chutei rosto, e aproveitando a brecha soquei seu estomago. Ele firmou seus pés no chão, e não deixou meus golpes abalarem sua estrutura, segurou em minha perna e rodou-me.

Quando ele me soltou, eu fui arremessada longe, mas ele disparou como um raio e veio correndo na mesma direção, enquanto eu ainda estava em movimento, ele saltou em cima de mim com seu cotovelo, o impacto de minhas costas com o solo abriu uma fissura no chão. Depois de limpar um pouco do sangue que estava escorrendo de minha boca, eu segurei firmemente em seu braço e com um soco desloquei seu ombro:

–Ambos somos Berseks, e eu sou nível maior, era para mim ter mais força, mas porque ele tem tanta força? Pensou ele tentando segurar a dor.

Eu me levantei e continuei a minha sequência de ataques furiosos, eu devolvi com todas as minhas forças o primeiro ataque que eu havia levado. Enquanto segurava a sua cabeça, escutei uns sussurros vindos dele:

–Como você é tão forte?

–Isso é um jogo, mas não fique deixando seus status (N/A: São as características do jogador, exemplo: Inteligência, força, velocidade, sorte e outros.) determinarem a sua força! Quanto mais forte você achar que é mais forte você será! No mesmo segundo que essa exclamação foi feita por minha boca, minhas mãos moveram sua cabeça ao chão com todas as minhas forças.

A fissura dessa vez havia sido duas vezes maior que a anterior. Mesmo vendo que sangue escorria, eu sabia que ele continuava vivo, que ele tinha sido apenas nocauteado:

–Melhor dar o golpe final! Disse eu levantando uma de minhas mãos.

–Isso não pode!

No momento em que eu escutei essas palavras, eu também escutei um som muito grave, quando percebi já era tarde demais, minha mão tinha um buraco e sangue escorria abundantemente:

–Isso é uma pistola!?


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam uma pessoa feliz!!!!



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