A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Heey povaun lindo da Lari! Beleza??
Cara, eu estou muito feliz *u* A Fic acabou sendo recomendada (Obrigada Yoko-san!), e agradeço de coração àqueles que estão comentando >—< Saibam que é muito importante para mim saber que tem alguém lendo isso.
Enfim... A minha batalha épica com o colégio está chegando. Desejem-me boa sorte /o/
Agora bora ler sajonça ~



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As salas ficavam em prédios diferentes, então eu e a Naomi tivemos que andar um pouco mais. Eu ainda caminhava com dificuldade.

– Ainda dói, Ay-chan? - pergunta a Naomi parando.

– Está tudo bem. Não se preocupe comigo. Amanhã talvez esse machucado pode está melhor.

– Ainda dói, Ay-chan?

– Hã? Eu já disse, estou bem.

– Não. Digo, seu coração. - disse a Naomi com as mãos na altura do peito unidas.

– D-do que você está falando?

– O amor dói, não é mesmo? Eu sei como se sente.

Afz, por que ela foi tocar nesse assunto meloso novamente? Tínhamos que andar logo antes que o garoto vá embora ou saia da sala. Eu acabei mudando de assunto rapidamente.

– Vamos, se não ele irá embora. Não temos muito tempo.

Ficamos caladas até chegar na primeira sala do Ensino Médio.

–Acho que é aqui... - soou a voz da Naomi no corredor vazio.

Eu ainda estava me rastejando pela escada para poder subir, mas graças ao bondoso diretor tinha um corrimão onde me ajudou a subir. Cheguei onde a Naomi estava ainda com vida e com minha perna inferior grudada com a coxa através do meu joelho esfolado. "Chegamos..." disse eu em minha mente. Abrimos a porta da sala mas não havia ninguém. Naomi muito chateada acabou abaixando a cabeça e voltando sem falar nada. Fechei novamente a porta e segui a Naomi. Por que ela estava tão quieta? Estava chateada comigo? Mas eu só não queria tocar naquele assunto...

– Naomi... E- eu sinto muit- fui interrompida por ela me avisando que os meninos estavam indo para a sala também.

– Meninas! Vocês encontraram ele? - disse Hayato.

– Não... Não havia ninguém na sala. - respondi.

– Entendo... Nós também não o encontramos. Mas tinha um professor com quem eu conversei - disse Tatsuo. - Ele disse que durante toda sua profissão de professor nessa escola nunca ouvi falar de Sinjeru-san. E que nunca viu um menino ruivo passeando por aí no colégio.

Ah, tá de brincadeira. Agora só falta meus amigos me chamarem de louca. Eu não estou louca! Eu vi, escutei ele na enfermaria. Se ele não existe então eu falei com quem?

– Ay-chan... Tem certeza que você viu esse menino? - disse Naomi.

– C-claro! Naomi! Que pergunta é essa?! Está achando que eu inventei tudo isso?

– N-não! É que...

– Eu falei com ele! Ele falou comigo. Juro à vocês! Sinjeru Youkato existe. Cara, então eu falei com Satanás, né?

O Hayato queria rir, mas viu que o clima estava tenso.

– Eu acredito em você, Ayumi - disse o Hayato pegando minha mão.

– E-eu também. - disse o Tatsuo olhando para o lado com a mão no pescoço.

– Certo! Ay-chan, eu sou sua amiga e não estou duvidando de você. Já que você diz que esse garoto existe, então ele existe. Só falta nós procurarmos. Talvez esse professor não lembre (é um senhor de idade, né...?)

Fiquei um pouco aliviada em saber que eu poderia confiar em meus amigos. Onde eles poderiam fazer de tudo para confiar e estar ao meu lado. Então, nós quatro fomos à terceira e última sala. Ao chegarmos, a sala ainda estava em aula. Que mico nós pagamos, e ainda quando o Hayato abriu a porta com tudo. Depois que ele perceber que a sala estava cheia com alunos e o professor ele, para completar, gritou:

– BOSTA!

O Tatsuo rapidamente tampou sua boca por trás tirando-o da sala enquanto a Naomi se desculpava.

