Beautiful Obsession escrita por Asynjurr


Capítulo 17
Sixteenth Chapter


Notas iniciais do capítulo

Primeiro para o mundo, que eu quero descer! Eu nunca quis abraçar tanto uma pessoa, como eu quero abraçar uma tal de "SARAH LUIZA", o caps é só destacar, pois essa divônica recomendou a minha história e eu quase infarte e na mesma hora tratei de formatar esse capítulo e terminei em menos de uma hora. Sarah obrigada de ♥ você me fez a autora mais feliz do mundo.

Amores após a declaração de amor, deixo o seguinte aviso: É UM CAPÍTULO HOT, pra quem não curte esse tipo de conteúdo, melhor que não leia, embora meus hots sejam mais contidos, esse ta mais ousado e talz

TENHAM UMA ÓTIMA LEITURA E SARAH, ESSE CAPÍTULO É PARA VOCÊ, OKAY?



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Leonard Vargas-Point Of View

Durante algum tempo, Francesca esteve ao meu lado. Seu apoio foi de grande importância. Mentiria se afirmasse que tentei ama-la. A proposta de casamento surgiu como forma de agradecimento, já que, eu não tinha esperança de um novo recomeço com Violetta. Seu regresso repetino me desestabilizou inteiramente. Meus planos de deixar o passado para trás foram desfeitos. É como se ela fosse o meu eixo central.

"Você e Buenos Aires inteira, sabem que o León não ama te ama".

"O meu corpo e meus pensamentos sempre irão pertencer a Violetta, eu não escolhi me apaixonar por ela".

"Pense... León... não me subestime, eu posso me tornar seu pior pesadelo, querido".

Meus pensamentos estão em uma verdadeira guerra. Minha mente dá voltas, porém sempre volta para o mesmo lugar: Violetta. É como se tudo me levasse para ela de alguma forma. Com minha cabeça prestes a explodir, direciono-me a uma das janelas do cômodo. Sinto uma brisa gélida percorrer meu corpo. Pesco meu BlackBerry no bolso traseiro da minha calça e disco o número do Dr. Gregário na tela do aparelho. Espero alguns segundos até que a chamada possa ser completada. Para minha completa frustação, sou atendido por, Felícia. Ela me informa que seu pai ainda não volto do congresso. Agradeço pela informação e encerro a ligação.

Perdido na inércia dos meus pensamentos, desabo em um dos estofados. Começo a fitar o teto e aperto os meus olhos. De antemão sua imagem surge em meu subconsciente. Permaneço sonhando acordado, até que escuto passos ecoando no ambiente, aparentemente vindos das escadas. Ergo-me no estofado e constato que trata-se da minha mãe. Ao notar minha presença, ela vêm até mim, dou espaço e ela se senta ao meu lado. Apoio minha cabeça entre as suas pernas e logo sinto seus dedos percorrendo os meus cabelos, desembaraçando-os com delicadeza.

— Uma moeda pelos seus pensamentos — ela sorri ternamente e ergue uma moeda no ar. Não mudo as minhas feições e sigo fitando o teto, onde ha um belo lustre de cristais, sem dar-lhe a devida atenção. — Você está bem? — Indaga sem muitas pretensões. Não respondo nada. Estou anestesiado e tenho medo de falar abertamente sobre os meus sentimentos. Não creio que a minha mãe seja a mais indicada para um desabafo. — León ... sei que você tem razão em estar magoado com a sua irmã. Ludmila é impulsiva, todavia devemos admitir que parte das suas afirmações estão corretas. Na verdade eu concordo plenamente com o que ouvi e se lhe repreendi na frente da sua noiva, foi apenas para manter as aparências — ergo-me no sofá e firmo meu olhar ao seu. Seu semblante enervante me anula. Continuo em silêncio e permito que ela continue a falar : — Pessoalmente, não acho que a Srta. Reys seja a mais indicada para tornar-se sua esposa. Ela pode ser uma dama da alta sociedade e vários afins, contudo, não acredito que chegue amar essa mulher, pelo menos, não dá mesma forma que você amou a Violetta. O matrimônio é um passo definitivo querido, só o faça se sentir-se preparado.

— Sempre vai preferir a Castillo, não é? — minha mãe sorri entre dentes e assente com a cabeça. Resignado, lhe faço uma carranca e ela reflete minha ação. — Ela também é minha preferida. Talvez... talvez eu ainda sinta algo por ela. "Não minta para sua mãe, León", meu subconsciente me adverte, mas eu lhe ignoro e prossigo com meu raciocínio. — Acha que eu corro risco de perder a vida, se eu for ao quarto da minha irmã? — falo ironicamente e minha mãe sorri com entusiasmo.

