Pedro estava animado. Segurou com firmeza os seios da garota e, enquanto arrancava gemidos dela com beijos no pescoço, brincava com os mamilos de Karina. Ela nem mesmo lembrava que havia recusado. A mente dela estava inundada em puro tesão.

K começou a subir a camisa do garoto e sorriu, ao lembrar-se da vez que quase foram pegos pelo pai da garota. Passou a mão pelo peito nu do rapaz e sentiu-se tremendo toda, completamente excitada. Apesar dele não ser definido ou musculoso, Pedro ainda assim conseguia deixá-lá naquele estado apenas exibindo o abdômen desnudo.

O garoto passou por cima da namorada e começou a descer os shorts dela, enquanto beijava, lambia e chupava os seios da garota, que gemia e puxava o rapaz mais para junto de si. Começou a puxar a calcinha dela, até que a garota o empurrou e disse:

– Nananinanão.

E começou a descer a calça dele. A garota ficou lisonjeada e impressionada com o volume na cueca de Pedro. Ela jamais viu um ao vivo, tão duro assim, mas precisava admitir que o garoto era bem-dotado e, para estar naquele estado, ela realmente devia deixá-lo louco. Colocou a mão carinhosamente sobre o volume quente e pôde sentí-lo pulsando. Ela esfregava o instrumento do garoto, que a beijava, excitado com o carinho. Ao tirar a cueca do rapaz, Pedro segurou uma risada ao ver a cara da garota, boquiaberta.

– Se quiser, você não precisa me chupar, Esquentadinha.

A resposta dela foi justamente ir contra seu conselho. Lambia, cuidadosa, a cabeça e apreciava as caras e bocas que o garoto fazia, o que só dava incentivo a ela. Ela lambia cada vez mais rápido e, no calor do momento, abocanhou com tudo o que coube em sua pequena boca. Chupava com força, afim de proporcionar o máximo de prazer para seu namorado, o que conquistava com louvor.

Pedro segurou os cabelos loiros de Karina e a ajudava no movimento, empurrando a cabeça da garota para frente e para trás. Mesmo com a boca ocupada, a língua de K explorava cada centímetro do membro do rapaz que conseguia.

– K, eu acho que vou goz...- Pedro anunciou, sem conseguir terminar a frase. Ejaculou na boca de Karina e não sabia o que fazer a seguir. Preparou-se para uma bronca monstra, encolhendo-se, com medo da garota. Para a sorte dele, ela meramente pegou com o dedo o pouco que havia escapado e colocou novamente em sua boca. A mente da garota estava em branco, sendo motivada apenas pela excitação que sentia a cada chupada que dava no membro de Pedro.

O rapaz já estava hipnotizado por cada onda de prazer distribuída pelo seu corpo com os movimentos de Karina, até que ele agiu, ficando por cima da garota e sussurrando em seu ouvido "Minha vez" com um sorriso no rosto, enquanto abaixava a calcinha dela. A loira apertava os lençóis em suas mãos, enquanto abria as pernas, na expectativa. Aquela era a primeira experiência sexual da garota. Ela já havia pensado em se masturbar pensando em Pedro, mas não sentia o mesmo tesão que com o garoto. Sentiu a respiração pesada de seu namorado em sua intimidade e arrepiou-se. Ao sentir o toque da língua do garoto em seu clitóris, rajadas de prazer percorreram Karina. Ela sabia que ali era uma parte sensível, afinal era seu corpo, mas não sabia que ela iria conseguir aquela sensação apenas de ser tocada. Pedro dava o troco, lambendo a garota em todas as partes, enfiando-a o mais fundo que conseguia e fazendo movimentos circulares. K apagou e quando percebeu, o rapaz estava prestes a penetrá-la. Ele havia proporcionado tanto prazer a ela que o tempo passou num piscar de olhos.

– Esquentadinha, cê tá pronta? - perguntou Pedro, com uma expressão preocupada no rosto, tendo como resposta apenas um aceno de cabeça. - Tem certeza que quer que seja comigo?

