Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 19
Amigos e Morte Em Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Vim dizer que acabei de começar outra fic chamada O Caso do Falcão, é uma fic de mistério e se tiverem tempo deem uma lida nela .



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Lá estava eu, caído, com fome, com dor, sono. Mas não podia deixar nenhuma dessas vontades me dominar. Se eu perder a consciência por apenas um segundo, esses monstros em minha frente iram me atacar e matar.

Não sei a quanto tempo estou aqui mas acho que seria algo próximo de 2/3 dias. Ou seja, ainda tenho que sobreviver mais de 10 dias nesse inferno:

–Isso vai ser um pouco difícil! –Pensei eu concentrando minhas ultimas forças.

24 horas se passaram e eu nem os monstros desistimos, ambos já devem ter passado o ponto de exaustão a muito tempo mas mesmo assim continuam lutando. Eu por minha sobrevivência, eles por sua comida:

–Me cansei de esperar um ataque, está na hora de assumir a ofensiva! –Gritei eu me levantando e correndo na direção daqueles seres.

Eu saquei a Eclipse e cortei um ao meio, outro mordeu meu braço, eu dilacerei outro, fui atacado. Esse ciclo se repetiu por um bom tempo, quanto mais monstros eu matava, mais monstros pareciam, logo essa situação durou mais de 12 horas.

No final eu estava com cortes por todo o corpo e muito sangue espalhado pelo corpo, não só meu mas de mais de centenas de criaturas. Mas agora meu objetivo foi cumprido:

–Finalmente posso descansar!

Eu abri o meu menu e ativei uma habilidade chamada aura intimidadora:

–Aura intimidadora, uma habilidade que cria uma aura a volta do usuário que assusta e afasta monstros mais fracos que o usuário. Depois dessas matança meu poder com certeza superou o deles. –Disse eu caindo ao chão.

Depois de mais de dois dias acordados meu corpo sequer tinha vida, mas apenas 12 horas foram o suficiente para eu poder recuperar totalmente minha energia:

–Certo, agora eu vou para a cidade!

Esse labirinto subterrâneo era composto por uma cidade onde habitam alguns humanos e NPCs, a escadaria central que levava os aventureiros para os andares inferiores e por centenas de cavernas. Tendo pelo menos uma em cada andar, cavernas são os lugares onde ficam a maioria dos monstros.

Apesar que existem monstros em todo o lugar, eu tinha caído em uma dessas cavernas e acabo por encontrar um grupo de monstros onde a situação anterior se decorreu. Enquanto andava em meio àquela cidade eu podia perceber que a morte era algo normal ali.

Com aquela quantidade de monstros forte isso não é tão incompreensível também. Apenas por curiosidade eu resolvi perguntar aquelas pessoas o porquê de viverem nesse lugar, sendo que era possível viver na superfície:

–Essa é a nossa terra, não vamos deixar ninguém mais tê-la! –Essa foi a resposta.

Por um simples motivo eles arriscavam suas vidas todo o dia com orgulho, essas pessoas merecem a minha admiração. Eu comprei algumas coisas que pareciam ser comestíveis e comi-as, a fome que eu tinha era gigantesca, só não morri de desidratação por ter a sorte de ter uma garrafa de água em meu inventario.

Mas mesmo assim resolvi comprar mais, até porque não se sabe o que pode acontecer. Bem isso foi a alguns dias, no momento eu me encontro no meu possível leito de morte. Acabei por me deparar com um grupo de monstros muito fortes e gastei toda minha energia na luta contra eles.

Mas por infortúnio, um deles sobreviveu e nesse momento eu estou lutando com ele:

–Não vou conseguir aguentar por muito tempo! –Disse eu me preparando para usar meu trunfo –Não tenho escolha!

Usei o princípio básico da aplicação e concentrei minha energia na Eclipse, eu ataquei com toda minha força. Mas o resultado foi o previsto:

–Sua defesa é inacreditável, senhor monstro! –Disse eu sendo irônico –Mas esse não era o meu trunfo!

Enquanto o monstro focava sua defesa em minha espada, minha mão percorria sorrateiramente o caminho até seu corpo:

–Pele de ferro!! –Gritei eu atravessando-o com meu punho.

