Primeiro e único amor de Sirius Black escrita por Atena Black
Notas iniciais do capítulo
Leitores do meu coração... Minha vida mudou, mudou demais ela simplesmente está de cabeça para baixo! Me perdoe a enoooorme demora, eu estava realmente muito ocupada e muito triste também, pois 2015 apenas começando e minha vida já está um cu, desculpe do junto do meu coração
Acordei naquela manhã fria sem ajuda das meninas, aliás, todas dormiam. Arrumei o resto do meu malão a neve caia suavemente lá fora então fui tomar banho e troquei-me roupas típicas, all star, Jens e uma camiseta de manga comprida onde havia várias estrelas arrumei meu cabelo e coloquei um arquinho preto e sai do banheiro. As meninas haviam acordado e estavam terminando de arrumar o malão.
– Iremos nos ver esses dias! – Rosa disse escolhendo a roupa que iria colocar.
– Lógico que vamos! – sai do banheiro dizendo.
– São sós três semanas que vamos ficar longe – Tonks disse – Aliás, não sei se vou viajar.
– Bom, eu acho que vou para Oxford visitar meus avos trouxas – Nora disse.
– Mas mesmo assim a gente marca quando vocês voltarem – respondi.
– Ahh droga, também acho que irei viajar – Rosa disse.
– Ah gente marca quando vocês chegarem – eu novamente disse.
Saímos para tomar café, Eleanoro estava junto de Ed então nem prestava atenção em nós e Tonks e Rosa conversava com outros lufanos, os marotos estavam entrando no Salão Principal então deixei as meninas e fui falar com eles.
– Oi – eu disse.
– Oi Juba – eles disseram.
– Está melhor? – perguntei a Sirius.
– Ah sim, um pouco de dor de cabeça – ele disse meio envergonhado – E, sinto muito.
– Não tem problema – eu disse e caminhei com ele até a mesa deles.
– Você podia ficar com a gente hoje – James passou o ombro sobre mim.
– Mas, não vão achar ruim?
– Claro que não, você é uma de nós agora! – Remo disse animado.
Sentei-me com eles na mesa e logo veio mais grifinos juntar-se conosco. Veio um grifino falar comigo.
– Você que é Anna Paixão? A batedora mais gata do quadribol?
– A mais gata não diria, mas que eu sou a Anna Paixão isso eu sou – ri.
– Ela tem dono Charlie – Remo disse.
– Quem? Black? – ele riu e Sirius fechou a cara – Mas okay princesa, quando quiser pode vim falar comigo – ele piscou e beijou minha mão.
– Quem é? – perguntei.
– Charlie Marques – Sirius respondeu mordendo um pedaço da torrada com raiva – Idiota.
Sirius não estava bem, era visível que não. Terminamos o café e saímos com nossos malões era muita gente saindo então vi Luke indo a minha frente quis chama-lo, mas não era uma boa idéia.
– O que você tem? – perguntei a Sirius.
– Nada – ele disse secamente.
Ele era completamente louco em um dia dizia que me amava no outro estava completamente nervoso.
– Fale a verdade – eu disse entrando na fila para o trem.
– Sério, não tem... Tá tem alguma coisa – ele disse.
– Então me fala – eu disse.
– Depois eu te falo, a não ser que você esteja ocupada – ele disse naquele tom de ciúmes. Revirei os olhos e sai de perto dele e fui até as meninas que estavam mais atrás na fila.
– Sirius está um saco – eu disse.
– Por quê? – Rosa perguntou.
– Não sei – respondi.
– Ele ta voltando pra casa – Tonks disse – Não é fácil para ele voltar para casa.
– Por causa dos pais? – Nora perguntou ela estava abraçada com Ed.
– Provavelmente – Ed disse – Olhe quem está ali.
Viramos discretamente para frente onde Ed apontou. Havia um menino muito parecido com Sirius que foi até ele e ficou por algum tempo o garoto tinha o mesmo cabelo de Sirius apenas algumas marcas do rosto diferente.
– Régulo Black – Tonks disse – Irmão do Sirius.
Bellatrix Black e Narcisa Black juntaram aos dois.
– Ele deve estar odiando isso – eu disse – Eu deveria ir lá.
