The Seventh Zone escrita por Isa Chaan


Capítulo 12
Plano.


Notas iniciais do capítulo

Isa-chan: Olá, queridos leitores! :D
Bianca: Deveria ter sido mais rápida você, hein?
Isa-chan: Não estrague meu humor hoje! u-ú
Bianca: Hm... Está de bom humor?
Isa-chan: Sim! Gostei bastante de escrever este capítulo, e estou tendo muitas ideias legais!
Bianca: Então o que você me diz sobre este capítulo abençoado?
Isa-chan: Incrivelmente gostei mais de escrever a 4ª zona do que a 7ª!
Bianca: Santo Christopher, mais do que o NaLu?
Isa-chan: Digamos que o final está... TAM TAM TAM
Bianca: TAM TAM TAM?
Isa-chan: Sim, é por isso que eu amo escrever histórias!
Bianca: Ahn? Por isso o quê?
Isa-chan: PORQUE EU MANDO NESSA BUDEGA INTEIRA MUAHAHAHAHAHAHAAHAH
Bianca: Vesh, ela entrou em estado de insanidade!
Isa-chan: QUE CANTEM OS TROVÕES! E DANCEM OS RELÂMPAGOS! ABENÇOADOS SEJAM OS VOSSOS FAVORITOS!
Bianca: Autora...
Isa-chan: SENHOR QUE ESTÁS NO CÉU, QUE NOS TRAZ PÃO E COMENTÁRIOS!
Bianca: '-'
Isa-chan: LOUVEM OS COMENTÁRIOS!
Bianca: Venha cá, vamos tomar um cházinho...
Isa-chan: Quê? Não, espera, eu preciso louvar os comentários...
Bianca: Já louvou, agora vamos tomar camomila.
Isa-chan: Ah ta *toma camomila na xícara*
Bianca: E aí? Está se sentindo melhor?
Isa-chan: Uhum, estou, obrigada... Mas e os comentários, eu já louvei?
Bianca: Desisto da minha vida de personagem-ajudante. ¬¬
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Estou lhes apresentando o mapa da história para vocês compreenderem melhor este capítulo, já que é citado várias localizações, e será interessante ter o conhecimento no decorrer da história.
Obs: Os 'x' são onde eles normalmente ficam, como a base/casa deles.
Obs: Música¹ - Recomendada por tsumy_turuioku.
Música² - Escrevi ao som desta.

Boa leitura.



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Música¹ Música²

Seventh Zone

(Sétima Zona)

Atualmente. – Sétimo dia. – Madrugada.

Dragneel continuava puxando-me firmemente para o mais longe do estabelecimento. Meu pulso já estava ficando dolorido com a força de seus dedos contra minha pele, sensível graças à queda de temperatura. Não haviam mais pessoas circulando afora de suas casas àquela hora. A localização da lua anunciava que deviam ser quase uma da manhã. Um silêncio gritante. O som solitário das minhas botas soou ruidosamente pelas pedras desgastadas como o eco de um vidro prestes a estilhaçar-se. Não havia nem mais o crepitar aconchegante das tochas, e consequentemente, sem sua luz, nada mais impedia que as sombras da noite não se alastrassem furtivamente pela vila, escondendo-se apenas sob a pálida lua, que não estaria lá por muito tempo. As cabanas camuflavam-se com a escuridão, dando a impressão que estavam maiores e que nos trancavam como grandes muros. Aquele cenário trazia calafrios. Tudo parecia observar-nos, apenas esperando o passo em falso.

— Para onde estamos indo? – Falei finalmente em um fio de voz.

Ele não respondeu.

— Fale alguma coisa! – Irritei-me. Odiava quando não me respondia, ainda mais naquele momento em que o silêncio agonizava meu interior.

— Quieta. – Tapou minha boca com brutalidade e sussurrou. – Eles estão ouvindo.

