Entre o pó dos nossos ossos escrita por Dandah VIIIX


Capítulo 4
O começo da verdade 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo gente! Leiam leiam please! :D Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537453/chapter/4

Eu não consegui me controlar soltei uma gargalhada mas não achei nada engraçado, precisava extravasar meu nervosismo de alguma forma eu queria respostas só não sei se queria estas respostas, eu sou uma bruxa? Pra começa eu tenho uma família? Tinham mudado as perguntas fazia sentido tudo oque Pietro disse pelo menos combinava com a vida que eu levava, com a minha infância e com minhas novas habilidades só não sei se eu queria ser isso, Ah! O vazio no meu peito tinha criado agora uma cratera me sentia amortecida incapaz de sentir algo, parece que meu coração sabia de tudo isso mesmo que minha alma e minha mente não soubessem, quando o vazio seria ocupado? E oque eu deveria fazer? E que profecia era essa? Porque eu? Aposto que tinha outras bruxinhas querendo estar no meu lugar, será que era disso que meu pai estava falando? Eu precisava arrumar uma forma de conseguir falar com ele, eu tenho certeza que minha mãe não vai querer falar sobre isso muito menos, me explicar oque esta acontecendo.

– Lea? Você ainda tá pirando? Ou gosta de me ignorar?

– Sim!

– Sim oque?

– Sim para as duas perguntas! Mas eu tenho ainda muitas perguntas para você à primeira da minha enorme lista é oque você é? Você é um bruxo também?

– Não na verdade sou outra coisa, não sou um bruxo.

– ... (levantei uma sobrancelha)

– Oque foi?

– Estou esperando você me dizer oque você é realmente

– Ainda não posso lhe dizer isso!

– Ata! Você me vomita tudo isso, praticamente dizendo que o destino do mundo esta em minhas mãos e simplesmente não pode me dizer quem você é realmente? Ah! Por favor!

– Desculpe Lea não posso ainda, mas quando eu for autorizado você será a primeira a saber eu juro e olha! Eu levo muito a sério minhas promessas.

Ele abriu um sorriso largo e pude sentir que ele dizia a verdade

– Tá! (eu fiz cara feia) como vou saber que você esta dizendo a verdade? Você pode estar apenas me enrolando e no final quando eu realmente acreditar você pode dizer que estava apenas brincando.

– Lea eu posso lhe provar!

– Ah! É sabichão e como?

– Eu lhe disse que a maldição foi lançada pela primeira bruxa da sua linhagem não foi? Eu tenho a corda em que ela foi amarrada no dia de sua execução, ou pelo menos oque sobrou dela, se você a tocar ela vai te revelar a profecia vai mostrar todos os seus segredos a você e oque deve fazer para restabelecer a ordem das coisas no mundo a reeducar o homem a viver a entender seu lugar no mundo, na natureza e despertar a missão de cada um lembrando que apenas são um instrumento de Deus.

– Hum! Isso me tocou profundamente! (Eu apenas podia ser uma telecinética, existem pessoas assim e eu podia ser uma delas, seria bem mais provável do que ser uma bruxa com o destino do mundo em minhas mãos e provavelmente seria assim, eu não sou ninguém sou apenas mais uma pessoa no mundo pelo menos era assim que eu me sentia)

– Lea por que tem que ser tão descrente em? Apenas pegue a corda na mão mais nada, ela lhe revelará a história de como começou a profecia e depois discutiremos se isso é real ou não, mas em minha opinião não haverá dúvidas.

– Sei! E cadê esta corda mágica e poderosa! (fiz uma cara de impressionada fortemente temperada com deboche).

– Aqui esta! Tome-a com cuidado é antiga. (Pietro não deu a mínima para minha expressão facial)

Olhei para aquela coisa e comecei a tentar pega-la minhas mãos não estavam sabendo como fazer, parecia que estava dançando com as mãos na frente da corda e ao mesmo tempo parecia que estava esperando um grande impacto.

– O que você esta fazendo? Parece que está meio difícil ai! Você quer um manual?

– Hahahaha! Muito engraçado, mas eu não sei oque vai acontecer quando eu pega nisso.

– Ah! Esta começando a acreditar!

Então Pietro me estendeu a mão com a corda, a primeira coisa em que pensei foi como aquilo deve ter machucado só de por envolta do pescoço ou das mãos ou sei lá dos dois, a corda era grossa áspera e não era trançada, amarrada ou com nós ela era torcida era amarelada cheia de fiapos e chamuscada com algumas partes pretas do calor da chama, senti um arrepio na minha espinha e os pelos dos braços se eriçaram como se quisessem sair correndo dali, engoli a saliva forte o suficiente para á convencer a descer pela minha garganta, então estiquei a mão até a de Pietro pegando de sua mão a corda fechei os olhos e esperei um momento, nada aconteceu esperei de novo e nada abri um olho olhei para todos os lados e tudo estava igual Pietro estava me olhando com expectativa.

Quem sabe eu tinha que pegar com as duas mãos, então assim eu fiz e esperei de novo adivinha! Nada aconteceu, bufei com os olhos fechados com medo de quando eu os abrisse Pietro soltaria uma gargalhada dizendo que eu tinha caído na pegadinha, foi quando eu tive a ideia de amarrar a corda em mim foi assim com ela quem sabe seria assim comigo foi assim que supostamente começou quando ela foi amarrada e sentiu a injustiça que estava sofrendo, continuei com os olhos fechados peguei a corda e a amarrei no punho direito tudo de olhos fechados ela era grossa, mas consegui quando terminei de amarrar a escuridão de minhas pálpebras sumiu foi inundada por uma luz que machucava meus olhos como se eu nunca tivesse visto a claridade, como se eu nunca tivesse usado meus olhos e então estava em outra época não sabia dizer quantos anos atrás mas ás vestes e a forma de falar das pessoas que eu via me mostraram que eu estava fora do meu tempo eu via as pessoas em câmera lenta tudo em preto e branco sem falar que eu parecia invisível para elas passavam reto por mim como se eu nem estivesse ali, acho que no mínimo eles iriam ficar curiosos a respeito de mim ou de minhas roupas... Minhas roupas não combinavam em nada com aquele lugar, na verdade minhas roupas não combinavam nem com minha cidade natal todos se vestiam com roupas simples em Budesti, quando digo simples as mulheres com calças estreitas e curtas com uma túnica comprida até os joelhos e com a cabeça coberta com um tecido amarrado as cores variavam conforme o gosto e os homens com bombachas largas até pareciam saias de longe camisas de tecidos e coletes com chapéus nunca fazia frio, já eu no momento estava de jeans All star e uma camisa branca comum, descobri um mundo além da floresta, um mundo totalmente diferente do que eu fui criada.

– Sabe por que isso Lea?

Quando escutei essa voz fiquei me perguntando se havia pensado tudo isso ou se havia dito, e de quem era? Não a reconhecia nunca a tinha escutado, mas não tive medo de uma certa forma sabia que não iria me machucar era uma voz tranquila, serena e clara foi quando olhei para traz e avistei a única mulher que conseguia me ver até então eu parecia um fantasma ou invisível para todas as pessoas daquele lugar mas para ela não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada Bjxxx!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre o pó dos nossos ossos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.