Ellie escrita por Khaleesi


Capítulo 4
My Birthday.


Notas iniciais do capítulo

OLAÁÁ. MEU NOME É ISABEL E EU VIM AQUI POSTAR UM CAP GINORMICO E ESTRAGAR O SHIPP DE VOCÊS, BEIJO NO CORE.



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Alguns minutos meu pai voltou, sério e calmo como sempre. Será que havia chorado? Provavelmente não, as vezes ele parece ser feito de pedra. Já estávamos na carruagem a caminho para a casa, e como sempre, eu não tirava meus olhos da paisagem um minuto se quer. Mas tinha algo me incomodando, eu queria logo saber o que tinha dentro daquela sacola.

– Chegamos. - Sebastian anunciou.

Assim que entrei em casa, Sebastian cochichou algo no ouvido de Meyrin, que deu um mini gritinho de felicidade e saiu me puxando.

– Ei! Meyrin! - exclamei, mal pisquei e ela já estava abrindo uma porta com uma chave que havia em seu bolço. - onde estamos...indo...

O local era uma espécie de quarto, havia um grande espelho, uma penteadeira, quadros, flores em alguns lugares, a parede era bege com alguns ornamentos beges, mas que de certa forma pareciam dourados, e também, um grande armário. E provavelmente a porta do canto, dava para um banheiro.

– Que quarto é esse? - murmurei. - nunca tinha o visto antes.

– Era da sua avó, mas quando seus pais casaram, seu pai " deu " para sua mãe, e se você quiser, pode ser seu. - Meyrin sorria. - pode mudar a decoração e...

– Não! - exclamei, a assustando sem querer. - quer dizer, é lindo, e com certeza ninguém mudou essa decoração em todos esses anos, então com toda certeza não mudarei também.

– Isso é ótimo, sabe, seu pai não queria deixar que você visse isso até atingir uma idade avançada, segundo ele, não lhe faria bem, por isso estava sempre trancado. Mas sabe de um segredo? Todo dia a noite, ele vem aqui, e troca as flores que a sua mãe colocava. - contou.

– Não me faria bem? - ri irônica. - isso aqui me faz é ótima! É bom ter lembranças da minha mãe as vezes. E eu não conto pra ele que você me contou.

Pisquei, e ambas rimos. Caminhei pelo quarto, olhando tudo, minha avó e minha mãe até que tinham bom gosto.

– Então, vamos te arrumar? - Meyrin perguntou, animada.

– Vamos lá. - respondi.

Passei a tarde com Meyrin me arrastando pelo quarto, exclamando o quanto eu ficaria bonita. E agora, depois de um belo banho e já com as roupas íntimas, estou na penteadeira, com Meyrin vendo que penteado faria. É isso que chamam de dia de princesa?

– Que tal isso? Não, isso. E isso? - ela olhou para um retrato, acompanhei seu olhar, era de uma mulher muito bonita, com um homem igualmente bonito ao seu lado.

– São meus avós não são? - perguntei.

– Sim. - respondeu.

Eu não sabia muito sobre meus avós, a única coisa que eu sei é que eles foram mortos,e nada mais.

– Ela era bonita. - falei. - a minha avó.

– Sim...por que não prendemos esse cabelo...- Meyrin passou os dedos entre meus cabelos. - que nem o dela?

– É uma ideia brilhante. - respondi.

Meyrin deixou uma pequena franja lateral jogada, e fez uma espécie de coque com rabo de cavalo em mim, a parte que ficou solta, ou seja, fora do coque, ficou sob meu ombro.

– Agora, isto aqui. - ela botou um arco com uma flor branca em mim. - e está linda.

– Arigatou. - sorri me encarando no espelho.

– Sabe o que falta?

– Vindo de você? Batom?

Rimos.

– Isso mesmo.

Meyrin pegou a caixa de maquiagem e passou um batom rosa bem clarinho em mim.

– Combina com o vestido. - cochichou em meu ouvido, me fazendo lembrar que iria usa-lo, e arregalar os olhos. - e se passarmos algo em seus olhos? E suas bochechas? Ah, mas elas já são tão rosadinhas.

E assim, Meyrin resolveu me maquiar. Sinceramente? Não sei como ela consegue ser tão desastrada com tudo,menos com isso. Não era nada pesado, ela passou apenas um batom e alguma coisa nos meus cílios e algo em minhas pálpebras.

