Um Sonho Real escrita por LadyPhantom


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oye galerinha, como estão? Demorei a postar né kkk (esconde debaixo da mesa)
Gomen, mas é que, vamos as explicações: primeiro eu fiquei com um bloqueio criativo, isso acontece com todos e, segundo, quando eu fui postar o Nyah! não estava funcionando.
Etto... para vocês não ficarem chateados, vou parar de falar.
GO TO THE HISTORY, PEOPLE!



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Depois do ocorrido a caminho do refeitório, todos pegaram sua comida e sentaram juntos. Conversaram normalmente e até riram quando Kanda tentou cortar a cabeça de Lavi de novo.

Após terem tomado o café da manhã, todos na Ordem estavam realizando seus trabalhos sem nenhum problema, a não ser os desastres das experiências de Komui, o que era considerado bastante normal. Kanda saiu para fazer seu treinamento diário no jardim; Allen foi para o seu quarto ler alguma coisa; Lavi e Lena continuaram no refeitório e cochichavam os acertos do plano que tiveram.

– Você entendeu né, Lavi? – perguntou Lena ao terminar de explicar o que teriam que fazer.

– Perfeitamente Lena. Tenho certeza que será fácil se eu disser que você precisa da ajuda dele. Ele te considera como uma irmã pequena e você sabe disso né. – comentou Lavi.

– Sim, por isso você não deve ter dificuldade em levá-lo ao meu quarto. Agora vamos, temos coisas para fazer. Mais tarde tenho que ir falar com o Allen e você com o Kanda.

Os dois se levantaram e seguiram seus caminhos para colocarem o plano em ação.

YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN

Estava deitado em sua cama pensando em como hoje seu dia havia sido normal. Enquanto ia ao refeitório, se esbarrou com Kanda, ele o ajudou a se levantar – única parte do dia que não foi normal, na opinião de Allen –, não fugiu de Kanda enquanto comiam, mas vontade não faltava, ainda mais quando percebia que ele lhe encarava a cada minuto. Conversaram, riram e depois todos foram fazer suas obrigações.

É, o início do seu dia não tinha sido ruim e até estava com um pressentimento muito bom. Pegou um livro na mesinha de cabeceira. Havia pegado emprestado com Lena, o livro era sobre cultura japonesa, realmente havia se interessado e aproveitou que a garota também sabia algumas coisas e pediu para que lhe ensinasse. Foi assim que aprendeu a dizer eu te amo em japonês. Após algum tempo lendo, sentiu sono e tirou um cochilo.

Acordou assustado ao ouvir batidas na porta.

– Alleeeen!! Abra essa porta, anda. – mesmo estando meio grogue por ter acordado de supetão, abriu a porta e encontrou a chinesa pronta para bater na porta de novo.

– Oye, Lena. – disse enquanto esfregava os olhos e dava espaço para a garota entrar. – O que foi?

– Allen, me desculpe se te acordei, mas é que eu preciso da sua ajuda.

Ao ouvir isso, o albino percebeu que a menina à sua frente estava com os olhos brilhando, e percebeu que entraria em uma encrenca.

– Ajuda? Para que? O que foi que você aprontou? – disse enquanto se sentava em sua cama.

– Não aprontei nada, eu juro. É que eu estou fazendo um kimono e preciso de um modelo para terminar de fazê-lo. E não tem ninguém disponível no momento, só... – encarou o menino.

– Ah, não. Por que eu? Nem a Miranda-san está disponível? – perguntou tentando se livrar da situação.

– Não, ela saiu em missão e o resto do pessoal está todo ocupado. Onegai, Allen. – fez um bico triste e os olhos lacrimejaram. – Você não quer me ajudar?

– N-Não é i-isso. Eu te a-ajudo. – falou rapidamente antes que a garota chorasse, algo que detestava, ver seus amigos chorando.

– Que bom! Então agora vamos ao meu quarto para você me ajudar.

