Academia de Vampiros - Escuridão do Espirito escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 71
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Coisas que vocês precisam saber. Vamos lá?
Bem, esse é oficialmente o penúltimo capítulo.
Eu já tenho o último capítulo praticamente pronto, mas só vou postar quando eu receber uns 5 comentários de pessoas novas, porque eu sei que tenho leitores fã fantasmas.
E o último aviso dou nas notas finais.
Nos vemos lá embaixo.
Boa leitura!!!



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Por Sidney Sage.

Desde muito pequena quando morava em orfanatos diversos sempre pensei saber onde deveria ir quando finalmente fosse maior de idade e assumisse meu lugar como Alquimista, o destino que deveria seguir quando estivesse por minha conta de verdade e tudo o que estava destinada a fazer para proteger os humanos das coisas sobrenaturais que andavam entre eles causando problemas e então começar a trabalhar com mafiosos perigosos como Ibraim Mazur por todo o mundo cobrindo rastros e protegendo mais pessoas que qualquer outro mais experiente mudou tudo o que eu tinha como verdade inabalável, começando com o fato de que nunca me imaginei confiando nos Dhampiros de verdade um dia ou em qualquer que seja as espécies sobrenaturais desse mundo louco – em especial depois de ouvir historias infinitas sobre os sugadores de almas, conhecidos tamem como Contaminados ou simplesmente por Strigois e então tempos depois conhecer os Dhampiros Rosemarie Hathaway e Dimitri Belikov fez tudo ter uma perspectiva completamente diferente e então me apaixonar pelo Dhampiro Príncipe Adrian Ivashkov do mundo deles foi uma escolha a qual eu jamais me arrependeria de ter feito.

Sim, eu o amava com a força da minha alma sem sombra de duvidas e sabia que ele sentia o mesmo por mim sem hesitar. Ainda assim isso não mudaria quem eu era, ser Alquimista exigia seus sacrifícios também e isso era algo que eu dificilmente iria conseguir abrir mão um dia, pois era parte de mim.

Eram mais ou menos umas 7:00 da manhã de uma segunda quando meu celular começou a tocar, pelo identificar vi que a ligação vinha de Lissa – ou melhor dizendo, Rainha Vasilissa Dragomir. E eu já imaginava o porque dela estar ligando tão cedo, aliás o provável motivo estava dormindo pessado ao meu lado sem camisa e com os cabelos negros caindo sobre o rosto angelical. Sim, após toda a loucura toda dos últimos dias Adrian havia me convidado a morar com ele num dos apartamentos pertencentes a Corte já que ele havia herdado o lugar de sua Tia e obviamente aceitei no mesmo segundo e a partir disso senti as coisas ficarem cada vez mais intensas entre nós.

– Bom dia Rainha Vasilissa Dragomir. –A cumprimentei com devido respeito uma vez que eu estava morando definitivamente em território real.

– Bom dia Senhorita Sidney Sage, poderia me fazer um pequeno favor super importante? –Pediu ela com a voz doce e educada como sempre foi; eu gostava de pessoas assim, que não se sentiam superior aos outros mesmo com uma posição social alta.

– Deixa eu advinhar Rainha, a senhorit precisa ver o Príncipe Adrian imediatamente e não conegue encontrá-lo de jeito nenhum e nem entrar em contato pelo celular não é? –Perguntei com um sorriso olhando para o celular dele desligado na cômoda ao meu lado.

– Não exatamente isso dessa vez, na verdade só preciso que ele confirme que vai aparecer no jartar que estou organizando para comemorar a semana da páscoa. É tipo uma tradição Real da Falecida Tatiana que eu gostaria muito de manter. –Disse ela com a voz um tanto cansada, pelo menos era o que parecia para mim.

– Ele está dormindo agora como uma pedra porque chegamos tarde em casa ontem de uma festa, não sei se vou conseguir acordá-lo agora. Posso pedir para ele te ligar quando acordar sozinho? –Falei mordendo o lábio de tensão.

– Claro. Obrigada pela atenção, tenha um bom dia e sinto muito te incomodar tão cedo. –Respondeu ela serena desligando em seguida.

Sorri desligando o celular e voltei meus olhos para Adrian dormindo profundamente ao meu lado, ele era sem dúvidas o homem mais lindo que eu já conheci na minha vida e isso eu tinha plena consciência uma vez que já havia observado vários caras de uma distância segura e honestamente achei tudos metidos, nojentos e perversos; mais com Adrian era totalmente diferente, eu conhecia parcialmente a fama dele de pegador sem compromisso e mesmo assim arisquei lhe entregar meu coração e honestamente foi a melhor escolha da minha vida. Algo que eu não me atreveria a voltar atrás.