Mesmo alertado sobre o mau humor da Srta. Vargas, sigo para o seu quarto. Fico encarando a porta do cômodo por um momento e após encorajar-me várias vezes, decido adentrar. Se o seu olhar fosse mortal, certamente estaria morto agora. Cautelosamente caminho até ela, que está debruçada sobre um travesseiro e me sento ao seu lado na cama.

— Desculpa... Ludmila desculpe-me por ter sido tão grosseiro com você. Sobe pressão não consigo raciocinar com clareza — ela está séria e mantêm os olhos fixos ao seu iPad, me ignorando por inteiro, mas isso não me intimida. — Terminei o meu noivado com, Francesca, — rapidamente seu olhar direciona-se á mim — na verdade eu tentei. Você está certa, porém isso não importa... não mais. Não sei onde, Violetta está. Talvez seja um erro insistir em ama-la, mesmo sabendo que não há chances em reatar nosso casamento mal fadado e...

— Sem lamúrias, leoen! — Ludmila diz eventualmente e larga seu iPad sobre uma cômoda, localizada ao lado da sua cama e aproxima-se um pouco mais de mim. — Você errou, a Violetta também errou, mas a verdade é que vocês se amam. Não quero que desista da sua felicidade e se falei tudo aquilo na frente da cretina da sua noiva, foi para que ela enxergasse o real contexto do seu relacionamento com você, entretanto, creio que ela seja mais imbecil que pensei — ela revira os olhos, enquanto fala e gesticula continuamente. Tento manter-me sério, embora minha vontade seja sorrir debochadamente. — Eu não deveria fazer isso, mas como eu sempre faço o que não deve ser feito, acredito que não será agora que eu vá começar a agir corretamente. — Ludmila levanta-se da cama e pega um bloco de notas, que estava em cima da sua escrivaninha e parece anotar algo. — A Violetta e sua filha estão hospedadas nesse hotel — ela me entrega um papel com endereço escrito, de repente o meu coração se enche de esperanças. Nem tudo está perdido. — O que está esperando para ir vê-la? — ela questiona sublinhando as palavras. Cheio de expectativas, abraço minha irmã com força e saio em disparada, rumando o endereço escrito.

O hotel onde, Violetta e nossa filha estão hospedadas, fica na região central de Buenos Aires, não muito distante da casa dos meus. Após horas, Andrew continua á minha espera. Confesso que havia esquecido que ele me aguardava no automóvel para irmos á empresa. Ao me ver, ele desce do carro e habilmente abre uma das portas traseiras, para que eu adentre, fechando-a logo após.

— Mudanças de planos, senhor? — seu tom é divertido. Andrew dá a partida no automóvel e me olha pelo espelho retrovisor, esperando novas instruções. Entrego-lhe o endereço fornecido por, Ludmila e ele fixa os olhos no pedaço de papel. — Não fica distante — ele murmura analisando a informação fornecida. — Conheço um atalho. Pegarei um desvio e em poucos minutos chegaremos ao destino previsto.

***

Gentilmente a recepcionista me informa o quarto, onde ela está hospedada. Dispenso, Andrew e direciono-me ao elevador, já que o quarto está situado na décimo quinto andar do hotel. Caminho por um corredor extenso, até que finalmente chego a porta de número 46. Meu dedo treme, enquanto pressiono a campanhia do quarto. Eu espero... espero... e finalmente a porta é aberta. Violetta me encara assustada e deixa a porta entreaberta.

— León... o que faz aqui? — ela indaga com um sorriso de lado. Sem saber o que falar de imediato, coço minha nuca e inalo. — É... pode entrar — ela abre a porta completamente e dá espaço para que eu adentre e eu o faço. Corro meu olhar pelo pequeno espaço e não avisto Leena.

— E, Leena... onde a minha filha está? — Violetta franze o cenho, superficialmente confusa, mas não responde minha indagação. Ficamos nos entreolhamos por um momento — Gostaria, na verdade eu quero ver a minha filha. Eu preciso ter o mínimo contato que seja com ela. Espero que não oponha — afirmo com seriedade, na verdade, eu faço uma vergonhosa confusão com as palavras. Estou incerto do que falar.

— Leena está dormindo. O Jet Lag da viagem está acabando com ela — informa sorrindo copiosamente e sinaliza para que eu lhe siga, logo percebo que trata-se de um quarto com conexão. — Nossa filha... é... a Leena é muito espaçosa e não aceita dividir o mesmo quarto comigo. Herdou a personalidade da, Ludmila, nesse aspecto — Violetta fala com tanta espontaneidade, que não consigo esboçar nenhuma, apenas escuto atenciosamente.