A expressão dela mudou de uma hora para outra, pegou Allen pelo braço e saiu o arrastando. O garoto soube na hora que havia se ferrado.

YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN

“Se concentre, se concentre...”, era o que o japonês pensava enquanto sentia a presença do ruivo atrás de si e o ouvia chamando.

– Vamos, a Lena precisa de ti.

Já havia um bom tempo que estava meditando, mas de uma hora para outra, Lavi chegou e começou a ficar chamando Kanda e dizendo que Lena precisava da ajuda dele para terminar de fazer uma coisa.

“Só mais um pouco e ele vai embora. Se concentre...”.

– Yuu, se você não for a Lena vai chorar. Ela mesma disse isso... Você não quer que ela chore né Yuuuu?

“Mais alguns centímetros”, foi o que Lavi pensou ao desviar da Mugen que foi na direção de seu pescoço. “Mais alguns centímetros e eu estaria morto, vo tomar mais cuidado agora...”.

– Hehehe, já disse que isso é perigoso Yuu. Você não devia fazer isso, vai acabar matando seu melhor amigo aqui. – o ruivo deu um sorriso amarelo enquanto colocava a mão atrás da cabeça.

– Era essa a intenção baka Usagi. – uma veia saltava na testa do moreno. – E não me chame pelo primeiro nome.

Kanda acabou de levantar-se e guardou a Mugen, respirando fundo para se acalmar. Depois encarou Lavi que deu um passo para trás e colocou os braços na frente do rosto.

– Então, o que é que a Lena quer comigo? Ela sabe que eu detesto que me interrompam quando estou meditando.

– Bem, ela disse que precisa da sua ajuda para terminar algo, mas não disse o que era. – falou enquanto abaixava os braços lentamente e via se Kanda acreditou no que disse.

– Tsk... Não posso nem meditar mais em paz. Tudo bem vou ver o que ela precisa então.

Kanda entrou na Ordem sendo seguido pelo olhar do ruivo, que após ver que o moreno já havia sumido do seu campo de visão deu um sorriso malicioso.

– Você vai nos agradecer mais tarde Yuu. Por isso, não fique tão bravo, se bem que você vai se acalmar rapidinho quando chegar ao quarto da Lena.

Agora tinha que correr e chegar ao quarto de Lenalee antes do japonês e sem ser visto. Tinha que avisá-la.

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Se alguém podia ganhar de um tomate por ficar vermelho, esse alguém era Allen. Estava tão vermelho que estava quase desmaiando. Não acreditava que realmente estava usando aquilo. O kimono era muito bonito e se adequava perfeitamente ao seu corpo, mas era muito curto, o que causava sua vergonha.

Lenalee andava a sua volta o analisando completamente. Para que é que ela iria querer usar aquilo? Komui iria matar todos que chegassem perto dela.

– Etto... Lena, para que você quer este kimono? Você sabe que se usar isto, o Komui vai matar todo mundo que chegar perto de ti. Ele é muito curto.

– Hum, não tem problema. Eu não fiz este kimono para mim. Como pode ver, ele se adequa perfeitamente em você, ou seja, ele foi feito para você usar. – deu mais uma volta ao redor do albino e observou o comprimento do kimono. – Ele podia ser mais curto, será que ele vai gostar assim...? – sussurrou para si mesma.

– QUE? Por que é que eu tenho que usá-lo? Pensei que isso fosse para você. E o que é que você está sussurrando aí? Tá me escutando Lena?

Pode-se ouvir batidas na porta. Lenalee parou de analisar Allen e foi abrir a porta. Abriu somente uma fresta, mas ao ver que era o ruivo, o puxou imediatamente para dentro.

– E então? – cochichou a garota.

– Tudo bem. – disse fazendo um gesto positivo com a mão. – Ele já está vindo e...

Lavi parou de falar ao ver Allen sentado sobre a cama.

