Is he a Ken guy? escrita por Lets


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Lindezas do meu coração! Tudo bem?
Bom, quem está no grupo do WhatsApp ou no do Facebook viu que eu avisei que não conseguiria postar ontem, mas aqui estou eu. Antes tarde do que nunca, certo? Hahahaha
Como prometido, tenho algumas explicações a dar para vocês, mas deixemos isso para as notas finais.
Espero que gostem desse capítulo que eu amei escrever!



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POV Victor Leite

A campainha tocou, me despertando. Pensei em ignorar, mas a pessoa foi insistente o suficiente para tocar de novo, e de novo, e de novo... Até que eu decidi levantar e ver o que era.

Abri a porta e me deparei com uma morena de olhos castanhos, vestida com um short de ginástica e um top preto, deixando sua barriga negativa e suas pernas torneadas a mostra.

Percebi que ela também me secava. Minha calça de moletom caía em meus quadris, meus pés estavam descalços e meu abdominal, desnudo. Sorri internamente ao ver seus olhos se arregalarem ao notar meu membro ereto por ser manhã.

— O que você ta fazendo aqui, Bruna? — perguntei tentando não mostrar o quanto ela mexe comigo

— Podemos conversar? — ela parecia nervosa

Pensei um pouco antes de dar um passo para o lado, deixando-a entrar. Fechei a porta e fui em direção à cozinha, sabendo que ela estava me seguindo de perto. Liguei minha cafeteira, sentindo a necessidade da cafeína em meu sangue.

— Sobre o que você quer falar? — perguntei ainda de costas para ela

— Eu queria pedir desculpas.

— Agora?! Depois de todos esses anos, você decidiu se desculpar agora? — virei-me de frente para ela, puto da vida

— Victor...

— Não, ta ok?! Não! Você me humilhou, me magoou e nunca mais me procurou! E agora decidiu pedir desculpas?! Por quê? A consciência pesou?!

— Me ouve, ta bom? Posso explicar?

— À vontade. — respondi ironicamente

— Me desculpe, Victor. Desculpe por ter negado, desculpe por não ter falado nada na hora, desculpe por ter te ignorado. Eu sinto muito mesmo. Eu estava assustada. Sei lá. Realmente nem sei mais o que se passava na minha cabeça por eu ter te ignorado. Eu sinto muito mesmo, Vic.

— E você ta aqui me falando isso por quê?

— Eu sempre senti a necessidade de te pedir desculpas. Mas coragem me faltou. E eu peço desculpas por isso também.

— Bruna, o que você quer que eu diga?

— Só quero que você me perdoe, Vic. Por favor.

— Foram muitos anos de sofrimento, Bruna... Não sei se eu cheguei ao ponto de poder te perdoar assim.

Ela abaixou a cabeça e vi uma lágrima descer por sua bochecha. Ela não fez questão de limpa-la e eu não comentei. Ficamos assim por um tempo. Ela olhando para os pés e eu a observando.

"O perdão é uma benção, filho" ouvi a voz de minha mãe no fundo de minha mente. Sabia que deveria perdoar para conseguir seguir em frente com a minha vida. Mas como seria perdoa-la? Afinal de contas, não me lembro da vida sem Bruna. A conheci quando era muito jovem e então, quando ela fugiu de mim, passei anos pensando nela. Não sei com o que ocupar minha mente com algo que não seja ela.

— Você, algum dia, me amou? — perguntei de repente

Ela levantou o rosto, permitindo que eu visse seus olhos marejados. Ela parecia surpresa e confusa com minha pergunta repentina.

— Eu sempre te amei, Victor. — meu coração perdeu uma batida

— Então por que fugiu de mim?

— Eu fiquei com medo. Nunca tinha sentido nada nem próximo do que eu sentia por você. Além disso, nós nunca tínhamos falado sobre nos casarmos. Acho que foi repentino e aquilo me assustou. Eu estava na minha zona de conforto com você. Namorávamos a alguns anos, morávamos praticamente juntos, mas nada nos prendia juntos.

