Felizes para sempre escrita por Lu


Capítulo 4
Capítulo 4 - Cidade das Antas - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está a continuação, espero que gostem. Obrigada pelos comentários. Boa leitura. :)



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Chegando ao hospital, foram até a recepção e Nando perguntou:

_ Boa tarde senhorita, O doutor Renato está aqui, neste hospital?

_ Boa tarde senhores, ele está na área de obstetrícia.

Pois Renato, se apaixonou pela área no momento em que fez o parto de Lurdes, junto com mãe Benta, então decidiu seguir carreira nessa área.

_ Ocê sabe me dizer onde é que fica?

_ No final do corredor a esquerda.

_ Obrigado.

Eles foram e ao final do corredor encontraram Renato na recepção que estava vazia e foram falar com ele.

_ Olá, doutor Renato!

_ Oi meu amigo Ferdinando, como você está. Olá Gina como vai?

_ Vô bem doutor.

_ O que vos trazem aqui meu amigo?

_ Vim aqui pra conversar cocê.

_ Então vamos para a minha sala.

_ Bom, aqui é minha sala meu amigo, podem entra e sentar.

_ Bom Renato, como é que ocê está depois que saiu da Vila, sem se despedir de mim?

_ Ah meu amigo você me desculpe, mas eu não queria ficar naquela vila, vendo a mulher que eu amo casada com outro, então quando meu pai veio com a proposta de eu trabalhar aqui nas Antas não pensei duas vezes e vim embora o mais rápido que pude, e você me conhece, não gosto de despedidas. Mas eu estou muito feliz trabalhando aqui, na verdade ainda não sou médico do hospital, ajudo nos partos, para adquirir mais experiência, para quando o médico do hospital se aposentar, já que ele já está para se aposentar, eu vou o substituir.

_ É ieu sei, mas vim aqui por outro assunto.

_ Então me diga.

_ Ieu vim aqui com a Gina, pra lhe pedir uma coisa, purque nós nos casamos e num temos casa pra morar só nós dois, intão ieu tive a ideia, claro se ocê concordar de usar a estrutura de vosso posto para começar a construir minha casa e da Gina, claro se ocê ainda não quiser o seu posto lá na Vila.

_ Ah é Ferdinando, tinha me esquecido que quando eu saí de lá vocês iam se casar, meus parabéns, felicidades. Meu amigo, como eu não pretendo voltar para aquela Vila tão sedo, a não ser pra visitar um certo engenheiro agrônomo da região, vocês podem ficar com o meu posto, fica sendo meu presente de casamento.

_ Ah meu amigo, muito obrigado!! Disse Nando levantando e indo em direção ao amigo para lhe dar um abraço.

Gina também ficou animada com a aceitação do amigo, mas essa decidiu apenas agradecer com um aperto de mão.

_ Obrigada, Doutor.

_ De nada, mas não me chame de doutor, pois sou amigo de vocês, não precisa essa formalidade.

_ Intão tá bão Renato.

_ Viu, assim fica melhor. E então quando vocês se casaram? Perguntou a Gina

_ Onte, junto com... ela sentiu Ferdinando a cutucando a perna, como reprovação ao que seria dito a seguir, porém Renato havia entendido.

_ Junto com Juliana e Zelão, pode falar. Eu já não estou mais tão triste por tê-la perdido, estou quase a esquecendo.

Os amigos ficaram conversando durante um logo tempo e nem viram a hora passar, quando se deram conta já estava quase escurecendo, então Nando interrompeu a conversa.

_ Nossa, já ta escurecendo, temos que ir Renato.

_ Mas já?

_ Já, a gente nem ia ficar muito por cá, a gente ia passear, mas agora temos que ir fazer a reserva no hotel, pra passarmos a noite.

_ Se vocês quiserem podem vir comigo para casa?

_ Não carece não meu amigo, a gente quer ficar sozinhos, se é que ocê me entende?

PLAF!

De repente, Nando sente seu braço doendo com palmada que Gina lhe dera.