– O que achou? Eu mandei bem, não foi? – perguntou a chinesa dando um sorriso.

– Oh, Allen! Você está... está... o que eu posso dizer? Você está muito sexy! – viu o albino ficar mais voltar a ficar vermelho. – Olha, se eu não gostasse de garotas, com certeza te pegaria. Se bem que isso seria meio perigoso né Lena, japoneses são muito conservadores e não gostam de dividir as coisas. – riu junto com a garota ao seu lado.

– Do que vocês estão falando? E para com isso Lavi, é muito vergonhoso. Você também Lena, vamos terminar com isso aqui rápido para que eu possa ir para o meu quarto. E agora não vou te ajudar mais quando me pedir viu. – fez uma expressão emburrada que o deixou fofo.

– Gomen, Allen. Prometo não fazer mais isso contigo. – sorriu com os dedos cruzados atrás de si. – Mas... agora eu tenho que resolver uma coisa com o Lavi. Então você vai ter que esperar aqui um pouco, tudo bem? Daqui a pouco a gente volta. Bye.

Saiu do quarto arrastando o caolho que ainda ria. Allen ficou sentado na cama com cara de emburrado. Teria que esperar a chinesa voltar, então decidiu-se deitar e tirar um cochilo, sabia que ela iria demorar.

Do lado de fora do quarto, os cúmplices olhavam para todos os lados até se assegurarem de não ter ninguém.

– Ele vai demorar?

– Não, ele já deve estar chegando. – os dois escutaram barulho de passos e se esconderam atrás de uma pilastra. – Viu só?

– Shiii! Assim ele vai nos escutar. – Lenalee deu uma cotovelada em Lavi.

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Kanda andava com passos pesados até o quarto da chinesa. Depois de algum tempo chegou ao seu destino, encarou a porta e suspirou. Virou-se para trás ao pensar ter ouvido vozes, mas achou que fosse sua imaginação, então voltou-se novamente para a porta, fechou os olhos e abriu-a. Entrou ainda de olhos fechados, então assustou-se ao abrir os olhos para encarar a garota e ver a cena diante de si.

Não sabia o que fazer, ficou com a boca aberta ao ver o albino tão desejado por si deitado naquela cama. Ele dormia totalmente folgado, o que lhe dava um ar infantil, mas o que lhe chamou a atenção foi o que ele vestia. Um kimono muito lindo e... muito curto. Kanda podia ver tudo sob a vestimenta, o que fez algo arder em si.

Virou-se assustado ao ouvir a porta ser fechada e trancada. Então percebeu que havia caído em uma armadilha. Como pôde ter sido tão idiota assim? Viu um papel passar por baixo da porta, agachou-se e o pegou. Era a letra da garota.

“Então Kanda, essa é a sua chance. Mostre para ele que você o ama e que ele não precisa mais ficar apenas sonhando com você, que tudo pode se tornar real. Aproveite!!

PS.: Lavi deixou algumas coisas na gaveta da mesinha de cabeceira, para que tudo ocorra bem. Até mais!”

Não estava acreditando naquilo. Eles realmente haviam planejado tudo isso. Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto. Eles estavam certos, não deixaria essa chance passar. Olhou para o albino na cama, que se remexia e que soltou seu nome durante o sono.

“Está sonhando comigo de novo? Vejamos o que ele vai achar de um sonho real”, pensou e se aproximou lentamente da cama, olhando atentamente cada detalhe do garoto. Sentou-se ao seu lado e ficou hipnotizado por aquele rosto. Não pôde evitar acariciar o rosto do britânico e aproximar-se mais dele, sentindo a maciez daquela pele com a ponta dos dedos, era como porcelana. Passou o nariz pela bochecha alheia em um carinho, baixou o rosto até o pescoço pálido e sentiu suas narinas serem invadidas pelo cheiro que tanto amava. Deixou um leve selo por ali e sentiu o corpo abaixo de si se mexer.