Ela abre a porta que dá acesso ao segundo quarto e finalmente avisto minha filha. Observo seu sono em silêncio. Ela é tão linda, mal posso acreditar que seja minha filha. Meu coração parece sorrir e palpita com grande entusiasmo. Alterno o meu olhar entre Leena e Violetta. São tão parecidas fisicamente. Vagarosamente me aproximo de Leena e sento-me ao seu lado na cama. Acaricio seus longos cabelos e ela se mexe um pouco. Temendo uma interrupção do seu sono, me afasto. Violetta me fita com uma eminente desconfiança, porém se resguarda, com os braços cruzados a sua frente.

— Vou te deixar a sós com ela. Eu te devo isso por... León, desculpe-me se...

— Você fez o que qualquer pessoa sensata faria em seu lugar. Não te culpo por não me querer como pai da sua filha, embora eu seja — manuseio as palavras com cautela, na verdade tento maquiar minhas frustrações, falando um tom moderado. Ela mantêm suas feições mornas e se esforça para montar um sorriso em sua bela face. — Ela tem muita sorte! — exclamo com um sorriso que alcança até os meus olhos. Não compreendendo minha afirmação, Violetta enruga o cenho e inclina sua cabeça para um lado. — Herdou sua beleza! — sou extremamente presunçoso. Séptica do que ouve, Violetta ergue as sobrancelhas e revira os olhos de uma forma engraçada. Fixo meus olhos aos seus e assim permanecemos por um longo momento.

— Não me olhe assim, Vargas! Eu sei o que você está fazendo — adverte-me seriamente, direcionando-se a porta do quarto. Ela parece ter pressa em sair do quarto. — Tudo que eu não preciso é problemas com sua adorável noiva! — ironiza e por mais que eu tente, não consigo conter o riso. — Não estou com ciúmes se é o que está pensando, Sr. Arrogância, eu só... preciso fazer uma ligação. Ludmila me deve explicações — faz aspas com o dedo indicador e abre a porta para sair.

— A Srta. Reys não é minha noiva... não mais — sibilo com e mal posso esperar sua reação. Ela encolhe os ombros e não esboça nenhuma reação, embora o rubor de sua face a condene. — Na verdade eu tentei terminar o noivado, mas o seu fim, é algo certo — esclareço a real situação e suas feições endurecem. Sei que a iinformação afetou-lhe, eu sinto isso. Sem falar uma única palavra, ela retira-se do cômodo totalmente.

Está sozinho pela primeira vez com a minha filha me causa uma uma sensação estranha. Nunca tivemos um tempo juntos e isso me entristece. Seguro sua mão pequena e vejo o seu semblante mudar. Ela parece sorrir, enquanto dorme. Me sinto em paz por estar tão próximo a ela... minha filha. Aos poucos me acostumo com a ideia de ser "pai". Fico em silêncio. Apenas velo o seu sono atenciosamente. Percebendo uma movimentação de sua parte, decido me afastar. Despeço-me com um beijo em sua têmpora e direciono-me a porta para retirar-me do cômodo, mas, de repente ouço sua voz:

— Oi... Você é meu pai... não é? — murmura ainda sonolenta e se apoia sobre os cotovelos. Volto o meu corpo para trás e sigo apressadamente em sua direção. Leena pestaneja algumas vezes e boceja, espreguiçando-se. — A mamãe...onde ela está? — questiona levantando-se da cama e vêm até mim, titubeando um pouco.

— Violetta... a sua mãe está no outro quarto — informo me ajoelhando em sua frente. Leena usa um pijama de princesas e está com o cabelo amarrado. — Minha presença te incomoda? — pergunto segurando suas mãos pequenas e sua resposta me apavora. — Posso ir embora se quiser. Não quero te obrigar a conviver comigo, assim repentinamente.

— Sempre quis ter um pai. Todas as minhas amigas tem um, e só eu não tinha — fico embasbacado com sua sinceridade espontânea e não digo absolutamente nada. — Você é bonito! — ela diz acariciando meu rosto delicadamente. — Posso tocar seus cabelos? — pergunta e instantaneamente balanço a minha cabeça permitindo o ato. Nosso primeiro diálogo parece está indo bem. Minha filha é uma criança adorável. Leena começa a mexer nos meus cabelos e tenta fazer cachos. "Você é tão manipulável, León", ironiza o meu odioso subconsciente.

— Sua mãe também gostava de mexer em meus cabelos — comento e Leena mantêm-se concentrada em meus cabelos e boceja um pouco. Ela deve está exausta. — Você deve está cansada. Acho melhor te deixar dormir mais um pouco, querida. — Após me encarar por um tempo, Leena finalmente concorda. Lhe ergo em meus braços e levo-a até a cama. — Ficarei aqui até que durma, tudo bem? — ela assente com a cabeça e apoio sua cabeça em um dos travesseiros. Seu pestanejar fica cada vez mais lento, até que ela volta a dormir.