Congelei. Ouvindo? Por que ouviriam nossa conversa? Olhei disfarçadamente para os lados esperando ver pares de olhos em frestas de janelas entreabertas, mas se de fato ali estavam, o breu bloqueara minha visão. O rosado voltou a me guiar por onde quer que fosse.

No final encontramos um estreito beco que se dava entre a separação de duas cabanas. O lugar era apertado, o solo, duro e acimentado, uma brisa que ia e vinha arrastando junto a si o calor, roubando-o do meu corpo. Encolhi-me o máximo que pude, aquecendo as mãos com o hálito. O frio resfriava o ar quente do sopro, formando uma nuvem branca que logo dissipava-se. Dragneel estava sentado na parede oposta à minha com os braços prensando o peito, e com o rosto quase inteiramente coberto pelo cachecol.

— Não me diga que está com frio... Você é filho de um dragão de fogo. – Se até ele estava, não sei como eu ainda vivia.

— Se não estou usando a minha magia, sou tão vulnerável como você. – Respondeu como se fosse óbvio, dando clareza em seu mau humor.

— E por que apenas não usa? – Arqueei a sobrancelha.

— Ótima ideia para denunciar nosso paradeiro a moradores irados. – Proferiu sarcasticamente.

Um híbrido de fogo que não podia usar fogo em meio à necessidade. Bufei emburrada, inflando as bochechas.

— Peixe-bola. – Irritou.

— O que você aprontou para eles te odiarem tanto? – Inquiri, sem pensar, o que rondava minha cabeça a horas, ignorando seu comentário anterior. A pergunta fez com que sua expressão sacana se fechasse, formando-se no lugar, uma carranca. Toda vez que o assunto sobre si era questionado, tornava-se feroz, como um animal raivoso protegendo seu território de invasores. Só que no caso, não era um território que ele protegia, e sim, um segredo. – Está bem, você não vai responder, já entendi... – Dei um longo suspiro. – Mas suponho que todo esse seu silêncio tenha algo a ver com o que aquele loiro falou mais cedo. – Ouvi-o ranger os dentes. – Uma hora ou outra, Dragneel, eu irei descobrir.

— É melhor você não se meter em assuntos que não é chamada. – Respondeu ríspido.

— Senão o quê? Vai me bater? Ameaçar? Chega disso! Por que simplesmente não fala logo o que está acontecendo? Seus segredos só geram suspeitas. Como posso entregar um pertence da minha mãe a um suspeito?! – Um tremor abalava meu interior. Talvez fosse a ansiedade em saber a verdade, e assim, sem nem perceber, a cada pergunta, alterava ainda mais a voz, como se ela pudesse transmitir a sensação de frustração que sentia.

De um pulo, o rosado levantou-se, levado pela adrenalina das minhas palavras.

— Layla tinha a resposta! Ela sabia! – Bateu a palma da mão sobre a parede com selvageria. O estrondo ressoou pelas ruas desertas de Kondor. O intuito de não sermos encontrados fora esquecido completamente. – Ela estava me ajudando a descobrir a verdade, e eles a mataram por isso! – Clamou, a fala rasgada de angústia e principalmente, de fúria. – Então, loirinha, quer se envolver e ter o mesmo destino que ela?!

— Eles? Você sabe quem a matou? Diga-me agora! – Ergui-me também, no impulso. Não me importando com seu brado intimidador.

— Quem é você para me dar ordens? Eu estou lhe fazendo um favor em deixá-la fora disso, e você insiste em saber! – Ralhou e aproximou o corpo robusto, encurralando-me.

— Eu não me importo em me envolver, e eu duvido que seja devido a isso que não está contando! Desde quando se importa comigo? Você não está nem aí com a minha vida! – Não voltei um passo, apenas fiquei estancada no lugar. Seu rosto estava próximo, e por baixo de algumas madeixas da franja caída sobre a testa via que seus olhos não ficavam muito acima da altura dos meus. Ele podia ser forte, mas não era muito mais alto.