– Você está me olhando, não faz isso amor. –Disse Adrian com um sorriso encantador, ainda com os olhos meio fechados, mas provavelmente era o suficiente para me ver.

– Estou admirando, você é lindo não tem como evitar. –Falei me inclinando para beija-lo; a sensação dos lábios dele nos meus era sem dúvida a melhor do mundo para mim. Eu sentia como se pudesse passar o resto da minha vida daquela forma.

– Isso é estranho, para com isso gatinha. –Disse ele fazendo careta e cobrindo o rosto com um travesseiro.

– É romântico, na verdade Adrian. –Falei subindo na cintura dele em seguida e puxando o travesseiro para juntar nossos lábios mais uma vez e então me levantei pulando da cama antes que ele não me deixa-se sair dali. –A Rainha está te procurando meu amor, parece que tem um evento que ela quer que você vá.

– Voce quis dizer “nós”, você é minha namorada agora. É meio óbvio que você vai comigo para qualquer um desses eventos chatos que eu for convidado ou basicamente intimado a ir. Minha tia-avó fazia uns três ou mais desses eventos por mês, eu raramente conseguia dar o cano. –Corrigiu Adrian sentando e passando a mão pelos cabelos e então batendo a mão nos bolsos num gesto automático a procura de cigarros; quando se lembrou do fato de estar sem ele fez um biquinho muito fofo de desepção e foi para o banheiro.

Revirei os olhos e sorri levemente com o orgulho fervilhando dentro de mim e lá estava outra demonstração do que ele sentia por mim, do quão longe ele parecia estar disposto a ir para me ver feliz ao lado dele. Adrian sabia muito bem que eu definitivamente odiava cigarros num nível mortal e desde o dia de seu aniversário nunca mais havia colocado um na boca nem mesmo longe de minha presença e isso já tinha bem um mês e meio ou mais, sorri novamente e separei uma roupa desente para ele poder se apresentar no jantar que a Rainha estava organizando, em seguida rapidamente vasculhei meu guarda roupa em busca de algo que fosse elegante e confortável ao mesmo tempo e depois disso separei uma muda de roupa para Adrian vestir ao sair do banho e fui para a cozinha afim de dar a ele um pouco de espaço.

Era uma reação provavelmente bem ridícula da minha parte agir daquela forma com Adrian justo quando estávamos tão bem juntos como nunca, mas mesmo que estivéssemos morando juntos a algum tempo, dividindo a mesma cama e essas coisas teoricamente normais ainda não havíamos exatamente “dormido juntos”, primeiro porque era algo que eu nunca havia feito na vida por nunca me sentir segura o suficiente para me entregar a alguém de forma tão íntima e depois porque por alguma razão idiota eu meio que tinha muita insegurança para esse tipo de coisa, não saberia como agir na cama, como dar prazer a alguém e muito menos como ser sensual e todas essas coisas.

Me distrai completamente por um tempo preparando o café da manhã para nós dois tentando fazer algo especial testando alguns de meus dotes culinários adquirido ao longo de três anos trabalhando na cozinha de orfanatos que mal percebi Adrian atrás de mim sorrindo já vestido com a roupa que eu havia separado.

– Para de olhar para a minha bunda garoto, isso não é modos para um Príncipe da Realeza! –Repreendi de brincadeira e ri em seguida.

– Não posso evitar olhar, você tem uma bunda gostosa. Sua aura também está bonita hoje, cheia de vida e cor, gosto de olhar para ela pela manhã –Esse era Adrian Ivashkov agindo, bem basicamente como ele naturalmente era e por incrível que pudesse ser eu amava isso nele. Ele era um safado amoroso que me deixava maluca.

– Pervertido sem noção, senta que o café vai esfriar. Além disso eu não sei como reagir quando fala assim da minha aura, é fofo e estranho ao mesmo tempo. - Falei jogando um pano de prato na direção dele pelo comentário sobre a minha bunda e rindo em seguida e então notei que havia algo o incomodando. -Você está bem?

– Sinto falta da bebida pela manhã e dos cigarros de menta com canela, mas vou ficar bem amor. -Disse ele com evidente sinceridade em suas palavras, sentando e me olhando com um pequeno sorriso sem humor; havia mais alguma coisa errada, eu podia sentir de longe mesmo sem poderes como ele possuía. - Mais depois que parei com tudo graças a você pegando no meu pé, eu tenho evoluído muito e ajudado minha prima com os poderes dela também. Então não foi de todo ruim afinal, aliás eu faria qualquer coisa por você.

