Ellie escrita por Khaleesi


Capítulo 13
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Notas iniciais do capítulo

OIIOOOIOOOOOIOIOO OI OI OI DANÇA KUDUROOOOOOOOO!
Ei ei jgente! Desculpe os atrasos, é que eu to de recuperação T-T. ENFIM.
O que acharam do último ep de Book of Circus? Eu chorei pra caralho, mas a música Tom, the piper's son se tornou meu hino



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– Mas como?! - o anjo indignou-se. - como você se soltou?

Ellie riu levemente.

– Você é burro o bastante para me prender com correntes normais. - ela disse e antes que o anjo pudesse responder, usou uma das correntes para lhe bater, o fazendo cair no chão com um estrondo. - talvez, não tão normais assim.

As correntes poderiam ser normais, mas a força que Ellie adquirira não. A garota olhou em direção ao mordomo e ao pai, e antes que pudesse fazer qualquer movimento, uma adaga passou de raspão em seu ombro.

– Maldito...- murmurou, usou a corrente novamente, cada vez que Leo apanhava, ela chegava mais perto.

O anjo, desviando perfeitamente, se aproximou da lady, enfiando outra adaga, em sua perna.

– AH! - Ellie exclamou com a dor, antes de dar o chute mais forte que conseguiu no rosto do anjo e logo após, retirar a adaga com um puxão.

Leo com o chute foi jogado contra a parede, que havia rachado onde ele bateu.

– Ora ora...será que terei que prende-la como fiz com eles? - ele gargalhou, antes das correntes começarem a dançar a sua volta. - pois então o farei!

Antes que duas das correntes tocassem Ellie, uma mão segurou cada uma. Ciel, com um sorrisinho sádico, segurava a de um lado, e Sebastian, que não dispensou o mesmo sorriso, segurava a outra. O anjo não conseguiu esconder a expressão surpresa.

– C-como? - gaguejou.

– Ora, eu acho que você se esqueceu que...- começou Ciel.

– Eu sou um mordomo em tanto. - completou Sebastian, e ambos jogaram as correntes contra o anjo.

A corrente chicoteou, uma no rosto, e outra no peito de Leo, que caiu novamente (n/a: cai mais que o neymar esse filho da puta).

– Demônios...- ele murmurou. - demônio...eu devo...eu devo...

O anjo começou a gargalhar descontroladamente.

– EU DEVO PURIFICA-LA! - urrou.

As asas de Leo foram crescendo em suas costas, até ficarem em seu tamanho normal, ele lançou um sorriso cínico para Ellie antes de voar até a superfície da ponte.

– Mas você não vai fugir mesmo! - a garota rosnou, e correu até onde ele tinha saído, se agarrou em uma parte, e escalou o mais depressa que conseguiu até a parte de cima, com Ciel e Sebastian atrás.

Quando a garota chegou lá em cima, o anjo já estava pronto para sair, então, Leo olhou para trás, e acenou, antes de fugir, voando o mais rápido de conseguia.

– COVARDE! - urrou Ellie.

As pernas da dama fraquejaram, a fazendo cair de joelhos no chão, e escondeu o rosto entre as mãos, a única pergunta que ecoava em sua cabeça era: " O que acabou de acontecer?". A Phantomhive sentiu uma mão gentil em seu ombro, e quando olhou para cima, deu de cara com seu pai sorrindo para ela, reconfortante.

– Pai! - exclamou, com a voz embargada, o abraçando e chorando em seu ombro. - desculpe, eu devia ter te escutado, desculpe, desculpe!

Ciel começou a fazer carinho nos longos e bagunçados cabelos negros, logo depois depositando um beijo na cabeça da filha.

– Está tudo bem, o importante é que você está bem. - disse.

– Mas...- soluçou.

– Mas nada, Ellie, veja bem, eu te perdoo, eu nem ligo mais pra isso, só quero que você fique bem, certo? - e então, sorriu.

Ellie imediatamente deu um sorriso em meio as lágrimas que ainda escorriam, era raridade ver seu pai sorrir, mas quando sorria, era sempre o melhor sorriso que já vira em toda sua vida, e a fazia querer que ele sorria para sempre.

– Certo. - o conde limpou as lágrimas dela com as costas da mão.- Papai, eu te amo.

Os olhos do Phantomhive se arregalaram minimamente, e seu sorriso vacilou um pouco, surpreso. Porém, logo estava novamente em seu rosto a expressão, de certa forma, feliz.