— Cale-se! Eu estou farto desse assunto, e farto de suas atitudes autoritárias! Você é apenas uma simples garotinha que eu posso acabar logo que pegar a caixa! – Rodeou meu pescoço usando a mão esquerda, os dedos prensando minha nuca com um pouco de força. O ato me assustou, e desta vez retrocedi.

— Pois então pode esquec- – Cortou-me assim que percebeu que ganhava liderança, enquanto eu aos poucos me rendia. Meu corpo ficou mole, mas, mesmo assim, segurei seu pulso, tentando fazer com que me soltasse. Batia, apertava, arranhava. Nada funcionava.

— Esquecer o trato? Você está o quê? Assinando seu pedido de morte?

— Você não faria… – Arregalei os olhos. Minha voz estava sem força, faltava ar.

— Ah, faria sim! Você é inútil para mim se não me entregar a caixa, posso simplesmente acabar com você aqui mesmo, e se fugir, saiba que eu te perseguirei até os confins do inferno! – Meus braços desabaram para os lados do corpo, totalmente desmoronada. Droga! Eu estava com medo, muito medo. Seus orbes ônix eram massacrantes. Meu cérebro pareceu esquecer como comandava os membros.

— V-você é o pior… – Sussurrei roucamente. Foi impossível que as lágrimas não deslizassem pela face, e os soluços não quebrassem o minuto de silêncio que se prosseguiu.

— Ainda bem que entendeu. – Largou finalmente meu pescoço, permitindo-me respirar melhor, e afastou-se, voltando a se sentar, encostado à parede. – E pare de chorar, não suporto ouvir seus lamentos.

Desabei sobre o chão. Lágrimas atrás de lágrimas. Enquanto enxugava uma, outra surgia, tornando o movimento inacabável. Era inútil o que fazia, mais ainda assim continuava limpando-as. Todos os meus sentimentos de angústia, medo e ódio transpassavam-se por àquelas gotículas salgadas que lavavam a face da poeira de terra. Meu interior gritava para que saíssem, para livrar-se daquela dor, que só agora percebia o quanto me feria. E então, a raiva me atingiu, raiva de não conseguir parar de chorar, de não poder fazer nada além de molhar o rosto.

Talvez a pior fosse eu.

Eu era a grande guerreira que todos confiaram a vingança, e onde estava essa guerreira agora? Em prantos. Derrubada ao chão, rendida aos pés de quem os matou. O que diriam se me vissem deste jeito? Simplesmente destrocei a dignidade que me foi oferecida ao demonstrar tamanha fraqueza ao inimigo. Eu desonrei meus amigos, e principalmente a mim mesma. Tudo o que eu queria era esconder-me no buraco mais profundo do mar.

A conquista de sua confiança nunca pareceu mais longe e mais difícil, o caminho era cheio de surpresas, e passos em falso. Era como caminhar com os olhos fechados sobre uma extensa ponte esburacada e trêmula por fortes ventanias, onde tudo o que restava abaixo era um abismo infinito, ou seja, uma vez que caísse, era impossível o retorno. Não entendia como lidar com ele. Mudava de comportamento constantemente, e suas atitudes eram imprevisíveis.

Por que minha mãe ajudaria alguém tão selvagem? Meu coração estava confuso.

Ele era a completa definição da palavra instabilidade, e eu, o pleno significado da palavra transtorno.

O gemido irritado do híbrido me trouxe de volta à realidade. Levantei os olhos com a visão embaçada bem a tempo de ver a bola azul – que dormia até pouco tempo atrás – arranhando e mordendo o braço do companheiro.

— Mas que droga, Happy. – Sacudiu a mão, fazendo o gatinho afastar-se.

