Entre o pó dos nossos ossos escrita por Dandah VIIIX


Capítulo 3
O começo da verdade


Notas iniciais do capítulo

Dando continuidade, espero que vcs estejam gostando estou adorando escrever! Creio que este capítulo será dividido em dois ou mais boa leitura!



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Rimos da nossa conversa meio louca, e percebi na verdade senti que tinha um verdadeiro amigo finalmente um pouco do vazio dentro do meu peito cedeu mas começou a escurecer e tive que ir para casa, nos despedimos e segui meu caminho, quando cheguei minha mãe já estava lá com Érico conseguia ouvir as vozes da entrada da casa respirei fundo e entrei parecia que eu não fazia mais parte daquilo quando entrei os dois me olharam e me informaram que já tinham oficializado o casamento e que amanhã começariam a reforma da casa, Érico amanhã bem cedo chamaria seus empregados para começar, todos estavam animados menos é claro eu.

– Que bom! Agradeço pelo convite para a cerimônia fiquei muito feliz pelo convite (fiz questão de dizer convite duas vezes para alertar o bom senso de minha mãe), e onde vamos ficar até a reforma acabar? (falei cruzando os braços)

– Vamos ficar aqui minha filha, não posso me arriscar indo para a casa de Érico agora, vamos acompanhar a reforma de perto. (o bom senso de minha mãe havia acabado)

– Eu peguei um grande número de operários para terminar logo você vai ter um quarto só para você Lea! (Érico disse otimista como se eu realmente me importa-se com isso)

– Hum! Vou para a cama boa noite!

– Não vai jantar filha?

– Não estou com fome (Depois de tudo o que eu comi estranho seria se realmente tivesse fome).

– Á mudanças minha filha a partir de hoje você dorme na sala para que Érico e eu tenhamos certa intimidade.

– Sei! E como vai ser? Vou ter que esperar vocês se recolherem?

– Não já estamos indo a partir de hoje até o término da reforma teremos horários a seguir sua mãe e eu.

E lá se foram eles para o quarto, me deixando em minha cama improvisada de feno e uma couraça e para me cobrir lã de ovelha. De manhã minha mãe me acordou, pois logo os empregados chegariam para começar a dita reforma, só eu sabia o quanto estava animada tinha que ficar adequada para a chegada de homens estranhos minha mãe ofereceu café da manhã que eu rejeitei disse que queria ficar sozinha e sai, pela primeira vez minha mãe não disse que horas deveria voltar e nem perguntou para onde eu ia, mas é claro que ela sabia onde eu ia só havia um lugar para onde ir um lugar onde realmente me sentisse em casa Black Hort. Fui para a floresta sentei na grama pensando, olhando o sol e as nuvens entre as imensas árvores depois de rechear meu estomago com peras e repassei toda a minha atual situação e resolvi tentar, estava com minha pequena adaga na cintura a peguei e comecei a brincar com ela passando ela pelos dedos com uma mão só, jogava ela no tronco da pereira treinando minha mira tentando focar meu pensamento.

Tentei me concentrar novamente limpar minha mente e manter o foco no que eu queria no momento, peguei a adaga no tronco e deitei ela na grama sentei de frente para ela tentando ao menos fazer com que ela se mexe-se tentei imaginar como se pega-se ela com a mente no lugar da mão quando estava quase desistindo ela subiu até a copa da Pereira e desceu com a parte pontiaguda fincada na grama fiquei olhando com a boca aberta e tinha esquecido de respirar, eu achei que era tudo coisa da minha cabeça que era tudo imaginação que os meus sonhos estranhos tinham provocado, mas não realmente o homem do sonho era meu pai realmente minha mãe estava escondendo coisas, realmente estava isolada do mundo por algum motivo, eu precisava de respostas e precisava agora, me levantei olhei para a adaga e ela veio voando na minha mão agarrei seu cabo sem nem mesmo olhar, eu já estava pegando o jeito. Eu mal me conhecia, como eu não sabia isso ao meu respeito? Comecei a caminhar de volta para casa eu iria por minha mãe contra a parede, exigir respostas e depois quem sabe eu a perdoaria foi quando escutei passos atrás de mim estava tão cheia de raiva que não pensei duas vezes joguei a adaga e a lancei com o poder da minha mente em direção do barulho meus sentidos são aguçados fui treinada desde pequena sem saber ainda o motivo quando olhei para ver oque eu tinha abatido estava Pietro com adaga aparada entre as suas mãos como se estivesse fazendo uma oração.

