Entre o pó dos nossos ossos escrita por Dandah VIIIX


Capítulo 11
Olhando o mundo por uma fresta


Notas iniciais do capítulo

Bomm Diaaa pra quem já durmiuu e Boa Noitee pra quem está zumbizando como eu!! Dando sequência na fic mais um cap disponível, como sempre vcs são de casa fiquem a vontade para elogios ou criticas bjooo e boa leitura.



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Fomos caminhando até sairmos da cozinha, subindo á escada no segundo piso tinha três portas e algumas peças, ainda passamos por um corredor que tinha mais uma porta chegando á meu quarto minha mãe abriu a porta as paredes eram brancas olhei para a porta e vi no canto direito embaixo a insígnia que tinha na porta do segredo da mente de minha mãe já estava me familiarizando com ela, tinha um guarda – roupas com portas de correr do tamanho da parede, uma cama enorme com a parte de baixo toda trabalhada com repartições para eu guardar oque eu quisesse e o mais legal uma varanda olhei para minha mãe e sai correndo para a varanda ela não tinha pontos de apoio somente demarcado os cantos na altura de um degrau eu achei o máximo.

– Não é só isso Lea veja!

Quando olhei para a direção em que minha mãe estava indicando vi outra porta que sai correndo para abrir será que era oque eu estou pensado? Sim! Um banheiro só meu! Ele era preto e branco intercalando as cores é o máximo! Sem pensar sai correndo e abracei minha mãe.

– Nós resolvemos não pintar as paredes do seu quarto para que você mesma escolha as cores que mais gosta eu quero que aqui, seja o seu cantinho e pra isso tem que ser a sua cara não é mesmo?

– Obrigada mãe dessa vez você acertou!

– Se você me permitir eu vou continuar acertando... Você esta vendo o detalhe da cama? É para você guardar seus livros favoritos.

Leona Verumdecaelo cada vez que demonstra um sentimento trata logo de mudar de assunto, mas realmente ela acertou eu adorei finalmente um pouco de privacidade nem vou dar atenção ao detalhe dos livros, minha mãe sabe que não sou muito de ler e ela foi sutil na pressão psicológica de leitura.

– Mas ainda não acabou! Abra o guarda – roupa.

Então fui em direção a ele e o abri quando olhei estava cheio de roupas novas as minhas velhas tinham desaparecido mas não faz mal as velhas estavam praticamente em decomposição mesmo! Mas, graças a Deus meu All Star roxo tinha ficado Ufa!

– Obrigada mesmo mãe! (dei um sorriso para ela)

– Bom vou deixar você sozinha curtindo seu quarto e pensando na cor das paredes (ela me deu um beijo na testa e foi saindo)

Senti o vazio do meu peito se comprimir, e me permiti criar esperanças quem sabe esse vazio sumisse de vez, quem sabe eu precise de uma família minha mãe finalmente esta tentando ser uma mãe e não uma professora e então sorri pra mim mesma e fui em direção do banheiro eu queria e precisava de um banho, joguei a camisa em um cesto de roupas que tinha no canto do banheiro quando abri as calças dei de cara com o oraculo eu tinha me esquecido completamente? Onde eu iria guarda-lo? Mais precisamente esconde-lo então sai do banheiro tentando achar um local perfeito olhei e olhei para todo o quarto e meus olhos não encontraram nada, onde não seria obvio? Onde minha mãe nunca mexeria? Eu estava sem ideias então abri o guarda – roupa e pensei em esconder entre as roupas mas era um local muito fácil encontrei uma sacola de compras era de uma marca ou grife eu nem olhei oque tinha dentro tirei tudo e coloquei o oraculo, ok e agora? Onde? Caminhei e caminhei voltei para o banheiro e a caixa d’agua do vazo sanitário começou a encher e então eu pensei ta ai! Vou amarrar bem pra não entrar água e vai ser ai mesmo minha mãe nunca vai mexer ai.