_ Que isso Gina?

Gina foi em direção ao ouvido dele e disse:

_ Ocê num precisa dá detalhe, é só falá que num carece.

_ O Gina, num precisa bater no meu amigo, e eu entendo, vocês se casaram agora querem ficar sozinhos, é normal.

Gina olhava para Renato, não falou nada, apenas assentiu com a cabeça. E para mudar de assunto, disse:

_ E intão vamo Nando? Renato, muito agradecida pelo posto.

_ Nada Gina, quando estiver pronta quero ir visitá-los em? Me chamem que irei com muito prazer.

_ Pode deixar meu amigo, ieu lhe chamarei mesmo, e ocê vá mesmo nos fazer uma visita.

_ Tá bom, tchau. Disse na porta de saída da sala, vendo o casal indo embora.

Ao saírem do hospital, eles foram andando pela cidade, de braços dados e conversando.

_ Bão, nós ficamos muito tempo cunversando cum o Renato, num vimos a hora passar, intão num vai dar mais tempo pra nós fazer as compras, mas amanhã ieu prometo que iremos, antes de ir embora, menininha.

_ Mas Nando, já lhe disse que num carece de compras.

Nando parou, a virou de frente pra ele colocou o dedo indicador na boca de Gina e disse:

_ Shiiu. Ocê me prometeu que ia comprar os vestidos.

_ Táá bão.

E assim continuaram andando até chegarem ao hotel, não muito grande, mas que para passarem a noite já, era bom demais. Entraram, e Ferdinando pediu o melhor quarto disponível. Fez o registro do quarto. A atendente prontamente lhe entregou a chave dizendo:

_ Senhor, aqui está a chave da suíte presidencial, é no andar de cima número 16.

_ Sim, obrigado.

Nando segurou a mão de Gina, e começou a puxá-la rapidamente, subiram as escadas até chegarem ao quarto onde passariam a noite. Nando abriu a porta, deu passagem para que ela entrasse primeiro, ela entrou, ele, logo em seguida, fechando a porta com a chave.

_ Gina, ocê hoje num foi uma menina boa cumigo.

_ Como assim Nando?

_ Ocê num se lembra? Ocê me bateu na frente do meu amigo, queria quebrar a promessa que me fez. Disse Ferdinando indo lentamente em direção ela e vendo ela andar lentamente para trás com um olhar de não entender nada.

_ Ieu lembro, e daí?

_ Daí Gina, que ieu num deixo nada sem ninhuma resposta, ocê se lembra da vez que me chamou de covardão e ieu fui lá e lhe roubei um beijo? Intão, ocê fique sabendo que essa noite ocê vai me pagar tudo que ocê me fez hoje.

_ Ocê vai fazer o que? Me roubar um bejo. Saiba ocê que num tenho medo dos seus beijos roubados.

_ Num vô lhe roubar beijo ninhum. Ieu vô lhe... prender. Disse Ferdinando já a encostando na parede, colocando o braço em volta dela.

_ Mas o que é isso Ferdi...

_ Shiiu, num mandei ocê falar, ocê ta de castigo por te me feito coisas que ieu num gostei, hoje ocê vai ter que fazer o que ieu quiser. Disse interrompendo a fala dela.

Gina nunca tinha visto Ferdinando daquela forma, estava começando a ficar com medo, até que ele tascou-lhe um beijo de forma intensa, a puxou sem desgrudar seus lábios dos dela, somente abriu os olhos durante o beijo para ver onde se localizava a cama. Quando achou a direção certa a guiou até lá, parou de beijá-la, a virou de costas, e a jogou na cama, sentou em cima dela começou a desabotoar o vestido dela, se inclinava em cima dela e ia distribuindo beijos ao longo das costas dela, ao perceber que poderia estar passando dos limites e sendo bruto demais. Quando terminou de abrir o vestido, levantou a virou, se inclinou como se fosse voltar pra perto dela, mas apenas pegou nas alças do vestido e o puxou, o retirando completamente, em seguida retirou a calcinha dela, deixando-a completamente nua.