– Não, não vai – Tonks me impediu – Tenho certeza que ele não vai querer você fique perto deles, vocês sabem dos Blacks... – Tonks ficou em silêncio – Ahh cara! – Rosa olhou para Tonks e elas se olharam num instante e Rosa entendeu.
– Eu não acredito – ela abaixou a cabeça e a balançou.
– No que? Gente fala! – eu disse ansiosa.
– Sirius gosta de você Anna, gosta demais! – Tonks disse.
– Não, como vocês sabem?!
– Ele não te pediu em namoro para te proteger – Remo apareceu do nada e disse.
– Remo! Da onde você surgiu? E como assim?!
Remo deu o maior susto em nós, Tonks torceu os lábios.
– Eu já tinha percebido isso – ele disse.
– É, com certeza é esse motivo – Rosa disse.
– Ele gosta da Anna, como nunca gostou de alguém – ele disse.
– Só que se a família dele souber, pode fazer algo com a Anna – Rosa disse.
– Ainda mais que seu avô é um auror – Tonks disse – E também por ela ser lufana.
– E eles, serem comensais da morte – Remo disse baixo.
– Eu não acredito, Sirius ele... – eu estava boba, simplesmente boba. Isso era a maior prova de amor.
– Ainda mais que Bellatrix e Régulo mandaram uma carta dizendo a mãe de Sirius sobre vocês – Remo disse.
– Oi?! – disseram todas juntas.
– Sim, eles mandaram Sirius ignorou isso, mas ontem a noite veio uma resposta da mãe dele – Remo disse.
– O que ela disse? – perguntei.
– Se ele voltar a se aproximar de você era provável que depois do natal você não voltaria para Hogwarts.
– Ela é louca! – Tonks disse – Ela quase matou minha mãe quando soube que ela estava com meu pai!
– E ainda mais que Sirius não segue o caminho deles, Anna ia afastar cada vez mais ele desse caminho – Rosa disse.
– Ela não pode fazer isso! – eu disse nervosa.
– Ela já fez, acho que tem que ser assim mesmo. Anna ela é perigosa! Enquanto você estiver com Sirius você estará em perigo! – Rosa disse.
– Rosa está certa, Sirius prefere vê-la bem, mas longe dele – Remo concordou.
– Não! Tem que ter um jeito, não sou tão fraca assim, sei me defender! – eu disse.
– Anna Scrimgeour Paixão não é questão de se defender bem, você tem 16 anos eles são comensais da morte! – Rosa disse.
– Mas, mesmo assim! – não tínhamos percebido o quanto o trem havia andado e que nós seriamos o próximo a embarcar no trem, demos nossos malões e entramos.
Sentamos todos juntos em uma cabine.
– Eu preciso falar com ele – eu disse me sentando perto da janela.
– Ele não vai querer falar com você – Remo disse – É difícil para ele ter que dizer que não quer ficar com você, ele simplesmente prefere te ignorar.
– Se ele contar sabe que você não vai aceitar – Rosa disse.
– Geralmente era por isso que ele saia com outras meninas para disfarçar – Nora disse.
– Isso Eleanora, eles estavam de olho em Sirius a todo o momento – Remo concordou.
– Eu vou matar aqueles desgraçados – eu disse nervosa.
O trem começou a andar.
Ficamos quietos num momento. Remo começou a conversar com Rosa e Tonks (que tentava a todo momento ser seca), Ed e Nora estavam conversando como se estivessem apenas os dois e eu estava lá perdida em pensamentos olhando a paisagem branca. Depois de alguns minutos levantei-me.
– Onde você vai? – Rosa perguntou.
– Andar – respondi.
– Ah lógico, Anna não faz... – fechei a porta quando Tonks foi terminar de falar e sai pelos corredores, passei por uma cabine onde vi James, Pedro, Clara, Alice, Frank e Lily sem Sirius, em outra cabine Luke, mas continuei andando para achar a cabine de Sirius foi chegando os últimos vagões e a entrada para algumas mesas onde geralmente alunos da Sonserina ficava quando de repente Bellatrix saiu de uma cabine seguida de Régulo e Narcisa virei-me rapidamente para que eles não me notasse ouvi barulho de passos se acabarem me virei e não havia mais ninguém então abri a porta da cabine onde eles estavam, pois eu sabia quem estava lá dentro. Sirius tomou um susto ao ver-me.