Allen estava se sentindo nas nuvens, estava tendo mais um sonho com Kanda, em que ele o beijava. Sentiu seu pescoço ser beijado e abriu os olhos para encontrar o japonês diante de si com o rosto bem próximo. Pensou que ainda sonhava então levantou a cabeça até selarem seus lábios. Fechou os olhos com o contato, por isso não percebeu como o outro a sua frente o encarava. Após algum tempo, separaram-se e sorriu para o mais velho.

– Adoro sonhar contigo! – disse simplesmente.

O moreno não podia acreditar, o garoto a sua frente continuava pensando que estava sonhando. Mesmo sabendo que não era culpa dele achar aquilo, se irritou.

– Não. – disse com uma veia saltando sua testa.

– Nani? – Allen desmanchou seu sorriso ao ver o rosto do outro. – Ah, é mesmo, nem em sonhos isso daria certo, não é? – sorriu novamente, porém triste, então fechou os olhos – Gomen, eu tentei parar com isso, de sonhar com você, de sentir isso por você, mas não consigo. Gomen, gomen...

Como era possível que ele pensasse tudo aquilo? Como ele não percebia que não era um sonho? Era o pensamento do japonês. Estava irritado, mas ao ver como Allen se desculpava por amá-lo, não pode aguentar. Selou seus lábios rapidamente para que ele parasse de pedir desculpas. O outro tentou resistir, mas quem o estava beijando era Kanda, então cedeu e retribuiu.

No início foi apenas um beijo calmo, mas depois de algum tempo se tornou urgente. Allen sentiu seu corpo esquentar e reagir aos toques que agora eram distribuídos pelo seu corpo. O maior separou-se para que o outro pudesse respirar, mas continuaram com os rostos próximos, cada um se perdendo nos olhos do outro.

Observou o rosto do albino, estava totalmente corado, com os lábios abertos em busca de ar, os olhos semicerrados e que brilhavam. Baixou o olhar, o kimono estava meio bagunçado e conseguiu ver aquela pele de porcelana, o peito subia e descia rapidamente, efeito da respiração acelerada. Continuando a baixar os olhos, viu o volume escondido por aquele pano. Estava começando a molhar, ao perceber isso, sorriu maliciosamente enquanto deslizava a mão pelo corpo desejado por si, até alcançar o membro duro coberto pelo kimono uma cueca box. Abaixou o rosto até estar perto do ouvido do menor e sussurrou:

– Ainda acha que isso é um sonho, Allen? – aproveitou para morder o lóbulo da orelha e sentiu o outro estremecer. – O que aconteceu na enfermaria também foi real.

Allen arregalou os olhos. Foi real? Não podia acreditar nisso. Como pôde pensar que tudo havia sido um sonho? E ainda havia se declarado para ele. Envergonhou-se mais ainda. Finalmente percebeu de que não se tratava de um sonho, mas, achava que esse momento fosse impossível de acontecer. Sentiu seu membro ser apertado e tentou reprimir um gemido tapando a boca com a mão.

– Não faça isso, quero te escutar gemer meu nome. – disse puxando a mão da boca do albino.

Ajeitou-se melhor, subiu na cama e colocou-se entre as pernas do britânico. Sentiu sua cueca apertar mais ainda ao ver como o outro garoto estava. Ele parecia o deus da luxúria. Não pôde evitar passar a língua pelos lábios ao ter uma visão tão erótica. O outro abaixo de si virou o rosto e o tampou com as mãos.

– O que foi? – perguntou estranhando o modo como ele evitava olhá-lo. – Não gosta? Quer parar? – pensou que talvez estivesse fazendo algo errado.

– Nã-Não é i-isso. – falou rapidamente encarando o moreno à sua frente.

– Então o que é? – aproximou o rosto e quando percebeu que o outro iria desviar o olhar, segurou seu queixo. – Me diga.