Acompanhei o olhar sobre o felino que agora desfilava com a cabeça erguida até mim, pulando sobre o meu colo em seguida. Dragneel soltou uma exclamação de indignação que eu sequer prestei atenção, apenas alarguei um sorriso em meio a face encharcada, pegando o gatinho com as mãos, e abraçando-o sobre o peito. Ele ronronou com a cabeça deitada em meu ombro. Ser reconfortada por um gato era algo estranho, mas me senti feliz. Animais eram tão puros, sem maldade no coração. Eles podiam sentir mais do que pessoas, não era preciso nem falar para que os entendêssemos, suas emoções estavam escritas em seus olhares. Aquilo me trouxe a força que alguns minutos atrás não havia mais nenhum vestígio.

Posso dizer que o rosado não ficou muito contente com a cena, tanto que poderia mandar que o soltasse ou simplesmente puxá-lo, porém tudo o que fez foi deitar-se com o rosto virado ao outro lado, emburrado.

Ele apenas ficou chateado pelo gatinho trocá-lo por mim, ou realmente permitiu que eu fosse consolada? E se, por acaso, a segunda opção estivesse correta, significaria que se arrependeu do que fizera?

Ele importava-se tanto com Happy e mesmo assim conseguia ser tão mal. Como era possível?

Eu sentia ódio dele, mas a dúvida do que se passava em sua mente era algo maior.

Natsu Dragneel era, de fato, indecifrável.

Passado algum tempo, o rosado já estava aos roucos. Deitei-me no chão áspero e dando uma última olhada no céu, fechei as pálpebras.

— Eu hei de entendê-lo ainda, mãe. – Sussurrei sonolentamente, adormecendo.

Fourth Zone

(Quarta Zona)

Atualmente. – Sétimo dia.

— É apenas um disfarce, não um casamento. – Reclamou debruçado sobre o balcão de madeira da loja, pronto há mais de uma hora, enquanto observava a garota animadamente estudando aos montes, as mais variadas peças de roupas.

— Precisa ser perfeito e convincente! – Defendeu-se, pegando um casaco do cabide, e estendendo sobre suas outras escolhas. – Qual desses é melhor? – Demonstrou dois vestidos de tonalidades azuis aparentemente iguais, com apenas alguns bordados e estilos de mangas diferentes.

— Tanto faz… Ambos são azuis. – Respondeu, observando a vendedora da loja rinchar de impaciência. Tal era a excentricidade que arrancou risos do rapaz, pois por um momento imaginou ser um relincho de cavalo.

— Podem ser azuis, mas cada uma transpassa um reconhecimento diferenciado. Veja esta, mesmo simplória e mínima de detalhes, foi trabalhada pela mão de um dos melhores artesões da região, isto se nota pelo incrível design revestido com fios de ouro, dando um ar bem mais sofisticado a quem veste. Se eu quiser me disfarçar de uma simples camponesa, por exemplo, este vestido já está fora de questão. – Inflou o peito, expressando orgulho de sua experiência no assunto.

— Você é o quê? Especialista em moda?

— Graças a Yukino e Cana. – Gesticulou um sinal de positivo.

[…]

— No final, você vai levar os dois?! – Exclamou inconformado.

— Nunca se sabe do que será necessário mais adiante. – Deitou as duas peças sobre o balcão de compra. – Por favor. – Chamou a vendedora. – Vou levar estas daqui.

— Ah, finalmente! – Balbuciou desrespeitosamente com a voz rouca, aproximando-se da bancada.

— Desculpe, o que disse? – Indagou Juvia com um sorriso nervoso.

— 41.206,62 ienes.¹ – Entregou as roupas já colocadas dentro da sacola, mascando ruidosamente um chiclete.

— Olha aqui, não me falte com respeito! É assim que tratam seus clientes?! – Revoltou-se, encarando intensamente àquela estrutura magrela e desengonçada. O cabelo lambido e desordenado mais a face coberta de maquiagem forte e exorbitante ressaltavam ainda mais a feiura e o jeito desmazelado da mulher.

— Juvia... – Reprendeu o moreno, puxando o tecido da roupa da azulada. Não valia a pena discutir com alguém daquela laia. A espreitadela de advertência do outro deu-lhe uma pontada, e arrependida, preparava-se para desculpar-se com a vendedora, entretanto ela não lhe deu chance.