– Agora, o vestido. - cantarolou e foi busca-lo no ármario.

Fiquei brincando com meus dedos, por que estou tão nervosa por causa de um simples vestido? Não, não é um vestido qualquer. Meyrin chegou com ele, era lindo. Era verde-água, tomara que caia - por favor, não caia. - com alguns detalhes em prata.

– E, vamos coloca-lo. - me levantei e Meyrin jogou o vestido sobre mim.

Logo eu estava pronta, a única coisa que eu e Meyrin colocamos a mais foram brincos e luvas brancas que iam até metade do ante-braço.

– Agora acho que podemos descer e...- começou, mas alguém bateu na porta.

– Com licença. - meu pai entrou e me encarou. - está linda.

– Obrigada. - sorri.

– Meyrin, por favor, será que você pode nos dar licença?

– Claro, Bocchan. - Meyrin fez uma reverencia e saiu do quarto as pressas.

Meu pai caminhou até mim, ele tinha algo em mãos, parecia uma caixa preta.

– Lembra da sacola? - perguntou.

– Sim, por que?

– Isso,e o que estava dentro dela. - ele abriu a caixa, minha boca com certeza formou um "O" . - feliz aniversário, minha flor.

– Pai! Não precisava. - falei, encarando o colar que ele havia comprado, era prata com alguns detalhes, nada muito extravagante, porém lindo.

– Claro que precisava, não é todo dia que minha filhinha faz 15 anos. - falou. - vire-se.

Me virei e ele colocou o colar em mim, passei meus dedos sobre ele e me virei sorridente.

– Obrigada papai! - exclamei, o abraçando.

Ele sorriu e deu um beijo no topo de minha cabeça.

– Vamos descer? - entrelaçou nossos braços.

– Claro. - respondi, sorrindo.

Quando estávamos em cima da escada, já dava para ver todos rodopiando, conversando e rindo a baixo de nós, eu teria que cumprimentar esse monte de gente?
Percebi que Sebastian também estava ali, o que ele estava fazendo?

– O que Sebastian vai fazer? - perguntei cochichando ao meu pai.

– Nos anunciar. - informou.

– Que? - eu queria protestar, mas infelizmente, já era tarde de mais.

– Conde Ciel Phantomhive, e sua filha, Lady Ellie Phantomhive. - anunciou Sebastian.

As pessoas que antes eu observava nos aplaudiram enquanto descíamos as escadas, eu sorria, meu pai só tentava mesmo. Esse é meu terceiro baile, sim, eu não vou em muitos, mas os acho bem divertidos.

– Vamos cumprimentar os convidados. - meu pai cochichou no meu ouvido, apenas assenti.

– Ciel! Ciel! - Tio Soma vinha acenando em nossa direção, com Tio Agni logo atrás. - Ellie! Como está bonita! Meus parabéns!

– Arigatou tio Soma! - o abracei.

Tio Soma e Tio Agni são indianos, mas meu pai me contou que vieram para cá atrás de uma moça, e acabaram ficando, eles ficam até hoje na nossa mansão urbana, para mim são como tios.

– Feliz aniversário, Ellie-san. - Agni me cumprimentou.

– Arigatou Tio Agni. - sorri.

E então, meu pai me arrastou novamente, fomos cumprimentando muita gente, sem parar, quando finalmente todo mundo resolveu dançar e meu pai foi arrastado por uma moça para dançar com ela, e eu resolvi me encher de docinhos. Assim que cheguei na mesa coberta de doces, fiquei procurando algum docinho bom, mas por enquanto só havia aqueles doces refinados sem graça.

– Com licença. - uma voz masculina me chamou.

Me virei, dando de cara com um menino de vestes brancas, cabelos de certa forma brancos também, mas não eram como um de um velho, e olhos violeta. Era bonito. Muito bonito.

– Quer dançar? - me ofereceu sua mão.


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Notas finais do capítulo

HEUEHUWHIFUEAUOCHADOUCHADUOAD QUEM SERÁ ESSE GAROTO TÃO BONITO COMO A ELLIE DIZ? Ele não lhes lembra alguém? Alguém MUITO filho da puta? MUAWAWAWAWAAWWAWAWAWAWA

Bezinhos.



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