Sentei no meu lugar ao lado de Adrian e tomamos nossos café em silêncio e então esperei pelo que eu sabia que viria em algum momento próximo. Desde o enterro da Rainha Tatiana a duas semanas Adrian tem se fechado para o mundo, em geral ele falava sobre o assunto pela manhã e depois passava o resto do dia deprimido.

– Tia Tatiana odiava café mais do que qualquer outro bebida no mundo, ela sempre dizia a todos que isso era uma droga da qual ela não fazia a menor questão de usar contra si mesma e sabe de uma coisa? Ela estava certa por pensar assim sobre o café, essa porcaria vicia e não tem benefício algum para o corpo ou a mente. -Disse Adrian encarando sua xícara de café com um olhar distante, perdido e então a primeira lágrima desceu seu lindo rosto abaixo seguida de praticamente uma cachoeira.

Levantei do meu lugar rapidamente ao mesmo tempo que Adrian levantou de sua cadeira parecendo desesperado em busca de consolo e me abraçou com força terminando de se desmontar nos meus braços.

– Shhh! Tudo bem querido, vai ficar tudo bem agora meu amor. Não guarda essa dor dentro de você por mais tempo ou vai acabar morrendo, joga pra fora o que está te machucando e tudo vai melhorar Adrian. -Falei repetidamente passando a mão pelos cabelos negros dele e esfregando suas costas devagar tentando reconfortá-lo.

– Não dá Sidney, não consigo simplesmente acreditar que ela realmente se foi e não vai mais voltar pra mim. -Dizia ele entre soluços fervilhantes e rios de lágrimas ainda me apertando com força e desespero fora do comum. -Para a maioria das pessoas que a conheciam ela era só uma Rainha chata e mesquinha que só parecia se importar consigo mesma, mais para mim ela era a minha segunda mãe. A pessoa com quem eu dividia absolutamente tudo sem medo, única que conhecia todos os meus medos e maiores segredos como ninguém, a mulher que me amava com todos os meus defeitos, a única que se importou de verdade quando viu que eu tinha dons diferentes da maioria dos outros Morois e que me ajudou a controlar todo o poder que sentia queimar dentro de mim e que me protegeu quando minha mãe apavorada sugeriu me internar num hospital psiquiátrico especial com medo do Espírito por ser uma habilidade pouco conhecida e aceita em nosso mundo.

Continuei abraçada com Adrian sem dizer nada e aquele momento pareceu durar horas a fio, porém eu não me importei com isso, eu faria qualquer coisa desde que ele fosse ficar bem ou num estado bem perto disso. Por fim ele me soltou e secou os olhos com as costas da mão.

– Eu vou dar uma volta pela praça da Corte, tudo bem pra você? -Perguntou ele colocando-se em pé. -Eu não pretendo demorar muito tempo. Só quero esfriar a cabeça. Pensar um pouco.

– Não. Tudo bem meu amor, vai lá se distrair um pouco. Eu vou trabalhar no computador pra esperar você chegar e ai eu já peço o almoço pra ir adiantando as coisas. -Falei com um sorriso pequeno e então senti algo beliscar a minha mão causando-me uma dor imensa. -Ai meu Deus! Alguma coisa mordeu a minha mão!

– Calma meu amor, deixa eu ver a sua mão. -Pediu Adrian puxando meu braço devagar e lá estava a marca vermelha de uma picada de inseto. -Parece ser picada de abelha, temos que remover o ferrão dai para a dor parar e não inchar mais ainda.

Dei um pulo da cadeira e puxei meu braço pra trás entrando em pânico com as palavras dele.

– O que? Não, de jeito nenhum Adrian. Você não vai fazer isso! -Protestei apavorada sentindo minha mão latejar ainda mais do que antes.

Adrian revirou os olhos fazendo careta parecendo impaciente e com muito cuidado para não me machucar puxou meu braço e aproximou minha mão de seus lábios.

– Precisa confiar em mim amor, prometo que não vai doer. Essa foi basicamente a única coisa útil que aprendi com os acampamentos da época que fui escoteiro no colégio. -Disse ele revirando os olhos ao encostar os lábios em minha mão e sugar e então me soltou e puxou o ferrão da boca o soltando no ar. -Prontinho. Infelismente isso foi o mais longe que fomos até agora.