– Etto... – tentava desviar o olhar de alguma forma, mas Kanda não deixava. – É q-que eu pe-pensei que fosse tu-tudo um so-sonho e... Me de-declarei para vo-você. – respirou fundo para dizer tudo de uma vez. – E já que não é um sonho, você me deve uma resposta.

Ao terminar de falar, fechou os olhos rapidamente para tentar fugir da vergonha, até que ouviu um riso abafado. Abriu os olhos devagar e viu que Kanda estava sorrindo. Allen não soube o que fazer, era a primeira vez que via o samurai mal-humorado sorrindo e foi algo muito belo.

– Você devia sorrir mais, é lindo. – o menor disse para si mesmo, porém foi alto, o que deixou o mais velho corado, mas que não parou de sorrir.

– Tem razão, te devo uma resposta Moyashi. – o moreno roçou seus lábios nos do albino. – Aishiteru.

Sem deixar com que o outro respondesse, Kanda selou seus lábios e começaram um beijo carinhoso e calmo, mas que depois foi ficando mais quente. Mãos exploravam os corpos uns dos outros sem nenhum pudor agora, buscando aumentar o prazer. Faziam de tudo para que pudesse ficar mais juntos, como se quisessem se fundir. A roupa estava atrapalhando, então o maior ajoelhou-se novamente e tirou a blusa e a calça, para depois voltar e poder sentir mais uma vez aqueles lábios que adorava. Allen passou as mãos pela nuca alheia até chegar aos seus cabelos, onde puxou o elástico que os prendia.

Allen colocou as mãos nos ombros de Kanda e o empurrou, mesmo sendo mais fraco que o outro, colocou toda sua força até que estivessem com a posição invertida. Sentou-se sobre o colo do moreno e o observou. Aqueles cabelos estavam desamarrados, a boca inchada pelos beijos, respiração acelerada e os olhos, ah, ele lhe encarava como se fosse a melhor presa de todas e que não iria deixar escapar. Quando se abaixou para beijar sua boca novamente, sentiu um imenso volume abaixo de si. Deu um sorriso malicioso e começou a rebolar ali em cima enquanto beijava o moreno.

Parou o beijo e começou a descer vagarosamente, com beijos e mordidas, passando pelo queixo onde deu um selinho, no pescoço lambeu e deixou uma mordida que com certeza ficaria uma bela mancha. Continuou descendo até seus mamilos onde ficou por um tempo ouvindo os gemidos abafados do outro, passou a língua pelo umbigo, até que finalmente, chegou na barra da cueca box, lambeu bem devagar o volume que se encontrava ali e depois deu algumas mordidinhas.

– P-Para com isso, Moyashi. Você tá m-mexendo com fogo. – Kanda tentou falar, mas acabou gaguejando um pouco.

– Então eu quero me queimar, Kanda. – viu que o maior lhe encarou e sem desviar o olhar, retirou a box com os dentes até ver seu membro. – Pensei que japoneses não fossem tão bem dotados. – Kanda apenas levantou uma sobrancelha pelo comentário.

Olhou para o membro do japonês e viu como era grande e estava ereto, começou a masturbá-lo com a mão, encarou o outro novamente e passou a língua sobre a cabeça do membro, onde fez uma leve sucção deixando o samurai mais excitado ainda, mas não desviou o olhar. Kanda viu quando seu membro sumiu por aqueles lábios tão saborosos e foi acolhido pelo calor da boca de Allen, não pôde evitar soltar um rouco gemido, o que fez um arrepio passar pela espinha do garoto que lhe chupava.

Aos poucos, a velocidade aumentou, fazendo com que o maior sentisse que estava perto de seu ápice. Não queria gozar na boca dele, queria gozar dentro dele, então colocou sua mão na cabeleira albina e puxou, afastando-o de seu membro. Allen se assustou com aquilo, pensou que tinha feito algo errado.

