Uma turma do barulho: Um verão inesquecível escrita por Alex Ross


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridas estamos chegando na reta final da fic, bom dessa temporada. Teremos mais alguns capitulos mais logo logo acaba e tenho um final surpreendente para vocês beijos ...



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– Anji, tudo bem com você? – Alexy perguntou olhando para a ruivinha que estava agachada no campo na sombra. Ela ergueu o olhar para ele, um olhar cansado e sonolento, o rosto com profundas olheiras e o cansaço era evidente para todos.

– Hã? ... Ah! Sim, está tudo bem. Só fiquei assistindo TV até mais tarde... – ela bocejou. Era estranho, duas horas da tarde e ela bocejando? - ... cadê os outros?

– Estão vindo...

Não demorou muito e a turma foi chegando um atrás do outro, mais quando Kentin chegou ele se abaixou perto de Anji e sussurrou-lhe algo no ouvido que a deixou agitada e alarmada. Ambre e Alexy se olharam interrogativamente, o que aqueles dois estavam escondendo algo, mais o que seria? Anji olhou para ele que parecia cansado e irritado, os dois tinham um incrível mal humor. Ela subitamente se levantou e coçou a cabeça chutando a terra enquanto levantou a cabeça para o alto olhando o céu com as poucas nuvens.

– Bom...

– O que Anji? – Kentin questionou irritado.

– Calma, não desconte a porcaria do seu mal humor em mim, eu estou pensando me dê um tempo!

– Quem é que está descontando o mal humor? Hein, sua tampinha irritadiça? – ele brigou com ela que bufou irritada.

Eles estavam, aparentemente, brigando com mais frequência e muito mais irritados um com o outro, por que? Era o que todos se perguntavam. Dois dias seguindo os pais e tentando acabar com os encontro deles não estavam sendo nada agradáveis para os dois. Sábado, era o único dia no qual Anji não se preocupava muito. Seu pai trabalhava no sábado todo, ou seja, ele não teria tempo para ficar de namorico com Kate. Mas Kentin acabou de lhe dar uma notícia incrivelmente irritante, domingo, amanhã, eles iriam os quatro a um piquenique no parque e provavelmente seus pais ficariam flertando um com o outro. Kentin queria matar Jonah, mais ele era só um menino de onze anos e Jonah tinha em torno dos 30 e poucos anos, 1.80 de altura e com braços de urso, ele não tinha chance então deveria pelo menos aprontar e espanta-lo.

– Vamos, por hora, esquecer disso... Que tal jogarmos bets? Assim jogamos na sombra e não cozinhamos nesse sol de rachar mamona...

– Vamos... – todos concordaram confusos com a briga dos dois.

Bets, consiste em um jogo de 100 pontos mais um para formar uma cruz, o campo é de dez passos, em uma ponta um desenho de boneco de neve com o círculo menor em cima e o maior em baixo e no círculo menor coloca-se uma garrafa pet com areia ou água, são quatro jogadores em cada rodada, dois ficam com os tacos e tentam marcar pontos rebatendo a bolinha de tênis, o dever dos que jogam a bola é derrubar a garrafa e assumir o taco para marcar os pontos da vitória.

– É canja, é canja, é canja de galinha, arruma outro time pra jogar na nossa linha... – Anji e Ambre gritavam enquanto comemoravam mais uma vitória.

– Passo, passo, passou um avião e nele estava escrito que o Castiel e o Nath são campeão, mais, mais o avião caiu e nele estava escrito que a Anji e a Ambre reagiu... – outra musiquinha de comemoração das amigas caçoando dos outros que perderam cada um consecutivamente para elas que sorriam como sempre.

– Isso foi roubo...

– Nem vem Nath, nós ganhamos justamente ...

– To sabendo... – Castiel disse

– Cassy, para com isso! Nós ganhamos e pronto...

– Vocês roubaram isso sim...

– Ah, ganhamos justamente, fizemos o 100 pontos e marcamos um extra. Ganhamos e ponto final...

– Por que não param de discutir e vamos tomar um refresco? Eu pago hoje! – Lys sabia que todos concordariam...

– Eu passo, tenho que chegar mais cedo em casa, até outra hora turma – Anji disse saindo do campo. Lys estranhou, ela adorava comer, beber doces e tudo mais... mas por que diabos ela saiu do campo assim?

– Eu também passo... tenho que ir ouvir reclamações da minha mãe até – Kentin disse saindo logo depois de Anji...

– Eles estão estranhos não acham? – Alexy perguntou confuso para os amigos.

– Sim, de fato eles estão estranhos ... – Lys disse observando o caminho que os dois fizeram. - ... mais e então vamos tomar os refrescos?