– Olá para você também!

– Desculpe Pietro não pensei que fosse você, mas como você conseguiu pegar minha adaga tão rápido?

– Você acha que só você tem sentidos aguçados? (ele disse sorrindo sarcasticamente).

– Hum! Sei mas isso não respondeu minha pergunta!

– Na verdade essa é a menos importante das suas perguntas! Não é?

– Do que você esta falando? (tentei disfarçar meu espanto com um meio sorriso, mas meu estômago estava congelado com essa pergunta).

– Lea você sabe do que estou falando! Posso lhe ajudar a esclarecer algumas coisas mas se prometer se acalmar não queremos você exaltada você tem que aprender a exercitar seu autocontrole.

Oque? Só me faltava isso agora! Como ele sabe disso? Será que ele esta supondo isso? Ou realmente sabe? Ou estou transparecendo minha aflição? Ai, já não aguento mais eu vou desabafar com ele, contar tudo mesmo que ele me ache no mínimo louca depois, ele é meu amigo na verdade o único que eu tenho ele quis ser meu amigo desde o começo eu é que não queria a amizade dele, afinal todos de Budesti me odiavam e eu é claro não sabia o porque eu estava a ponto de enlouquecer ou pelo menos de minha cabeça explodir.

– Lea? PAM PAM PAM! Alguém esta ai?

– Desculpe Pietro eu estava pensando e acabei me perdendo nos meus pensamentos, eu tenho tanto a lhe falar, coisas que talvez você não acredite pior que me ache louca ou que fiz um pacto com o Diabo.

– Xiiii! Não fale essas coisas... Ele pode ouvir!

– Oque? Quem pode ouvir?

– O Diabo! Sei de sua situação Lea na verdade venho escondendo coisas de você, espero que não fique brava, mas eu precisava ter certeza de que você ainda tinha solução.

– Como assim? Que solução? Oque você esta escondendo? Eu confiei em você! Você é meu único amigo como teve coragem de fazer isso comigo?

– Calma Lea! Eu vou lhe explicar tudo, foi tudo para o seu próprio bem, e não fique brava com sua mãe ela fez tudo isso para te proteger, você é minha missão eu fui enviado para verificar em que pé esta sua saúde mental de que lado você atualmente esta, você foi predestinada faz parte de uma profecia que foi escrita no século XV feita pela primeira bruxa queimada na fogueira pela ignorância do ser humano, por que eles não entendiam que elas pregavam a religião do amor, por que eles não entendiam que elas cultuavam a vida acima de tudo, sem falar o poder político e porque os livros sagrados da terra julgam as religiões matriarcais sua linhagem é velha e respeitada a terra tem registro de que a primeira matriarca de sua família foi Évora que viveu no século III ano 200 a primeira de muitas a ser traída pela sociedade em que vivia.

– Você esta querendo dizer que sou uma bruxa? Eu pensei que eu estava enlouquecendo mas olhando pra você e essa conversa me sinto bem mais aliviada com minhas dúvidas!

– Lea escute apenas escute! Sua família tenta conviver com a humanidade desde que o mundo é mundo vocês são a obra de Deus, tentando gritando em prol da humanidade o principal objetivo de uma bruxa é ajudar os seres humanos em qualquer coisa que eles precisem, os humanos se perdem fácil de mais são uma raça jovem imprudente e vocês são o meio que Deus encontrou de por eles na linha, de fazer com que eles alcancem a elevação e que mereçam o paraíso novamente que possam voltar para casa voltar para o Éden.


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Notas finais do capítulo

Obrigada gente por ler! :D



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