– Gomen se eu fiz algo errado. – tentou se afastar.

– Não é isso, baka Moyashi. É só que eu quero gozar dentro de você e não na sua boca.

Allen ficou totalmente vermelho pelo comentário e sentiu ser empurrado para se deitar. Kanda se aproximou do outro e lhe roubou um beijo quente enquanto retirava o kimono que o outro ainda usava, afastou-se e admirou aquela pele branquinha que fazia questão de marcá-la para que todos soubessem que aquele corpo tinha dono. Depois fez o mesmo caminho que ele fez em si, passando pelo queixo, no pescoço deu mais de uma mordida, seguiu para o peito onde lambeu e mordiscou os mamilos alheios, sentindo-os enrijecerem e ouvindo gemidos doces, depois passou pela barriga.

Ao chegar perto do membro, passou direto, lambendo e mordendo o interior das coxas, se aproximando e afastando da virilha, nunca tocando aonde o albino tanto ansiava. Ouviu reclamações e ficou com a boca bem próxima da cueca.

– Então implore. – foi a única coisa que disse e paralisou o britânico.

– O quê? – não acreditava naquilo, o moreno queria que ele implorasse, era muito vergonhoso.

– Vamos, se quiser que eu continue, terá que implorar e me olhando. – lambeu sobre o pano da cueca.

Allen estava muito excitado e não sabia o que fazer, já tinha passado por muita vergonha, mais um pouquinho não faria mal não é?

– O-Onegai. – disse encarando o outro e completamente vermelho. – Me...me chu-chupa logo, K-Kanda.

Ah, realmente não havia passado por um momento mais pervertido do que aquele. Depois de implorar, sentiu sua cueca ser arrancada e seu falo foi acolhido pelo calor da boca alheia. Gemeu em deleite, era uma sensação muito boa. Não conseguia para com a cabeça quieta, balançando-a de um lado para o outro sobre o travesseiro. Kanda aumentava a velocidade cada vez mais, porém sentiu seu membro ser solto e resmungou.

– Por que parou? – indagou com a respiração acelerada.

– Só um minuto. – levantou-se e foi até a mesinha ao lado da cabeceira da cama, abriu e pegou um lubrificante e uma camisinha. – Pronto.

Voltou para a cama e começou a masturbar Allen novamente, mas enquanto isso molhou seus dedos com o lubrificante e os roçou na entradinha rosada. O albino sentiu os dedos de Kanda e suspirou, sabia o que aconteceria agora e sabia também que iria doer, mas o japonês não iria machucá-lo de propósito.

Empurrou um dedo para o interior do menor e sentiu o calor e a umidade do local. Era bom. Começou a movimentar o dedo devagar. Percebeu que Allen não estava incomodado, então colocou o segundo dedo, que fez uma expressão de desconforto passar pelo rosto do albino, mas que logo se desmanchou, então começou a mover e abri-los como uma tesoura para que pudesse alargar o canal. Por fim, colocou o terceiro dedo, o que fez com que o outro sentisse alguma dor e resmungasse, porém rapidamente gemeu em deleite ao sentir algo dentro de si ser tocado.

Kanda o chupava rapidamente e estocava seus dedos nele de forma rápida e contínua, acertando sempre seu ponto de maior prazer. Tentou puxá-lo para longe de seu membro ao sentir que o ápice estava perto, porém não conseguiu, chamou por seu nome, mas ele continuou ali até que Allen se desfizesse em sua boca. O moreno engoliu tudo o que conseguiu, depois subiu e beijou o albino para que ele pudesse sentir o seu próprio gosto.

O japonês se afastou, pegou a camisinha que havia deixado de lado e a encarou. Não queria ter que usar aquilo. O britânico vendo o que acontecia, puxou o objeto da mão do outro e deixou em cima da mesinha ao lado da cama.