– Seu bobo, não existe outra pessoa no mundo que eu quero fazer isso. Se não for com você não tem mais ninguém. Nunca tive tanta certeza. - respondeu a lutadora, com um sorriso no rosto, apreciando o lindo sorriso que também abria-se no rosto do namorado.

O garoto, que havia certificado-se três vezes se a camisinha estava colocada corretamente, penetrou a garota, com muito cuidado. Ele sabia que ela era durona, mas nesses momentos a tratava como uma boneca de porcelana. De início, a lutadora sentiu um incômodo absurdo. A dor foi terrível, porém, suportável. Pedro parou na primeira estocada, deixando K acostumar-se com a sensação. Pela expressão no rosto dela, ele sabia que ela passava por uma barra. Quando a expressão suavizou-se, ele começou, devagar, o movimento de vai-e-vem.

Com o passar do tempo e o aumento de gemidos de Karina, o roqueiro começou a acelerar o ritmo e logo estavam envoltos no calor de seus corpos sendo compartilhados, ao som das coxas deles batendo umas contra as outras. A cada vez que Pedro penetrava a garota, o calor que envolvia o membro do rapaz fazia com que o rapaz desse mais de si para dar prazer a ela.

Ambos envolviam-se mais e mais naquela experiência. Nenhum dos dois queria parar e a cada estocada do garoto, eles queriam unir os corpos naquelas rajadas prazerosas. Não sabiam como viveram tanto tempo sem ter aquela experiência. Já conseguiam prever que iriam repetir diversas vezes de novo e de novo. Infelizmente, até o sexo tem um limite.

– Esquentadinha, eu acho que eu vou gozar. - arfava Pedro, enquanto constantemente enfiava seu membro na garota.

– Mete em mim até gozar, vai. Me fode, me fode, me fo...! - Karina parou e apertou o corpo do namorado, acima dela, atingindo seu primeiro orgasmo. Compreendendo o que acontecia, ele diminuiu o ritmo mas, alguns depois, acompanhou-a atingindo o orgasmo novamente. O garoto largou-se ao lado de K, que logo o abraçou e disse, com o pouco ar que a restava:

– Brigado, Pê. Eu não quero mais ninguém. Eu te amo.

Ele a abraçou novamente, gostando da sensação dos seios dela no peito dele.

– Ei, baixinha, também te amo. Aliás, cê é muito gostosa.

– Ótimo, lá vem você estragando outro momento fofo.

– E desde quando você é a senhora sentimento, Esquentadinha?

– Desde que eu perdi minha virgindade com o idiota que eu amo, mas esquece.

– Ah, você tem que admitir que isso nosso foi muito além de amor. Sabe que grande parte disso foi pelo tesão.

– Ah, sei lá.

– K, você bebeu porra. Onde isso foi amor?

– Tá, tá bom. Desculpa.

– Ei, eu não tô dizendo que não teve amor envolvido. É só você que eu quero, amor. É só com você que eu faria, é só com você que vou fazer e é só você que me excita desse jeito. - disse Pedro, sorrindo e beijando a garota.

– Pê.

– Fala.

– Foi bom pra você?

– Esquentadinha, cê me fez gozar duas vezes. Preciso mesmo dizer?

– Ah, quero saber o que eu posso melhorar.

– Eu queria aguentar pra gente fazer outras posições.

– Achou monótono?

– Nada contigo é monótono, Esquentadinha.

– Assim até me incentiva a treinar.

– Que tal treinar na prática?

– Já quer round dois, seu safado?

– Aham.

A garota subiu por cima do namorado e disse, enquanto esfregava-se no membro dele:

– Se prepara que agora eu vou acabar contigo, moleque. Vou te deixar completamente louquinho.

E o beijou, fazendo com que ambos se animassem para uma outra rodada de loucura. Foi a partir daquele momento que eles sabiam que só sairiam do quarto no dia seguinte.