"Eu posso me acostumar com isso... não posso?"

Silenciosamente caminho para o outro quarto. Ao fundo escuto uma melodia suave invadindo o ambiente. Mal posso acreditar que trata-se da "nossa música". Sempre existe uma música que nos faz recordar momentos bons, independente nossa vontade e essa que ouço neste exato momento e a que eu escolhi para ser a nossa música, ela diz muito sobre nós dois. Violetta está deitada na cama com os olhos fechados. A visão é tentadora. Ao seu lado está um BlackBerry. Me aproximo e não resisto a uma vontade intensa de beijá-la. Apoio minhas mãos em sua volta, uma de cada lado. Inalo o seu cheiro, direciono os meus lábios aos seus e lhe beijo brevemente. Assustada, ela me empurra para o lado e levanta-se da cama rapidamente.

— Me concede esta dança querida?! — convido-lhe, erguendo a minha mão em sua direção. Violetta franze o cenho e recua um pouco. — Por um momento esqueça tudo e dance comigo — sugiro com grandes expectativas e Violetta permanece incrédula do que ouve. Ainda cismada, ela cede a sua mão e aproxima-se um pouco mais, deixando seu corpo colado ao meu. Um arrepio repentino percorre-me, eriçando cada pelo do meu corpo. A música chega ao seu ápice. A melodia é doce... envolvente. — "Love Me Like You Do..." — sussurro parte da letra em seu ouvido e sua respiração pesada paira sobre mim. Pressiono minhas mãos com mais intensidade em seu quadril. Não posso ver seu semblante, agora. Sua face está afastada da minha, isso é tortuoso. Seu cheiro doce e forte me inebria. Elevo minha mão esquerda a sua face e seguro seu queixo, obrigado-a a olhar em meus olhos. — "Kiss me like you do... Touch me like you do..." — acompanho a letra da música e seus olhos marejam, antecipo lágrimas em minha mente, todavia, isso não acontece. Para minha total frustração, a música encerra-se e ela se afasta de mim, ficando distante novamente.

— León... você precisa ir embora e... — ela parece desconcertada e faz confusão com as palavras. Continuo imóvel, não sucumbindo ao desejo enorme de beijá-la. Observo a movimentação rápida dos seus lábios e sou ligeiramente tomado pela perversão. Por mais que ela esteja distante, posso sentir seu corpo se aquecendo, assim como o meu está, poderia afirmar que estou em chamas. Sensação singular, causada unicamente por ela e só por ela. — O fato de ter rompido o seu noivado, não muda nada entre nós dois. Eu preciso ficar sozinha e pelo menos tentar te esquecer, pois é o certo a ser feito. Você... Sr. Arrogância, você tornou-se sinônimo de problemas na minha vida e tudo que eu preciso é ficar em paz — ela sublinha as palavras, como se as enrolassem em sua língua, abraçando-as fervorosamente. Passeio o meu olhar por seu corpo e, de repente tenho a visão do paraíso. "Não pode perder essa mulher, Styles. Lute por ela." Ignorando seu pedido de distanciamento, me aproximo ainda mais, deixando-a minimamente próxima ao meu corpo. Quero que ela sinta o poder que exerce sobre mim. — León... León por favor...

— Ainda amo você, na verdade nunca deixei de te amar — confesso num sussurro resplandecente e inalo — Nem o tempo me fez te esquecer, contrariamente, mostrou-me que você é minha obsessão e ninguém nunca poderá ocupar seu lugar em minha vida — eu continuo minha confissão centralizando meu olhar ao seu. — Quero você de volta... eu preciso que volte para mim. Mantenha-me sobe controle, posso me submeter as suas vontades.

— León eu não...

Coloco meu dedo indicador entre os seus lábios, calando-a. Sua respiração pesada paira sobre a minha face. Ela está genuinamente gélida e isso me excita, mas que o devido. Seguro ambas aos mãos, e as conduzo-as até minha face, para que ela me toque. Sem a necessidade de palavras, ela compreende o meu desejo e de bom grado me obedece. Enquanto suas pequenas e delicadas mãos, percorrem meu rosto, meu corpo começa a contorcesse ensandecido e minha excitação só aumenta. Mantenho os meus olhos fechados. Seus dedos percorrem toda a extremidade do meu rosto, sem exceção de nenhuma parte. Seus dedos chegam aos meus lábios. Ela os desenha com tanta destreza. Coloco minhas mãos sobre as suas e então abro os meus olhos para vê-la. Como provocação, Violetta morde com firmeza o seu lábio inferior. Seguro os seus pulsos e confronto seu corpo com o meu.

