Felizes para sempre escrita por Lu


Capítulo 21
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Notas iniciais do capítulo

Desculpe novamente a demora mas o carnaval não ajuda. Mas enfim, aqui está e espero que gostem. Desculpe os erros, pois não tive tempo de revisá-lo.



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O final da tarde já havia chegado e Gina permanecia dormindo nos braços do marido, este portanto permanecia fazendo carinho no cabelo da esposa. Dona Tê havia se preocupado com o genro e então, resolveu levar um prato de comida.

_ Nadinho, oce num cumeu nada o dia todo, intão resorvi trazer proce aqui no quarto.

_ Num carecia não Dona Tê.

_ Carecia sim senhor. Imagina minha fia acordano e veo oce dismaiado do lado dela.

_ Háhá. Ieu num queria sair de perto de sua fia e de meus fios.

_ Ieu sabia, intão ieu lhe troxe esse prato de cumida e essa sopinha pra minha fia.

_ Intão, gradecido. Vô acorda ela e lhe dá a sopa.

_ Oce coma sua cumida e dexa que ieu do de cumer a minha fia.

_ Mai...

_ Mai nada. Oce me obedeça se não quer fica duente sem poder tomar conta de seus fios.

_ Num fale isso Dona Tê.

_ Intão nãon discuta e coma logo.

_ Tá bãão. Disse Ferdinando antes de pegar o prato de comida e iniciando a janta.

Enquanto isso, Dona Tê chamava calmamente a filha para que ela comesse também.

_ Fia, acorde. Gina... Troxe uma sopinha proce... Gina minha fia... Dona Tê que ficara mais impaciente, começou a praticamente a bater na filha. _ Ginaaa, acorda menina!

_ Huuum, que que foi mãe?

_ Ara, finarmente. Troxe uma sopa proce cumer.

_ Hum, ieu to cum uma fome mermo. Gradecida mãe. Disse Gina se ajeitando na cama e pegando a bandeja com o prato de sopa. _ Mai sopa mãe?

_ Sim fia, oce tem que cumer cumida leve.

_ Ara.

_ Dexa mãe te ajudar?

_ Mai que isso. Dexa que ieu sei cumer suzinha.

_ Mai fia, oce acabo de dá a luz, num pode fazer muito esforço.

_ Ara mãe, e agora cumer é fazer esforço? E como oce disse, ieu dei a luz, num fiquei inválida, ara.

_ Tá bão, tá bão. Intão dexa ieu dá uma oiada nos meu neto.

_ Menininha, oce já tá mior?

_ To sim frangotinho.

_ Fia? Oce já deu de mama pra eles de novo?

_ Não.

_ Fia, seus fios deve tá morrendo de fome! Oce tem que dá de cumer de três im três hora.

_ Tá certo. Mai eles num choraro.

_ E eles lá tem que chorar menina? Oce tem é que acostumar esses minino a hora certa de cumer, senão oce vai é sofrer dispois.

_ Tá bão. Agora dexa nós cumer em paz.

_ Oce num precisa me espursar do quarto fia.

_ Ieu num estou lhe espursano, ieu to pedino proce ficar de boca calada inquanto nos cumemo.

_ Sua grossa. Pode dexa que ieu já to ino.

_ Oh mãe, descurpa e para de drama e fica ai oiano eles.

_ Tá certo, mai só purque oce pediu descurpa ieu fico.

Gina apenas pensava em quão dramática a mãe era e voltava a comer. Ao terminarem de comer. Gina se preparava para dar de comer aos pequenos. Ferdinando pegara o primeiro e lhe entregou, em seguida, pegou o segundo e repetiu o gesto. Dona Tê que ainda estava no quarto comentou.

_ Fia, seu pai foi lá pra venda do Giáco pra comemorar e inté agora num vorto.

_ Ah mãe, oce num sabe que o pai é assim. Daqui a poco ele chega, trocano as perna, mai chega.

_ É Dona Tê, ele tá feliz, dexa ele se divertir.

_ O probrema Nandinho, é que ele chega daquele jeito e sô ieu que tenho que cura a ressaca dele.

_ A senhora tem é sorte dele só chega trocano as perna e num fazer nada de mal contra oce ou a Gina. Tem uns e otros como meu pai que chegava em casa bêbado e se dexasse quebrava a casa toda de vez em quando.

_ Sério isso Nandinho?

_ Sim Dona Tê.

TOC TOC

_ Quem que deve de ser? Perguntava Dona Tê enquanto se levantava para atender a porta.

