República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 37
Férias - Uma nova sensação


Notas iniciais do capítulo

Menininhas liiiindas! Aqui está!
Água na mão, por favor... rs
Mas uma vez agradeço pelo carinho e amor de sempre!
Boa leitura amorinhas! s2



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A ruiva e sua amiga de madeixas coloridas observaram pelo vidro da janela, estupefatas.

Pareciam duas adolescentes mexendo os pés ao verem os amados com algumas pedrinhas nas mãos lá em baixo, do lado de fora.

Os dois por sua vez, abriram um sorriso sapeca quando as viram.
Estava dando certo.

Gina abriu silenciosamente o vidro da janela, e cochichou baixo.

– Mas vocês são uns malucos de vir aqui essa hora! Se o pai acorda e pega isso, prega fogo nos dois! – Ela dizia isto com um inegável sorriso de felicidade.

– Ora essa menininha, então desça rápido, porque se eu ficar mais um minuto sem você, jogo tudo pro alto e te peço em casamento agora! – Ferdinando brincou, lançando o convite.

– Ora essa rapazes, descer?! – Juliana não entendia o plano.

– É sim minha frô... Pra gente namorar um pouquinho. – Zelão também participou dos cochichos olhando para sua amada acima.

Gina e Juliana trocaram um olhar nada além de sapecas.

– Peraí que agente já desce frangotinho! – Gina fechou de volta a janela.

[...]

Aqueles breves cinco minutos pareciam uma eternidade para os saudosos rapazes.

Mas valeu muito a pena, assim que viram as duas belas mocinhas se encaminhando até eles na noite pouco iluminada.

Cada uma correu em direção a seu amado, encontrando-os com um abraço terno, e extremamente necessitado.

– Araaaaa que saudade menininha...! – Ferdinando dizia suave ao ouvido da ruiva, enquanto a apertava fortemente.

– Eu também tava que não me aguentava mais de saudade frangotinho. – Gina disse se afastando do rosto dele, fazendo um biquinho encantador. A voz dela era pura manha.

– Você nem imagina o quanto eu quero morder esse seu biquinho Gina! – Nando brincou ao provocá-la. – Mas antes precisamos organizar esse ato rebelde, antes que alguém nos veja... Apesar de eu achar difícil.

– Não, mas você tem razão dotorzinho, vamos decidir logo! – Zelão pontuou enquanto abraçava sua pequenina.

– Mas decidir o que? – Gina não gostava de ficar por fora.

– Onde cada casal vai namorar menininha... Ou você quer compartilhar o que vamos fazer com a Juliana e o Zelão?! – Ferdinando estava totalmente provocativo aquela noite.

– E o que nós vamos fazer?! – A ruiva arregalou os olhos.

– Namorar Gina, ora essa! – Juliana esclareceu, rindo da cara da amiga.

– Bom, se você quiser minha flor, o Nando leva a gente até um Galpão que tem lá na fazenda... Perto da minha casa, inclusive. Ele fica com o carro dele, e a gente combina uma hora pra ele te buscar lá e trazer de volta.

– Ótima ideia Zelão! – Ferdinando se animou em saber que ele e a ruiva teriam realmente, muita privacidade.

Ele estava com saudades, e queria saciá-la de formas nada castas.
– Por mim, ótimo! – Juliana topou, decidida.

– Então vamos que eu parei o carro um pouco longe pelo barulho. – Ferdinando pegou na mão da ruiva e começou a se dirigir até o veículo.

[...]

Quando deixaram Juliana e Zelão na fazenda Napoleão, Gina finalmente teve coragem de perguntar para Nando aquilo que a matava de curiosidade.

– Nando?! – Ela chamou olhando para ele com olhar travesso. – Onde é que a gente vai namorar?

Ferdinando olhou para a ruiva com o olhar claramente inflamado de desejo. Piorou ainda mais, quando ele percebeu que ela estava com um pijama delicado como o preto que utilizava na república, mas branco. Apenas coberta por um, fino e delicado, hobby de seda também branco.
– Ara menininha, eu vou lhe mostrar o melhor lado de ter um carro hoje! – Ele sorriu devasso. – Mas antes, preciso estacionar num lugar vazio... Pra evitar qualquer risco.

Gina se tornou pura expectativa. Apenas a maneira que ele falava já a deixava excitada e ainda mais saudosa, em todos os sentidos.

Ferdinando parou o carro em um ponto estratégico. No meio do trigal no qual praticamente ficava a divisa das fazendas de seu pai e Pedro Falcão. Era o extremo das duas. Ninguém iria aparecer por lá, ainda mais a noite.