— Por favor não fuja de mim... não fuja do que sentimos, por mais louco que seja — procuro ultilizar as palavras certas, em uma tentativa desesperada de convencê-la dos meus propósitos e parece funcionar, seu sorriso raquítico, me afirma isto. Violetta franze o cenho e prende a respiração dentro de si. Acredito que ela esteja tentando minimizar os seus sentimentos, algo inútil quando trata-se de nós dois. — Preciso de você... do seu corpo. Quero que volte a ser minha e somente minha — busco o fundo do seu olhar e me perco na imensidão da sua ternura. Violetta me observa com cautela, seu semblante está enervante. Seus cílios não se tocam mais. — Não te tocarei, por mais que isso seja tortuoso. Posso controlar a vontade enorme de fazer amor com você neste exato momento, ao menos se...

— Você é irremediavelmente frustrante, Sr. Arrogância, sei o que está pensando. "Ela sabe?". Quer que eu peça para que me toque, não é verdade? — jogar nosso conhecido jogo de sedução, a essa altura do campeonato não me parece algo ruim. — Pode desistir! — novamente ela morde o lábio inferior e fito seu ato com devoção. "Ela andou praticando? Com quem?", ignoro meu subconsciente inoportuno e cravo as minhas mãos em sua cintura com firmeza, provocando um breve gemido da sua parte. — Você não joga limpo, Sr. Arrogância! — ela protesta fazendo "beicinho" e prendo os meus lábios entre os dentes para não sorrir das suas caras e bocas. — Você me faz querer perder o controle e fazer coisas, com as quais nunca sonhei em meus sonhos mais eróticos — ouço seu sussurrar aos meus ouvidos e meu membro desperta do seu sono profundo em uma animação anormal. — Posso inverter esse jogo... não posso? — arqueio as sobrancelhas e ela umedece os meus lábios com a língua. "Nossa! Ela está tão sedutora". Sou obrigado a concordar com meu subconsciente e antes mesmo que eu possa consultar os meus pensamentos novamente, sinto uma leve queimação a região do meu pescoço, isso é muito bom. — Peça! — ela sussurra sem dó em meus ouvidos e minha boca fica seca. Conduzo minha a boca a sua, mas ela coloca o dedo indicador entre os meus lábios. — Primeiro peça! — reviro meus olhos e ela inclina a sua cabeça para um lado.

"Preciso admitir, essa eu perdi!"

— Você tornou-se uma excelente jogadora e me venceu no meu próprio jogo! — aplaudo com entusiasmo, liberdando-a por um pequeno instante. — Você andou praticando o nosso joguinho, querida?! — Sou todo insinuações. Percebendo o meu ciúme reprimido, ela me lança um sorriso simplório, todavia, não me responde nada, deixando-me ainda mais enciumado. — Espero que não! — resmungo com um tom sério e ela revira os olhos graciosamente. Ela sabe o meu ponto fraco. — Permite a honra de ter o controle novamente sobre o seu corpo, Srta. Castillo? — Violetta sorri ternamente, vitoriosa. Soa estranho chamá-la de senhorita, quando na verdade gostaria que ela fosse a minha senhora novamente.

Quando as palavras são desnecessárias, só nos resta as atitudes. Antes que ela perceba, sua boca está sobre a minha. Sugo com força, permitindo uma exploração completa. Mordisco seu lábio inferior enquanto a beijo. Suas mãos correm desenfreadas pelos meus cabelos, acariciando-os, puxando-os. Seguro sua face entre as minhas mãos e aprofundamos o beijo. Nossas línguas transam loucamente. É tão bom voltar a beijá-la assim, com tanta entrega. Aos poucos começo a desfazer os botões da sua blusa jeans azul escuro. Após livrar-me da peça de roupa, começo a apalpar levemente os seus seios, ainda cobertos pela lingerie superior. Após um grande esforço, consigo encontrar o fecho da lingerie e uma vez aberto, jogo-o em um lugar onde não consigo enxergar. Quase que com total perda de ar, cessamos o beijo, aos poucos. Despretensiosamente conduzo minhas mãos para seu minúsculo short e me ajoelho para desfazer o botão, quando consigo, não hesito em trilhar beijos molhados por seu abdômen e trilho-os até seu busto onde sugo com força seus mamilos.

— Oh, León! — ela geme baixo contra os meus lábios e eu volto a beijá-la, entretanto, é um beijo breve. Conduzo meus lábios ao seu pescoço e chupo sem qualquer consideração. — Vai me marcar novamente? — ela questiona com os olhos fechados. Por um momento vislumbro nossa primeira vez e como ela ficou no dia seguinte, o pensamento é amargo, para não destruir o momento construído após muito esforço, ignoro-o e corro meu olhar ao seu.

