Um ano depois...

Levy POV’s on

A marcha nupcial começou a tocar, fazendo assim meu coração acelerar mais do que já estava. Eu não estou acreditando! Eu vou me casar! Já haviam me dito que a sensação de nervosismo era grande, mas que a felicidade era bem maior. Nunca passou pela minha cabeça como seria isso, mas agora eu entendo!

A porta da igreja abriu e eu comecei a adentrá-la.

Senti o olhar de todos pesar sobre mim, inclusive o dele. Meu rosto estava queimando de vergonha, mas nada superava a felicidade de estar indo em direção ao altar para me casar com Gajeel Redfox.

– Fique tranquila – sussurrou meu pai para mim. Provavelmente ele deve ter sentido meus músculos ficarem, de certa forma, tensos.

Eu sorri e encarei o que me esperava à frente.

Era incrível a expressão boba que Gajeel estava.

Eu e meu pai chegamos ao altar e ele entregou-me à Gajeel. Ambos se cumprimentaram e ele seguiu para o lado direito do padre.

Eu queria dizer como estava me sentindo para Gajeel, mas é claro que eu não pude, por motivos óbvios. Então, nesse caso, trocamos apenas sorrisos.

O padre iniciou a cerimônia.

(...)

Gajeel POV’s on

Eu estava nervoso! Mas não nervoso de irritado, nervoso de ansioso, sem graça, com o coração batendo forte...! Desde quando Gajeel Redfox fica assim? Isso nunca aconteceu até... até eu conhecer minha pequena.

Chega a ser incrível a forma como ela consegue me mostrar partes de mim que eu nunca soube que existiram. Um dos vários motivos pelo qual eu tenho certeza absoluta que me apaixonei por ela.

Tiro-me de meus devaneios ao escutar o padre sussurrar ao meu ouvido.

Pego a mão dela e, com a aliança posta para ser colocada, digo:

– Eu, Gajeel Redfox... recebo-te Levy McGarden como minha esposa... e prometo-te ser fiel... amar-te e respeitar-te... na alegria e na tristeza... na saúde e na doença... todos os dias da nossa vida. – Ponho a aliança e beijou-lhe a mão. Em seguida escuto-a.

– Eu, Levy McGarden... recebo-te Gajeel Redfox como meu esposo... e prometo-te ser fiel... amar-te e respeitar-te... na alegria e na tristeza... na saúde e na doença... todos os dias da nossa vida. – novamente mais uma surpresa sobre mim é tirada do baú: meus olhos começam a marejar.

(...)

Levy POV’s on

– E eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva. – O padre diz. Sinto Gajeel puxar-me pela cintura e selar nosso amor com um beijo rápido e apaixonante.

A música começa a tocar e os nossos pais e padrinhos a saírem da igreja. Quando chegou nossa vez, ele me pegou no colo e dirigiu-se até a saída.

Fora da igreja, nossos padrinhos começaram a jogar rosas em nós, aquela coisa bem filme.

Acho que nunca estive tão feliz.

(...)

Um pouco mais tarde...

– Parabéns, Le-chan! – Lucy me abraçou. Estávamos no momento de cumprimentar todos os convidados. Lucy e Natsu devem ser o décimo casal que me cumprimenta.

– Está vendo, esquentadinho?! – falou Gajeel para o rosado – Eu casei primeiro – E começou a rir da cara dele. Como sempre, estavam discutindo.

– Quando isso vai acabar? – perguntou a loira suspirando.

– Acho que não vai acabar – respondi, suspirando da mesma forma antes de voltar aos abraços e os “obrigada” da noite.

Cumprimentei todos os meus amigos do colegial, eu acho. Mira, Lisanna, Juvia, Lyon, Gray, Laxus, Rogue, Sting, e muitos outros. É incrível revê-los, ainda mais no meu casamento.

Algum tempo depois, eu e Gajeel dançamos, comemos, vimos a retrospectiva e tudo devidamente aconteceu como sempre ocorrem em festas de casamento.

(...)

Dias depois...

Gajeel POV’s on

– Estou tão feliz! – disse minha ESPOSA. – Não imaginava que a Escócia era um local tão bom. – comentou ao se jogar na cama macia do hotel.

– Nem eu – soltei sem querer.

– Gajeel.

– Oi?

– Quem teve a ideia de vim pra cá não foi você, né? – como ela descobre as coisas tão rápido? Eu apenas bufei pela frustração de mais um plano arruinado. – Foi meu pai.

– Como você sabe que foi seu pai? – entreguei por conta da curiosidade.

– Ele sempre falou bem da Escócia pra mim.

Com o intuito de finalizar aquela conversa, segui em direção à ela.

– Agora chega disso. – falei. – Eu cansei de você bancar a gênia.

– Gênia? – ela questionou segurando o riso.

Calei-a com um beijo. Após isso, tenho certeza que aquilo se tornou a melhor noite de todas*.

(...)

Mais dois anos depois...

Levy POV’s on

Como eu conto pra ele? Tem que ser algo bonitinho, não posso falar na cara. Bom, mas do jeito que ele é lerdo, a forma de como eu falar Gajeel não entenderá.

– O que foi, baixinha? – ele perguntou.

– O que foi o que?

– Você está olhando pro nada há cinco minutos. E você está cm um livro na mão e não está lendo.

Fiquei em silêncio por alguns segundos. Virei-me para ele, fechando o livro e colocando em cima da nova mesinha de centro da sala.

– É que... – senti as maçãs do meu rosto corarem – Eu estou grávida.

Ele me encarou e me abraçou. Ficamos assim longos minutos até eu tentar me afastar. Porém ele não deixou.

– Er... Gajeel... – depois de muito pedir, ele soltou o abraço. – Gajeel... Você estava chorando? – perguntei ao ver os olhos dele vermelhos.

– EU??? CHORANDO??? CLARO QUE NÃO!

– Owwn, Gajeel! Eu adoro quando você me mostra seu lado kawaii! – abracei-o novamente.

– EU NÃO ESTAVA...

– Tá’ bom, Gajeel, tá’ bom – ele afundou a cabeça no meu pescoço e comecei a escutar os soluços dele.

– Eu... vou... ser... pai.

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