Já na porta, Dona Tê prontamente se pôs a abri-la. E ao abrir deu de cara com Juliana e sua enorme barriga e Zelão.

_ Dona Tê, que saudade. Disse Juliana indo em direção a matriarca da família Falcão e a abraçando bem forte.

_ Juliana, ieu tumém tava merreno de sardade doce fia. Daqui a poco é sua vez de parí, sua barriga tá enorme.

_ É Dona Tê, olha que eu estou apenas de sete meses. Mas nós viemos aqui para ver minha amiga, que eu acabei de ficar sabendo que os filhos dela acabaram de nascer, é verdade?

_ Craro que sim. Entrem, fiquem a vontade, afinar de conta essa casa sempre foi sua.

_ Is noite Dona Tê.

_ Boa noite Zelão. Entre e fique a vontadde oce tumém.

_ Gradecido.

Os dois sentaram no sofá e perceberam que Ferdinando estava descendo as escadas.

_ Zelão! Juliana! Que prazer em vê-los.

_ Ah Ferdinando, meu amigo, parabéns... Disse Juliana lhe dando os parabéns pela chegada de seus filhos. _ Viemos ver seus filhos.

_ Craro, eles estão lá em cima com a Gina. Ela tá terminano de dar de mama a eles.

_ Dotorzinho, meu parabéns. Disse Zelão estendendo a mão para o amigo que a apertou e lhe puxou para um abraço.

_ Pare de formalidades meu compadre.

_ Como?

_ Ora Zelão, oce acho que ieu e a Gina não iríamos querer que oces fossem padrinhos de um de nossos fios? E não é qualquer um não, é do primogênito, o Pedro.

_ Ara dotorzinho, isso é uma honra preu. Disse Zelão com lágrimas nos olhos.

_ Honra nada meu amigo, oce sempre foi meu mior amigo desde pequeno.

_ Obrigada Ferdinando. Nós aceitamos com maior gosto, mas oce tem que prometer que vai aceitar ser padrinho de nosso filho?

_ Craro que aceito minha amiga. Disse Ferdinando dando um abraço em Juliana. _ Então, vamo lá em cima ver as criança?

_ Isso é o que eu mais quero.

_ Simbora. Disse Zelão segurando a esposa e a tirando do chão para que pudesse carregá-la.

_ Mas o que é isso meu amor? Perguntava Juliana.

_ Minha frô, oce ta grávida, esqueceu o que minha mãe falo, a escada é muito grande, e é muita felicidade preu lhe carrega junto cum nosso fiote.

_ Mas eu estou muito pesada.

_ Num há peso quando se tem amor minha frô.

_ Mas então, chegando lá em cima você me coloca no chão.

_ Tá bão, agora vamo logo. Disse Zelão, com Juliana nos braços e indo em direção a escada da casa e a subindo. Ao chegar no topo da escada, Zelão a colocou no chão cuidadosamente. _ Pronto minha frô.

_ Obrigada Zé. Disse Juliana para logo em seguida dar um selinho no esposo. _ Agora vamos que eu quero ver minha amiga.

E lá foram os dois em direção ao quarto do casal. Juliana bateu na porta do quarto e adentrou.

_ Gina! Vim te visitar minha amiga. Dizia Juliana alegremente indo em direção a miga para a abraçar. _ Parabéns por seus filhos minha querida.

_ Gradecida Juliana.

_ Parabéns Gina. Disse Zelão apenas a comprimentando.

_ Gradecida Zelão. Dizia a Gina apenas sendo gentil.

Ao termino, Ferdinando e Zelão saíram do quarto e deixaram as amigas conversando.

_ Minha amiga, Ferdinando nos contou que vocês nos querem como padrinhos de um de seus filhos.

_ Mai é craro. Oce é minha mior amiga e o Zelão o mior amigo dele, nada mai justo.

_ Obrigada minha amiga. Disse Juliana dando outro abraço em Gina. _ Poço vê-los?

_ Craro, eles tão ali. Dizia apontando para o outro lado da cama, onde se localizavam os berços.

_ Quais são os nomes?

_ Oia, esse primero é o Pedro, seu afilhado, o César, Cecília e Maria Fernanda.

_ Gina, seus filhos são lindos! As meninas são a cara do Ferdinando, mas esses meninos são a sua cara. Disse Juliana enquanto cariciava seu afilhado, sentindo-o reclamar sobre o toque dela em seu rosto. _ Ih Gina, esse Pedro tem o seu gênio.

