Camp Half-Blood ~ Fic Interativa escrita por Little Avenger


Capítulo 20
Capítulo XIX — Beatriz


Notas iniciais do capítulo

Esse cap. tá meio diferente, eu não tinha muito o que colocar, então fiz meio que um treino da Beatriz... Whatever, boa leitura!



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"Você sabe, a vida realmente cobra seu preço" — Ramones.

Depois da missão cansativa e de ter aberto a boca para contar tudo o que Annabeth, Percy e eu tínhamos descoberto para Aline, Carolina e logo depois, Quíron. Eu tinha percebido qual era a seriedade das coisas que poderiam acontecer com o mundo todo caso não estivéssemos preparados para uma possível guerra e por isso, eu decidi que deveria treinar. Me dirigi a arena e encontrei um dos instrutores me esperando.

— Coloque seus equipamentos e vamos começar — O instrutor disse.

Percebi que ele era filho de Ares e era um pouco estranho receber ajuda de um deles já que eles não gostavam dos filhos de Poseidon, mas eu não comentei sobre isso, apenas fui para o canto da arena que tinha todos os equipamentos necessários para uma luta.

Dispensei a armadura, ela pesava demais e peguei uma espada de bronze e um escudo de prata. Prendi uma adaga no meu tênis all star de cano longo, só por precaução e voltei para onde o garoto estava.

— Bom... Você enfrentará duas dracaenaes e assim que derrotá-las automaticamente aquele portão — Ele disse e apontou para um portão vermelho que tinha no lado esquerdo da arena. — Irá ser aberto e de lá sairá um cão infernal — Terminou de falar e se afastou de mim desejando “boa sorte”, dei de ombros, não estava preocupada com o que iria acontecer.

Assim que o filho de Hermes saiu da arena, uma das dracaenaes apareceu, não demorei muito e fui logo atacá-la, ela desviou dos meus golpes de direita/esquerda e me deu uma rasteira com sua calda nojenta, caí de costas no chão e soltei um gemido de dor, mas nada que fizesse muito escândalo, levantei minhas pernas e as impulsionei para frente juntamente com meu corpo e voltei e ficar de pé; A Dracaenae deu um sorriso sinistro pra mim e veio tentar arranhar meu lindo rostinho com suas garras, desviei e joguei meu escudo no rosto dela enquanto soltava algumas gargalhadas, era engraçado como todas as dracaenaes que eu lutava tentavam arranhar meu rosto.

Saí correndo e comecei a dar voltas pela arena enquanto a dracaenae rosnava de tanto ódio, fiz um zigue-zague para distraí-la e o mais rápido que pude, me virei para ficar de frente para ela. A dracaenae se distraiu por alguns segundos e eu sorri enquanto enfiava minha espada na barriga dela fazendo a mesma explodir em pó.

— Essa daí era burra... — Sussurrei e levantei meu rosto para procurar à próxima dracaenae. — E então, cadê? — Perguntei, não demorou nem 2 segundos e já tive “resposta” para a minha pergunta.

A segunda dracaenae enroscou sua calda nas minhas pernas e saiu me arrastando pela arena, digamos que não foi nada confortável sentir minhas costas arrastando no chão, estava começando a queimar e isso era um tanto incômodo.

— Mas que droga — Resmunguei enquanto tentava acertar minha espada na cauda da Dracaenae, o que não deu muito certo já que ela não ficava quieta, então fiz o que poderia fazer de melhor: Comecei a espernear e a dar chutes no vento (?), assim a Dracaenae me soltou e eu voltei a me levantar do chão com as costas ardendo como nunca.

Ignorei a dor e comecei a correr em direção a monstra que sorria como uma psicopata pra mim. Dei de ombros e sai correndo e pulando ao mesmo tempo já que a Dracaenae não desistia de tentar enroscar sua calda nas minhas pernas. Peguei minha adaga e joguei em direção a mesma que desviou, mas como a adaga era mágica*, em vez dela atravessar a arena e cair no chão, ela voltou magicamente para a minha mão.

De fato aquela Dracaenae era mais esperta que a outra e eu estava começando a ficar cansada – esse era um das desvantagens de não se praticar muito exercício –, então tinha que dar um jeito de acabar com aquela monstra logo e passar para o cão infernal que me esperava.

Sorri para a tiazinha da cauda de cobra e comecei a rodear ela, ela tentava rodar junto comigo mais sua parte cobra a impedia de ser mais rápida que eu em algumas coisas como... Correr, mas minha brincadeira não durou por muito tempo, já que tropecei na própria calda da Dracaenae e caí no chão, só deu tempo de eu me virar e a dracanae vir com suas garrinhas para tentar deixar meu lindo rostinho arranhado, antes que eu enfiasse a espada na barriga dela, a maldita conseguiu arranhar minha bochecha.

Finalmente ela explodiu em pó e eu me levantei do chão enquanto limpava o sangue que escorria de minha bochecha, suspirei e olhei para o portão vermelho que tinha sido aberto.

Saí correndo até meu escudo que estava caído no meio da arena e voltei a prender minha adaga em meu tênis, o cão infernal veio correndo atrás de mim e eu como sou um exemplo de lutadora, saí correndo dele também.

Até que ele foi mais rápido, me alcançou e começou a puxar minha blusa com seus dentes afiados, sabia que eram afiados pois estava sentindo eles roçarem minhas costas que já estavam bem acabadas, soltei um gemido de dor e deixei que o cão rasgasse minha blusa, não tinha o que fazer mesmo.

Um pedaço da minha blusa foi rasgada e minhas costas foram arranhadas com as garras do cão, se continuasse naquele ritmo não iria sobrar mais nada de Beatriz pra contar história, peguei minha adaga que estava presa em meu all star e joguei contra o cão. Adiantou nada, o bicho continuou correndo atrás de mim e desviou da adaga.

— Argh, to ficando cansada disso já — Resmunguei e me virei para o cão, bem na hora em que ele pulou em cima de mim, coloquei meu escudo entre nós dois e ficou assim: O cão tentando me morder e eu sustentando o escudo que me protegia.

Comecei a mexer minha espada em direção a mandíbula do cão, tinha que terminar logo com aquilo, pois não estava mais aguentando a pressão do cão sob a mim; Com muita dificuldade consegui finalmente cravar a espada na mandíbula do cão que explodiu em pó dourado, tossi e joguei o escudo do meu lado, depois de alguns segundos me recuperando.

— Você está bem? — Ouvi uma voz perguntar e me virei para ver quem era, encontrando o filho de Ares que tinha soltado aqueles monstros para mim de pé na porta da arena.

— O que você acha? — Perguntei irônica e me levantei com um pouco de dificuldade do chão.

Passei direto pelo garoto e fui em direção a praia, se eu desse um mergulho na água poderia acabar com meus ferimentos.

*A Adaga é tipo um bumerangue, ela volta para a mão de seu dono depois que é atirada.


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Notas finais do capítulo

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