— Notei. — comentei sarcasticamente

— Você sabe que eu sempre fui uma pessoa independente e me agoniava pensar em ficar presa a algo.

— Eu nunca te prenderia.

— Victor, minha mãe me criou para acreditar que o casamento é uma prisão perpétua. Não tenho como te explicar o que se passava em minha mente, mesmo porque, nem eu entendo ao certo. Mas me desculpe.

Suspirei. Pensando desse jeito, eu entendia o que tinha acontecido. Não que eu aceitasse, mas entendia. Ainda não sabia se deveria perdoa-la... Não que eu não quisesse. Eu queria desesperadamente perdoa-la, mas não sabia como.

— É melhor eu ir... Hoje é o único dia que eu tenho de folga e tenho muita coisa pra fazer em casa. Tchau, Vic.

Ela se virou e foi em direção à saída sem esperar por uma resposta minha. Senti um vazio no peito quando ouvi a porta se fechar. De repente, a necessidade de tê-la em meus braços, nem que fosse mais uma vez, me inundou.

Saí correndo da minha cozinha para a rua, sem me importar com a minha semi-nudez. Olhei para os lados e vi Bruna à minha direita, de costas para mim, começando a correr. Corri o mais rápido que pude, a alcançando alguns segundos depois.

Puxei seu braço, a desequilibrando, fazendo com que ela se chocasse contra meu peito. Segurei sua cintura com um de meus braços e puxei seu queixo para cima, encontrando seus lábios com os meus. Percebi que ela ficou surpresa e demorou alguns segundos para retribuir o beijo, mas retribuiu e eu nunca me senti tão completo.

Nossos lábios se conheciam e se mexiam lentamente, aproveitando o reencontro. Abracei sua cintura, colando seu corpo ainda mais no meu. Suas mãos encontraram minha nuca e meu peito, passando uma corrente elétrica por meu corpo.

Infelizmente, o ar foi se tornando artigo de luxo e tivemos que nos separar. Com medo de olhá-la nos olhos, enterrei meu rosto em seu pescoço. Seus dedos se entrelaçaram em meus cabelos, fazendo um carinho gostoso. Senti seus lábios beijarem meu pescoço, me arrepiando.

— Desculpa. — falei me dando conta do que tinha feito — Merda, Bruna, me desculpe. Você não veio aqui para voltar comigo. Só veio para livrar sua consciência.

A soltei e dei alguns passos para trás, finalmente olhando em seu rosto. Sua expressão estava confusa, como se não entendesse o que eu estava falando.

— Você não ouviu quando eu disse que sempre te amei, Vic?

— Mas isso é passado... — respondi tentando entender o que ela estava dizendo

— Eu entendo se você não quiser voltar. Entendo se não me amar mais. Mas isso não muda meus sentimentos por você.

Suas palavras penetraram em minha mente pouco a pouco. Ela ainda me amava? Depois de todos esses anos, ela queria voltar comigo?

Cansei de pensar e de me lotar de dúvidas. Dei um passo para frente e a puxei de encontro ao meu corpo. Minha boca encontrou a sua e voltamos a nos beijar. Coisa que nunca deveríamos ter parado de fazer.

POV Miranda Gutenberg

— Podemos conversar agora, Douglas?

Passamos a semana inteira sem tempo para sentarmos e conversarmos, mas agora, em plena tarde de domingo, sentia que não tinha mais como adiar isso. Tínhamos que nos resolver o quanto antes.

— Claro.

Aproveitamos que Marcos estava na casa de minha mãe e nos sentamos no sofá da sala de estar. Ficamos frente a frente. Tinha tanta coisa para dizer, mas não sabia como começar a falar.

— Fala o que ta entalado, Mi. Pode falar.

— Ai, Douglas, eu to cansada, sabe? To cansada de ser a única a querer que essa relação dê certo. Cansei de lutar por algo que não parece ter salvação.

