Eu te amo.

Aquelas três palavras a atingiram como uma flecha entrando diretamente na sua alma. Era isso que ele havia dito? Príncipe Charming acabará de admitir amar a Evil Queen? Não. Isso não pode ser verdade, ele só tinha dito por dizer. Não podia ser, seu verdadeiro amor devia ser Mary Margareth. Ou talvez ele estivesse apenas brincando com ela? Tudo bem que ele não foi visto com a Senhorita Blanchard desde quando eles começaram o seu caso. Regina amaldiçoou-se internamente ao lembrar que ela havia sido "fiel" a ele desde que dormiram juntos... Ela havia deixado Graham, ela havia abaixado muitas vezes os seus muros deixando seus sentimentos e emoções a mostra, ela ficava nervosa na sua presença... Porque ele tinha esse efeito sobre ela? Ela queria correr... Desesperadamente ela queria. Mas era como se tivesse totalmente paralisada.

Ela rapidamente pulou da cama e saiu a procura de sua calcinha, ela a recolheu do chão deslizando-a entre suas pernas e pegou o sutiã do outro lado da sala e o fechou sobre seus seios, ela continuou a procura de suas roupas e seus pertences pelo quarto. David estava totalmente chocado com seus movimentos precisos e bruscos. Por que ela estava assim? Foi ai que as palavras bateram a sua mente... "Eu te amo"... Porque ele havia dito isso? E se agora ele tivesse arruinado tudo oque eles tinham? Regina recuava na maioria das demonstrações de afeto que ele havia tentado proporciona-la. Quando ela finalmente achou o seu vestido roxo escuro e foi deslizando-o para cima, ele sabia que não teria mais tempo. Ele teria que intimida-la.

—O que é tudo isso? ' Ele se sentou na cama e perguntou suavemente, ele não queria assusta-la. Quando ele percebeu que ela não voltaria a falar ele continuou. — Tudo isso foi porque eu disse que te amo?

— Há uma história por trás de cada pessoa. Há uma razão para elas serem do jeito que são! Então não me julgue, David. ' Ele não queria irritá-la. Ela nunca tinha falado sobre seu passado, talvez porque para ele o passado dele e de todos na cidade parecia uma névoa. Mas ela sempre pareceu misteriosa, e ele sabia tão pouco sobre ela.

—Me desculpe, eu não estou te julgando eu só... ' Ele se levantou e hesitante invadiu seu espaço pessoal. Ele estendeu a mão para toca lá, mas ela recuou.

— NÃO! 'Ela gritou com ele, imediatamente se arrependeu de seu ato.

— Caramba Regina. O que mais eu tenho que fazer pra você entender o quanto eu gosto de você? E não venha me dizer que você não gosta de mim porque eu sei que você gosta! ' Será que fui rude demais com ela? Ele imediatamente se perguntou.

— Não grita comigo! ' Ela rosnou.

— Primeiramente você quem era a única gritando! Me desculpe ter sido grosso com você. ' Ele suavizou a sua voz e tentou mais uma vez tocá-la, para o seu alívio ela não se afastou quando ele tocou levemente seu braço. — Que droga David! Porque? ' Ele não sabia exatamente do que ela estava falando, mas esperou para que ela pudesse continuar. Ela estava transtornada ele não podia ama-la. Ninguém podia.— Tudo isso porque eu disse que te amo?

— Como isso foi acontecer? ' Ela nem conseguia olhar para ele, sua voz em um tom firme.

— Regina...

— Não David!

— E porque não aconteceria e porque você esta agindo assim?

— Para por favor. ' Sua voz vacilou e lágrimas agrupadas em seus olhos, ela não podia quebara, não agora, não na frente dele.

— Não, Regina! ' Ele pegou o braço dela e virou para que ela pudesse olhar para ele.

— Me deixe ir, David.

— Não! ' Ele gritou.

— Você não vai sair daqui até me dar pelo menos uma explicação! Você não me ama Regina, é isso? Você não quer mais ficar comigo? Eu não sou bom para você.... ou você esta com outra pessoa... O que é? ' Seu tom acusatório magoou Regina, como ele poderia pensar isso dela?

— Eu não sou uma vagabunda, David. E além do mas, eu não lhe devo nada. Eu não dormi com ninguém além de você desde quando te conheci, mas sabe que eu deveria... Não me trate como uma propriedade sua porque eu não sou!

— Então pare de me tratar como um brinquedo que te satisfaz e acabou. ' Ele lamentou as palavras que saíram de seus lábios .

— Oque? ' Ela sussurou. Já era tarde, lágrimas caiam sobre seu rosto. Ele nunca à viu chorar, ela parecia tão forte e agora parecia tão pequena e quebrada e ele não gostou. Ele não queria mágoa-la desse jeito e quando ele estava prestes a pedir desculpas ouviu ela falar novamente. — E isso que você acha que é pra mim? ' Ela se amaldiçoou-se automaticamente por lágrimas que caiam feito cascatas sobre seus olhos. — Então eu uso você? ' O que mais...? Eu não tenho sentimentos, eu não me importo...? Francamente David, quer saber ? Acabou.

— Acabou?

— Acabou David. Eu nunca mais quero te ver novamente. Me esquece.

— Oque? Não... ' ele sussurrou, mas estava ciente que ela ouviu.

— Adeus, David. ' Ela saiu do quarto e rapidamente chegando na porta ela abriu-a e bateu ao sair.David estava perplexo com o que acabará de acontecer. Adeus? Ele disse que a amava e ela disse adeus? Como ela poderia fazer isso com ele? Porque ela não permitiu que ele a amasse?

Do outro lado da porta Regina estava com a cabeça encostada na porta. Porque eles tinham brigado desse jeito? Isso nunca aconteceu e ela se sentiu horrível.