– Não precisa usar isso. Eu quero te sentir dentro de mim. – a vergonha era muita mas mesmo assim disse encarando o garoto à sua frente.

Kanda sorriu com aquilo, realmente, havia se apaixonado perdidamente por aquele garoto e não deixaria mais que ele escapasse. Aproximou-se e o beijou, depois sussurrou em seu ouvido.

– Fique de quatro para mim, Allen.

O albino, sem discordar, ficou de quatro, empinando a bunda para o mais velho. Abaixou a cabeça até ficar com ela sobre seus braços, o que deu uma visão ainda melhor para o moreno.

Kanda passou as mãos pela coxa do menor, sentindo ele se arrepiar e suspirar. Agarrou as nádegas e as apertou, ouvindo um baixo gemido. Mesmo tendo passado lubrificante ali, queria faze algo. Aproximou seu rosto da pequena entrada e passou a língua por ali.

– AH... – Allen se assustou. – O que está fazendo? Ahn...

O mais velho não disse nada, apenas continuou com aquilo, penetrando sua língua e ouvindo mais gemidos. Depois de algum tempo que julgou ser suficiente, afastou seu rosto e começou a roçar seu membro onde antes lambia. Inclinou-se até colar seu peito nas costas do garoto abaixo de si, sentindo-o se arrepiar mais ainda. Sussurrou em seu ouvido com a voz rouca.

– O que você quer? – roçava seu membro em uma insinuação de penetração.

– Ahn... Onegai, hun...- encarou o outro sobre o ombro. – Te quero... ahn... dentro de mim, Yuu.

Aquele foi o estopim para o moreno, que imediatamente começou a penetrá-lo. Foi o mais gentil que conseguiu, mas mesmo assim Allen derramava algumas lágrimas e gemidos de dor. Pegou o membro do menor que estava esquecido e começou a masturbá-lo. Aos poucos, o albino soltava apenas gemidos de prazer. Kanda começou com movimentos leves, porém foi aumentando de acordo com os gemidos do mais novo.

– Humm, vo-você é mu-muito aper-tado. – suspirou.

–Ahn... Yuu, mais fo-forte... humn...

O albino gemia cada vez mais, enquanto o japonês gemia baixo em seu ouvido. Kanda queria ver como estava o rosto do britânico, queria vê-lo demonstrar seu prazer, então, sem sair de dentro dele, o virou de frente para si, fazendo com que o outro se assustasse, mas que gemesse alto ao ter sua pernas postas sobre os ombros de Kanda e sentí-lo ir bem fundo, acertando sua próstata.

– AH... HUMN... Yuu, de no-novo, o-onegai... huummm...

Sentiu-se maravilhado pela cena sob si e apenas atendeu ao pedido do menor. Entocava fundo, sempre atingindo o ponto de maior prazer do outro. O menor agarrava sua nuca e seus cabelos, sempre buscando a boca alheia.

– A-Allen...

Selaram suas bocas em um beijo ardente de paixão. A cada estocada Allen gemia dentro da boca de Kanda, o que passava uma sensação gostosa. A masturbação feita no membro do albino era no ritmo das estocadas, o que levava o menor ao delírio.

– Yuu... Anh, Yuu...

Adorava ouvir seu nome saindo em deleite da boca do outro.

– E-Eu vou go-gozar, Yuu... hummm...

– Eu ta-também. Então goze... para mim, Allen. – sussurrou em seu ouvido dando uma mordida no lóbulo da orelha.

O britânico não aguentou e se desfez sujando a mão do japonês e suas barrigas. Kanda também não conseguiu se segurar ao sentir seu membro ser apertado mais ainda por aquele canal aconchegante. Jorrou todo seu líquido dentro do menor, que suspirava pela sensação de algo quente o preencher.

Kanda saiu de dentro de Allen e deitou ao seu lado, que sentiu um vazio dentro de si quando o membro do outro o abandonou. Ambos encaravam o teto, com as respirações completamente alteradas e os corpos suados e quentes.

