Amigos por destino, apaixonados por acaso. escrita por Carol, MPS, Vih Lockwood


Capítulo 2
Um novo personagem


Notas iniciais do capítulo

É o meu primeiro capitulo na fic, meu nome atualmente no Nyah é devoradora de contos, mas podem me chamar de Mah.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537712/chapter/2

P.O.V RENATA

Ágata ultimamente só andava com Gustavo e só falava dele o tempo todo, isso já estava ficando irritante.

Terminei minha prova de matemática, provavelmente eu havia rodado, estava fácil de mais pra ser verdade. Peguei meu celular e meus fones de ouvido, que era um milagre que o professor Fabiano havia nos deixado usar e fui embalada pelo ritmo de Legião Urbana, até Pablo o garoto que senta na minha frente terminar a prova e se virar para trás para conversar comigo, Sabrina e Ágata vivem dizendo que ele está caidinho por mim e não duvido, sou uma pessoa muito bonita e interessante, tá parei. Fiz sinal pra ele, indicando meus fones de ouvido e ele desistiu de tentar conversar comigo, sabia que quando estou com fone, não presto atenção nas pessoas.

Ágata já havia tido uma “quedinha”, perdão um “penhasco” por Pablo, mas depois de ele a ignorar tanto tempo ela desistiu. Acho que de vez em quando, ás vezes quando ela me pega conversando com ele ainda sente ciúmes, só não sei se é dele ou de mim.

Normalmente não escuto música muito alto, sendo que o volume máximo é 15, escuto só no 4 ao 6, mas hoje estava no 12, tanto que mal escutei o sinal bater.

Fui correndo para a escada, afim de conseguir chegar até Sabrina e Ágata que deveriam estar quase no pátio, pela quantidade de fome que elas tem. Mas me surpreendi vendo elas um pouco a minha frente, até que me dei conta que eu havia saído igual a um tornado da sala de aula.

– Cadê a Renata?- escutei Sabrina dizer.

É sério, ela precisa de óculos urgente, eu estava praticamente do lado dela.

– Aqui pateta - disse para ela.

– Ah...tá bom.

– Será que as duas podem andar mais rápido - disse Ágata, quase nos derrubando escada a baixo.

– Ok. - respondemos eu e Sabrina em coro.

Chegando à cantina, já demos de cara com o homem do caixa, a respeito daquele cara:

a) ele deve fazer cosplay.

b) ele é estranho pra caramba.

c) ele sempre dá troco a mais pra gente, esses dias o troco que ele devia me dar era de cinquenta centavos, ele me deu dois reais.

Acordei de meus pensamentos, vendo a horda cruel, chegando na cantina, era assim que eu chamava os meus colegas, que não simpatizavam comigo, entre eles estava Eduardo meu melhor amigo, o dia que ele cair na real, com o tipo de gente que ele está andando vai ser tarde demais.

Ágata vive dizendo que isso é ciúmes, mas não é não, ele é apenas um amigo, meu melhor amigo, meu irmão, que apesar de não ser de sangue é de coração pra mim.

Me admiro que ele se impressiona e os idolatra tanto, se não fosse minha bondade, olha, ele já teria se ferrado muitas vezes.

Esses dias, um dos integrantes da horda cruel, combinou de fazer um trabalho com ele, e avisou em cima da hora, que não ia mais fazer com ele, por sorte, a professora deixou formar trio e eu coloquei o nome dele no trabalho meu e de Ágata.

Ele está criando uma ilusão, que só vai poder ser desfeita por ele mesmo, o que é uma pena.

Mas, isso não é o mais importante agora, tenho um branquinho delicioso para comer de lanche, pensei, saindo novamente do meu “mundinho”.

Fui caminhando até a quadra, tentando achar Sabrina e Ágata, quando meu mundo desmorona.

Fui correndo até o banheiro. Péssima hora para fazer isso, a horda cruel, Sabrina e Ágata viram isso, a diferença é que as gurias foram atrás de mim.

Entrei correndo na cantina e fui até o pátio da frente, onde tinha uma espécie de observatório onde eu poderia ficar em paz.

Aquilo não podia ter acontecido, ai meu deus, eu vou matar o Eduardo.

Comecei a xingar o vento, as árvores, até mesmo uma pequena pedra, que logo chutei e mandei para longe de meu olhar.

Você pode perceber que eu:

a) deveria me importar menos com o Eduardo, somos só amigos...

b) quando fico braba, não se meta no meu caminho.

c) quando tenho problemas e você me interfere pra falar dos seus, saiba que nunca mais vou desabafar com você e vou te olhar atravessado.

d) nunca choro, apenas xingo, brigo e grito para o ar, para não ofender ninguém, porque mesmo braba, eu penso nos outros.

– Renata, o que houve que você veio correndo pra cá, a escola inteira ficou te olhando, deu a louca? - disse Sabrina, aparentando estar preocupada.

– Pergunta pro Eduardo, que beijou aquela loira falsificada, melhor amiguinha da líder da horda cruel...- respondi.

– Já está na hora de admitir que você se importa demais com ele... - disse Ágata.

– Como assim? - respondi quase chorando já, minha raiva já havia passado, depois dela vem o choro.

– Esse ciúmes todo não é coisa de amigo Renata. Você sabe muito bem do que eu estou falando...

– É coisa de amigo sim...eu só... só fiquei chocada...

– E ficar chocada, é sair correndo no pátio da escola, sem rumo definido, fugir de todo mundo, pra poder pensar?

– É!

– Não, não é - disse Sabrina calmamente - Você gosta dele admita, nenhuma melhor amiga, fica tão mal, ao ver seu melhor amigo se dando bem com alguma garota...

– Ela é da horda cruel, foi só por isso...

– Rê, admita, você está apaixonada por ele...

– Não, eu não estou poxa!

– Ele te trata com tanto carinho... são quase irmãos, só você não vê que os dois gostam um do outro - disse Ágata.

– Exato! - concordou Sabrina.

– Ele não gosta de mim, que nem vocês disseram, somos quase irmãos tá?

– Eu desisto de tentar de entender. Você nega o que queria que fosse verdade Renata... Tem que começar a dar mais esperanças pra si mesma, parar de pensar um pouco na horda cruel... Eles não merecem a atenção de uma pessoa tão especial...- falaram as duas quase em coro, deveriam estar ensaiando a semanas.

– Obrigada pelo apoio, mas a única pessoa que eu queria conversar agora era...

– RENATA, FINALMENTE TE ACHEI- disse um Eduardo, quando tendo um infarto, deveria ter corrido e caminhado bastante atrás de mim.- tenho que te contar uma coisa...

– Ai Eduardo, volta para aquela loirinha lá, se casem tenham 10 filhos e me esqueçam- e sai correndo, tão rápido, que nem o aluno mais rápido de minha turma me alcançaria, pelo menos era o que eu pensava, até ver Eduardo do meu lado.

– PARA RÊ, DEIXA EU EXPLICAR POXA!

– Não tem nada para ser explicado, eu vi com meus próprios olhos, poxa Edu... será que você podia levar em conta que...

– Que?

– Que eu posso estar gostando de você?- parei de correr, tinha acabado de admitir algo, que nem eu sabia se sentia direito, sai correndo, deixando ele ali...sozinho, me olhando e fui atrás de Sabrina e Ágata.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero comentários hein? Me mate Giulia...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amigos por destino, apaixonados por acaso." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.