— De que me importa os clientes? Esse lugar vai fechar de qualquer maneira. – Falou indiferente, dando os ombros.

— Fechar? – Estranhou Gray que se interpôs entre as duas, com os braços a frente da amiga, apoiando-se na bancada. – Soube que as vendas estouravam aqui, muitos conhecidos meus encomendam peças nesta loja… – Só agora reparara na falta de movimentação da boutique. O vento entrando pela porta seria o único freguês por um bom tempo.

— Bem, pelo visto não vão mais. A dona da loja vai se mudar para Ministrel na próxima quarta-feira. A esperta vai livrar o rabo, e nem pra me pagar passagem. Espero que o trem quebre. – Cuspiu o chiclete na cesta de lixo raivosamente.

Os dois governantes trocaram olhares cautelosos e incômodos.

— O que se refere com “livrar o rabo”?

— Ora, não leem jornal, não? Teve outro ataque próximo da divisa de Stella e Iceberg há dois dias.

Ao ouvir aquele pronunciamento, o rapaz suspirou pesarosamente, apertando as têmporas, enquanto um suor frio escorria pela testa. A quinta sabia o quanto aquilo estava o estressando, fitou-o com repleta compreensão, massageando-lhe o ombro e predizendo duas palavras de consolo.

— Vamos conseguir.

Era por esta razão que estavam naquela viagem. Uma viagem sem qualquer estimativa de seus resultados. Ambos reconheciam que a vitória era incerta, tudo aquilo poderia levar em nada, e se assim fosse, estaria tudo acabado, por isso o desânimo era mais que plausível. O moreno não prestava muitas crenças de que de fato conseguiriam, mas o que havia de se fazer se manter a fé era a única coisa que lhe restava? Convicto que lamentar só pioraria a situação, ergueu a cabeça, disposto a crer nas palavras da azulada.

— Vão continuar pensando na morte da bezerra ou vão pagar logo? Sabe, não sou a pessoa mais paciente do mundo. – Retirou uma embalagem de bala do decote desprovido, sem qualquer vergonha na cara, encarando-os como se fossem os seres mais tediosos de EarthLand.

Juvia bufou em desagrado, preparando-se para pegar a quantia na bolsa, quando Gray interveio.

— Deixa que eu pago. – Afirmou, retirando da carteira cinco cédulas de dez mil ienes, batendo-as sobre a superfície de madeira e se afastando. – Vamos, Juvia. – Segurou o pulso da garota que surpresa com o ímpeto do outro, era puxada para fora do estabelecimento segurando as sacolas. Tal era a pressa que quando a vendedora tentou chamá-lo, respondeu de imediato. – Fique com o troco.

A rua estava praticamente deserta, mesmo que estivesse cinco graus a mais naquela região de clima temperado, o que era bem raro, mas que quando acontecia, a população de Iceberg animava-se e festejava, servindo-se do banquete inteiramente construído de frutas tropicais. Eram importadas das regiões mais quentes, como as ilhas de Fiore e Caelum – onde elas eram mais doces e vistosas – só para comemorarem os dias mais quentes do país, o qual não passavam de dez graus. As pessoas costumavam se vestir de cores bem vivas, realçando os dias monótonos de agasalhos escuros. Essas festas aconteciam mais frequentemente no verão, onde até mesmo vinham turistas, músicos, e atores que encenavam peças teatrais ao mesmo tempo que todos bebericavam e petiscavam da grande mesa de frutas e vinhos.

— É realmente uma pena todos estarem evacuando, eu realmente gostava das festas... As goiabas eram deliciosas. – Comentou a azulada assistindo uma mulher e sua filha atravessando a porta de saída do mercado, carregando algumas sacolas de compras. Ao voltar a atenção ao moreno, percebeu que não prestava atenção, parecia absorto em pensamentos. – Ei, está ouvindo? – Estralou os dedos em frente a ele que despertou assustado.

