Just Love escrita por Marshmallow


Capítulo 15
All I Needed Was Love


Notas iniciais do capítulo

Ficou um pouco pequeno, mas vcs vão gostar...



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DEPOIS DE IRMOS NA CASA DE Aria, Emily e Hanna, não sabia mais onde ela poderia estar. Toby não tinha aberto a boca o caminho inteiro, e também não falei nada. Ligamos para ela mais algumas vezes, nada.

– Você disse que a última vez que a viu foi no celeiro né? Podemos procurar por lá. – Toby disse quando entrei no carro.

– Boa ideia. Vamos.

Assim que estacionei, corri para atrás do celeiro, onde Alison bateu na minha cabeça, e dei um grito. Tinha um pedaço do top amarelo que ela estava usando ontem no chão, e manchado de sangue. Peguei aquilo e abracei. Toby colocou a mão em meu ombro, e desabei em cima dele. Aconteceu alguma coisa muito ruim com ela, eu sentia.

– Você acha que devemos ir na polícia? – perguntei.

– Você conhece a Alison. As vezes ela foge por algumas horas e volta. Ela fez isso umas dez vezes enquanto você estava fora.

– Não, mas você não está entendendo! Tem alguém ameaçando ela, ela marcou um encontro atrás do meu celeiro com essa pessoa e quando e vim investigar, ela bateu com uma pá na minha cabeça. – ele arregalou os olhos ao ouvir aquilo.

– Você tá bem?

– Estou, mas esse não é o caso! Temos que ir na polícia. – ele suspirou fundo. – O quê?

– Spence, não quero brincar de detetive. Sim, que estou preocupado com Ali, mas eu só vim nessa festa por que eu senti sua falta. Mas claramente você está se lixando. – o puxei delicadamente, segurando suas duas mãos e o beijei.

– Fingir não te amar foi a coisa mais difícil que eu já fiz. – sussurrei. Estávamos com as testas coladas, apenas segurando mãos. Ele sorriu e sorri também, e nos beijamos mais uma vez. – Eu sei que foi errado te ignorar esse tempo todo, mas isso é sério agora. Eu não estou inventando desculpas para não falar com você. Ali está em perigo.

– Eu acredito em você. Vamos, vamos na polícia.

. . .

– EU NÃO ACREDITO QUE ELES SÓ PODEM FAZER ALGUMA COISA DEPOIS DE 24 HORAS! – gritei depois de sair da polícia com Toby. – Eles são surdos? Eu contei tudo que eu sei, que ela recebia mensagens e ligações suspeitas, que ela saía a noite em um carro preto e contei de ontem à noite para eles falarem “Depois de 24 horas de desaparecimento” !!!

– Calma, Spencer. – Toby disse, colocando as duas mãos em meus ombros e depositando um beijo na minha cabeça. – Quer ir na casa dela? Ela pode ter voltado.

– Ok. – entramos no carro e assim que chegamos na minha casa, estacionei e corri para a casa dela, Toby atrás. Apertei a campainha. – Oi, sra. DiLaurentis. Alison está?

– Não, ela não chegou. Já liguei para seu celular e nada. Assim que ela chegar eu te aviso. – ela falou, com um sorriso falso, e fechou a porta. Eu não queria preocupar a mãe dela mas se ela soubesse que eu sabia de alguma coisa, ia ser pior. Toquei de novo e nada. Bufando, me virei e eu e Toby caminhamos até minha casa.

. . .

FAZIA CINCO DIAS. Ainda não conseguia acreditar que aquilo tinha acontecido. Alison estava... desaparecida. Estava sentada na cama, abraçando meus próprios joelhos e olhando fixamente para o porta-retratos que tinha uma foto minha com Ali, Toby, Aria, Caleb, Hanna, Emily e Noel no Brew. Enfie minha cara entre os joelhos e chorei um pouco. Ouvi uma batida na porta e levantei a cabeça. Uma Emily transtornada e uma Hanna vermelha estavam paradas ali.

– Você está bem? Toby disse que você não quer atender o telefone e está preocupado. – Hanna disse. – Aria está lá embaixo estacionando.

– Não. Mas eu vou ficar. Eventualmente. – falei, e elas sentaram na cama e nos abraçamos. Tinha contado tudo que sabia para elas. Aria entrou e fiz um sinal com a mão para ela se junta aquele longo abraço coletivo. – Eu não quero perder vocês nunca.

– Vamos fazer um pacto. – Hanna disse, se separando do abraço. Ela abriu a bolsa e pegou cinco saquinhos rosa. – Eu tinha feito há uma semana atrás. – ela abriu um dos saquinhos e tinha uma pulseira roxa escrito “Ali”. – Vamos guardar essa se... quando ela voltar.

Hanna distribuiu os saquinhos para nós três, um para ela mesma. Todas amarramos as pulseiras com nossos nomes e juntamos as mãos.

– Eu juro que sempre seremos amigas, não importa o que aconteça. – Hanna falou, e depois todas repetimos, juntas. – Agora a gente sela com sangue.

Rimos e encostei a cabeça no ombro de Emily, chateada. Eu fui a última a vê-la, e sabia o que estava acontecendo, mas para as garotas foi um choque.

– Spencer, tira essa cara de cachorrinho molhado. Emily, isso serve pra você também. Eu sei que está tudo muito tenso agora mas vamos pensar no melhor, energia positiva. Que tal fazermos terapia de compras? – Aria sugeriu, e sorri. Sempre era muito divertido sair às compras com elas, quase não o fazíamos. Levantamos e fomos todas para o carro de Hanna.

. . .

DEPOIS DE DUAS HORAS NO SHOPPING DE ROSEWOOD, estacionamos na esquina, em frente à casa de Toby, que estava ali sentado, concertando a moto. Ao me ver, seus olhos se iluminaram. As três me empurraram, e me virei. Elas sorriam e diziam, sem sair nenhum som, “Vai, vai!”

