Crows Game escrita por Psiqué
–-Cenário galpão (presente)—
O assassino volta para o galpão e conta sobre seu jogo psicótico, um sorriso satisfeito e um prazer soam em cada palavra pronunciada, ele não parecia ter arrependimentos, frio, calculista... Cada frase cruel dita, e ele não expressava nem uma reação a não ser orgulho, ela entretanto se apavorava... "Era um monstro" a unica coisa que ela pensava, enquanto o escutava.
Killer__ Então princesa, você já sabe a historia...
MaiLaf__ O que vai acontecer agora? (gagueja)
Killer__ Bom, vamos ver o que o contexto do jogo preparou para nós... (olha o relógio de bolso) Agora eu preciso ir... Tenho que terminar minha obra prima! (ele se aproxima da cela, sua blusa esta um pouco aberta e deixa aparecer o colar que ela deu quando eram pequenos, ela consegue ver o pingente antes que ele vire as costas).
Ele se vira e começa a andar.
MaiLaf __ Seria ele? não poderia... (sussurra, ficando pensativa e em seguida grita) Eu sei quem é você! (ele para, uma expressão de surpresa toma conta de seu rosto, ela abaixa o tom de voz) Mas não é você que eu amo... Nunca o amei... (ele se vira e começa a andar em direção a ela) Me aproximei por que gostava de ser sua amiga, mas eu... Eu o amo Edi...
Antes que ela termine ele empurra o portão da jaula e a pega pelo pescoço.
Killer__ Não me importa você não é nada apenas de uma personagem! (sua voz esta tremula)
MaiLaf__ Então por que ainda usa esse colar? (pequena pausa por esta sendo enforcada) E ficou instável...
Killer__ isso não importa, não perderei meu tempo com você! (ele a larga de vez, violentamente, a machucando um pouco mais do que ela já estava)
MaiLaf__ Era apenas um garoto... Tinham medo de você... Eu nunca compreendi... (voz muito falha) Mas agora...
Ele a tranca, está enfurecido e com raiva, esse contratempo não estava em seus planos, seria agora o jogo a fugir de seu controle? Ela grita, levanta-se por impulso e tenta abrir a porta de sua prisão.
–-Cenário lanchonete (presente)--
Edigar começa a ler os bilhetes.
Edigar__ “Nível 2 conquistado... Pronto para o penúltimo nível guerreiro? Você deve estar exausto, você é um lutador, tem que está... então vamos logo para o que interessa: ‘Não a nada mais lindo do que o orvalho da manhã, a morte fica fria... O amor de dois irmãos como este não é facilmente destruído... Ou não era... Parabéns por conseguir o impossível... Sentiu falta dela? De sua princesa... Já se culpou hoje? Imagine como ela esta! Você falhou, não a protegeu... Entretanto, agora tem a chance de se redimir, porem quando uma alma fica em pedaços nunca volta a si e se voltar... Você poderá ver as rachaduras em cada cicatriz! Lembre guerreiro: um lugar solitário e vazio, uma casa em plena construção... Mas, por que ali, por que assim? Aqueles que imitam a antiguidade, usam telhados salmão, a verdade não está em um jardim, e a passagem não se encontrará aberta... Por que dessa vez, é o tempo que não tem vez, e é o desafio que vai encontrar você... Lugarzinho no meio do nada, no centro de tudo’”. É sua vez de me achar.
No outro bilhete tem apenas um nome “'Paraíso' e 'daqui a 2 dias'”.
Ele toma o refrigerante e vai para sua casa.
Edigar passou a noite em claro. Pesquisando em seu computador algum lugar, estabelecimento, casa em sua cidade chamado de Paraíso, suas pesquisas levavam a um beco sem saída, era uma rua escura, e toda vez que ele enchia a caneca com café percebia o tempo que perdeu, não havia nada ali... Não havia mais esperança... Só que ele não podia desistir, não agora. Horas se passaram, e ele trocou o computador por livros, ate que uns 10 livros depois e novamente quase sem esperança achou algo.
Edigar__ Dessa vez eu te venci! (levanta do chão, com o livro na mão, e a aparência extremamente cansada)
–-Cenário beira de um lago (presente)—
–-2 dias depois. 07h00min—
Annie está sentada observando o nascer do sol, com seu violão na mão, o vento bate em seu rosto.
Annie__ É vazio sem ele... (fecha os olhos apreciando o vento e o sol) Ele costumava acordar essa hora e antes de ir para o trabalho sentava aqui... Dizia que era perfeito sentir o orvalho da manhã... Era a melhor coisa que tinha, deixar que os primeiros raios de sol batam em seu rosto... E que você toque junto com o canto dos passarinhos... (suspira e quase chora) Vou tentar tocar uma musica para você...
Ela começa a tocar uma musica.
O assassino chega e senta ao seu lado.
Killer__ É bonito não é?! Como o sol entra em harmonia com a musica e a natureza conspira ao seu favor? De repente tudo parece ficar mais fácil e a vida parece ser mais fácil... O orvalho da manhã faz você bem...
Annie__ Meu irmão costumava a dizer isso... (soa como uma ironia)
Killer__ Então ele era muito sábio... Você tem sorte de tê-lo...
Annie__ Eu tinha...
Annie olha para o assassino.
Killer__ Que pena...
Annie__ É você? Não, foi você! (surpresa)
O assassino levanta ainda olhando para o horizonte.
Killer__ Realmente a manhã faz a vida ficar perfeita...
Annie__ Seu desgraçado!
Ela vai para cima dele, ele coloca um pano (molhado com éter) em seu rosto e a deixa desacordada.
O assassino coloca Annie no carro e a leva para o galpão, a veste feito uma princesa medieval. –Com um vestido amarelo com branco todo rendado, longo com cauda, espartilho, desenha um coração amarelo em seu rosto- Ele a coloca na cela, ele pega Mailaf e costura uma coroa em sua cabeça, essa grita de dor e acaba desmaiando, ele veste um vestido verde com preto, também medieval, rendado e com cauda, em seu rosto desenha o símbolo da rainha de paus na cor verde também.
Ele coloca as duas uma em cada cela. E começa a ri diabolicamente. Arruma-se com estilo vitoriano e senta-se na frente delas.
(Fim do episodio)
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