— Ah, desculpe. Estava viajando. – Suspirou.

— É, eu percebi… – Falou um pouco chateada, o que não passou despercebido, fazendo-o puxar assunto para contornar a situação.

— Bem… É… Para onde planeja ir? – Questionou curioso sobre o seu plano.

— Juvia estava pensando, se precisamos provar que Natsu-san não está envolvido com a maldição, então precisamos de informações, certo? – Articulou, mais animada.

— Certo.

— Qual o melhor lugar senão a Biblioteca de MistSole? – Encarou-o, esperando a resposta, esperançosa de que fosse uma boa ideia.

— Mas estes tipos de arquivos são restritos, apenas membros do conselho tem acesso. – Arqueou as sobrancelhas. Todos governantes conheciam aquela regra, sua violação levava à prisão.

— Por que você acha que compramos disfarces? – Sorriu de canto, travessa.

— Espera... O quê? Você quer se arriscar assim? Utilizando de falsas identidades?! – Repuxou os cabelos negros em desespero.

— Como você espera que conseguiremos confrontar contra a palavra de todos? Se fossem informações abertas, todos saberiam e o documento de que Natsu é ou não o escolhido estaria pregado no primeiro mural avistado. – Murmurou baixo para que ouvidos alheios não escutassem.

— Sim, mas- – Foi cortado pelo dedo indicador da maga d'água em seus lábios.

— A única forma de provar o que queremos é se arriscando, e assim vasculhar todos os arquivos ocultos e proibidos. Por isso é uma missão de extrema cautela. Sabendo disso agora, você ainda deseja ir? – Perguntou receosa. Seu peito se reprimiu, temendo ouvir um não, ela não queria fazer aquilo sozinha, tinha tanto medo quanto o outro, e a presença ao seu lado deixava-a feliz. Era a primeira vez que fariam algo importante juntos, a primeira vez que lutariam juntos!

— Ué, que escolha eu tenho? – Riu. Era rir para não chorar da desgraça que viria pela frente.

A garota dos cabelos azulados não escondeu o largo sorriso que se formou em seguida, a alma tão efervescente quanto um vulcão que antes submerso e esquecido nas profundezas do mar volta à atividade a todo fervor. Pulou para cima do moreno, agarrando-o fortemente para si, extasiada.

— Só não esquece que eu também preciso de ar... – Proferiu, sentindo o ar desvaindo-se rapidamente com a força que reprimia seus pulmões.

— Ah, desculpe-me. – Sorriu timidamente.

Juvia pensava como estava feliz, já Gray pensava quão louco ele era para embarcar naquela aventura. Fossem qual fossem os pensamentos, foram interrompidos no momento exato em que o trote de uma tropilha ensurdeceu a cidade. Todos os moradores que ainda restavam ali, saíram de suas casas para entender o que ocorria. Uma tropa pequena de soldados galopava na direção deles, levantando poeira das ruas de pedras. A ferradura dos cascos dos cavalos provocavam tremores no chão, acordando até o mais dorminhoco dos homens. O brilho prateado das armaduras cegou os dois governantes por alguns instantes quando dois ginetes se aproximaram deles, um dos soldados desceu da montaria, e caminhou até eles com imponência.

— Perdoe-nos o infortúnio, mas estamos repassando informações de extrema importância a todos os cidadãos. – Entregou-lhes um folheto da bolsa camurça que carregava junto a si, e logo após fastou-se, dirigindo-se a outro rapaz que passava por aqueles quarteirões, dando-lhe o mesmo papel.

Rapidamente a cidade fora tomada pelos soldados e cavalos.

Mas o que mais aterrorizava os dois governantes que até então mantiveram-se estancados no lugar sem pronunciar um único dizer, secando a garganta com tamanho desespero, era o conteúdo dos panfletos que eles transferiam para as mãos de todos ali.