Andei em sua direção e sentei ao seu lado na calçada. Ele parou de mexer na moto e me encarou.

– Você está bem? – dei de ombros. – Eu estava mesmo querendo falar com você. Podemos dar uma saída?

Apenas inclinei a cabeça e o beijei. Depois de três meses e o desaparecimento de Alison, eu precisava de Toby mais do que nunca.

– HÁ! ME DEVE 5 DÓLARES, MONTGOMERY! EU DISSE QUE ELES IAM SE BEIJAR! – Hanna gritou e a magia passou. Eu e Toby nos afastamos lentamente e olhamos para elas, rindo.

– Merda. – Aria disse, remexendo na bolsa e entregando uma nota para ela. Toby levantou e ofereceu a mão, a qual aceitei. Ele sentou na moto e sentei atrás, segurando na cintura. Olhei para as garotas, que acenaram animadas, e fechei os olhos, me aninhando no corpo de Toby.

Ficamos silenciosos no caminho e reconheci a trilha da Pedra do Beijo. Me sentia um pouco culpada por estar saindo com Toby, sendo que Ali tinha acabado de desaparecer, mas eu tinha que pensar em mim um pouco. Um pouco antes do nosso esconderijo, nós paramos.

– Acho que é um pouco mais em cima. – Toby sorriu.

– Sim, mas é uma surpresa, então vou te vendar. – ele falou, tirando uma faixa preta do bolso.

– Opa! Você acha mesmo que vou andar de moto vendada?

– Qual é, Spence. – ele disse, se aproximando e amarrou na minha cara. – Confie em mim.

Subi na moto, no escuro, e me agarrei em Toby com toda a força. A moto desacelerou e paramos. Ele levantou, era estranho usar venda, e me segurou pela cintura ao me tirar da moto, me colocando no chão bem próxima dele. Senti suas mãos passarem pelo meu cabelo e desamarrarem a venda. Levei a mão a boca, sorrindo.

Tinha um cobertor enorme cobrindo o chão e comida, uma garrafa de vinho e velas estavam espalhadas. Encostado em uma árvore, dois pedaços enormes de papelão.

– O que é tudo isso? – falei rindo.

– Eu tinha preparado isso há muito tempo atrás, naquele dia que íamos fazer o trabalho. Depois disso, não tivemos tempo para mais nada. Liguei para a Emily e ela me ajudou com tudo.

– O papelão é para que? – perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

– Bem, quando menores escorregávamos por aqui...

– E como eu sempre ganhava, você quer revanche? Ok, mas se prepare para chorar. – impliquei.

– Ah Hastings, eu vou ganhar, e você vai perder, e eu vou rir, e você vai chorar... – o interrompi com um beijo intenso e corri para pegar o papelão, o deixando com cara de bobo, mas ele logo correu e se sentou no papelão ao meu lado.

– Preparado? 1... 2.... – ele desceu na mesma hora e soltei um palavrão, indo atrás. – EI! Isso é trapaça!

O problema é que era bem maior quando éramos menores, então Toby não conseguiu escorregar muito bem, o que fez ele parar no meio do negócio e dar uma cambalhota e entrando na minha frente, o que me derrubou. Os papelões continuaram descendo e até pararem, eu estava deitada em cima dele por causa da queda, ambos rindo.

– Você sabe que trapaceiros me deixam louca.

– Então eu te deixo louca? – ele falou, com aquele sorriso travesso.

– Um pouquinho. – assim que ficamos em silêncio percebi o como estávamos perto. Senti o coração dele batendo forte, o meu também estava. Ele ia se sentar, então me afastei um pouco. Toby levantou e me puxou pela mão. Sentamos no cobertor e ele encheu as duas taças de vinhos e ergueu a dele, sorrindo.

– Eu quero fazer um brinde. – Toby disse, como se estivesse em um casamento ou festa e ri. – Aos novos começos. Eu não fui muito legal com você quando nos envolvemos no passado. Na verdade, “não muito legal” está sendo bonzinho demais, eu fui péssimo com você. Mas eu quero compensar isso por que eu demorei para perceber, mas eu te amo muito. Muito mesmo, você não faz ideia. Amo a maneira que você morde seu lábio inferior quando quer me beijar. A ruguinha que fica aqui na sua testa.... – ele passou o dedo em minha testa e segurou meu rosto. – quando precisa descobrir alguma coisa e quando te implico. O jeito que você gesticula quando está me explicando uma matéria, e Deus, como você é inteligente. Ou quando está nervosa e fica brincando com seu cabelo. Claro, a maneira que você chora vendo desenhos animados...

– Isso não é verdade! – falei, com a voz um pouco embargada por causa daquela declaração.

– Mufasa, Rei Leão.

– Ele não conta!! – disse, dando um tapinha de brincadeira e nós dois rimos.

– Amo sua risada, mesmo você achando que parece uma foca com asma. Amo seus defeitos, suas qualidades, eu te amo. E eu quero ter um novo começo com você. Eu sei que é idiota, mas você quer ser minha namorada? – concordei com a cabeça e pulei no colo dele, derrubando o vinho. Nos beijamos como nunca, e apenas esqueci tudo por um segundo. Depois de um tempo, me separei dele, buscando ar.

– Tobias Cavanaugh... você tira meu fôlego. – falei, ainda em cima dele. – Eu te amo também, muito. Mas que tudo. – o beijei novamente, e dessa vez foi ficando cada vez mais intenso. Comecei a desabotoar sua camisa e os olhos dele se arregalaram.

– Você... você tem certeza?

– Absoluta.


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Notas finais do capítulo

... e fizeram sécsu. ashuahshu