_ Ainda bem. Gradecida.

_ Isso não foi um elogio.

_ Hum.

_ Brincadeira. Mas Gina, eu e o Zelão também queremos convidá-los para serem padrinhos de nosso filho.

_ Que bão Juiana, craro que nós aceita. Oces já sabe se é menino ou menina?

_ Não minha amiga. O Zelão não quis me levar para o hospital, ele disse que tudo isso é uma bobagem e que eu como todas aqui da cidade terei meu filho ou filha pelas mãos da mãe Benta.

_ Craro Juliana, a mãe Benta além de ser a mior partera ela ainda é mãe do Zelão e avó dessa criança.

_ Foi só por isso que eu aceitei. Eu queria poder ver meu bebezinho, saber o que é e saber se ele está bem.

_ Juliana, é mito bão poder ver nossos fios antes deles nascer.

_ Eu sei. Mas agora que eu decidir respeitar a vontade do Zelão eu vou até o final e veremos o que acontecerá no dia que nosso bebê decidir nascer.

_ Vai dá tudo certo, a mãe Benta sabe o que faz. Depois de todas as minhas ida pra Cidade das Anta cum Nando, acabo que foi ela que fez o meu parto.

_ É verdade, né minha amiga?

_ Sim. Meu desejo sempre foi esse mermo, mai num me arrependo de ter me tratado cum dotor Renato.

_ Pelo menos você foi bem cuidada, recebeu um tratamento digno de uma mulher grávida de quadrigêmios.

_ Pra o fim ter meus fios pelas mão da mãe Benta.

_ Mas Gina, Renato também é um excelente médico, seus filhos seriam muito bem tratado também.

_ Ieu sei, ieu tava seno bem tratado por ele.

_ Então pronto. Sorte sua em ser amparada pelos melhores. Por isso seus filhos sçao fortes mesmo nascendo aos sete meses. Juntou o Renato cuidando da sua súde e dos seus filhos e a mãe Benta os trazendo ao mundo e deu nisso, crianças saudáveis e fortes.

_ Graças a Deus.

_ Eu só espero que meu bebê esteja bem.

_ Ele tá sim Juliana.

_ Gina, agora eu tenho que ir que já está ficando tarde.

_ Tá cedo ainda.

_ Não está não. Já está escurecendo e eu ainda estou trabalhando minha amiga.

_ Oce num vai parar de dar aula?

_ Vou quando meu bebê nascer.

_ Nuss. E oia que ieu fui impedida de trabaiar assim que ieu soube que estava grávida.

_ Mas Gina você estava grávida de quadrigêmios e não se compara o seu trabalho ao meu.

_ Isso num tem cabimento. Se ieu num tivesse ido me consurta no dotor Renato ieu num teria sido obrigada a ficar em casa sem trabaiar.

_ Ah ia sim, conheço o Ferdinando e sei que ele tem instrução suficiente para saber que tudo aquilo ia acabar te fazendo mal. Mas não vou entrar no assunto porque eu tenho que ir embora. Tchau minha amiga. Disse Juliana dando um forte abraço em Gina. Passou pelos berços de cada criança dando beijo em cada uma e saindo do quarto.

*

Enquanto isso os homens estavam na sala terminando um assunto.

_ Então Zelão, oce faz esse favor pra mim?

_ Craro dotorzinho.

_ Mas faça quando meu pai não estiver, ieu num quero que ele saiba por oce e te mande embora por ainda manter contato comigo.

_ Ô num sei como que ele ainda num discubriu que ieu tô lhe ajudano.

_ É mermo.

_ Zé, vamos embora?

_ Ô minha frô, pur causo de que que num me chamo lá de cima que ieu te trazia aqui pra baxo?

_ Porque eu não quis.

_ Ih Zelão, sua esposa tá convivendo demai cum a minha.

_ Por que Nando?

_ Porque oce acabo de agir cum Zelão como a Gina vive agino cumigo, só me dano fora.

_ Mas eu não dei fora nele.

_ Foi o que pareceu.

_ Num liga não dotor, ela tá assim agora.

_ Isso meu amigo são os hormônios de grávida, a Gina tinha isso. Imagima a Gina brava como ela sempre foi ... imaginou?

_ Ieu conheci já brava.

_ Então, oce pense ela seno muito mai brava do que oce a conheceu e multiplica por mil e vai dar a quantidades de vezes que ela era brava comigo e me dava fora só em um dia enquanto tava grávida. Ferdinando foi ao ouvido de Zelão e lhe disse. _ Mas o bom é que depois que a Juliana tiver o filho doces isso vai passar, já o da Gina nunca vai passar.

