PARTE UM
Aquela última vez.
Aquele céu nublado
Como é que uma menina valente acaba ajoelhada num meio do nada, soltando uivos e choros amarrotada de roupas e casacos? em que antes era a neve, havia chegado a hora para um. Lucy, a guria furtadora estava viajando com seu irmão mais velho áo Reino das Montanhas á procura de uma cura ao seu irmão que logo mesmo estava com uma hemorragia por ser atacado por um urso de sete cabeças, pobre jovem se foi tão cedo, sabemos que claro o jovem homem não conseguiu chegar.Houve um intenso acesso de dor,Uma convulsão quase inspirado e, logo depois – nada.
Quando o jovem parou de se mexer e gemer não restou outra coisa senão o nada da vida, seguindo em frente com um arrastar dos pés, ou um espasmo quase silencioso. Nessa hora, uma subtaneidade achou o caminho de seus lábios, que eram de um roxo corroído pelo frio, amarrotado de cobertas, derramando sangue e deseseperadamente, e com um urso branco fêmia ao lado, olhando em expressão de luto.Com um olho aberto, outro ainda no sonho, a roubadora de diamantes— também conhecida como Lucy— pôde ver, sem sombra de dúvida, que seu irmão mais velho Erik, estava caído de lado e morto.
Seus olhos pretos como pérolas negras fitavam o chão.
Sem nada ver.
Mas antes de acordar, a garotinha estivera sonhando acordada, sonhos em que era a trama principal que ao lado do seu irmão mais velho, lutamos contra dêmonios e dragões e outros seres esquisitos que por lá habitavam um estranho mundo paralelo, onde para eles a maioria eram seres mutantes, sendo os únicos humanos, bom agora era única, o sonho paro na cerimônia onde todos os reis e rainhas, principés e princessas os aplaudiam, estava prestes a responder ao rei, quando finalmente volto á realidade.Lucy tinha treze anos, logo faria quatorze
Seu irmão estava morto.
Um olho aberto.
Um ainda num sonho.
Seria melhor um sonho completo, eu acho.Lucy, houve a rigidez aprisionada dos movimentos e a invasão atordoante das ideias. . Isso não está acontecendo. Não está acontecendo, e o sacudia,Por que eles sempre os sacodem?
É, eu sei, eu sei, imagino que tenha algo a ver com o desespero quando perdemos uma pessoa que amamos muito se você não consegue imaginar como é, pense num silêncio canhestro. Pense em cacos e pedaços de desespero flutuante. E em se afogar num trem, cheio que pessoas que tem olham como um ser diferente, agora Lucy e Thunder (nome de seu urso, o companheiro leal).A neve andara caindo ininterruptamente, e o serviço para para o destino, a garota olhava além do horizente carregando seu irmão que pesava mais do que ela, si mela era forte fisicamente e emocionalmente era um doce, uma garota frágil, que encarava todos sem medo, mas agora era uma situação desagradável, para dizer o mínimo. Acabou sendo decidido que todos os três seriam levados para a estação seguinte e deixados lá, para resolver as coisas.
Dessa vez, o trem capengou pelo interior coberto de neve e chuva
Chacoalhou e parou.
Eles desceram na plataforma, o corpo nos braços de Lucy.
Pararam.
O homem estava ficando pesado.Lucy não tinha ideia de onde estava. Era tudo branco e, chovia enquanto ficaram na estação, ela só conseguiu olhar para as arvores congeladas e umas montanhas para cimas.Para Lucy, o bosque congelado não tinha nome nem dono, e foi lá que seu irmão, Erik foi enterrado ali mesmo cobertod e neve e chuva, uma cruz de madeira foi fincado, como não havia flores ao redor, colocou a cachecol de pele de urso sobre a pequena cova abaixo de uma arvore, enquando o sinal de Silêncio, em sinal de luto e respeito, morria o herói, que era aclamado por todos daqueles reinos e lugares, conhecido como imbativél.
Erros, erros, às vezes parece que isso é o que Lucy deve ser capaz de fazer, agora era ela e Thunder, a sós, mas antes de sair, vasculhou a mala, e encontrou uma mochila xadres em preto e vermelho, continha muitas coisas, pois era pesadas, lanças,espadas, escudos,armaduras,bandeiras,amuletos, machados, feitiços,livros e outrás cosias que serviriam de nescessário, para uma pessoa que deseja conhecer o mundo lá fora, Lucy a pego e abraçou a mochila, decidira que seria a única coisa que trazia lembraças de seu irmão.Mas a menina ficou parada.
Seus joelhos afundaram no chão. Era chegada a sua hora.Ainda incrédula, ela começou a cavar. Ele não podia estar morto. Ele não podia estar morto. Ele não podia...
Havia neve trinchando sua pele.
O sangue congelado rachava em suas mãos.
Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços. Cada metade luzia e pulsava sob a imensa branquidão. A menina só percebeu que Thunder só iria buscá - lá assim que procurasse um abrigo para a noite fria e chuvosa. Thunder voltava e depois a consolava colocava a sua mão e a arrastava.erminado o arrastar, o furão e a menina pararam e respiraram.
Havia uma coisa vemelha presa em um cordão,só a menina a viu,ela se curvou, apanhou-a e a segurou firme entre a mão, o diamante era vermelho tenso como um Rubi.
As duas deram as mãos.
Soltou-se um último adeus encharcado e elas fizeram meia-volta e saíram do bosque , olhando várias vezes para trás.
Bicho e Dona deixaram o bosquee se dirigiram ao próximo trem para casa.Lucy era magra, enquanto Thunder adquiria tamanhos e formas diferentes,As duas tinham machucados nos lábios.
Quando o trem parou no Alpes, no Reino da Montanha, os passageiros saíram como que de um embrulho rasgado. Havia gente de todas as classes,de todos os jeitos, mas, em meio a ela, os pobres eram os mais fáceis de reconhecer. Os empobrecidos sempre tentam continuar andando, como se a relocação ajudasse.Era um lugar que podia-se dizer lugar dos heróis ou também dos furtadores, heróis lembrados e jamais esquecidos estampados em estátuas no próximo castelo, O irmão de Lucy era um deles, na verdade era o mais atual.
Lucy tinha certeza de que seu fiel companheira também carregava lembranças carregava a lembrança dele, jogada sobre o ombro. Deixou-o cair. Viu seus pés, suas pernas e seu corpo baterem na plataforma.
Como é que aquela menina podia andar?
Como podia mover-se? Encontrarram se amigos de lá, entao sentaram se á um banco e começram-se a contar sobre tudo que acontecera até agora.Depois Houve o caos da despedida, e o até '' a gente se vê por ai.''
Foi uma despedida molhada, com a cabeça da menina enterrada nas depressões lanosas e gastas do casaco da mãe. Houve mais alguns arrastamentos.
Bem além dos arredores dos Alpes, bem perto do bosque do morro dos lobos uivantes, havia uma casa, típicas como as do reino, só que maior, havia dois andares e uma ponte que ligava á um cômodo secreto, que escondia várias coisas antigas e estranhas que seu irmão colecionava, onde ao chegar ao quarto, Lucy deitou-se pensativa no quarto de seu irmão, e depois de muito choro, enfim adormeceu.