– Sensei! Desculpe-nos. Achamos que a sala estivesse vazia. Perdoe-nos por interromper sua aula.

Enquanto a Naomi fazia uma carta enorme de desculpas eu fui rapidamente olhando aluno por aluno e vi uma carteira vazia. Cheguei perto do ouvido da Naomi e disse bem baixinho: "Uma carteira está vazia. Precisamos chamar esse professor depois". Ela assentiu discretamente então o professor nos liberou e voltou a dar a aula, onde encontramos os meninos sentados na escadaria com Tatsuo dando um sermão no Hayato.

– Mas que bosta Hayato! Você não poderia falar "bosta" na frente de todo mundo! Além do mais, o professor estava na sala! E a palavra "bosta" é uma palavra feia a ser dita, cara!

– Mas você acabou de dizer...

– Caba a boca, Kazumi... Ai que mico pagamos...

Então o Tatsuo começou a fazer cascudões no Hayato. Eles pareciam realmente ser irmãos. Claro, o Hayato o mais novo. Quando a Naomi chama a atenção do Tatsuo.

– Tat-kun... acho que está pegando pesado demais...

– Por quê? Está com dó? Leva para casa!

Nossa, nunca vi o Tatsuo tão revoltado assim. Talvez ele nunca foi visto e humilhado na frente de alguém ou de algum professor.

– É que a cabeça dele está saindo fumaça O_O

Rapidamente o Hayato saiu do cascudo do Tatsuo e começou a bater com as mãos na cabeça tentando "apagar" a fumaça. Mesmo numa situação séria, eles conseguem me divertir. Tentei segurar o máximo da minha risada, mas acho que no fim saiu uma risada meio que sombria, onde fez a Naomi dar um gritinho.

– Ay-chan! Você me assustou com essa cara e essa risada...

Depois ficamos ali na escadaria jogando conversa fora até o sinal tocar. Saímos da escadaria para que os estudantes pudessem passar. Ficamos esperando do lado de fora da sala o professor se retirar.

– Crianças. O que fazem aqui até agora? - disse o professor. - Ei, você é aquele que disse uma palavra muito ofensiva, não? - disse apontando para o Hayato (não se deve apontar às pessoas u.u).

– Ér... Eu sinto muito mesmo professor... - disse o Hayato envergonhado.

– Professor, precisamos falar com o senhor - disse eu. - Tem algum aluno seu que se chama Sinjeru Youkato? Um menino alto com cabeços ruivos e olhos castanhos. Usa aparelho.

– Hm... O arteiro, não? - disse o professor esfregando o queixo.

– A-arteiro? - disse Tatsuo.

– Sim. Sinjeru quase não vem as minhas aulas e quando vem, faz a maior bagunça. Houveram boatos que ele era problemático e que sofria problemas cerebrais. Não creio muito no que essas crianças de hoje em dia falam.

– Ah, senhor... Sabe se ele veio hoje? E se veio, por que não presenciou a aula? - disse eu.

– Ele veio nos primeiros períodos, mas acabou indo para a enfermaria. Não gosto muito de me envolver em fofocas, mas acabei escutando sem querer que foi para o hospital.

– Minha nossa... ele está bem? - disse a Naomi.

– Olha, senhorita Shon... Isso não posso te dizer. Conheço quase todo mundo desse colégio e como eles são... Mas isso é pedir demais para minha memória - disse o professor dando um sorrisinho. – Se não for incômodo, preciso ir agora. Não faltem a aula amanhã!

Agradecemos pela atenção do professor e então ficamos nos entreolhando. Subimos todos para a Sala de Música e lá discutimos sobre o garoto. Ficamos um bom tempo pensando em um silêncio doloroso. Por que será que o Sinjeru estava no hospital? Lembro-me que estava na enfermaria... Será que o que ele tinha acabou piorando?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Bom, eu já sei o final da minha história, mas estou pensando em fazer um Epílogo. Sei que não fiz Prólogo, mas I don't care ~u.u O que vocês acham? Querem um Epílogo? (acho que está cedo falar isso com vocês, não? "e.e).
Espero que tenham gostado! Até a próxima semana!!
Chu~



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