_ Háhá. Zelão apenas riu. Juiana olhava para os dois sem entender nada e então decidiu chamar o esposo novamente para irem embora.

_ Zelão vamos embora?

_ Vamo frô. Inté logo dotorzinho.

_ Tchau meu amigo. Oce num se esqueça do que falamos.

_ Pode dexar.

_ Tchau Nando. Sua esposa está lá em cima com saudades de você.

_ Ela lhe disse isso?! Perguntou Ferdinando entusiasmado.

_ Não. Tchau. Ao dizer isso, virou-se em direção a saída e saiu coom o marido, deixando Ferdinando com uma cara de deboche mostrando que não gostou da brincadeira.

*

No dia seeguinte na casa dos Napoleão. Epaminondas e Maurício já haviam tomado café da mnhã e saído em direção a Cidade das Antas para mais um dia de reunião no partido no qual faziam parte. Madame Catarina havia ficado em casa, estava terminando de tomar seu cafá junto de Pituca e Serelepe, quando Zelão bateu a sua porta, que prontamete fora aberta por Amância.

_ Zelão, o que oce quer?

_ Ieu vim falar cum a Madame Catarina sobre o dotor Nando.

_ O que que tem o Nando?! Perguntava Catarina surpresa da mesa de jantar. _ O que que aconteceu cum ele Zelão, disimbuxa home de Deus

_ Carma madame, cum acunteceu nada cum ele.

_ E então? Entre e fale logo.

_ Licença. Dizendo isso, ele entrou. Bom Madame Catarina, o dotor Nando pediu para ieu vim aqui pra falar pra senhora que os fios dele já nascero.

_ AAAAHHHH, que felicidade. Meninos oces já são titios!! E então Zelão? O que mais ele falo?

_ Ele disse que a hora que a senhora quinzer ir cum o Lepe e a Pituquinha ver os bebê que senhora pode ir.

_ Gradecida Zelão, ieu vô agora mermo. Crianças, nós vamo na casa do seu irmão.

_ Oba mãe! Nós vamo ver o Nando?!

_ Sim Pituca e os seus sobrinhos.

_ Meus sobrinhos nasceram?

_ Sim minha fia. Agora vá lá em cima e coloca uma ropa bem bonita. Oce também Lepe.

_ Tá. Os dois responderam unissons e saíram correndo em direção a seus quartos.

*

Alguns minutos mais tarde, Catarina, Pituca e Serelepe chegam a casa dos Falcão.

TOC TOC

Catarina bate a porta que é logo aberta por Dona Tê.

_ Madame Catarina! Vamo entrano.

_ Bom dia Dona Tê. Disse Catarina sendo educada e entrando junto com os filhos.

_ Bom dia. Oces quere um cafezinho cum biscoitinho?

_ Num carece não Dona Tê, ieu queria ver sua fia e o Nandinho.

_ Eles tão lá em cima, Nandinho só desceu pra pegar café pra ele e minha fia e já tá lá babano em cima dos nosso neto.

_ Como que eles tão Dona Tê?

_ Eles são tão lindo.

_ Podemos ir vê-los?

_ Mai é craro. Finar de contas oces são a avó e os tios deles. Me acomoanhe.

E assim os quatro foram em direção ao quarto do casal. Dona Tê ia à frente sendo seguida pelos visitantes. Dona Tê bate a porta e anuncia a visita.

_ Nandinho, fia tem visita proces.

_ Quem é mãe.

Dona Tê abriu um pouco mais a porta para que visse os outros três que ali estavam.

Pituca saiu correndo na direção do irmão para abraçá-lo, pois estava com muita saudade dele. Serelepe em direção a Gina fez o mesmo, a abraçou. Ao termino, os dois trocaram os abraços, enquanto Pituca abraçava carinhosamente Gina, Serelepe abraçava fortemente o irmão.

_ Maninha, nós podemos ver nossos sobrinhos? Perguntava Pituca a Gina.

Gina olhou para Ferdinando que afirmou com a cabeça e respondeu.

_ Craro. Vão lá. Só tomem muito cuidado.

_ Tá bão maninha.

E rapidamente as crianças se dirigirm até os berços das crianças.

_ Gina minha querida, parabéns! Oce foi uma gerrera pra trazer esses quatro bacuri ao mundo. Disse Catarina abraçando Gina bem forte.

_ Gradecida madame.