– Pronto menininha... Agora estamos em fim sós. – Ferdinando se aproximou de Gina, já pronto para beijá-la.

Mas a fala do engenheiro fez a moça se lembrar do que precisavam logo resolver.

Ela se afastou um pouco. Queria conversar antes. Sabia que depois que começassem, perderiam qualquer razão para diálogos.

Ferdinando não compreendeu a fuga dela ao beijo.

– Ara! – Ele soltou desgostoso com a reação da ruiva.

– Calma frangotinho... – Gina riu com a aparente falta de compreensão dele. – Eu só queria saber como é que andam as coisas lá pela sua casa... Você já falou pra alguém da gente? Ou do meu pai pro seu, pra tentar aproximar eles de novo?

Eles tinham um plano.

A parte de Gina, ao menos, já estava adiantada. Restava saber a dele.

– Ara menininha, - Nando se afundou no banco, triste pela lembrança do pai. – Meu pai tá mais turrão que qualquer coisa. Eu não contei da gente ainda, mas pelo que to vendo, nem aproximar ele do seu vai ser fácil... Ainda mais agora...

Gina não entendeu a maneira como ele frisou a informação.

– Como assim, ainda mais agora Nando? – Ela questionou desconfiada.
Ferdinando teria que contar o que havia descoberto.

– Menininha... – Ele pegou a mão dela, tentando aliviar uma possível reação negativa. – Eu descobri ontem que meu pai vai mover outra ação de delimitação de terreno, contra o seu pai. – Ele encarou Gina, sem saber direito o que esperar.

– Como é que é Ferdinando Napoleão?! – Gina tirou a mão da mão dele e bateu fortemente no painel do carro.

“Deus.” Ferdinando pensou percebendo o semblante, a voz, a o nome com o qual a ruiva se referia a ele mudarem.

– Eu não posso acreditar numa coisa dessas Ferdinando! – Ela estava realmente furiosa. – Tá vendo o por que de eu achar isso tudo uma loucura?! Como que meu pai vai poder aceitar alguma coisa entre a gente, se seu pai só faz querer se aproveitar de todo mundo Nando, inclusive da minha família! Você sabe muito bem que seu pai só ganha porque tem bons advogados!

– Ara pera aí Gina, também não é assim! Ele ganhou aquela ação, e isso foi o juiz que decidiu! – Ferdinando ergueu o tom, assim como a ruiva.

– Ah é?! Então agora você vai ficar defendendo as sujeiras que seu pai faz doutor?! – Aquilo estava começando a ficar quente demais. No mal sentido.

– Ora essa Gina, pare agora de bobagem! – Ferdinando pontuou, segurando as nervosas mãos dela que gesticulavam bravamente. – Você sabe muito bem que eu não concordo!

– Mentira! – Ela ergueu o queixo a ele, encarando-o em teimosia.

– Giiiiina... – Ferdinando gostava, mas ao mesmo tempo odiava o jeito turrão dela.

Afinal, eles estavam ali para matar a saudade, não brigar, oras! Ainda mais por assuntos que não os pertencia diretamente.

– Você pare com essa brabeza toda! Ou vou ter que lhe conter por bem ou por mal! - Uma maneira gostosa de contê-la começava a invadir os pensamentos do engenheiro.

Gina não gostou da ‘brincadeira’.

Para ela, o assunto era sério.

– Você deixe de pensar que consegue dobrar todo mundo Ferdinando. É igual seu pai! – Ela lhe lançava as verdades na raiva.

Ferdinando respirou. Não brigaria. Não iria aceitar perder a noite pela cabeça quente dela.

– Não Gina. – Ele soltou uma das mãos dela e pressionou uma alavanca ao lado do banco da ruiva.

O banco inclinou-se para trás. Gina levou um breve susto.

Nando, de imediato se lançou por cima dela.

– Eu não penso que consigo dobrar todo mundo menininha... Mas VOCÊ eu sei várias maneiras gostosas de dobrar. – A voz dele já era de puro desejo.

Gina se sentiu pressionada pelo peso dele. Sentiu-se tremer com a deliciosa sensação de proximidade.

Mas não iria se render, não assim tão facilmente.

– Você sai de cima de mim e me leva pra casa engenheirinho, que eu não to com brincadeira com você hoje! – Era quase uma ameaça. Os olhos semisserrados dela faziam Ferdinando ter ainda mais vontade de domá-la.

– É uma pena Gina... Por que é isso que a gente vai fazer essa noite. Brincar bastante. – Indecentemente excitante.

