Manu e Rodrigo - O que houve depois? escrita por Liane


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi, de novo!! Então, obrigada novamente pelos comentários e confesso que esse capítulo foi o mais difícil até agora de escrever. Eu estou pensando um pouco além e, escrever o que vai acontecer até lá não foi tão fácil rs
O capítulo não foi como desejei, mas foi necessário. Devo dizer que meus personagens fugirão um pouco da personalidade dos originais, mas isso é um fato aceitável, visto que não sou a Lícia diva que tem toda aquela forma iluminada de escrever rs
Espero que continuem acompanhando minha história, pois ainda tem muita coisa pra acontecer.
Boa leitura a todos! :)



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– Nossa que buquê mais lindo! – comenta minha avó.

– Adivinha quem mandou?

– Não me diga que foi o Rodrigo?

– E a senhora ainda ri? Isso é sério, vó, olha o que está escrito no cartão?

– Desculpa o riso, minha filha, mas esse menino está me saindo melhor que a encomenda. Não é que ele está mesmo disposto a te reconquistar? Já ganhou alguns pontos comigo. Mas me fala, você vai aceitar ou não o convite?

– Não sei ainda, preciso pensar. Algum conselho?

– O conselho que eu te dou é que siga o seu coração, meu bem. Você merece ser muito feliz e espero que consiga encontrar essa felicidade, independente de sua decisão.

– No verso do cartão está o nome do local, hora e endereço. Bom, tenho o resto do dia para decidir o que fazer.

– Que Deus ilumine sua cabeça, minha filha. Agora preciso ir. Qualquer coisa se precisar, me liga!

– Obrigada por ter vindo, vó. Manda um abraço pro seu Laudelino. Até logo.

Durante o dia, pouca coisa eu consegui fazer com eficiência, toda a minha atenção estava voltada aquele cartão, mesmo contra a minha vontade. Como minha produtividade não estava lá essas coisas, decidi ir embora do Buffet e esperar em casa a Júlia voltar da escola. Não sei bem quanto tempo fiquei sentada no sofá na mesma posição e olhando pro vaso com o buquê, mas acho que tempo suficiente da Júlia chegar em casa. Quando a campainha toca, vejo o furacão Júlia entrar e me trazer de volta a realidade.

– Mamãe, olha o que eu e a mamãe Ana trouxemos pra você. Não são lindas essas rosas?

– É sim, meu amor – recebo as rosas da mão da Júlia toda derretida com o mimo – Agora vem aqui e me dar um beijo que eu já estava morrendo de saudades.

– Ih Juh acho que a Manu não ganhou flores só da gente! Que rosas lindas, quem deu?

Nesse momento minha respiração falhou. Não queria mais manter segredos com a Ana, mas ainda não me sentia preparada para contar sobre o que estava acontecendo entre mim e o Rodrigo. Não até ter certeza que isso não afetará mais a minha relação com minha irmã.

– Ah, foi um cliente que me enviou em agradecimento a um evento que produzi pra ele – soltei a desculpa e já emendei em outro assunto com medo dela aprofundar essa conversa – Vem cá, mocinha, suba já pro banho enquanto eu preparo algo pra você comer.

– Tá bom, tô indo. Ah, não liga não, nossas rosas são muito mais bonitas – Júlia fala quase aos cochichos para Ana.

– São mesmo minha Jujuba linda!

Enquanto a Júlia sobe para tomar o seu banho, posso aproveitar pra matar um pouco a saudade da minha irmã e, claro, esquecer um pouco esse turbilhão que desde ontem não saia da minha cabeça.

– Então Ana, como estão seus treinos com a Sofia?

– Está um sonho, Manu. Apesar de ser nova, Sofia tem uma cabeça muito madura, é responsável e uma atleta muito talentosa. É um prazer e um orgulho ser sua treinadora.

– Que bom que está dando tudo certo. Sofia já se tornou minha atleta favorita – falo toda orgulhosa.

– Está tentando me bajular por tabela, dona Manuela?