– Eu também te amo princesa.

Quando eles se soltaram, viram Sebastian com seu típico sorrisinho nos lábios, fazendo Ciel revirar os olhos.

– Então, vamos? - perguntou o mordomo.

Ambos assentiram, mas assim que os três começaram a andar para achar um modo de sair - sem que tivessem que pular por aí. - as pernas de Ellie fraquejaram, a fazendo quase cair, se não fosse por Sebastian.

– Mestre, ela está muito fraca. - informou.

– Sebastian, a carregue, vamos pelo meio mais rápido, temos que cuidar dela. - disse Ciel, preocupado.

– Entendido.

– Não...- Ellie protestou, com a voz um pouco fraca, até agora a pouco ela estava lutando, com certeza poderia andar sozinha.

– Vamos pequena, você está muito fraca. - disse Sebastian a ela, e antes que a dama pudesse protestar novamente, passou os braços por sua perna e suas costas, a carregando como uma noiva.

– Nyahn...me solta...- ela resmungou, o mordomo apenas riu.

Ciel bufou, e fez sinal para que o mordomo o seguisse, Ellie fechou os olhos, cansada.

– Sebastian...- murmurou, abrindo os olhos para encarar os do mordomo, será que seus olhos haviam ficado como os dele?

– Sim?

– Desculpe, eu deveria ter te escutado também e assim eu...- sua voz fraquejou, e ela fechou os olhos novamente.

– Small Lady, não se preocupe com isso, você não deve desculpas a um mero mordomo como eu.

– Sebas..tian...- respirou fundo, mas de onde raios veio toda essa fraqueza? - eu lembro que...eu tinha lhe dito para... nunca mais...falar assim de sí mesmo.

– Oh sim. Perdoe-me pelo meu erro.

Ellie abriu os olhos novamente, apenas para ver se o sorriso dele estava ali, e vendo que estava, os fechou novamente, com seu mínimo sorriso aparecendo novamente, e enterrou a cabeça no peito do mordomo, cansada, e logo, pegou no sono.

– SEBAS-CHAN! - a dama acordou com uma voz estridente berrando, abriu os olhos relutante, enquanto resmungava. - Ei! Quem é essa?! Está me traindo?

A sua frente havia uma figura alta, com longos cabelos vermelhos, óculos vermelhos, roupa vermelha, tudo vermelho. Ele, ou ela,exibia dentes afiados como de um tubarão, olhos verdes amarelados,e algo que parecia uma serra, também vermelha, em suas mãos.
O cenário atrás dele, ou dela, não era nada agradável.
Casas que pareciam ter pegado fogo, as ruas repletas de gente morta ou machucada, crianças chorando, mães e pais desesperados, um completo caos.
O ódio por Leo só cresceu ainda mais no peito da dama.

– Grell Sutcliff, se não vai elimina-los ao menos os deixe em paz e faça seu trabalho.

Outra figura se aproximou, era um homem tão alto quanto o de vermelho, seus cabelos castanhos eram perfeitamente alinhados, os olhos também eram verdes amarelados, e mesmo seus óculos no lugar certo, ele parecia insistir em arrumá-los, como uma mania. Ele encarou Ellie e suspirou.

– Demônios...surgem de todo lugar. - reclamou. - espero que ao menos não teremos que fazer hora extra por causa dessa aí.

– Mas Will, ela tem um cheiro diferente dos outros. - comentou Grell, parecendo curioso, mas logo sua expressão se tornou aborrecida e manhosa. - Ei Sebas-chan! Você ainda não me disse quem ela é!

– Ellie Phantomhive, filha do Conde Ciel e da falecida Condessa Elizabeth Phantomhive...- como aquele tal de Will sabia essas coisas sobre ela? - uma híbrida metade humano metade demônio.

Principalmente isso.

– Com licença, mas nós temos que nos apressar. - disse Sebastian, parecendo entediado, e direcionou o olhar ao seu mestre.

– Vamos logo, nem sei por que paramos para ouvir esses shinigamis. - resmungou o conde.

Shinigamis.
Shinigamis.
Onde Ellie havia escutado isso antes?
Shinigamis...
Ah, sim. Uma vez havia lido em um livro que shinigamis eram como uma ponte entre os mortais e os deuses, o dever deles é ceifar as almas de forma pacífica e as julgar, inferno, céu, ou purgatório? E acima de tudo que ela deveria saber: inimigos mortais dos demônios, já que os mesmos, apenas comem suas almas.

