Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 5
Reencontro Curante


Notas iniciais do capítulo

No próximo capítulo tem o que? CHIBIS!!!!



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Como qualquer outro dia entediante eu acordei de manhã, lavei o rosto e como não precisa ir para a escola decidi não vestir nada, estava morrendo de fome por isso fui para a cozinha, peguei num pão e enchi ele de caramelos, fui para a sala , lá eu encontrei a Lizzy encolhida no sofá como um caracol dormindo:
–Ela sabe que tem quartos nessa casa né? Pensei eu.
Apenas ignorei-a e me sentei do seu lado, liguei a televisão e foi aleatoriamente vendo canais, depois de terminar de comer meu pão açucarado, eu olhei para ela e vi que ela continuava dormindo:
–A pele dela parece ser tão macia! Pensei eu enquanto aproximava meu dedo de sua bochecha.
Quando toquei meu dedo em sua bochecha minhas suspeitas se confirmaram:
–Sua pele é realmente macia! Exclamei eu.
Sem perceber eu acabei dizendo em voz alta, ela escutou e acordou, ele ficou alguns segundo olhando para aquele jovem com o dedo em sua bochecha:
–Seria tão cômico se eu estivesse pelado novamente agora...droga...eu estou... Pensei eu me afastando.
Ele corou numa velocidade incrível e disse:
–P-P-Pervertido!!!!! Enquanto mordia o meu dedo.
–Ai!!!!! Não, espere, não é o que você está pensando! Apesar de eu ter dito isso, já era tarde demais, a situação já estava perdida.
Ele me deu um bilhão de tapas na velocidade da luz e subiu correndo as escadas com suas pequenas pernas. Eu me encostei no sofá e murmurei:
–Morar sozinho por vários anos te da manias estranhas!
Passado alguma horas eu fui trocar as minhas faixas e passar alguns remédios nas minhas feridas, mas devo admitir, meu braço tinha pegado uma infeção e iria cair se continuasse assim, claro eu não vou contar isso para a Lizzy:
–Mas preciso dar um jeito nisso, não acho que tenha cura, devo amputar? Pensei eu.
Mal sabia eu que a raça Koroki tem habilidades para espionagem, e Lizzy estava escondida vendo isso. Eu fui pegar mais um saco de caramelos das centenas que eu possuía mas a imagem que eu vi era inacreditável:
–Não, Não, isso não é possível!!!! Gritei eu totalmente perplexo.
Lizzy veio correndo até mim e perguntou:
–O que foi Kuro-san?
–Meus...meus...meus caramelos sumiram!!! Respondi eu ajoelhado no chão chorando.
–Ah, aqueles? A data de vencimento era hoje por isso eu joguei fora!
Naquele momento eu não sabia se chorava, ficava irritado ou ficava extremamente irritado:
–Porque? Porque você fez isso? Eu podia ter comido todos eles hoje!!! Gritei em perdido em lágrimas.
–Pare de drama, hoje eu vou cozinhar por isso não se preocupe! Exclamou ela com apenas o dedão da mão levantado.
–Tenho quase certeza que não será boa. Sussurrei eu.
–Você disse alguma coisa? Perguntou Lizzy me intimidando.
–Não, eu não disse nada... Respondi eu com medo.
Depois de secar as minhas lágrimas eu fiquei observando aquela jovem cozinhando por várias dezenas de minutos. Depois de muito esperar minha fome aumentou bastante, talvez seja por isso que aquele prato com comida parecia tão delicioso:
–Wowww! Exclamei eu.
–Mas podia ficar melhor com caramelos! Exclamei eu novamente.
–Apenas coma logo! Gritou Lizzy.
Peguei nos talheres e movi o garfo cheio daquela comida até minha boca, era espetacular, ela realmente sabia cozinhar bem. Em apenas alguns segundo eu devorei totalmente aquilo e repeti mas umas três vezes:
–É...não devemos subestimar as suas habilidades culinárias! Exclamei eu com a barriga quase estourando.
Ele apenas deu uma leve risada já que também tinha comido demais. Depois de uma hora de descanso eu toquei no ombro de Lizzy e disse:
–Agora que já descansamos vamos treinar!
