Após a partida dos Volturi com sua família e os Quileutes, Bella caiu de joelhos e começou a chorar, o choro sem lágrimas, apenas soluços.

            -Bella? – disse Francynne se ajoelhando a seu lado.

            -Eu não vou conseguir agüentar ficar sem eles – Bella disse aumentando ainda mais o nível dos soluços. – isso pra mim foi piro que a morte.

            -Você vai tê-los de novo Bella. – disse Dean se aproximando – Vamos traze-los de volta mais cedo ou mais tarde. Não importa quando, vamos conseguir.

            -Ah, o doce gosto da ilusão. – ela disse esboçando um pequeno sorriso.

            -Yeah, continue assim que quem sabe você consegue dar um sorriso de verdade. – ele disse dando um sorriso de orelha a orelha. Ao ver que ela não teve o resultado que ele esperava começou a falar de novo. – bom, você vai ter a eternidade para isso.

            -Yeah, Bella vocês vão se ver de novo. – disse Francynne.

            -Só se eu quebrar alguma das regras ou me juntar aquela maldita guarda.

            -Então faça o que Edward disse. – falou Sam – Venha com agente, ajude-nos na caçada. Temos espaço suficiente dentro do carro, claro, se você não preferir ir num dos seus.

            -Eu posso ir à pé. Mas, onde estão o anjo e o demônio?

            -Você não faz idéia de quanto tempo você ficou ajoelhada ai chorando? – perguntou Dean e ela balançou a cabeça negativamente.

            -Já é noite. – falou Sam. – Eles foram embora pela manhã, pouco depois dos Volturi partirem.

            Bella se levantou e começou a subir as escadas devagar.

            -Onde você vai? – perguntou Dean.

            -Arrumar minhas malas e pegar o novo endereço de uma pessoa.

            -De quem?

            -Sebastian Jenks.

***no dia seguinte***

            -E quem é esse cara? – perguntou Sam.

            -É o melhor falsificador de documentos que se pode encontrar. Sou eu que lido com esses assuntos desde que era o avô dele que cuidava dos negócios. E antes de mim era Jasper, mas, digamos que ele botava muito medo nele. No começo ele não tinha medo de mim, mas ao ver que eu também não mudava nunca, as coisas mudaram um pouco.

            Ao entrarem no escritório a secretária se assustou ao ver Bella, e logo pegou o interfone. Os irmãos estranharam, mas Francynne achou super normal.

            Bella foi diretamente até uma salinha e escancarou a porta.

            -Oi Seb. – ela disse com o sorriso mais convincente que podia, mas os irmãos e Fancynne sabiam que era fingimento, ela não queria que Sebastian solbesse que ela estava angustiada. – A quanto tempo. Acho que uns 2 anos.

            -É – ele disse nervoso – vejo que não mudou nada. Como sempre. – ele sussurrou essa última parte. – o de sempre?

            -Não desta vez. Faça o meu, mas não faça o dos outros.

            -Por quê? O que aconteceu?

            -Nada de mais, apenas foram passar um tempo fora do país. – ela disse isso ficando séria e ele entendeu que ela não falaria mais sobre isso.

            -E esses são?

            -Sam e Dean Winchester, mas acho que não usarão esses nomes, e Francynne Uley.

            -Bella, tem certeza que foi bom dizer nosso nomes verdadeiros para ele? – perguntou Sam.

            -Não se preocupe com ele. – ela olhou de volta pra Sebastian de forma ameaçadora. – ele nunca falaria nada. – Sebastian estremeceu um pouco, ele não estava acostumado a Bella ser assustadora, e também não imaginava que ela poderia, ela era sempre doce e gentil. – Dean, dê os detalhes do que você quer à ele. E vamos pegar tudo em duas semanas. – ela colocou um envelope com dinheiro em cima da mesa. – onde quer que seja o encontro desta vez?

            -Nesse restaurante em Siatle. – ele entregou-lhe o cartão.

            -Perfeito. Então nos vemos lá.

            -Até mais Bella.

            Quando saíram, os irmãos ficaram se perguntando o “por que” daquilo tudo.

            -Bella – falava Sam – pra que tudo isso?

            -É sempre bom ter falsificações perfeitas, ainda mais ra vocês, que sempre se passam por outras pessoas. Não quero minha foto na lista dos procurados, sabe como é, ela nunca vai mudar.

            -Mas ele vai conseguir fazer os distintivos? – perguntou Dean.

            -Não se preocupe, ele consegue tudo, ele tem muitos, muitos contatos.

            -Ainda bem que vocês sobreviveram – falou uma voz atrás deles, era Bobby. – eu fiquei preocupado com vocês.

            -E que belo amigo você é. – filou Bella. – os deixa no fogo cruzado e torce pra que sobrevivam.

            -Não fui eu que pus eles lá.

            -E nós não pedimos para eles ficarem, eles ficaram porque quiseram, sabiam que não teriam a menos chance se alguém decidisse atacá-los. Tiveram mais coragem que você.

            -PAREM DE FALAR DE NÓS COMO SE NÃO ESTIVÉSSEMOS AQUI! – gritou Sam e todos da rua olharam para o grupo.

            -Não pensei que você fosse tão bravo Sammy. – disse Dean encarando o irmão.

            -O que importa é que tudo vai dar certo. – disse Francynne que até agora estava calada. – por enquanto está tudo um caos, mas tudo vai melhorar, vamos caçar coisas e depois vemos como salvar os Cullens e os Quileutes.

            -É assim que se fala cunhadinha. – disse Dean bagunçando o cabelo curto dela.

            -Precisamos ter pensamentos positivos. – ela disse tirando a mão dele de sua cabeça.

            -Então quer dizer que só sobrou ela dos Cullens? – disse Bobby deixando o assunto desagradável de novo. – essa é a melhor notícia que eu poderia ter.

            -Então você gosta que uma das únicas famílias vampíricas que se emportam com a vida humana do mundo, tenha acabado? – ela disse baixo para que apenas o grupo escutasse. – Você gosta que o mais poderoso clã vampírico, tenha ficado ainda mais poderoso?

            -Não foi isso que eu quis dizer.

            -Sabe por que eu não fui até a Itália ainda? Simplesmente porque eles têm agora o presente e o futuro nas mãos, ele não veria os meus pensamentos chegando, mas veria a previsão de Alice, e me matariam antes mesmo de eu atravessar os portões da cidade.

            -Vamos parar de falar nisso um pouquinho? – disse Dean. – o que agente tem que fazer agra é, procurar um caso e seguir em frente.

            -E por falar em caso – disse Sam em frente a uma banca de jornal. – acho que encontramos um.