Conforme os três se afastavam, os gritos de Grell chamando Sebastian iam diminuindo, provavelmente só não veio atrás dele pois Will deve estar o segurando.

– Quem eram...esses dois? - ela murmurou.

– Ah, apenas dois conhecidos. - Sebastian cochichou em seu ouvido. - agora volte a dormir, my lady.

E assim, a dama voltou ao seu sono profundo. Acordou novamente sentindo a cama macia abaixo de sí, e assim que abriu seus olhos, escutou uma doce voz infantil.

– Mamãe! Veja! Ela acordou! - urrou Louise, logo pulando sobre a prima.

– Louise! Não faça isso! Ela está machucada. - repreendeu a mãe.

Ellie, meio confusa, se sentou, com a prima ainda em seu colo, a encarando sorridente, olhando em volta, viu sua tia Heloísa, tio Soma, tio Agni, Lau e Ran Mao.

– Oh, condessa, vejo que finalmente acordou. - disse o chinês com um sorriso. - viemos fazer uma visita a você.

– Ora seu velhote, pare de contar mentiras, você só veio me irritar! - Heloísa bradou, balançando os braços freneticamente.

– Olá pessoal. - ela disse, com a voz meio rouca.

– Eu fiquei tão preocupado! - urrou seu tio, chorando, e a abraçou.

– Nunca mais suma assim! - urrou Agni, a abraçando do outro lado, e os dois choravam no seu ombro.

– Eu prometo que não sumirei mais. - ela disse, com um mínimo sorriso, sentiu falta desses dois. - tia Heloísa, sua barriga está gigante! Será que é só um?

– Se for dois eu me jogo da ponte. - ela suspirou cansada, se sentando ao pé da cama. - claro que vou os amar, mas a bagunça que vai ficar a casa, e o fato de que não vou mais ter paz...enfim.

Ellie não pode deixar de dar uma risadinha, sua tia foi assim na gravidez de sua priminha, mas nunca deixou dúvidas de que ama muito a garotinha.

– E ele vai ser indiano ou ingles? - ela perguntou, enquanto Tio Soma e Tio Agni a soltavam, ainda chorosos, e se sentavam ao seu lado.

– Indiano,como Louise nasceu aqui, achamos melhor que esse nascesse na terra de Soma, e perto da família dele. - respondeu, acariciando a barriga.

– Ah, sim.

– JOVEM MESTRA! - três desastrados desesperados entraram no quarto as pressas, com o único calmo entre eles logo atrás, com sua xícara de chá.

– Ho, ho, ho.

– Você nos deixou tão preocupados! - chorou Finny.

– Achei que não ia ter mais ninguém para me ajudar a cozinhar! - chorou Bard.

– A quem eu ia contar as fofocas?! - chorou Meyrin.

– Ho ho ho. - disse Tanaka-san.

– Nunca mais faça isso! - disseram os três juntos, antes de esmagar a Phantomhive.

– Eu prometo que nunca mais farei isso. - ela jurou, sorrindo, a pobre Louise também estava sendo esmagada.

– Eu fiquei muito preocupado, Jovem Mestra. - disse Tanaka-san, que havia se transformado no Tanaka verdadeiro.

– É o Tanaka verdadeiro! - disseram quase todos juntos, fazendo Ellie soltar uma risadinha.

– Me desculpe por isso Tanaka-san. - ela sorriu para o mordomo.

– Venha, dê-me um abraço. - ele pediu, abrindo os braços, e assim a dama fez, de muito bom grado.

Tanaka-san era como o avô que Ellie nunca teve, ela o amava, e muito.

– Com licença. - Ciel entrou no quarto, com Sebastian logo atrás. - preciso falar com Ellie.

A jovem se soltou de Tanaka, e encarou seu pai na expectativa, assim como todos ali.

– A sós. - completou.

Todos começaram a resmungar ao mesmo tempo, mas saíram, aquela altura Tanaka-san verdadeiro já havia " ido embora", e foi o último a sair, sendo o que fechou a porta, quase derrubando sua xícara de chá.

– Então? - Ellie perguntou.

– Ellie, preste muita atenção.


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Notas finais do capítulo

Mds, oq sera que eles vao falar com a Ellie?
Sinto muita gente shippando Sebasellie



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