– Anna?! O que ta fazendo aqui, vai embora! – ele disse desesperado.
Virei e tranquei a porta.
– Eles já foram – eu disse num tom firme – O que sua mãe escreveu na carta?
– Como assim?
– Eu sei Sirius, me diz! – eu disse.
– Quem te contou?! – ele perguntou bravo.
– Não interessa agora me diz!
– Não vou dizer – ele se sentou e cruzou os braços e eu ajoelhei na sua frente.
– Sirius para com isso, quero te ajudar.
– Você vai me ajudar estando longe!
– Não devemos ficar longe de quem amamos – eu disse e era notável que ele segurava lágrimas.
– Você não sabe do que eles são capazes.
– Não quero saber do eles são capazes, eles não podem fazer nada!
– Lógico que podem! - ele disse – Sério, vai embora é melhor para todo mundo.
– Não vou embora, isso não é melhor para mim! – eu disse me levantando e ele se levantou também.
– Não enxerga que quero te proteger! Comigo do seu lado você corre perigo! Prefiro que você fique com qualquer um, mas que esteja bem!
– Eu estarei bem ao seu lado – cheguei perto dele e coloquei minhas mãos em seu rosto – Sirius, eu escolho correr qualquer risco para ficar ao seu lado.
Ele me olhava espantado, aqueles olhos azuis me fitavam.
– Não me perdoaria se acontece algo com você! – ele disse colocando a mão em meu rosto também.
– Não vai acontecer – eu disse deixando uma lágrima rolar.
– Eu vou voltar para aquela casa, eu estarei com eles e não poderei te proteger de nada – ele disse e nossos narizes e nossas testas se juntaram.
– Você não precisa voltar para lá – eu disse – Fique comigo, eu posso explicar para meus pais.
– Não posso – ele disse – Tenho horror só de pensar no que eles podem fazer com você quando souberem que eu estou com você ou tento algo com você.
– Eles não podem fazer nada Sirius, nada.
– Anna...
– Sirius você não entende? Eu nunca vou está salva longe de você e, aliás, não sou uma criançinha que não sabe se defender.
– Você é complicada – ele deu um sorriso de lado e balançou a cabeça – Você é a complicada que complica meu coração.
– Ah... – quando eu fui falar ele me beijou, ele passou a mão pela minha nuca e minhas mãos apoiaram-se em seu peito. Quando soltamos olhe fixamente em seus olhos de boca aberta e puxei seu rosto até o meu para nos beijarmos de novo.
– Eu nunca senti isso – ele disse.
– Sentir o que?
– Não sei ao seu lado parece que o mundo não existe mais, nenhuma garota teve a mesma graça depois de você e parece que eu estou doente, pois sem você não tenho vontade de fazer nada. Eu posso sair com quantas garotas for, mas a única que nunca vai sair da minha cabeça e do meu coração é você. E pensar que alguma coisa de ruim pode acontecer com você é preferível morrer!
– Não fale besteira, seu idiota!
– Eu amo ouvir você me chamar de idiota – ele passou a mão no meu cabelo – Eu quero ouvir pra sempre você me chamar de idiota.
– Se você quiser, pra sempre você pode ser meu idiota – eu disse olhando para o chão e imaginando meu rosto queimar.
– Se eu dizer que eu quero ser pra sempre seu idiota?
Eu levantei a cabeça assustada.
– Hã? Oi? Isso seria um...
– ... Pedido de namoro? Aham, seria.
– Ah Sirius Black! – tampei a boca e o abracei.
– Okay, okay não precisa matar seu namorado sufocado.
– Idiota – bati em seu ombro e comecei a lhe dar alguns selinhos.
– Mas por enquanto ninguém poderá saber de nada enquanto não voltarmos para Hogwarts – ele disse – Pelo menos até eu ficar perto de você.
Sentamos-nos no banco, eu estava com meus pés no banco e apoiando minha cabeça em seu ombro e ele passava o braço em meus ombros sua cabeça estava repousada em cima da minha e ele estava sentado um pouco esparramado.
– Tudo bem, mas estaremos juntos. Quero que me conte sobre tudo! Ninguém, nem seus pais poderão nos separar.