Então voltei minha atenção para o banho, despi o resto da roupa que usava esperei a água esquentar bem, digamos no ponto escaldante e entrei, ai! Que sensação maravilhosa meus músculos murcharam em sinal de aprovação fiquei lá um bom tempo, pensando neste dia muito louco, de um extremo a outro pesando os fatos na minha balança analítica então sai do banheiro enrolada na toalha quando olhei através da sacada vi um mundo totalmente diferente tudo por uma fresta de energia que pairava no ar, no restante do ambiente era a velha Budesti aquilo me encantou, pessoas vestidas como eu, parecia minha época pelo menos algumas mais chiquês outras mais largadas uma civilização muito avançada onde eu olhava havia luzes, prédios, ruas e transportes era tudo lindo e a cidade parecia que nunca dormia olhei para baixo lá estava minha mãe em frente a casa, ela não pareceu me ver e então continuei ali ela estava murmurando algo com as palmas das mãos em direção a casa e olhei mais uma vez para a fresta do outro mundo e ela foi se fechando até que sobrasse apenas Budesti e então Érico apareceu do meio da floresta abraçando minha mãe por trás perguntando se ela tinha terminado a ronda ela assentiu e os dois caminharam até a Black Hort. Eu os acompanhei com os olhos até que sumissem e o vazio que tinha cedido agora não só tinha voltado como aumentado de tamanho, eu não vivia onde achava eu estava perdida em algum espaço em uma paralelidade que minha mãe criara com seus poderes ela me forneceu esses presentes para que eu permaneça domesticada para que eu permaneça dócil.

Mas para onde eles foram? Peguei a primeira roupa que achei no armário vesti rápido no intuito de segui-los mas um estrondo na sacada me fez dar um pulo e ficar alerta pensando se corria para o banheiro pegar minha adaga ou procurar alguma pelo quarto minha mãe deve ter guardado meus “brinquedos” em algum lugar, ouvi um gemido e então me escondi na parede mais próxima da sacada esperando o momento certo de atacar o meliante, eu pude ver a mão dele através da sombra ele estava procurando um jeito de abrir a porta janela mas ela só abria por dentro ele cochichou algo mas muito baixo então me concentrei na tranca da janela e mentalmente eu a abri dando um estalo na tranca ele esperou um segundo e levou a mão novamente a porta janela eu já estava com a minha mão fechada apertando as falanges dos dedos preparando um soco, quando ele abriu a janela e deu o primeiro passo para dentro de meu quarto dei um impulso saltando de baixo para cima dando um soco em cheio no seu queixo ele gemeu alto e cambaleou o agarrei pelo colarinho e quando o encarei já havia me arrependido.

– Ai! Lea oqu voxê ta fabendo? So eu Pietlo! Meu Deux, asso, que voxê queblo um fente meu

– Desculpe Pietro você podia ter se identificado teria poupado tudo isso!

Ele abriu a boca mostrando os dentes.

– Lea oia! Esta falbanto algum? Acho que ababei engolenbo meu fente

– Estão todos ai, mas você ta falando com a boca mole

– Six oqu vxê esperaba? Depos dexa recepção calolosa!

– Meu Deus! Não to entendendo metade do que você ta falando! Mas é o seguinte você ta me atrasando eu tenho que seguir eles preciso saber onde eles estão indo tarde da noite... Pietro? (olhei para trás e não o vi olhei para cada canto do quarto e nada)

– Hum! (o som vinha do banheiro) aqui Lea, (ele estava olhando sua boca no banheiro se certificado que eu estava dizendo a verdade ele olhava para seus dentes freneticamente e apertava a mandíbula e por fim mastigava o ar examinando se estava tudo ok)

– Menina vou lhe dizer você tem uma direita poderosa, a dor não passou mas pelo menos já estou falando normalmente.

– Isso é porque você não viu a minha esquerda (fiz um ar de riso) mas agora não posso conversar preciso ir.

– Não vai adiantar eles sumiram.

– Oque?

– Sim uma árvore muito específica se destorceu e deixando a mostra um portal que com a chave que sua mãe tinha abriu a tranca liberando a passagem dela e de seu padrasto.

– Árvore especifica? Chave?

– Sim Lea! Como sabe está é uma floresta amaldiçoada, na verdade é uma floresta mística sabe como são as pessoas acham que toda magia é ruim.

– Sim e?

– Desculpa, não tenho uma chave como a da sua mãe e a Oliveira não nos deixará passar sem uma.

Mas porque uma oliveira serviria de portal?.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam curtindo a fic, bom findii people aproveitem eu vou hehehe horroresss!! Volto em brevee. Bjoooooss e abraçooosss :D



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