Le Cygne - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 5
Natalie Morgan


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!!

Eu sei... Eu sei que eu sumi
Me desculpem serio :3
Estive um tanto sobrecarregada esses dias rsrrsrs
Sabe faculdade, provas, ensaios para apresentação, apresentações uma atras da outra, viagem com a familia, festas de fim de ano, avó doente... e assim vai
Então como vocês viram passei por um momento bastante corrido :/
Estou voltado... Não prometo que será com a frequência de antes, mas vou tentar sempre passar aqui e nas minhas outras fics! Com o tempo atualizo todas :3

Não culpo se vocês me abandonaram, mas estou de volta!!

Parando de enrolar....

Boa leitura!

Espero que gostem...

bju



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.:Clint:.

Passei um longo tempo olhando o teto do meu quarto... Eu apenas escutava o som da minha respiração e o barulho do relógio de parede que a Pepper havia me dado no último Natal. Cansado de ficar observando os detalhes do quarto que eu nunca passava tanto tempo, ou de examinar os desenhos do gesso do teto ou de ficar sozinho naquela torre, me levantei da minha cama em busca de um casaco, pois decidi sair e tentar parar de não fazer nada.

...

..

.

Eu não sabia a quanto tempo, exatamente, eu estava caminhando pelas ruas de Nova York. Provavelmente já era um pouco tarde, mas eu não tinha intenção alguma de voltar tão cedo para torre. Eu já havia andado bastante visto que já era possível avistar o Central Park.

Desviei meu caminho e adentrei no famoso ponto da cidade. Da mesma forma que não haviam muitas pessoas nas ruas da cidade, o Central Park também não estava movimentado. Assim era melhor, mais tranquilo. Confesso que era estranho ver aquele ponto turístico e de lazer tão vazio, mas ao mesmo tempo era acolhedor.

Não sei quanto tempo fiquei andando pelas “ruas” do Central Park, o real motivo de eu ter parado de caminhar pelo escuro do mesmo, foi o som abafado de uma orquestra. Comecei a andar na direção que a música vinha, me deparando com uma bolsa feminina e um celular em cima dela. Ela não me parecia abandonada ali. Alguém estava naquele lugar, mas não conseguia identificar onde.

De repente, uma silhueta feminina aparece para os meus olhos, parecia que ela não estava me vendo. Andei lentamente para mais perto da mulher que dançava, ficando em um ponto estratégico onde eu a veria bem, mas, no entanto, ela não me enxergaria. Nunca em minha vida vi tanta beleza em um só lugar. A lua iluminava a mulher que dançava graciosamente pelo Central Park, a água do lago refletia a imagem dela... Ainda não tinha conseguido ver o rosto da mulher, ou da menina, pois ela me parecia bastante jovem, que dançava lindamente, acabando por me deixar encantado.

A mulher continuava seus movimentos delicados e eu não conseguia desviar meus olhos da sua dança coreografada. Enquanto eu pensava que a moça a minha frente não poderia ser mais graciosa, ela me surpreendia com mais um passo ainda mais delicado que os anteriores dados por ela. Quando por fim, consegui ver o seu rosto, notei que não só era a sua dança que era linda, mas também a dona dos passos precisos e harmoniosos. Ela sorria verdadeiramente enquanto executava o seu bailado, parecia estar realmente feliz entre suas piruetas e saltos bem executados.

Continuei observando o anjo gracioso dançar lindamente a minha frente, infelizmente, a medida que o tempo passava, a música que ela dançava chegava ao fim. Não consegui resistir ao ato involuntário, devido tamanho da perplexidade que senti ao ver alguém mostrar tamanha beleza de forma tão clara e pura, de bater palmas para ela. Ela olhou assustada, na direção em que eu estava, procurando o local de onde o som das palmas tinha origem. Decidi a cumprimentar, pois provavelmente eu nunca mais a veria.

− Você dança muito bem... – Falei a assustando. – Desculpe se a assustei, mas não pude deixar de a cumprimentar! – Continuei a falar tentando a mostrar que eu não iria a machucar.

− Você não me assustou! – Ela falou tentando me convencer, mas não obteve sucesso algum com sua mentir.

− Acredito... – Respondi tentando segurar o riso talvez eu tenha sido um pouco sarcástico – Me chamo Clint Barton! – Me apresentei enquanto esticava a mão em direção a ela.

− Natalie... – Ela se apresentou. Seu nome combinava perfeitamente com ela.

− É um prazer te conhecer, Natalie... – Falei e por algum motivo ela corou.

− Bem, Clint... – Ela começou a falar, provavelmente iria se despedir. – Foi um prazer te conhecer, mas eu preciso ir... – Completou enquanto pegava a sua bolsa no chão.

− Se importa se eu lhe acompanhar? – Perguntei, afinal eu não podia deixar uma mulher indefesa ir sozinha para casa uma hora dessas. Concordo que essa desculpa foi um pouco parecida com os princípios que Steve seguia, mas nesse momento resolvi continuar com ela.

− Não... – Ela respondeu simplesmente e me assustou, afinal ela estava com medo de mim minutos atrás.

− Não está mais com medo de mim? – Perguntei rindo.

− Não... – Respondeu. – Você pode ter me assustado no início, mas não parece aqueles homens que fazem mal a pessoas como eu. – Eu ri de sua conclusão, ela estava certa...

− E você acha que eu faço mal para que tipo de pessoa? – Perguntei ainda com um sorriso no rosto e acompanhando seus passos.

− Os “caras maus” ... – Respondeu sorrindo.

− Acertou! – Confirmei ainda sorrindo. – Então o que a fez vir dançar a esta hora no meio do Central Park? – Perguntei curiosa

− Eu estava nervosa... –Ela respondeu tímida.

− Então quando você fica nervosa você sai de casa tarde da noite e vem dançar no meio do parque? – Perguntei rindo um pouco dela.

− Falando dessa forma até eu me vejo como louca... – Ela falou rindo. – Amanhã eu tenho um teste para primeira bailarina do American Ballet... – Explicou. – Eu estou com um pouco de medo... Sempre foi meu sonho ser uma Prima Ballerina. – Falou olhando para o chão.

− Tenho certeza que você vai conseguir! – Apesar de não conhecer nada de dança eu tinha certeza que ela passaria.

− Tomara... – Ela falou em um sussurro.

Caminhamos lentamente pelas ruas ainda mais vazias da cidade. Enquanto conversávamos, eu logo notei o quanto minha vida era diferente da sua. Ela teve uma vida normal, ela era normal, totalmente afastada da loucura em que eu vivi minha vida toda. Faziam muitos anos que eu não conversava com uma pessoa tão humana, tão real... Isso era bom.

Em poucos minutos, chegamos em frente a uma casa branca, logo notei que era uma daquelas casas de aluguel em que as pessoas ficavam temporariamente. Provavelmente ela estava ali apenas enquanto esperava o resultado do teste, talvez acreditasse que não iria passar.

− Eu estou morando aqui... Por enquanto... – Ela falou apontando a casa branca.

− Bem, então está entregue. – Respondi com um sorriso no rosto. – Boa sorte no teste. – Falei enquanto ela ia em direção a porta da casa.

− Obrigada. – Ela agradeceu com um sorriso doce. – Boa noite, Clint. – Ela desejou já fechando a porta.

− Boa noite, Natalie. – Respondi, mas a sua porta já estava fechada


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Notas finais do capítulo

Hoje não tem notas finais, acho que não há palavras que vocês não conhecem...

Bju