O monstro se desintegrou e desapareceu, eu me encostei numa parede próxima e suspirei, antes de ter tempo para descansar outro monstro surgiu e me arremessou longe:

–Que força!

Mesmo eu tendo defendido com a Eclipse o resultado foi quase o mesmo, eu já estava exausto mas precisava continuar. Eu me levantei só para perceber que meu braço estava quebrado, e eu já não sentia minha perna.

Eu dei um leve sorriso e corri em sua direção mancando, com um simples mover de braço ele novamente me mandou longe, eu quebrei algumas paredes e ossos no caminho. Sangue escorria mas eu me levantei novamente e com minhas poucas e ultimas forças corri em sua direção novamente.

Pouco antes de minha espada tocar seu corpo, ele novamente me arremessou para longe, no momento em que eu ia me levantar novamente, um ser surgiu das sombras:

–Não precisa levantar mais Kurokawa, você já fez o suficiente! Daqui em diante é minha vez. –Disse ele confiante.

–Ta…keda? É incrível você estar aqui mas essa é a minha luta. Não se intrometa!

–Essa luta não é mais sua, você não tem mais condições para continuar! Está tentando morrer?

–Não fale como se fosse superior. Até mesmo você pode morrer lutando contra esse monstro.

–Sente-se e observe!

Ele se esquivou do ataque feito pelo ser e uma luz brilhou em sua mão:

–Observe: Pele de ferro, escamas prateadas!

Seus socos dilaceram o corpo do inimigo com uma força devastadora, mas o inimigo também era forte e desferia golpes cada vez mais mortais:

–Acha que eu vou deixar você morrer, seu estupido?

Ele se defende de um ataque e desfere outro:

–Eu conheço a dor de ficar sozinho, por isso não vou deixar nenhum de meus amigos morrerem!

Ele leva um ataque e destrói alguns objetos com seu corpo mas continua avançando:

–Nós vamos sair daqui e dar uma surra naquele tio que jogou a gente aqui!

Ele acerta um ataque que corta fora um dos braços de seu inimigo mas é atingido por outro ataque devastador:

–E depois nós vamos naquele parque aquático que fomos antes!

Ele faz um ataque duplo com as duas mãos e abre um grande corte no tórax do monstro:

–E depois nós vamos para a escola normalmente!

O monstro se irrita e faz vários ataques consecutivos em Takeda:

–Eu não vou morrer antes disso!!!!!!

Ele grita enquanto despedaça o inimigo com suas duas mãos, e logo em seguida cai ao meu lado totalmente exausto:

–Que técnica foi aquela? –Pergunto eu

–Eu meio que criei uma variação da pele de ferro, um poder que cria espinhos e endurece a pele, eu dei o nome de escamas prateadas. –Responde ele transpirando.

–Foi bem interessante.

–Eu sabia, porque não vamos até a vila e descansamos um pouco?

Eu apenas consenti, coloquei meu braço em seu ombro e nós dois carregamos nossos corpo até lá.

O resto do tempo passou voando, numa manhã ensolarada uma corda caiu de cima, ao chegar lá em cima nos deparamos com aquele rosto irritante:

–Bem vindos! –Disse Lyonel.

–Desgraçado, nos jogando lá do nada! –Reclamou Takeda –E se nós tivéssemos morrido?

–Vocês teriam falhado no treinamento. Simples!

Um silencio estranho permaneceu até chegarmos onde Sasu e Lizzy estavam, a atmosfera a volta deles era completamente diferente. Eu era o único que preservava aquela atmosfera de “Não me importo com nada”.

O tio deu um passo à frente e disse:

–Nesses 15 dias muitas coisas aconteceram, que tal vermos quanto vocês evoluíram numa luta? Então vão Lizzy e Kurokawa, mostrem que evoluíram desde o último combate.

–Porque eu?

–Porque você será o saco de pancadas perfeito para a Lizzy! –Respondeu ele com um sorriso irônico.

Lizzy se aproximou de mim e disse:

–Não pegarei leve, Kuro-san!

–Nem ouse fazer isso. Então, venha Lizzy!


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam uma pessoa feliz!!!!



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