– Vamos... – eles disseram sorrindo.

Anji estava indo para casa quando de longe viu seu pai e Kate conversando e pareciam muito animados por algo, deveria ser sobre o piquenique...

– Isso é irritante não? – quando ela se virou se deparou com Kentin encostado no poste da calçada.

– Nem me diga...

– Temos que separa-los logo, antes que seja tarde demais... – quando ela se virou para frente viu seu pai beijando Kate e depois sorrirem um para o outro

– Acho que já é tarde demais Kentin ... – ela disse vendo Jonah se despedindo dela e descendo a rua.

– Não, ainda não. Temos que tentar até o eu os declaro... não podemos desistir, ainda não...

– Certo, vai na minha casa mais tarde, temos que bolar um plano de ataque... – ela disse andando

– Tá... e espero que seja bom senão só um milagre.

Anji fez um aceno positivo com o polegar descendo a rua indo para a sua casa. Quando entrou em casa viu o seu pai sentado na cozinha lendo o jornal que nunca conseguia ler pela manhã tomando café. Ela subiu as escadas correndo indo para o quarto dela pegou uma roupa qualquer e foi tomar banho. Depois de banho tomado e vestida ela pegou a cadeira e colocou-a perto do guarda-roupa e começou a mexer em algumas caixas de papelão e com muito esforço tirou ela de lá. Abiu a caixa com cuidado em cima da cama despejando tudo o que havia dentro dela em cima da cama. Um carrinho de controle remoto, um avião também de controle remoto, bombinhas, um pequeno modelo de foguete da NASA, uma câmera de vídeo antiga com fitas novas e renovadas, dois estilingues e por último dois alquitoques verdes turquesa com azul escuro com um desenho de um coelho branco de gravata borboleta vermelha. Ele tinha várias utilidades diferentes dos alquitoques comuns, ele dava choque e vibrava e acima de tudo vinha com fones de ouvidos, uma bateria recarregável. Era uma tecnologia e tento, ela havia ganhado do pai da Yuno quando ele voltou do Japão de uma viagem a negócios.

Ela pegou um caderno e duas canetas. Iria fazer um plano e tanto e iria fazer aqueles dois se separarem, não aceitaria uma mãe, não de jeito nenhum tudo estava indo bem só ela e Jonah, não precisaria de uma terceira pessoa na família. Quando ela menos esperou seu pai bateu na porta do quarto dizendo que Kentin havia chegado, ela nem tinha visto as horas passarem. Ela disse que ele poderia subir para planejarem os jogos do piquenique que seria no dia seguinte. Quando Kentin entrou no quarto se deparou com um quarto terrivelmente bagunçado e tudo jogado pelo chão e pela cama.

– Nem perca o seu tempo falando da bagunça, feche a porta e se sente aqui no chão! – ele fechou a porta e se sentou perto dela. – Presta a atenção. Esse alquitoque é diferente dos outros, esse primeiro botão faz o outro vibrar num raio de dezessete quilômetros quadrados, esse segundo botão permite que mande mensagens de voz para o outro, esse terceiro é o que usamos para nos comunicar e esse quarto, bem ele serve para gravar vozes. Fora que vem com essa segunda bateria recarregável, e os fones que impediram qualquer outra pessoa de escutar a conversa. – ela disse entregando para ele.

– Aonde arrumou isso? – ele questionou sorrindo debochado com uma das sobrancelha arqueada.

– Eu tenho lá os meus truques...

– Serio, aonde arrumou isso? Roubou de algum comboio militar?

– Não, seria loucura... eu ganhei de presente do pai da Yuno à alguns anos!

– Não me surpreenderia nada se no futuro você virasse terrorista... – comentou olhando para o alquitoque.

– Eu não vou virar terrorista, vou para a universidade de Mississippi. Vou estudar qualquer coisa, mais preciso ir para Mississippi. – ela disse com um brilho no olhar.

– Mississippi? Não seria melhor a universidade Yale, tem Harvard entre outras...

– Eu quero ir para Mississippi... mais não estamos falando disso. Temos que bolar o plano perfeito para o piquenique amanhã...

– Certo, pelo que a minha mãe tagarelou ela é quem vai fazer uma parte dos aperitivos, podemos sabotar a parte da minha mãe e a parte do seu pai...

– Boa... o suco de uva podemos colocar o de uvas passas com vinagre...

– Podemos colocar minhocas nos sanduiches ... ah, podemos...

Eles continuaram falando e anotando todas as ideias malucas que teriam para estragar aquele piquenique e separariam aqueles dois de uma vez por todas. As horas iam se seguindo e eles conversando e formando o plano perfeito. Seria muito divertido, como seria, eles eram malvados demais...


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