– Eu nunca tive medo deles, mas agora tenho. Tenho medo do que eles podem decidir fazer com você eu os vi fazendo algo com pessoas inocentes.
– Esqueça isso, esqueça – coloquei a mão em seu rosto – Eles não podem fazer absurdamente nada comigo, nem com você. Estarei protegida em casa, meu avô, meus pais estarão lá.
– Seu avô, um dos motivos que eu me preocupo também.
– Quero que os conheçam, todos eles afinal agora você é meu namorado – ele riu e me beijou.
– Tenho medo também que eles não gostem de mim – ele riu.
– Ahh não, vão gostar sim! – bocejei.
– Está com sono? – ele perguntou tocando minha bochecha.
– Não, não – eu respondi coçando os olhos.
– Ah não – ele debochou – Deita.
Eu obedeci e deitei em seu colo ele tirou meu arquinho e começou a mexer em meu cabelo.
– Sabe – ele disse me olhando – Quando eu descobri que lhe amava todas as garotas do mundo se tornaram idiotas e você a única.
– Eu fui à primeira? – eu ri – Você nunca se apaixonou?
– Nunca – ele riu – Quando eu comecei a sentir os... Hum “sintomas” eu achei que eu estava doente como eu disse – rimos – Sério! Eu não dormia, não tinha vontade de fazer nada e quando você chegava perto Merlin! Achei que ia parir.
– Parir sem útero – rimos.
– Sim, até o James dizer que ele sentia a mesma coisa com a Evans e ai percebi que o que eu sentia era amor e ver você com qualquer garoto quebrava meu coração.
– Quem diria em? – rimos.
– Você foi à primeira, a primeira e a única - ele disse passando a mãos em meu rosto.
Foi me dando um sono e adormeci.
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– Sirius!!!
Eu gritava, estava uma névoa tenebrosa e eu percebi que logo iria começar a chover. Senti meu corpo todo doer e senti alguns ferimentos em meu rosto, nos meus braços, na barriga e em outro lugares do meu corpo eu estava suada e com vontade de sentar no chão e chorar.
– Sirius, por favor!
Um grito doloroso saiu em meio às árvores e eu corri atrás de onde havia saído o grito.
– Sirius!! Sirius!! Largue ele, largue ele!!
Eu corria segurando minha varinha com força, eu não sentia mais minhas pernas.
– Estupefaça! – ouvi alguém gritar atrás de mim e logo me joguei ao chão. Fui me arrastando até a árvore mais próxima.
– Petrificus Totalus! – gritei e imediatamente uma figura encapuzada caiu no chão, corri até ele e peguei sua varinha e a quebrei e apenas por precaução comecei a chutar seu abdome com raiva descontando naquele ser tudo que havia acontecido, aliás, a culpa era dele... Ou melhor, deles. Novamente houve gritos. Parei rapidamente e pensei antes de agir, fui caminhando silenciosamente até de onde o grito saia. Fiquei escondida numa árvore e vi algumas pessoas encapuzadas em volta de uma fogueira havia um corpo caído no chão, era Sirius. Controlei-me ao máximo para não sair correndo.
– Você é um imundo! Sujou seu sangue! – alguém gritava com aquele corpo caído no chão que parecia estar sem vida, minhas lágrimas começaram a cair “Mantenha a calma Anna, espere o momento”.
– Maldito momento em que você nos desonrou – uma figura encapuzada não tão alta dizia num tom tranquilo.
– Sempre soube que nunca fora um de nós – outra figura com voz feminina se aproximou dele, eu sabia quem era e sabia que o momento chegava. A figura levantou a varinha pronta para lançar outro feitiço no corpo caído, mas eu nunca iria permitir isso de novo.
– Expelliarmus! – gritei de trás das árvores e a varinha da figura feminina voou até mim e todos viraram-se assustados e pude ver os grandes olhos azuis me fitando, aqueles olhos que não me eram estranhos.
– Vadia imunda! – ela gritou e as pessoas encapuzadas começaram a lançar feitiços em mim. Escondi-me novamente na árvore quando ouvi que uma batalha havia se começado meus amigos estavam lá, batalhando com aquelas pessoas meu único instinto foi correr até Sirius, eu precisava vê-lo e senti-lo.