“Aqueles corajosos o suficiente poderão se prostrar em frente a humanidade e

redimirem-se de seus pecados lutando pelo Bem enquanto desafiam o Mal.

São esses que vão suar e sangrar,

mas que no final gritarão sua canção de vitória e

extinguirão o demônio que está entre nós. O ser que causará o apocalipse.

Encurralem o amaldiçoado Natsu Dragneel!”

— Gray...! – Os olhos azuis celestiais carregados de mágoa e pânico direcionaram-se aos dois orbes negros que estavam distantes e ausentes, processando milhões de imagens a frente da maga. – Eles planejam construir batalhões pelo continente inteiro para capturá-lo!

¹ 41.206,62 equivalem a 1.045,00 reais.


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Notas finais do capítulo

Bianca: Mas gente! Agora que fuhdkjhdue tudo!
Isa-chan: E mais um pouco!
Bianca: É, Natsu, acho melhor você já ir preparando o testamento, meu filho, porque a morte vem pegá-lo em breve.
Natsu: O que as pessoas tem contra mim? ;-;
Michael: Quer que eu acelere o processo? A ponta reluzente do meu machado está brilhando.
Natsu: Ho... Eu acho que é por causa das minhas chamas que estão sedentas.
Michael: Hehe Vai encarar então?
Natsu: Estou empolgado!
*Uma atmosfera sinistra e poderosa pairou sobre o local*
Bianca: Mas gente! Agora que fuhdkjhdue tudo aqui também!
Isa-chan: Ah não! Não fuhdkjhdue nada aqui não! Podem parar! NA MINHA ZONA DE TRABALHO NÃO, EU JÁ DISSE QUE MANDO NESSA BUDEGA, OLHA QUE EU DESCONTO DO SALÁRIO!
Bianca: Acho que eles estão pouco ligando...
Isa-chan: LUCY HEARTFILIA, CADÊ VOCÊ MINHA FILHA?
Lucy: O que é desta vez? -.-
Isa-chan: FAÇA O SEU NAMORADO TOMAR JUÍZO, SENÃO EU QUE VOU PERDER UM!
Lucy: Ahn? Mas ele não é meu-
Isa-chan: Namorado /barra/ marido /barra/ seu boy /barra/ parceiro /barra/ colega de cabelo rosa /barra/ NOT MATTER! SÓ FAZ ELE PARAR, ANTES QUE EU DESCONTE DO TEU SALÁRIO!
Lucy: QUÊ?! MEU SALÁRIO? NÃO! NATSUUUUUUUUUUUUU!
Natsu: Karyuu no-
*momento camera lenta on*
Lucy: NÃ..Ã..Ã..Ã..U..U..U..UM..UM..!
Isa-chan: ME..EU....SA..A..AN..TO...CHR..I.S..TO..PHER..
Bianca: FU...HDK..J..HD..UE....TU..DIN..HO!
Isa-chan: OH!...TRO...VÕES...E...REL...ÂM..PA..GOS..!
PO..OOO.....OO..OOOW..W (Maneira falha de representar uma explosão em camera lenta)
*/momento camera lenta off*
Todos: ...
Michael e Natsu: Ué, o que aconteceu?
Bianca: Olha aí, clamou tanto aos trovões e relâmpagos que eles resolveram te visitar e no final você quem causou a destruição da tua casa.
Isa-chan: Quê...? º-º
Natsu: Laxus, vamos lutar!
*Isa-chan desmaia pela centésima nona vez*
Bianca: Ai ai vamos ter que levá-la ao hospital...
Parça Baph: Não se preocupe, eu levo ela. :>
Bianca: Ah, valeu! Você é muito bondoso...
*Estado de Bianca: Loading...*
Bianca: Espera... '-'
Happy: O que foi?
Bianca: Um demônio não leva as pessoas para o hospital, né?
Happy: Aye!
Bianca: fuhdkjhdue tudo º-º



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