— Lógico que tem salvação, Mi. Não fala assim.

— É isso que eu sinto, Douglas.

— Desculpe. Eu sei que sou o errado nessa história. Eu acho que parei de tentar nos manter juntos. Me acomodei e achei que nunca ia mudar por nada. Me desculpe, Mi. Eu te amo e, se me permite ser egoísta, eu quero mais uma chance. Só mais uma. Só pra te provar que te amo. Por favor.

Douglas chegou mais perto de mim, passando a mão em minha bochecha para então enroscar seus dedos em meus cabelos, puxando meu rosto para mais perto. Seu polegar acariciava meu maxilar, me fazendo tremer. Não resisti e grudei nossos lábios.

Minhas mãos foram para sua nuca e meu quadril foi em direção ao seu, fazendo-me sentar em seu colo. Passei minhas unhas por suas costas, arranhando-o por cima da camisa. Senti suas mãos apertarem meu quadril e descerem por minhas coxas expostas.

— Minha mãe vai chegar com Marcos a qualquer momento. É melhor pararmos por aqui. — falei por mais que fosse contra a minha vontade

Douglas assentiu me olhando nos olhos. Voltamos a encostar nossos lábios em um beijo calmo e apaixonado.

— Case-se comigo, Mi.

Abri minha boca, espantada. Ele estava me pedindo em casamento? De verdade?

— O quê? — foi tudo o que eu consegui dizer

— Eu sou louco por você. Te amo mais do que tudo. Por mais que tenhamos começado de um jeito nada tradicional, quero oficializar nosso relacionamento. Para termos uma família de verdade. Case-se comigo, meu amor, e eu te prometo que te farei a mulher mais feliz desse mundo.

Percebi que ele segurava uma caixinha de veludo preto, aberta, e vi uma maravilhosa aliança de ouro branco com pequenos diamantes incrustados em sua superfície.

Meus olhos se encheram de lágrimas e coloquei as mãos em minha boca, tentando conter o soluço que eu estava prestes a dar. Só pude assentir com um sorriso enorme nos lábios. Douglas também sorriu e pegou minha mão, colocando o anel em meu dedo, onde ficaria pelo resto de minha vida.

Grudei nossos lábios, passando minhas unhas em sua nuca. Suas mãos puxaram mais o meu quadril em direção ao seu, como se isso fosse possível. Beijamo-nos como se fosse a primeira vez.

— Eu te amo. — admiti quando o ar nos faltou

— Eu te amo tanto, meu anjo. — ele voltou a me beijar apaixonadamente


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Notas finais do capítulo

Não está tão longo quanto vocês gostariam, eu sei, mas não consegui escrever mais.

Bom, vamos às explicações:

1º: estou me inscrevendo para a Liga dos Betas!! Siiiiim, to tentando me tornar beta! E isso me ocupou bastante tempo da semana passada!! Dei o meu melhor no teste que fiz e, assim que souber a resposta, eu aviso vocês!

2º: estou participando de uma peça que estreou na quarta passada! Não sou atriz nem nada, mas faço aula de dança e faço parte de um musical. No total, são oito apresentações. Quatro semana passada, e quatro essa semana. Então talvez a postagem de sábado que vem atrase novamente, mas não dou certeza.

3º: comecei um curso aos sábados de manhã. No fim do ano terei uma prova super importante de inglês e estou fazendo de tudo para tirar uma boa nota. As aulas tem duração de três horas e pouco, então ocupa uma parte de meu sábado e me exausta demais! Ainda assim, não vou desistir da fic. Obviamente.

4º e último: como comentei em algum capítulo anterior, estou começando um novo projeto. E já posso afirmar que é a história mais complicada que já escrevi! Ainda não posso dar muitas informações, mas logo saberão.

Bom, é isso, galera. Se você leu até aqui, muitíssimo obrigada! É importante pra mim que vocês saibam um pouquinho do que se passa na minha vida!

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