Gina não conseguiu ignorar o impulso que cortou seu ventre com a última fala dele.

“Infeliz” Ela pensava já sentindo ser fraca para resistir à tamanha investida.
– Eu to morrendo de saudade de você menininha... – Ferdinando começou a beijar o pescoço da ruiva, praticamente deitada sobre si, no banco.

As mãos dele, conforme conseguia sentir a ruiva se render, soltavam as dela, descendo docemente para a cintura curvilínea da moça.

Ele a apertou muito forte. Estava saudoso, nem sabia bem se teria capacidade para medir a força com a qual a apertava. Mas sabia que Gina era receptiva a pegadas mais fortes.

Isso o enlouquecia ainda mais.

– Ferdinando... – Gina disse tentando fazê-lo “parar”, ou pelo menos demonstrar que era o que queria. Mas a voz dela saia transbordada de vontade.

Os beijos de Ferdinando no pescoço dela cessaram. Ele a encarou, apenas a luz fraca do carro os iluminavam.

– Você quer mesmo ir embora Gina? – Ele perguntou com os olhos apertados, fazendo um delicioso biquinho com os lábios ao final da fala, apenas para confirmar o que sabia.

Amava vê-la pedir, querer, desejar.

– Seu porqueira! – Ela o agarrou pelos cabelos e puxou para seus lábios de uma forma animalesca.

Havia desistido de fingir que não tinha uma saudade tão grande quanto à dele.

O beijo deles foi profundo. Repleto de mordidas distribuídas nos lábios participantes. As mãos dele apertavam livremente as pernas dela, por baixo do hobby, e as dela apertavam fortemente o bumbum dele, tão disponível.

Aquele clima de briga sempre os tornava ainda mais intensos.

Os vidros do carro começavam a ficar embaçados.

Gina deu uma mordida ainda mais forte no lábio inferior de Nando, vendo até mesmo uma expressão gostosa de dor no rosto dele quando abriu os olhos para conferir a reação ao ato.

– Ara sua diaba! – Ferdinando se perdia no jeito intenso e ousado dela de fazer as coisas. Dito isto, ele desfez o laço e soltou completamente a peça que a cobria, deixando apenas a pequena blusinha de alças e tecido finos. – Você tá deliciosa com esse pijama, menininha. – Ele queria ousar mais que ela.

‘Deliciosa’. Gina gemeu internamente ao ouvi-lo dizer aquilo.

Ela conduziu pelos dreads os lábios dele até o próprio colo.

Ele a beijou alucinadamente ali.

Mas Ferdinando sentia que a pressão de Gina queria o conduzir até mais em baixo.

Um desejo absurdo o consumiu. Ele olhou para cima, como que confirmando se era o que ela realmente queria.

Ele não conseguiria mais lhe negar esse desejo. Nem negar a si mesmo.
Gina sorriu para ele ao perceber que ele havia entendido. Ainda com esta reação, confirmava o que queria.

Ferdinando, então se afastou da ruiva, e se retirou de cima dela, sentando-se em seu banco.

Bateu nas próprias pernas com um sorriso delicioso nos lábios, em um gesto nada menos que sugestivo e convidativo.

Desta vez, foi Gina quem entendeu.

Retirou por completo o hobby e sentou-se lentamente no colo dele. Apesar do apertado espaço, ela conseguiu colocar uma perna em cada lado.

Estavam do jeito que gostavam. Aquele atrito incomparável.

Ferdinando suspirou mordendo os lábios quando ela se sentou por
completo.

– Ah, menininha... – Ele exclamou puxando ela pelos cachos de volta a sua boca.

Começaram uma nova sessão de beijos ardentes e desejosos.

Ferdinando amava a sensação de possuí-la se mexendo sobre seu membro de maneira tão intensa, profunda. Gostosa.

Gostosa era a palavra, na verdade, que definia tudo.

Aquela sensação de prazer que se apossava de seus corpos quentes, a vontade que eles estavam um do outro e ela.

Ela era gostosa, sim! Porque não dizer?! Afinal, este é um elogio cabível, ainda mais se acompanhado de amor.

Gina, incrivelmente embriagada pelo desejo de ter os lábios dele sobre uma área ainda não explorada daquela maneira, resolveu adiantar as coisas, e retirou, em um movimente astuto, a camiseta que Nando vestia.

Ferdinando sabia que era sua vez. Um frio incrível lhe correu a espinha. Era como se, com ela, fosse sempre a primeira vez dele também, em tudo.