Ela deu um sorriso desajeitado e me seguiu, fomos até o lugar onde eu frequentemente treinava. Era uma sala no subsolo gigantesca, lá havia todos os tipos de ferramentas para treinar, como rinques de boxe, esteiras, bicicletas, tatames entre outros.
–Incrível! Seus pais são ricos por acaso Kuro-san? Perguntou Lizzy enquanto olhava as coisas a sua volta abismada.
–É...tipo isso. Respondi eu tentando evitar esse assunto.
Mas ela sequer percebeu e continuou:
–Parando para pensar, e seus pais? Eles não se importam de eu ficar aqui?
–Não se preocupe, eles estão numa viagem que vai durar muito...muito tempo! Respondi eu encerrando esse assunto.
–Vamos treinar que é isso que importa! Exclamei eu mudando de assunto.
Lizzy apenas balançou a cabeça para baixo e para cima, eu fui andando até a parte uma parte daquele salão que tinha o chão feito de borracha:
–Me acerte com toda a sua força Lizzy! Exclamei eu abrindo meus braços.
–Não sei se consigo! Respondeu hesitando.
–Você consegue! Apenas faça! Gritei eu.
–Me desculpe! Gritou ela enquanto corria na minha direção.
Seu pequeno pulso tocou em mim e eu percebi uma coisa, ela tinha talento para lutar mas isso não estava sendo usando nesse momento, seu soco doeu tanto quanto ser atingido por uma folha:
–É, você fez o seu melhor! Disse eu enquanto sorria levemente.
Nos ficamos várias horas treinando, eu fiz ela fazer flexões ou pelo menos tentar, eu também tentei fazer ela fazer os mais variados exercícios para dar um pouco de força para ela. Eu ainda podia terminar mas ela teria problemas se continuássemos por isso decide encerrar por ali mesmo, depois eu lembrei que precisava falar com ela sobre um assunto:
–A raça Koroki são um tipo de assassinos, correto? Perguntei eu me encostando na parede.
–Sim, mas porque a pergunta Kuro-san? Respondeu ela limpando seu suor.
–Porque eu me sinto perseguido ultimamente, acho que algum Koroki está me perseguindo! Exclamei eu.
–Ah, sobre isso... Eu estava te perseguindo, mas você é incrível, Kuro-san! Eu estava te perseguindo usando habilidades de ocultar a minha presença mas mesmo assim você me percebeu! Disse ela sorrindo.
Eu não perguntei o motivo e apenas sorri:
–Boba, eu sabia que você estava me seguindo mas tem outra pessoa! Pensei eu.
Mais tarde eu fui numa loja onde eu geralmente comprava meus estoques de caramelos, mas como não tinha comigo uma sacola ou algo do tipo apenas comprei dois sacos, guardei um no bolso e abri outro para comer, antes de colocar o caramelo na boca senti novamente que alguém me seguia.
Foi no momento certo, naquele instante aquela pessoa saiu dos arbustos e levou meu saco de caramelos correndo, eu num reflexo absurdo eu gritei enquanto lançava o caramelo que estava em minha mão:
–Ataque caramelado!!! O meu caramelo voou perfeitamente até a cabeça daquele ser.
"Ai" foi o que ele disse antes de cair no chão, antes do caramelo tocar o chão eu peguei-o, limpei-o e enguli-o:
–Como esperado do Kurokawa! Disse aquela pessoa enquanto se levantava.
–Quem é você? E como sabe o meu nome? Perguntei eu intrigado.
Ele ficou de pé e olhou no meu rosto:
–Não lembra mais de mim, Kurokawa? Perguntou ele sorrindo.
–Sasu? Disse eu pasmo.
Sasesu Aika, formalmente chamado por mim de Sasu, sim, essa foi a pessoa que eu citei anteriormente:
–Vejo que você continua vivo, Sasu! Disse eu voltando a minha expressão indiferente e casual.
–Mas vejo que você continua incrível como sempre, Fantasma de delinquentes! Só seria possível reagir àquele ataque caso soubesse que estava sendo seguido! Disse ele sorrindo.
–Então você é um Koroki? Perguntei eu.
–Droga, eu falei isso num impulso, ele pode nem sabe de Invisible Play! Pensei eu depois de dizer aquela palavras.