— Abra os olhos — ordeno e de bom grado, ela obedece. — Não farei nada que você não queira, entendeu? — Violetta, prontamente assente ao meu questionamento com um sorriso tentador. — Espero que não goste dessa linda lingerie! — eu brinco com a situação e ela enrola os lábios em um sorriso cativante. Sem qualquer consideração, puxo sua lingerie inferior para baixo, deixado-a em pedaços. — Preparada querida?! — meu tom é absurdamente provocante, mas isso não a intimida.

— Não se esqueça que nossa filha está dormindo no quarto ao lado, querido. O correto seria fechar a porta do outro quarto — ela sugere com um sarcasmo displicente e sou obrigado a concordar. — Leena tem o sono leve e sempre acorda no meio da noite. Sem pensar duas vezes, direciono-me a porta e tranco-lhe, mas antes eu me certifico que nossa filha está dormindo e para o meu alívio ela está.

— Problema resolvido, querida! — digo fuçando em seu pescoço, adoro seu perfume. — Serei cauteloso — Violetta estreita os olhos em minha direção e enruga os lábios, novamente com o seu sarcasmo, algo compreensível, já que não sou totalmente confiável. — Tentarei ser cauteloso — esclareço, beijando sua face em lugares alternados. — Eu fiz o impossível para não te perder e mesmo assim eu lhe vi indo embora, sem poder fazer nada para que você mudasse sua decisão. Agora eu entendo as coisas como elas realmente são. Precisava te deixar ir, para que voltasse para mim, convicta do que sente e quer. Nem o impiedoso tempo foi capaz de nos separar... — as palavras escorregam da minha boca com tanta espontaneidade, que em determinados momentos não me reconheço. — É... eu realmente sou outro. Mudei por você e só por você — confesso rente aos seus lábios entreabertos e pressiono sua têmpora contra a minha. — Eu amo você! — simplesmente afirmo e beijo-lhe brevemente.

— Eu também — o que escuto soa tão vago, que reviro os meus olhos e me afasto um pouco. — Eu também amo você, Sr. Arrogância... meu Sr. Arrogância! — ela completa sua oração, segurando as minhas mãos e aproximando-se um pouco mais. — Permite a ousadia, Mr. Vargas? — Violetta sussurra e de imediato não entendo o porquê da pergunta, até que percebo suas mãos ágeis em meu blazer. Sem pensar duas vezes, dou-lhe permissão e ela prossegue com o ato. — Você é minha perdição! — ela dispersa seus olhos, à medida em que começa a retirar minha blusa. Vendo sua dificuldade em retirar a peça de roupa, eu tento ajudá-la e acabo atrapalhando-a ainda mais. — Deixe-me completar minha ousadia, Sr. Arrogância... não me ajude por favor — suas sátiras me deixa ainda mais excitado.

Após brigar com a minha blusa, por alguns minutos, ela finalmente consegue a proeza de retirá-la. Ela desliza suas mãos pelo meu abdômen e sorri. Amo seu sorriso pevertido. Seus movimentos são fortes e precisos. É tortuoso olhar o seu corpo desnudo e não poder tocá-lo. Perdendo o controle sobre o meu corpo, cravo minhas mãos em seu quadril e confronto com o meu, para que ela sinta a intensidade dá minha ereção, entretanto, ela se esquiva e desliza seus lábios para os meus ouvidos, mordiscando-os com força.

— Eu estou no comando, querido! — suas palavras maliciosas e cheias de más intenções, me enlouquece. Aperto meus olhos e começo a transpirar excessivamente. — Sem pressa... eu prometo que será prazeroso... para nós dois. — Seu olhar está em mim e, de repente, meu começa a contorcer-se em antecipação.

Ela direciona suas mãos para o cós da minha calça social e brinca um pouco. A sensação que seu toque me proporciona, não poderia ser mais prazerosa. Habilmente, ela desfaz o botão e calmamente, desce a minha calça até o chão, deixando-me apenas com a box prata. Me torturando, ela massageia meu membro, deixando-o ainda mais rígido e ereto. Meu corpo inteiro se contorce e pareçe que vai ter uma convulsão, porém, milagrosamente eu não avanço e permito que ela continue com seus estímulos maldosos. Ela se ajoelha em minha frente e vagarosamente desce minha boxer até o chão e sobe o meu olhar para o seu.

— Preparado, querido?! — questiona com lábios secos e de antemão, fico pasmo com o que escuto. Ela realmente está mudada e eu gosto dessa "nova Violetta" — Continuo inexperiente em determinados tipos de sexo, mas estou disposta a tentar... com você.