Era diferente. Maravilhoso.

Ele a observou ficar ereta, esperando sua atitude.

Ela estava já suada, pelo clima abafado do carro, ofegante, com a boca entreaberta e inchada.

Estava deliciosa. E ficaria ainda mais.

Ferdinando manteve o olhar preso ao dela desde o inicio, quando pegou a barra da singela blusa e foi levantando lenta e agonizantemente, até o final, quando a retirou por completa. Gina com os braços levantados levemente, para facilitar a retirada da blusa, ficara com os seios completamente expostos aos olhos sedentos de Ferdinando.

Ele abaixou o olhar, e simplesmente se maravilhou com a visão a frente.
Eles, aqueles seios tão firmes, alvos e redondos, subiam e desciam pela força da respiração de Gina, fazendo seus mamilos, rígidos e rosados, convidá-lo a provar seu gosto.

Ferdinando aceitou o convite.

Segurou Gina fortemente na pequena cintura, com as duas mãos, e afogou o rosto sentindo-os apenas acariciar sua pele em um primeiro momento.
Gina gemeu ao senti-lo com a face afogada ali, tão nela.

Seu corpo instintivamente se lançou para trás, Nando acompanhou.

O engenheiro roçou a língua de leve por toda a extensão de cada semi esfera macia, deixando apenas os mamilos para uma prova específica.

Gina sentiu seu íntimo tornar-se pura umidade. Era como se o poder da língua dele ali a fizesse ter ainda mais certeza da vontade de PRECISAR ser dele por completo.

Ferdinando, após concluir a primeira carícia, afrouxou um pouco as mãos que apertavam, até mesmo dolorosamente, a cintura da moça.
Ela nem percebia. Estava em êxtase completo.

Ele a observou com a face completa de prazer. Nunca a tinha visto assim, tão claramente.

– Menininha, eu preciso lhe tocar mais... – Ele sussurrou sem nem pensar muito no quanto aquilo seria avançado.

Gina nada respondeu, permaneceu com os olhos fechado, apenas sentindo a respiração dele resfriar os lugares em seus seios nos quais a língua úmida lhe havia deixado rastros.

Mas lhe deu um sorriso. Aquele de consentimento total.
Ferdinando se perdeu ainda mais com o sorriso de atrevimento, vontade e entrega dela.

Uma das mãos voltou a apertá-la na cintura, enquanto a outra subiu para os cachos da nuca da moça, trazendo-a de volta para muito perto.

Os seios dela colaram-se no rosto de Ferdinando.

Com uma mão, ele segurava-a perto, pela cintura.

Com a outra, nos cabelos, agora puxava-os levemente para trás.

A posição era extremamente enlouquecedora para ambos.

Gina sentia até mesmo o membro dele, pulsar sobre si.

Estava totalmente disposta a tudo.

Ferdinando mordeu levemente um dos mamilos.

O gemido dele e de Gina em reação, foram uníssonos.

– Me toca Nando... – Ela disse em um sussurro após o gemido, cobrando aquilo que ele havia dito que iria fazer. – Diretamente em mim...

Ela pontuou clara, forçando o olhar para baixo para encará-lo, destemida, já que as mãos dele puxavam seus cabelos ruivos.

Ferdinando teve medo de se desfazer em prazer apenas com o pedido deliciosamente ousado dela.

Ele faria.

Gina também começou a puxar levemente os dreads dele para trás, enquanto ele continuava a degustar seus recém-descobertos seios.

Ele sabia que não era um pedido de afastamento dela. Era um jogo de dominação.

Ele puxava os cabelos dela, e ela, orgulhosa, não podia deixar por menos.
Mas aquela noite. Seria ela a implorar.

Ferdinando retirou a mão que apertava a cintura dela, e desceu sem cerimônias para seu bumbum apertando-o fortemente e colocando-se cada vez mais a baixo.

Gina não entendeu muito de início, mas logo percebeu que era possível ter seu ponto sensível acariciado a partir dali.

Ferdinando era experiente.

Ele lentamente afastou o shorts largo do pijama dela, e passou o dedo mais comprido por sua intimidade ainda coberta.

Gina respirou fundo ao senti-lo ali novamente. Mas não era bem o que ela havia pedido.

– Eu disse direto em mim, frangotinho. – Ela disse com a voz provocante, desafiando-o.

Ferdinando sorriu em seus seios.

“Terrível”. Ele só podia defini-la assim.

– Eu ouvi menininha, mas e se você arrepiar carreira? – Ele a provocou ainda mais.