Ferdinando tirou sua gravata e Gina estava observando-o se despir, mas não foi isso que ele queria fazer, pegou a mão direita dela, a levantou, levou em direção a cabeceira da cama e a amarrou, fazendo Gina se pronunciar.

_ Mas o quê que é isso Ferdinando?

_ Ieu num disse que ia lhe prender, pois bem estou fazendo.

Gina ia com a outra mão em direção a mão que estava amarada, não consegui acreditar que o homem que estava hoje com ela era o mesmo de ontem, o de ontem era carinhoso, delicado, o de hoje era rude, bruto, selvagem. Na mesma hora Ferdinando segurou a mão dela com uma de suas mãos, a outra ia em direção ao seu cinto para tirá-lo. Quando conseguiu tirar o cinto, fez Gina pensar “ Ai meu Deus, o que será qui ele vai fazer cum ieu cum esse cinto”, lançando pra ele um olhar de medo. Mas logo soube o que ele queria. Ferdinando levantou a mão esquerda dela, também em direção a cabeceira da cama e a prendendo com o cinto.

Gina tentava se soltar, mas não conseguia. Ferdinando deitou do lado esquerdo dela, chegava cada vez mais perto, até conseguir beijá-la apaixonadamente, um beijo calmo que fez Gina perder um bocado do medo que tinha. Ferdinando passou sua mão esquerda no seio direito dela, sem acabar com o beijo, começou a massageá-los de forma constante e trocando alternando as carícias entre os dois seios.

Ferdinando pausou o beijo e levou sua boca em direção ao ouvido dela, o lambeu e após disse.

_ Gina ieu num vô lhe fazer nada de mal, ieu apenas vou lhe dar prazer de um forma diferente, nunca pense que vô lhe fazer mal, só quero que ocê entenda a cada dia que passa, ieu me sinto cada vez mais arrebatado e preso a ocê, e que toda vez que ocê me disafia, como hoje me batendo, ieu fico cada vez mais atraído por ocê. Agora ieu vô lhe sortar, e pur favor, num me bata, pelo menos por enquanto.

Então Ferdinando a soltou, e ela respondeu.

_ Ocê ta mais é besta é? Como ocê me prende desse jeito, ocê pudia ter me machu...

Ela foi interrompida por mais um beijo e uma pegada na sua cintura que a levava de encontro a ele, que já estava preparado para o ato, o que impedia era a roupa.

Então, ela que já não estava mais brava com ele, levou uma das mãos ao paletó para tirá-lo, Ferdinando percebendo que ela queria tanto quanto ele,que já não estava tão brava com ele, interrompeu o beijo, sentou de frente para ela, retirou a peça, ela sentou de frente pra ele, levou as mão em direção a camisa, começou a desabotoá-la e a tirou, jogando- a no chão.

Nando, começou outra sessão de beijo, fazendo-a deitar novamente, mas ela queria tirar a calça dele, então colocou a mão na região, consegui livrar-se do beijo, assim que ele percebeu que ela queria tirar a sua calça,ele apenas deitou ao lado dela esperando que ela começasse a tirar-lhe a calça, mas ela começou a massagear seu membro já pronto, e começou a excitá-lo ainda mais, ele soltando gemido baixos, foi deixa para que ela abrisse o botão da calça, abrir o zíper e puxar a calça e a cueca tudo junto, pegou o membro dele em mãos, o movimentava de cima pra baixo e vice- versa, depois o envolveu com o calor de sua boca, continuando os movimentos, Ferdinando ia soltando gemidos cada vez mais intensos.

Como que por impulso, a pegou, a deitou, agora delicadamente, colocou sua boca no mamilo dela, começou a chupá-los e lambê-los, foi com uma das mãos ao clitóris para massageá-los, em seguida foi descendo sua boca, e direção da onde sua mão estava. Se posicionou entre as pernas dela, começou a lamber a região, queria saboreá-la enquanto ela ia alternando o prazer entre gemidos e baixos gritos.