Quando cheguei próxima ao seu corpo me joguei ao chão no seu lado e coloquei minhas duas mãos em sua face gelada, de seu nariz e de baixo de seu lábio sangrava, seus olhos estavam paralisados naquele azul sem vida meu coração começou a disparar e pulei em seu peito para ver se ouvia algum sinal de seu coração, nada foi ouvido.
– Sirius, por favor! – eu gritava num suplico – Não faça isso! – as lágrimas caiam e embaçava minha vista eu novamente tentei ouvir seu coração, mas nenhuma palpitação se quer acontecia – Não, Merlin isso não, por favor, por favor! – beijei os lábios frios que estavam entre abertos e nada havia acontecido e abracei aquele corpo caído no chão, aquele corpo que não carregava mais a alma do meu amado – Não!!!! Não!!! Por favor Sirius, volta!!! Eu te amo!!!!
– Isso é o que acontece a quem não segue suas origens – não tive tempo de olhar quem disse isso, mas sabia que era a voz de quem eu menos suportava. A dor invadiu meu corpo fazendo-me retorcer de dor, mas nada se comparava com o que eu havia passado há poucos segundos antes – Cruciu.
Ouvi os corvos voarem assustados com meu grito.
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– Anna! Anna! – acordei assustada com Sirius balançando-me.
– O que houve? – levantei-me e coloquei a mão na cabeça.
– Você teve pesadelos e nós acabamos de chegar – ele disse – Está tudo bem?
– Aham – pisquei várias vezes – Minha cabeça dói um pouco, mas está tudo bem.
– Se lembra do seu sonho?
– Não, acho que... Não.
– Bom, então vamos sair?
– Vamos.
Levantei-me, antes que eu pudesse tocar a maçaneta da porta ele me puxou e colocou suas mãos em minha cintura.
– Esse está sendo o dia mais perfeito da minha vida.
– Pra quantas você já disse isso? – eu sorri e passei a mão pelo seu rosto.
– Apenas para uma.
– Jura? – ri.
– Juro – ele me beijou e logo depois saímos do vagão, a multidão estava espalhada pela estação Sirius segurou em minha mão gelada e fomos juntos pegar nossos malões avistei as meninas alguns metros de mim, Rosa fez um movimento com a mão para que eu fosse até elas, balancei a cabeça e apontei para Sirius que ajudava o maquinista a tirar meu malão. Elas, juntas, fizeram uma expressão de surpresa eu movimentei os ombros ele chegou ao meu lado e segurou minha mão e deu um leve aceno a elas e me puxou para o canto.
– Tentarei manter contato com você – ele disse segurando minhas duas mãos e as olhando fixamente.
– Você não sabe meu endereço.
– Anna, quando você vai aceitar que sou um maroto? – ele riu.
Mas na mesma hora ele fechou a cara, ele olhava alguma coisa atrás de mim e logo decidi virar-me.
Uma senhora que não aparentava ser mais velha que 39 anos estava parada atrás de mim, era alguns centímetros mais alta que eu, seu cabelo negro estava preso a um coque, sua pele era pálida, sua feição era séria e parecia não sorrir diariamente, estava com um vestido preto que marcava suas curvas e seus olhos eram grandes esferas azuis e eu conhecia aqueles olhos, eram iguais aos de Sirius. Ela o olhava seriamente, mas quando virei-me eu fui o alvo dos seus olhos, ela analisou-me dos pés a cabeça e quando terminou torceu o nariz.
– Quem é esta que lhe acompanha filho? – ela disse num tom de voz sério e preciso.
– Sua namorada – eu respondi e ela olhou-me novamente com mais desprezo ainda. Eu sabia o que Sirius pensava “Porra Anna, você quer morrer?!”.
– Uh, bom saber. Prazer...?
– Anna Scrimgeour Paixão – respondi sem gaguejar.
– Uma Scrimgeour..?
– Sim – eu disse.
– Walburga não podemos nos... Atrasar – um senhor muito bonito que também não parecia ser tão velho disse colocando a mão no ombro da senhora, mas ao perceber minha presença fitou-me. Ele tinha o cabelo curto, mas enrolado, era pálido também e tinha belos olhos castanhos – Não sabia que tínhamos companhia.
– Nem eu sabia querido. Está é a namorada – ela disse dando ênfase a palavra namorada – do Sirius.
