A Escolha É Sua escrita por HermioneMills


Capítulo 12
Identidades expostas


Notas iniciais do capítulo

Gente meu celular quebrou, to sem net pq estou viajando... Então, estou postando esse capitulo com muito sacrifício espero q gostem! Me perdoem a demora.... ♡ Amo vocês



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– Abra ou vamos entrar. - Disse Whale, junto com a multidão enfurecida atrás dele.

– Eu posso ajudar? - Disse Regina, com um sorriso zombador nos lábios.

– Esse sorriso... Não vai durar para sempre. Você tirou tudo da gente a agora... - Ele foi interrompido por ela.

– O que? Agora vão me matar? - Seu tom era mortal e ameaçador.

– Em algum momento, mas primeiro você deve sofrer.

Ela o deu um empurrão fazendo-o recuar.

– Ouvi você já foi sofrimento o bastante para todos nós. Aliás vocês... Ingratos. Em pensar que ajudei vocês naquele inferno de hospital... - Ela estava farta e tinha perdido a paciência. – É isso mesmo. Vocês queriam ver a sua rainha? Meus queridos, aqui está ela.

Ela levantou suas mãos e tentou jogar algo na multidão enfurecida no seu quintal. Eles se abaixaram, mas para sua surpresa e para a de todos não havia acontecido nada. Sua magia não estava funcionando.

Droga...

– Ela perdeu sua magia! - Um dos cidadãos gritou.

– O que... - Ela sussurrou.

Com isso todos avançaram para cima dela e Whale a empurrou prensando ela na coluna branca.

– Onde estávamos? – Disse Whale em um tom ameaçador. Ele se direcionou suas mãos para o pescoço da rainha quando a loira gritou em meio à multidão.

– Hey! Soltem-na.

Ele soltou Regina e se direcionou a Emma.

– O que significa isso? - Diz ele.

– Eu ainda sou a xerife! -

– E porque ela ainda te salvou! A todos nós. - Disse David.

Ótimo, para completar tinha que ter o David aqui também. Por que Whale não me matou logo de uma vez ao invés de ficar fazendo joguinho? Agora vou ter que ser salva pela doce família Charming.

– Não importa o que a Regina fez, isso não se justifica. - Disse Snow.

Doce Snow White... Pelo amor de Deus. Será que esse é realmente o meu castigo? Ser salva pelas pessoas que eu mais desprezei na minha vida?

– Não somos assassinos. - Disse Emma.

– Nós não somos desse mundo. - Whale rebateu.

– Mas você está nele agora.

David entrou no meio e empurrou Whale para longe de Regina o que à fez revirar os olhos.

– Muito bem Whale!

– Já chega, sai! Você não é meu príncipe.

Regina olhou entre os dois reprimindo um comentário sarcástico que estava na ponta da língua, seria um belo show.

– Quem é você, Whale?

– Isso só é da minha conta.

David sorriu rudemente para ele. – O que é da minha conta, é assegurar que essa cidade não vá para o inferno. Sendo ou não seu príncipe, não é a questão. Nós temos muito o que entender e não é desse jeito que se faz.

Regina ainda estava parada no mesmo lugar e Snow entrou no meio e levantou as mãos pedindo a palavra.

– E se a Regina morrer, não trará respostas. Ela deve ficar presa para a segurança dela e o mais importante, para a nossa segurança.

Regina balançou a cabeça e sorriu de lábios fechados, aquela cena estava ridícula. Se alguém não desse um basta logo naquilo ela mesma cortaria sua garganta.

***

David fecha a sela e Regina se vira para encara-lo.

– Agora sou sua prisioneira?

– A maldição acabou, por que não voltamos? - Disse ele friamente.

– Por que não temos para onde voltar. Aquele mundo acabou.

– Vamos falar com Gold. – Snow interviu.

Emma puxou Henry e o levou para fora da delegacia. Regina o acompanhou com o olhar cerrado odiando aquela cena. Ela não seria prisioneira dos Charmings... Nunca. Isso estava fora de cogitação. Em uma medida desesperada ela se concentrou na fechadura da sela e tentou usar magia para abri-la.

– A magia é diferente aqui, querida. - Disse Gold, aparecendo do nada.