— Tem certeza que isso que é isso que você realmente quer? — me certifico e ela assentr com a cabeça. — Hum... pode começar quando quiser. Seu desejo é o meu desejo, querida — murmuro com um meio sorriso e ela retribui, espelhando o gesto. Violetta conduz o meu membro, completamente ereto até sua boca e eu reprimo um gemido. Prendo os meus lábios entre os dentes, enquanto sinto sua língua serpenteando meu membro. Seguro sua cabeça e lhe impulsono a ir mais rápido... — Isso é... extremamente prazeroso! — minha voz está falha e percebo que estou chegando ao meu ápice. Ela continua com seus movimentos intensos. — Acho... melhor que pare — sugiro com meu corpo prestes a explodir rapidamente seu olhar está em mim. Sua fisionomia está confusa. — Não quero gozar em sua boca — tento falar com seriedade, mas acabo rindo da situação e ela faz o mesmo. — Já me torturou demais, Srta. Castillo! — seguro sua nuca e lhe ergo, deixando sua face próxima. Ela inala e inclina a sua cabeça para trás. — Acredito que minha submissão já lhe satisfez. Direciono minha boca a sua e beijo-a intensamente. Aos poucos conduzo-a até a cama. Ao longo do percuso derrubamos alguns móveis.

Lhe deito sobre o edredom branco com alguns detalhes na fronha e me apoio sobre os cotovelos a sua volta, mas não deposito o meu peso sobre o seu corpo. Minha respiração se mistura a sua. Mordo o seu lábio inferior com força e solta um gemido por entre os dentes semicerrados, me lançando um sorriso devasso. Ela inclina a sua cabeça, ainda sorrindo. Meu coração bate acelerado e o meu cérebro se nega as conexões oportunas, para que eu respire. Seu sorriso se faz mais amplo.

Ela aproximasse um pouco mais de mim, inclina-se e lhe passo o polegar pelo rosto e lábios. Minha respiração ainda está irregular, enquanto me recupero do meu "quase orgasmo". Deslizo as minhas mãos por sua sinturas, quadris para as suas partes íntimas e introduzo um dedo. Começo a riscar círculos ao longo de sua intimidade. Ela detêm sua respiração por um momento e aperta os olhos. Intensifico os meus movimentos de vaivém ao longo do seus clitóris e ela se contorce. Suas mãos em meus quadris são uma distração à parte. Quero que ela prove do próprio veneno.

— Oh, León! Não me torture mais! — choraminga, arqueando as costas e não posso conter o riso em meu íntimo. — Não seja vingativo! — ela retruca, impaciente. "Mal posso acreditar, ela está me implorando?". Conduzo as suas mãos a cabeceira da cama, deixando-a imobilizada e fico de joelhos entre as suas pernas entreabertas. Ela observa minha movimentação em silêncio e não protesta. Trilho beijos, desde o seu quadril, até a altura do seu busto e me divirto com as sensações externas, que lhe proporciono.

— Oh, bela, Violetta! — gemo contra os seus lábios e sugo o seu lábio inferior. — Você faz ideia do quanto eu te desejo? — sussurro-lhe, beijando a sua garganta. — Não... certamente você não faz! — falo para mim mesmo, chupo seu pescoço com força e ela reprime um grito, prendendo o ar dentro de si. Novamente introduzo um dedo em sua intimidade e subo o meu olhar ao seu, para ver suas feições, enquanto recebe os meus estímulos. Ela já quase está pronta... — Você está deliciosamente úmida, querida. Quero... eu preciso me enterrar em você! — ela sorri vitoriosa diante. minha redenção e só então liberto os seus pulsos. Com as mãos libertas, Violetta segura minha face e conduz seus lábios aos meus. Seu beijo é sufocante e me rouba todo o ar, despertando o meu líbido... ainda mais. — Estás terrivelmente sedutora! Você me enlouquece! "Quantos, além de mim, possuíram seu corpo?" Por mais que eu tente, não consigo ignorar o pensamento amargo e questiono-a a respeito. — Quantos, além de mim, possuíram o seu corpo? — Violetta desvia o seu olhar para longe e hesita responder minha indagação. De repente me sinto irritado, meu ânimo alterou-se drasticamente. Acredito que minha bipolaridade esteja de volta. — Responda-me! — Não consigo minimizar minha irritação e minha voz soa autoritária. "Porque se esquiva desse assunto?" — Estou esperando sua resposta — insisto e ela me empurra para longe de si, me enfurecendo, ainda mais.

