Amigos por destino, apaixonados por acaso. escrita por Carol, MPS, Vih Lockwood


Capítulo 1
Um começo ou um recomeço?


Notas iniciais do capítulo

Heeeey pessoas, chegamos! Agradeçam a Mah, por ter conseguido me convencer a escrever isto. Esperamos que vocês gostem.
Enjoy!



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- Eu também te amo. – sussurrou, aquele mesmo garoto de todos os meus sonhos, Daniel. Ele se aproximava cada vez mais, quase não havia espaço entre os nossos corpos, e então, meu despertador tocou.

Abri os olhos aos poucos, me acostumando com a luz que entrava pela janela. Meu despertador marcava 6:20, maldito seja quem criou o inverno. Me levantei, fiz minha higiene matinal e fui procurar meu uniforme.

No caminho para o ponto do ônibus, que eu pego todos os dias para ir ao Colégio, avistei um garoto desconhecido usando o uniforme do Colégio que eu estudo. Será um aluno novo? Dei um ‘bom dia’ baixinho e ele sorriu, percebi que ele tinha covinhas e sorri também. Por mais surpreendente que fosse, com tantos outros lugares vagos no ônibus, ele sentou ao meu lado. Analisando no ponto de vista das minhas melhores amigas: Sabrina já estaria dizendo que ele está afim de mim e Renata, estaria falando da prova de matemática ou de como os personagens do livro que ela está lendo, são maravilhosos.

Ao descer na entrada do Colégio, avistei Daniel ouvindo música e copiando algum trabalho, que ele havia esquecido de fazer, obviamente. Decidi falar com o aluno novo, mas quando fui procurá-lo, ele já havia desaparecido. Com tantas pessoas vestidas iguais, fica difícil reconhecer alguém. Até que, Daniel olha na minha direção e vem me encontrar, com seu sorriso encantador estampado no rosto.

- Nanica! – disse ele me abraçando. – Até que enfim você chegou. – ele olhava profundamente em meus olhos, com aquele sorriso de tirar o fôlego.

- O-Oi. – respondi, assim que recuperei o ar e consegui normalizar meus batimentos cardíacos. – Onde estão as meninas? – perguntei, evitando ao máximo olhar para ele.

- Acho que elas já estão na sala. – ele respondeu, passando o braço esquerdo em volta de meus ombros. – Vamos pra lá, também?

- V-Vamos.. – e caminhamos em direção a escada que leva para as salas de aula.

Ao adentrar a sala, com o braço de Daniel ainda envolvendo meus ombros, suspirei aliviada ao ver Sabrina e Renata correndo em minha direção e me afastando de Daniel.

- Por que ele estava com o braço nos seus ombros? – bombardeou Sabrina

- Você estudou pra prova de História? – perguntou Renata, olhando seu livro.

- Se acalmem, por favor! – gritei largando minha mochila na classe. – Vocês sabem que o Daniel adora esse ‘contato físico’ e sim, eu estudei pra prova de História, Renata. – respondi caminhando até a porta, onde elas cuidavam quem entrava no corredor.

- Quem vocês estão esperando? – perguntei olhando para os dois lados do corredor.

- Meu primo vai vir estudar conosco. – falou Sabrina, toda animada. Será ele o garoto do ônibus?

- E ele é gatinho? – perguntou Renata, sorrindo maliciosamente para mim.

- Muito, por que? – respondeu Sabrina olhando para mim também. O que essas duas estão insinuando?

- Sabrina, você não acha que a Ágata, tem que esquecer essa paixão platônica pelo Daniel? – arregalei os olhos com aquela pergunta, afinal o Daniel estava há poucos metros de nós.

- Vocês estão ficando loucas? Ele está ali atrás, calem a boca! – sussurrei, puxando elas para fora da sala.

- Ei. – disse Sabrina se soltando. – Calma amiga, quase todo mundo sabe disso, menos ele. – respirei fundo e concordei, afinal, isso é muito evidente.

- Menos ele, né.. porque ele é trouxa. – completou Renata, e então, o professor chegou na sala, acompanhado de um garoto de cabeça cabisbaixa.

O garoto se sentou na classe atrás de mim, enquanto eu tentava ver seu rosto. Quando ele alevantou o olhar e nossos olhos se encontraram, não pude acreditar.

- Você? – disse boquiaberta.

- Você? – ele bombardeou.

E então, começamos a rir e novamente, pude ver aquelas covinhas tão perfeitas. Percebi que Renata e Sabrina nos olhavam de canto, desconfiadas. É óbvio que ele é o primo de Sabrina.

- Prazer, Gustavo. – disse ele, me estendendo a mão.

- Ágata, o prazer é todo meu. – apertei sua mão e sorri com aquele gesto tão educado.

O professor apresentou Gustavo para o restante dos alunos e então, começamos a aula.

O tempo passa rápido, quando a gente quer que ele passe lentamente, e em pouco tempo, já estávamos no intervalo O tempo todo eu passei conversando com Daniel, enquanto as garotas jogavam vôlei, porém quando eu avistei Gustavo sentado sozinho, imediatamente fui falar com ele e deixei Daniel falando sozinho.

- Oi – disse, me sentando ao lado dele.

- Olá.. Ágata, né? – seu sorriso acelerava meus batimentos cardíacos, por que isso está acontecendo?

- Sim. – sorri para ele também. Ele perguntou se eu queria que ele dividisse o fone de ouvido comigo, e eu, obviamente, com todas as letras maiúsculas, aceitei.

Enquanto ouvíamos Legião Urbana, Sabrina, Renata e Daniel nos cuidavam de longe, pelo visto isso seria o assunto da próxima aula. Eu estava tão cansada, que acabei descansando a cabeça, quase deitando no ombro dele. O sinal bateu e voltamos para a sala de aula, conversando animadamente sobre coisas que temos em comum, como gosto musical,..

Durante o último período, meu celular vibrou no bolso da jaqueta, então, disfarçadamente fui ver o que era.

“ Mensagem de Daniel: Vc está de rolinho com aquele mlk novo?”

“Mensagem de Ágata: Tá ficando louco?? Eu só tava me enturmando com o garoto”

Daniel não respondeu mais, então na saída fui procurar Gustavo, para voltarmos para casa juntos. Avistei ele conversando com a Sabrina na cantina, me escondi e fiquei ouvindo a conversa.

- Gus, você sabe muito bem de quem eu estou falando. – disse Sabrina, impaciente.

- Ata, aquela garota simpática? Ela é bonitinha sim. – será que eles estão falando de mim? Não, não.. provavelmente não.

Meu celular começa a tocar e eu tenho que sair de me esconderijo.

- O-Oi. – digo, com as bochechas rosadas de vergonha.

- O que você está fazendo aqui, amiga? – perguntou Sabrina, desconfiada.

- Eu vim procurar o, hummm.. – tentava formular as frases corretamente, mas estava difícil, com aquele olhar encantador sobre mim. - Gustavo, para a gente voltar pra casa juntos. – finalizei, soltando um breve suspiro.

- Ah, claro, vamos. – Sabrina cochichou algo no ouvido de Gustavo, nos despedimos e fomos esperar o ônibus.

Não tive coragem de falar mais nada com ele, depois daquela descoberta bem vergonhosa, mas eu ainda tinha uma pulga atrás da orelha. De quem eles estavam falando, quando eu cheguei?


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam dos reviews, eles são muito importantes para sabermos a opinião de vocês. Criticas e favoritamentos são bem vindos, também.
XOXO.



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