_ Parabéns Nandinho! Disse abraçando o entiado.

_ Por que preu é só parabéns?

_ Porque sua muier foi maravilhosa na hora de trazer essas quatro criança ao mundo. Eu sei o que que ele deve de ter passado, porque o que eu sofri pra trazer só a Pituca já foi uma dor enorme, imagina trazer quatro. Por isso Nandinho ieu felicito e muito a sua esposa. Agora ieu posso ver as criança?

_ Craro madame, fique a vontade.

Catarina foi em direção aos bebês e quando os viu não pode conter umas lágrimas que insistiram em cair.

_ Seus fio são lindos Nando!

_ Gradecido. Num é atoa que são meus fios.

_ Mas eles são mai parecidos cum ela. Disse Catarina para emplicar com ele.

_ Hum, bem feito. Disse Gina sendo sarcástica.

_ Obrigado Catarina. Disse Ferdinando disfarçando a mágoa.

_ Nada. Mai isso foi uma brincadeira Nandinho.

_ Tá certo. Agora nós queremo que oce e o Renato sejam os padrinhos da Maria Fernanda.

_ Gradecida Nando, minha querida. Seria uma honra preu.

_ Saiba que ela recebeu esse nome em sua homenage.

_ Gradecida mai uma vez!! Dizia Catarina sem segurar a emoção, com o escândalo característico dela.

_ E quando vai ser batizado?

_ Vai ser daqui a alguns meses, nós vamos esperar que o bebê da Juliana e do Zelão nasça pra que os possa fazer o batizado de todos juntos.

_ Vai ter mai criança pra batizar?

_ Vai. O menino do Seu Giaco, a menina da Milita, nossos bebê e o da Juliana.

_ Ah que filicidade, vai ser maravioso um batizado coletivo. Dizia Catarina ao pensar que seria uma ótimo momento para fazer com que Epaminondas conheça os netos. _ Oces já escolheram os outros padrinhos?

_ Já sim madame. Do Pedro vai ser a Juliana e o Zelão. Do César vai ser Seu Giaco e a Rosinha. Da Cecília vai ser Milita e o Vira, e da Maria a senhora já sabe.

_ Ah que ótimo! Vô mandar enfeita essa Vila todinha!

_ Num carece disso não madame. Vai ser tudo muito simples e a festa vai ser aqui mermo e tá tudo certo.

_ Que isso minha querida, ieu faço questão de dá a festa pro batizado de toda essa criançada, afinar de contas ieu sô madrinha de uma delas.

_ Espero que oce saiba que é só oce né Catarina?

_ Craro que sei. Por isso já tá decidido ieu vô dá festa.

_ Mai o dinhero que vai vir pra fazer a festa é do vosso marido Catarina.

_ Caso o senhor saiba o meu marido é vosso pai e o dinhero vem das terra dele que por direito são suas também, então o senhor tem direito de usar esse dinhero também tá meu querido, principarmente se for pra essas lindezas que são seus fios e netos dele.

_ Madame, ieu quer que a senhora saiba que meus fio num são neto dele porque ele mermo num quis quando coloco o fio dele pra fora de casa duas veiz.

_ Nisso ela tem razão Catarina, ele perdeu esse direito quando fez isso.

_ Mai oces sãosão dois cabeça dura. Tá certo, mai a festa vai ser feita e se oces num quizerem participar num participa e faça essa disfeita pra mim. Vamo pra casa crianças!

– Ah mãe, vamo ficar mais um poco. Ieu quero ficar mai cum meus sobrinnhos.

_ Eu também Dona Catarina.

_ Não. Vamo logo, despeçam do seu irmão e da Gina que ieu estou esperano oces lá embaixo. Mai num demorem que senão ieu venho aqui e arrasto oces pelas oreia. Dizendo isso ela se retirou do quarto com cara de raiva olhando para Ferdinando e da Gina por não terem aceitado a proposta dela e também como último artifício para que eles pensassem na ideia e quem sabe aceitá-la.

_ Tchau mano. Aceita o que a Madame falo, ela só quer o bem de todo mundo e pode ter certeza que ela tá sofrendo por demais com toda essa situação doces, pois ela ama oce e também ama vosso pai.

_ Tá certo Lepe. Vamo pensar na ideia somente por ela.

_ Obrigado. Tchau.

Pituca que estava abraçando Gina, falou o mesmo que combinou com Lepe enquanto ouviram a discussão. Após deu um rápido abraço no irmão e saiu junto com Serelepe.


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