– Ué, ela não é uma Ana Fonseca, mas tem um futuro promissor – falo já em meio ao riso.

Antes que eu consiga prosseguir com a conversa, sou pega de surpresa quando Ana, sem me avisar, vem e me abraça forte. Um abraço íntimo, acolhedor e cheio de amor como era nos velhos tempos.

– Está tudo bem? Está carente, minha irmã?

– Tô sim. Sabe o quanto eu senti falta desse abraço? Aqueles meses sem dúvidas foram os piores da minha vida. Promete que isso nunca mais vai acontecer, que nada nesse mundo vai ser capaz de nos afastar novamente?

– Oh, minha irmã, agora está tudo bem entre a gente. Eu te amo muito, nunca duvide disso – digo enquanto tento me desvencilhar do abraço para olhá-la nos olhos, mas Ana não deixa.

– Para de falar e me abraça também, Manu.

E assim ficamos por um tempo, abraçadas como duas irmãs que se amam incondicionalmente.

...

Depois que Ana foi embora com a Júlia, subo para o meu quarto para pensar mais um pouco. Meu Deus parece que o Rodrigo preparou isso nos mínimos detalhes: chamou-me pra sair no dia que a Júlia vai dormir na Ana. Enfim, depois de muito pensar e quase fazer minha cabeça explodir, decido sim ir ao encontro. Quer dizer ao jantar. Isso pra mim estava longe de ser um encontro, ou pelo eu estava tentando muito fugir de ser um.

– Vamos lá, Manuela, se arrume como se fosse sair com uma amiga. Imagine que vai sair com a Nanda. Que vestido você usaria? – tento me perguntar em meio a minha indecisão do que vestir.

Já baguncei todo o meu guarda-roupa e minha cama já estava toda bagunçada com toda a roupa espalhada em cima. Por fim, decido por um vestido azul de alças finas e um pouco acima do joelho. É simples como eu gosto, mas refinado. Ideal para um jantar. Quando estou terminando de por os brincos, o telefone toca.

– Manu, minha filha, já saiu para ir ao seu encontro?

– Vó, como a senhora sabe que eu vou?

–Filha, eu te conheço como ninguém, não se esqueça. Você desde o início tinha decidido ir, só estava tentando validar seus argumentos dentro de você.

–É impressionante como para senhora eu sou transparente. Foi tão importante ouvir suas palavras. Enfim, eu decidir ir, mas sinto que não estou totalmente pronta pra isso.

– Manu, me escuta, você e o Rodrigo precisam conversar com calma. Você não precisa decidir agora se aceita ou não retomar o relacionamento de vocês. Tudo a seu tempo, você nunca foi impulsiva. Essa é uma decisão importante, no momento que decidir, tenha consciência se é o que realmente deseja e não o que é bom para todos. Pense em você, na sua felicidade em primeiro lugar. O resto é uma consequência da sua escolha. Agora não vou mais te incomodar, você já deve estar atrasada. Boa sorte no jantar.

– Obrigada, Vózinha! Te amo, viu!

Desligo o telefone e dou um último retoque na maquiagem. Pego um táxi e, antes de entrar no restaurante, para por um momento. Tento me manter tranquila, mas é impossível. Assim que entro no restaurante dou uma olhada geral quando os meus olhos se cruzam com os do Rodrigo. Ele levanta da mesa com uma cara abismada, acho que ele pensou mesmo que eu não viria. E com um sorriso nos lábios me encara encantado enquanto caminho até ele, e antes que ele diga algo, eu me adianto:

– Boa noite, Rodrigo!


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Notas finais do capítulo

Terminei na melhor parte, né? Desculpa, mas preciso manter a tensão! kkk
Lembrem-se que essa é a minha primeira fic, então leiam sempre com carinho rs
No próximo veremos o conteúdo desse tão esperado jantar. Creio que terei que fazer alguns capítulos narrados pelo Rodrigo, para o melhor entendimento dos leitores.
Por falta de tempo, talvez poste agora só poste no fim de semana.
Então até lá!
Bjus



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