— Quer saber a verdade? — ruborizo com a potência da sua voz e me afasto um pouco mais. "Talvez você não queira saber, León", adverte o meu subconsciente e sou obrigado a concodar. Abro minha boca, intencionado a dizer algo, mas eu me calo e permito que ela continue. — A verdade é que eu me tornei uma eremita, desde a nossa separação. Eu nunca permiti que alguém se aproximasse de mim, porque no fundo eu tinha esperança de reatar o nosso casamento... eu sempre me senti sua, diferentemente de você que estava prestes a casar-se com uma mulher, mulher esta, que você sempre negou sentir qualquer espécie de sentimento e...

— Estamos brigando? — Eu tento retomar o controle da situação e seu olhar tempestuoso desaba sobre mim. — Não quero me indispor com você meu amor... — ela ignora o que ouve e me dá as costas. Como deve ter percebido, continuo o mesmo inseguro de quatro anos atrás.

— É... você continua o mesmo arrogante e insensato de antes, e sempre interrompe momentos maravilhosos, mas por alguma razão eu gosto dessa sua bipolaridade irritante! — resmunga com um tom divertido e só então decido me aproximar novamente, porém, não a toco. — Sempre seremos os mesmos, não importa quanto tempo passe ou o que aconteça. — afirma convicta e seus olhos brilham É muito bom ouvi-la falar sobre nós dois com tanta propriedade.

— Deixe-me satisfazê-la — meu tom é suplicante. — Permita que eu externe o meu amor por você... deixe-me ama-la! — Violetta enlaça os braços ao longo do meu pescoço e me abraça fortemente. Fico em paz em seus braços. Volto a beijá-la e aos poucos deito-a novamente na cama. — Preciso de você me afundar em você — sussurro-lhe, afastando suas pernas e ela se apoia sobre os cotovelos. Com cautela, conduzo o meu membro a sua entrada. Ela aperta os olhos e geme alto. — Isso querida, geme bem alto para mim — ordeno me aprofundando uma pouco mais e sua boca fica seca. Seguro o seu quadril e me impulsiono. Me enterro completamente em sua intimidade e seu corpo se retorce. — Vou... me movimentar um pouco, tudo bem?

— Seu cuidado repentino para comigo, me comove, Sr. Arrogância! — Violetta arqueia as sobrancelhas e estala seus lábios sobre os meus brevemente. — Não quero que sinta pena ou receio... faça o que achar que deve. — ruborizo completamente ao ouvi-la. Violetta está bastante ousada e segura de si. "Hum... isso é bom". — Te dou total controle sobre o meu corpo.

"Oh, ela realmente é outra!"

Começo a me movimetar e a princípio meus movimentos são tímidos e cautelosos, mas aos poucos começo a intensificá-los e vou cada vez mais forte e mais rápido, fazendo-a gemer alto.

— Oh, Violetta! — sussurro em seus ouvidos e corro o meu nariz ao longo do seu pescoço, saboreando sua pele macia. — Quero que goze para mim querida — suspiro contra seus lábios entreabertos e ela inala abruptamente — minhas estocadas estão cada vez mais rápidas e mais fortes. Lentamente ela abre os seus olhos e parecem mais bonitos sobe as luzes refletidas pelos arranha-céu da cidade.

— Continua o mesmo "mandão" de sempre! — reclama pausadamente e detenho um sorriso, pois provocá-la não seria algo propício para o momento. — Estamos quase lá, meu amor... meu corpo está no auge do seu extremo! — suas palavras são exageradamente inflamáveis para mim e perdendo o pouco de controle que ainda me resta, penetro-a ainda mais forte e sinto que alcanço o seu ponto "G". — Oh, León! — suas mãos arranham minhas costas com certa intensidade.

Algumas estocadas depois, finalmente chegamos ao nosso ápice... juntos. Exaustos e satifestos tomamos um banho rápido. Famintos pedimos algo para comer e em poucos minutos, nossas refeições chegam ao quarto. Me sinto tão bem, agora que a tenho de volta. Acredito que essa noite seja o início de um recomeço para nós dois.


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Notas finais do capítulo

Eita eita eita, Violetta realmente não resiste ao Sr. Arrogância, mas isso é impossible né? Amores o próximo capítulo será bem... não vou contar, mas uma certa pessoa resurigirá na fanfiction e vai causar KKKKKKKKKKK hummm curiosas? Antes de sexta-feira eu posto OKAY?

Liamdas, não tenho palavras para externar meu amor por vocês. Obrigada pelos favoritos do último capítulo, estamos quase lá hein! 6 recomendações...? Estou desmaiada. Gostaram? Não gostaram? Comentem please.

Ah... postei uma fic nova, na categoria do HARRY POTTER, quem quiser ler, vou deixar o link aqui:

https://fanfiction.com.br/historia/634394/Friends_Before_A_Romance/