Após algum tempo assim, quando estavam mais calmos, o moreno puxou o albino para que deitasse em seu peito. Ficaram assim por mais algum tempo, um sentindo os batimentos cardíacos do outro, e o outro acariciando as madeixas brancas em um carinho muito gostoso.

– Acho melhor a gente arrumar tudo isso aqui e ir embora antes que a Lena volte, ela vai ficar irritada com essa bagunça.

O albino levantou o rosto e encarou o moreno que devolveu o olhar, porém não falou nada.

– O que foi? – perguntou dando um grande sorriso que foi correspondido. – Você fica muito bonito mesmo quando sorri. – viu o outro corar. – E quando cora também.

O moreno desviou o olhar, o menor aproximou-se e beijou suas bochechas, depois roubou um selinho. Quando o outro tentou aprofundar o beijo, levantou-se dizendo que deveriam arrumar a bagunça logo. Porém foi puxado de volta para a cama e imobilizado, ficando com os rostos bem próximos.

– Acho que não será necessário, já que foi a Lena e o Lavi que aprontaram tudo isso. – o moreno disse enquanto beijava o pescoço que antes era branquinho, mas que agora mostrava alguns chupões, deu um sorriso ao ver aquilo.

– Como assim? – indagou suspirando com a carícia que recebia.

– Foram eles que planejaram tudo isso para que a gente se resolvesse. – encarou o garoto abaixo de si. – Para que você parasse de fugir de mim, o que já estava me irritando, e que eu me declarasse para você.

Ficaram se encarando por algum tempo, até que o albino sorriu e disse:

– Quero continuar nesse sonho real. – por fim, beijou o outro sobre si.

Kanda sorriu em meio ao beijo, pois, por ele, continuariam nesse sonho real pelo resto de suas vidas. Sentiu sua nuca ser acariciada e o mais novo se esfregar em si. Não demorou para que se excitasse novamente.

– Você não cansa não é? – disse o moreno vendo um sorriso malicioso nascer nos lábios vermelhos de tantos beijos.

– Não posso fazer nada, a culpa é sua por demorar a tornar meu sonho em realidade. – Allen trocou suas posições ficando por cima. – E também, você já está excitado de novo. – rebolou no colo do outro, sentindo o volume crescer sob si.

– Pois bem, vou fazer com que esse sonho dure para sempre agora. – agarrou a cintura delgada do outro com uma mão, enquanto que com a outra puxava seu rosto para que iniciassem mais um beijo quente.

Aquela seria apenas a segunda rodada daquele dia. Depois de muito tempo, o sonho de ambos seria realizado e eles aproveitariam bastante isso.

YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN YULLEN

Do lado de fora do quarto de Lenalee, estava a chinesa e o caolho, escutando através da porta o início do segundo round do novo casal da Ordem.

– Acho melhor a gente ir embora né, porque pelo jeito isso vai continuar a noite inteira. – Lavi afastava-se da porta.

– Tem razão. Mas... onde eu vou dormir agora? – indagou a chinesa.

– Você pode dormir no meu quarto, claro, se quiser. – disse todo vermelho.

Lena vendo aquilo achou muito fofo. Já estava mais do que na hora de eles se resolverem também.

– Ok, eu durmo no teu quarto hoje. – sorriu para o menino que ficou surpreso com a resposta, estava esperando que ela rejeitasse a proposta.

– Tá, então vamos.

A garota passou e segurou a mão do menino, sorriram um para o outro e foram se resolver.


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Notas finais do capítulo

The end...
Acabou-se minna, espero que tenham gostado, me esforcei bastante para terminá-la.
Comentários, críticas, vocês sabem que isso motivam o escritor e ajudam a melhorar as fics, então não me deixem no vácuo. Até a próxima história!
Bye and Kissus no Kokoro!!! (*o*)/



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