Gina riu com a provocação. E virou o jogo.

– Que eu saiba quem sempre arrepia carreira é você, Napoleão. – A voz de ambos era uma mistura de gemidos, desejo, e desafio.

Ferdinando se sentiu completamente reclamado por ela com a provocação.
– A é, sua diaba... – Ele afastou a calcinha dela. – Assim?! – Ele questionou ao passar lentamente o dedo pela fenda úmida e quente dela.

O gemido de ambos foi novamente uníssono, mas muito mais intenso.

– Fala menininha... – Ele voltou a acariciá-la, perdido na sensação, enquanto continuava a puxar os cachos e morder-lhe os rígidos mamilos. – É assim que você quer?

Gina estava em um transe magnífico. O prazer que a invadia era inexplicável.

–Urrum... – Ela apenas sussurrou enquanto puxava os dreads e se movimentava acima dele de maneira insana.

Ferdinando apertou levemente o dedo em sua entrada. Não iria fazer nada além de carícias, mas precisou provocar.

Gina arfou, e deu um brevíssimo grito com o susto de senti-lo forçando o dedo indiscreto.

Ferdinando se deliciou com a reação dela.

– Não menininha, isso ainda não... - Ele provocou. – Mas eu quero te apresentar uma coisa hoje... – O tom dele, fazia Gina tornar-se ainda mais úmida (como se fosse possível).

Ferdinando passou a fazer movimentos ágeis e circulares no ponto sensível dela, pressionando-o, enquanto se perdia em beijar sem limites a boca, pescoço e seios da ruiva.

Gina começou a gemer cada vez mais intensamente, quando ele percebeu estar próximo ao que queria, cochichou em seu ouvido de maneira tentadora.

– Gina, deixa vir...

Gina não estava entendendo, mas já sentia se corpo perder o controle e o ar lhe faltar como naquele dia em seu quarto.

Na verdade, aquele contato eles já haviam repetido depois, mas daquela forma. Nunca assim, com ele tocando diretamente na intimidade dela. Além disso, ele sempre parava naquele momento. Mas neste dia não. Ele queria ‘apresentar algo’ a ela realmente.

– Nando... – Gina gemeu o nome dele, assustada e maravilhada com o prazer que passava a lhe invadir o corpo.

– Deixa menininha, sente... – Ferdinando sussurrava com a voz suave e extremamente rouca, se segurava para não se desmanchar sob ela.

Era uma sensação tentadora demais. A mão acariciando a intimidade úmida, quente e desejosa dela, ela rebolando sobre seu membro, gemendo seu nome, com o suor lhes cobrindo os corpos e prestes a conhecer um dos ápices do prazer em suas mãos... A força dele para evitar se perder era digna.

Foi então, que ele conseguiu.
Foi então, que ela sentiu.

Gina gemeu abertamente, empurrando ainda mais sua intimidade para os dedos dele, e lançando a cabeça para trás, perdida em uma convulsão de prazer que a arrebatou de uma maneira inexplicável.

Ferdinando se sentia incrível observando a expressão de prazer dela. Tão satisfeito quanto ela.

Gina passou alguns segundos perdida na sensação.

Ferdinando foi lentamente soltando as mãos do cabelo de Gina. Voltando a segurá-la pela cintura com as duas.

– Menininha?! – Ele chamou suave, Gina estava ainda de olhos fechados.
Assim que ela abriu, o percebeu a encarando, enrubesceu.

– Nando... – Ela ainda respirava com dificuldade.

– Tudo bem... Como se sente? – Ele não poderia deixar de perguntar. O sorriso em seu lábios encantavam Gina.

Ela levou uma das mãos ao rosto dele.

– Maravilhosa... – Respondeu sincera. Abraçando o corpo suado dele.
Ferdinando não poderia descrever o quanto se sentia feliz.

Gina muito menos.

– Eu te amo, menininha. – Ele disse a ela suavemente, acariciando as costas nuas.

– Eu te amo frangotinho.

[...]

Já no quarto, ao final da madrugada, Gina e Juliana olhavam uma para a outra, enquanto se preparavam para finalmente dormir, como querendo confessar um segredo.

– Tá certo Gina, eu preciso te contar! – Juliana iniciou desesperada, sorrindo.

Gina a observou, curiosa. Mas sabia que sua novidade seria maior.

Ou pelo menos imaginava que seria.


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Notas finais do capítulo

Amorinhas, e isso! Espero que tenham gostado! E qualquer crítica e/ou sugestão, estou aqui! :)
Meeeega beijo! s2



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