– Eu percebi. Imagino que isso seja obra sua.

– A maioria das coisas são.

– Vá direto ao assunto Rumple, o que você quer? Você veio terminar o trabalho? – Ela desafiou-o.

– Não, não, não - Ele estava de frente para ela agora. – Está a salva de mim.

– Nossa, mas que alívio. - Como sempre, seu sarcasmo era formula registrada.

– Eu prometi a alguém que não mataria você.

– Quem conseguiria isso de você?

– Belle.

– Ela está viva?

– Você é uma péssima mentirosa.

– Eu poderia ter matado ela... Mas não matei.

– Você fez bem pior do que isso. Você a manteve viva, para matá-la quando fosse conveniente. Um destino pior que a morte e concidentemente é o que eu reservei pra você.

Com essas palavras Gold puxa seu braço para fora de uma das grades da sela e pressiona um medalhão em sua mão com tanta força que fez Regina ofegar.

– Isso é...

– Sim querida. A única coisa a qual ninguém pode escapar.

***

De repente a cidade ficou cinza, como se toda luz que tivera fosse banida do mundo. Ás luzes da delegacia começaram a estourar. Regina estava segurando sua mão cuja Gold tinha lhe marcado. Ela se levantou e perguntou que estava lá, infelizmente para o seu azar nenhuma resposta foi lhe dada.

Foi quando uma alma sem vida adentrou o lugar, era um sombra preta que parecia tomar todo respingo de luz ou felicidade ao redor. Ele se aproximou e em meio a escuridão apareceu dois olhos vermelhos. Com um movimento de sua mãos de esqueleto arrancou a grade inteira da sela, Regina levantou e ficou de frente para ele.

Ele jogou um flash de luz e começou a sugar sua alma, o Espectro foi interrompido quando David bate com a cadeira sobre ele. O fantasma se vira e o joga longe.

Snow acende um isqueiro e espirra removedor causando uma chama maior, o fantasma grita e recua.

Emma foi em direção a Regina e à ajuda a levantar.

– O que era aquilo?

– Um espectro, um sugador de almas. - Disse a morena ofegante, devido ao fato ocorrido.

– Será que eu o matei? - Perguntou Snow.

– Não! Ele se regenera. - Disse Regina, ela estava se sentindo tonta e quase desmaiou. – Ele vai voltar e ele não para enquanto não devorar a presa. Eu. – Ela ergueu a mão e o trio viu a marca em sua mão.

– E como o matamos? - Disse Emma.

– Não tem como. Não se mata uma coisa que já está morta. - Disse Regina.

– Temos problemas. - A loira sussurrou.

– Não. Não temos. A Regina tem. - Disse David.

Regina levantou a cabeça para encara-lo e sussurrou. – O que?

Como ele ousava falar assim com ela? Ela poderia atirar tudo na cara dele ali mesmo.

Então para transar com você eu sirvo? Dizia que me amava e agora quer que eu morra, é... Realmente o amor é a fraqueza. Como pude ser tão tola em acreditar que ele realmente estava falando a verdade? Claro que não.

Dizia que queria ter uma família comigo, que queria ser pai do meu filho... Belo homem que eu fui arrumar.

Espere...

Naquele momento Regina se lembrou que ela estava grávida. Ela moveu sua mão em direção a sua barriga e abriu a boca para dizer algo, mas nada saiu. Seu pequeno milagre não ia ter a chance de vir ao mundo, ele morreria junto com ela. Talvez fosse melhor assim. Ela queria que fosse diferente, essa criança não merecia morrer por um erro dela. Seu dia foi repleto de ameaças e ninguém pensou no ser inocente que estava dentro dela, nem mesmo David.

O ato não passou desapercebido pelo trio que estava encarando-a, eles tinham esquecido do bebê. Sim, todos na cidade haviam descoberto pela pequena colisão em sua barriga, mas ninguém tinha sido corajoso o suficiente para perguntar-lhe.

Antes que mais palavras pudessem ser ditas Regina caiu no chão e tudo ficou branco.


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Notas finais do capítulo

Comentários? Haudhaushua Mais ameaças de morte? Me perdoem, mas sem net e sem cell ta difícil e o capítulo já estava pronto.



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