Parou o movimentos com a língua naquela região e foi explorando todo o corpo dela com a boca, a beijou ferozmente, em seguida o interrompeu e posicionou seu pênis com a mão na abertura dela e o introduziu.

Começou os movimentos dentro dela lentamente, entrando e saindo, a medida que o prazer de ambos ia aumentando, os movimentos iam aumentando, ele em cima dela e ela com o quadril desesperado, em baixo, até que ela se movimento, o jogando para lado, sem o retirar de dentro dela, agora era ela quem estava por cima, começou ela a fazer movimentos de cima pra baixo e se mexendo sobre o membro dele, se inclinou sobre ele, sem deixar de se movimentar, para beijá-lo a cada movimento. Até que sentiram o ápice do prazer prestes a chegar para ambos, então ela continuava em cima dele, mas desta vez, estava sentada sobre o membro dele já inclinada com o tronco para trás, fazendo os movimentos até que o prazer chegou para ambos fazendo-os gemer juntos de forma intensa e mais alta do que os gemido anteriores.

Quando terminaram, ela se retirou de dentro dele e deitou ao seu lado, respirando bem ofegante, assim como ele.

Depois de uns minutos se recuperando, Nando interrompeu o silêncio e falou:

_ Gostei Gina, docê tomando conta da situação. E olha como ocê me deixou, todo suado, vô ter que tomar um banho, e que tar economizar água.

Gina sorriu, envergonhada pois não estava acostumada a tudo isso ainda, desses elogios depois do amor, mas não entendeu esse economizar água, e perguntou:

_ Econo... econo...

_ Economizar.

_ Isso.

_ Não intndi, ecomizar água.

_ Fácil, menininha, ocê ta suada, ieu também, num custa nada nós tomar banho junto.

_ Ata, intoncê ta bão.

_ Intão isperaí que ieu já vorto, vô ligar a banheira.

E assim, saiu Nando feliz, correndo até o banheiro, e ligando a torneira para encher a banheira, ao enchê-la voltou para o quarto e a chamou da porta do quarto.

_ Vem menininha, já encheu .

_ Já to indo, frangotinho. Disse Gina se levantando da cama e indo encontrá-lo no banheiro.

Chegando lá, viu Nando já dentro da banheira, apenas a esperando. Ela prontamente entrou na banheira, virou de costas para ele e sentou entre as pernas dele, recostou a cabeça no ombro dele, e disse:

_ Sabe Nando, ocê hoje me fez sintir medo docê di novo, mas dessa veiz ieu achei que ocê fosse me bater, e não me beijar a força como da primeira veiz, ainda mais dipois que ocê pego o cinto.

_ Menininha, ieu jamais vô lhe agredir, ieu já lhe disse,que purque cada veiz que ocê me desafia como hoje na frente do Renato, ieu num sei o que me dá, mas é como se ocê tivesse dispertanto o pior e o melhor em mim, ocê me deixa louco, mas louco de amor por ocê, mais do que ieu já lhe tenho.

_ Ieu gosto de lhe disafiar, frangotinho.

_ Mas pur favor, num me disafia na frente dos outros, ai ieu lhe tasco um beijo na frente dos outros e ocê num gosta.

_ Vô pensar no seu causo.

_ Araa. Disse Nando, pegando o queixo dela, virando o seu rosto e lhe tascando um beijão.

Ao termino do banho, saíram da banheira, se enxugaram e voltaram para o quarto, decidiram comer umas frutas que estavam na geladeira que tinha no quarto e descansar, pois, no dia seguinte iriam comprar o vestido e voltar para casa.

Deitaram um de frente para o outro, sem dizer nada, permaneceram se olhando, até pegarem no sono. Um não queria dormir antes do outro, porém Gina fora vencida pelo cansaço e dormiu profundamente, primeiro, seguida de Ferdinando.


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