–Cono esperado de você! Já percebeu até que eu jogo Invisible Play! Mas errado, eu não sou um Koroki, eu sou um Paladin! Eu te segui com minhas habilidades normais. Respondeu ele andando de um lado para outro.
–Mas porque veio atrás de mim agora, Sasu? Perguntei eu desconfiado de algum plano dele.
–O que mais poderia ser, Kurokawa? Óbvio que será uma luta!! Mas vamos lutar numa luta de treino já que seria chato se você morresse! Exclamou ferozmente ele enquanto andava para o meio da floresta.
Enquanto seguia ele, eu respondi:
–Você ficou bem atrevido nesses meses, Sasu!
Quando chegamos no meio da floresta uma solicitação para participar de uma de treino apareceu, quem tinha enviado era Sasu, eu cliquei no botão confirmar e a contagem regressiva começou, 1,2,3...Go.
No mesmo segundo que a luta foi iniciada Sasu sacou um machado enorme e partiu para o ataque, eu estava me esquivando por pouco de seus ataques:
–Os Paladin são uma raça baseada em força por isso se esse machado apenas te tocar, seu corpo será destruído! Gritava ele desferindo golpes mortais.
Meu braço atrapalhava minha movimentação e minha linha de visão, além de causar uma dor insuportável. Mas eu não podia deixar isso me abalar, eu estava enfrentando um oponente formidável, eu era obrigado a vencer. Me esquivei de seu golpe dilacerante e parti para o ataque, saltei e tente chutar sua cabeça mas ele se defendeu com o machado, eu concentrei toda a minha força em minha mão boa, e tentei tirar seu machado da frente mas foi uma tentativa fútil.
Ele apenas me lançou como uma pena para longe:
–O que tem de errado com você Kurokawa? O Kurokawa que eu conheço teria arrancado esse machado de minhas mãos! Gritou ele enquanto se aproximava.
Eu não respondi nada e continuei deitado:
–Me responda! Gritou ele segurando no meu braço.
Quando ele apertou o meu braço, uma grande quantidade de pus e sangue começou escorrer:
–Entendo! Então é isso!
Ele percebeu a situação, abriu seu inventário e jogou um frasco estranho com um líquido vermelho dentro em cima de mim:
–Beba, isso é uma poção de cura!
Eu sabia que ele não tentaria me matar de uma forma tão desonrosa e por isso bebi sem hesitar, não demorou muito para meu braço se curar totalmente.
–Onde você conseguiu essa poção? Perguntei eu perplexo.
–Me derrote e eu contarei! Exclamou Sasu novamente sorrindo friamente.
Eu sequer respondi e ataquei-o, Sasu se defendeu com o machado, dessa vez eu não tentei tirar o machado da frente, eu pisei no machado e pulei no ar:
–Kurokawa seu idiota! No ar você não pode se esquivar! Gritou Sasu lançando seu machado em mim com toda sua intenção assassina e força.
–Idiota!
Quando o machado de Sasu ia me mutilar, eu dei uma leve inclinada no meu corpo e segurei no cabo do machado, eu virei-o no ar e arremessei o de volta para Sasu:
–Pega isso Sasu!!! Gritei eu sorrindo com a mais pura alegria.
–Droga! Sasu se esquivou mas mesmo assim seus braços foram decepados.
Enquanto Sasu se contorcia de dor eu peguei seu machado e decapitei-o, nos fomos teleportados para nossa posições iniciais e os machucados de Sasu feitos nas luta foram curados.
–Onde você conseguiu essa poção? Perguntei eu me sentando.
Sasu parecia um pouco frustado por ter perdido a luta mas respondeu:
–Vá a qualquer centro comercial, abra seu menu e veja se alguém perto de você reage, se uma pessoa reagir, fale com ela e compre! Na maioria dos casos eles são NPCs! Disse ele indo embora.
–Obrigado!
–Da próxima vez eu irei ganhar!!! Lembre-se disso Kurokawa!!! Gritou ele sumindo no horizonte.
Eu fui voltando para casa depois disso...


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam um pessoa feliz!!!!



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