– Bom, pelo que eu saiba nosso filho não tem... Hum... Vocação para namoradas.
– Mas isso mudou, pai – ele respondeu.
– Ótimo – ele disse também num tom sério. Aquela família não parecia sorrir – Quem sabe está garota não o ajeita no caminho – ele olhou-me maldoso.
– Discordo meu caro, quando saber de que família ela vem certeza de que...
– Algum problema com os Scrimgeour Sra. Black? – Alfredo havia chegado atrás de Sirius sem ninguém perceber.
– Ah Scrimgeour não me vá dizer que está adorável garota é de sua família? – O Sr. Black perguntou ainda me fitando.
– Pois sim, está é minha neta – ele colocou a mão em meu ombro e Sirius andou mais para perto de sua família – Está havendo algo de errado aqui?
– Claro que não Sr. Scrimgeour só estamos nos atualizando, como o senhor devia fazer – a Sra. Black disse num tom “elegante”.
– Atualizar? – Alfredo disse sem entender e me olhando com um olhar do tipo “Você está bem fodida dependendo do que é”.
– Sim, atualizar-se de que nós faremos partes de uma só família.
– Hã?
– Estou namorando o filho do Sr.Black – me virei a ele e obviamente ele me olhou pasmo e depois olhou Sirius.
– Ah, uou. Temos que conversar dona moçinha – olhei Sirius que agora sua palidez converteu-se ao vermelho.
– Digo o mesmo ao meu filho, mas como são já responsáveis com suas atitudes eles sabem o que é melhor para sim – Sr.Black disse – Quero convidar-te, Srta. Paixão, para um jantar qualquer dia desses em nossa casa – A Sra.Black olhou o Sr.Black e revirou os olhos – Aliás, como um novo membro da família, temos que conhecê-la.
– Nem pensar! – Alfredo disse.
– Aceito o convite Sr.Black – eu disse – Manterei contato com Sirius e marcaremos.
– O que?! – Alfredo novamente disse.
– Bom, temos que ir Sr e Sra. Black foi um – fitei a Sra.Black e ao olhar seu rosto pude lembrar-me de meu sonho no trem, a figura feminina que estava prestes a fazer mais maldades com Sirius era aquela senhora, sua própria mãe! – prazer.
– Igualmente Srta. Paixão – ele estendeu a mão e eu a apertei, balancei a cabeça a Sra.Black que não retribuiu e caminhei até Sirius e lhe dei um abraço apertado.
– O que você fez?! – ele sussurrou em meu ouvido.
– O certo, vai ficar tudo bem. Rua da Solidão, número 68. Eu amo você – eu o olhei mais uma vez e sai.
Alfredo segurou meu malão e foi atrás de mim.
– Que história é essa?! – ele perguntou alterado.
– Estou namorando – respondi calma.
Atravessei a parede e logo ele atravessou também.
– Você está louca! Com tantos garotos legais você foi logo escolher um Black?!
– Ele é diferente Alfredo.
– Diferente?! Talvez não te contaram que a família Black é suspeitar de seguir Você-Sabe-Quem!
– Me contaram sim, mas Sirius é diferente você não o conhece como eu conheço.
– Não vou deixar que você continue com essa loucura!
– Você vai me impedir? Alfredo eu o amo! Nunca amei ele como eu amo alguém, ele é diferente, para seu governo ele é grifino!
– Grifino?
– Sim.
– Hum – ele resmungou – Pelo menos veio de uma casa boa, mas ainda sim quero conhecer melhor este garoto.
Ele estava abrindo o porta malas para colocar meu malão e eu já estava sentada no banco da frente olhando os flocos brancos da neve.
– Seus pais vão saber disso.
– Eles têm que saber né?
– Meu SANTÍSSIMO Merlin você é minha menininha! Você não pode beijar ninguém!
– Alfredo! Eu cresci cara, acorda!
– Não cresceu não, você é ainda uma desmiolada que é capaz de provar titicas de coruja!
– Ei, credo! – eu ri – Caduco, não é porque estou namorando que não sou mais sua menininha.
– Mas agora tenho que dividir você sua inútil! Estou ficando velho.
– Sem crise, por favor.
– Precisamos castrar você e seu namoradinho.
– Ei!
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