O encarei com uma careta seguida de um sorriso que eu pretendia fazer soar bem sexy e malicioso, mas acho que não funcionou muito bem.

– É, acho que temos que resolver isso logo Ivashkov. -Falei mordendo o lábio de leve e por incrível que pudesse parecer isso o deixou em brasa.

– É assim que se fala Sage. -Disse ele beijando o alto de minha cabeça e saindo.

Voltei a me sentar na cadeira e suspirei com um sorriso ainda maior que o anterior. Adrian tinha toda a razão, o que diabos eu estava esperando para ser totalmente dele? Nos amávamos com toda a intensidade do mundo, eu tinha certeza disso e então porque não elevar as coisas?

Estava decidido, hoje seria a melhor noite da vida de Adrian Ivashkov. Mas, antes eu tinha algo importante a fazer...

Sentei na cama com as pernas cruzadas em frente ao meu computador, fiz um coque sem graça em meus longos cabelos loiros e comecei a fazer o que eu sabia fazer de melhor como a maioria dos Alquimistas da minha idade; éramos bons em descobrir coisas.

Havia algo muito diferente em Rose na noite que Adrian havia salvo a vida dela com o próprio sangue Moroi numa das cavernas das montanhas rochosas nos arredores da Academia São Vladimir e eu tinha que saber se isso poderia ser o significado de problemas futuros ou avanços e benefícios maravilhosos para o nosso mundo. O problema nisso é que nunca havíamos visto algo assim acontecer antes - nem mesmo nas histórias mais antigas e dúvido que alguém Dhampir ou Moroi conhecia algo assim e então não havia de onde tirar informações para que eu pudesse trabalhar. O jeito era convencer Rose a bancar ratinho de laboratório e assim me permitir estudar o DNA dela para entender com o que estava lidando.

Bem, de qualquer forma eu lidaria com aquilo mais tarde, porque primeiro iria me preparar para assim presentear Adrian com a melhor noite da vida dele.

Após arrumar toda a casa de forma adequada e impecável fui me arrumar colocando uma lingerie vermelha com renda dessas bem provocantes e depois um vestido vermelho com um decote nas costas que acabava quase no início da minha coluna, um salto básico, um perfume doce bem leve completando o pacote e me coloquei sentada na poltrona da sala que ficava praticamente de frente para a porta, para assim ser vista imediatamente quando ele entrasse. Meia hora depois Adrian abriu a porta e juro que queria ter uma câmera para registrar a expressão dele ao me avaliar dos pés a cabeça.

– Uau, você definitivamente está incrível nesse vestido meu anjo. Qual a ocasião especial pra tudo isso exatamente? -Perguntou ele fechando a porta com o pé e caminhando em minha direção lentamente parecendo hipnotizado.

Sorri maliciosamente pela reação dele e terminei de me aproximar para assim prender meus braços em seu ombro para poder beijá-lo com toda a intensidade do amor que eu sentia queimar dentro de mim por ele.

– Isso tudo é para você, queria lhe mostrar o quanto eu te amo de uma forma mais... Intensa. -Falei da forma mais sensual possível, aparentemente funcionou.

– Acredite, você conseguiu mais que isso princesa. -Disse ele me beijado e apertando meu corpo contra o dele.

Com aquela proximidade senti a ereção dele rígida entre minhas pernas e poderia dizer que a calça dele rasgaria a qualquer momento. Sorri.

– Pedi comida japonesa pra gente almoçar, tudo bem pra você? -Perguntei separando nossos lábios para poder respirar.

– Quem consegue pensar em comida de qualquer tipo quando está segurando um anjo nos braços e esse anjo sendo o amor da sua existência Sidney? -Perguntou ele girando nossos corpos e me prensando contra a porta e então me beijando de novo.

– Aqui na sala de visitas não Adrian, vamos pro nosso...q-quarto, por favor. -Falei com dificuldades quando ele começou a beijar meu pescoço de um jeito que eu pensei que iria morrer de tanto prazer.

Não precisei falar uma segunda vez para que ele entendesse o que iríamos fazer, em questão de poucos segundos Adrian me pegou no colo e entramos no nosso quarto, lá dentro havia uma garrafa de saque de morango e vodka. Era algo ridículo, mas eu sentia que não conseguiria fazer sexo a primeira vez estando totalmente sóbria, mas óbvio que eu não pretendia ficar bêbada também.

– Eu estou evitando beber coisas com álcool por causa de você e o avanço com os meus poderes e ai você traz saque para o nosso quarto? -Questionou Adrian encarando a garrafa. - Isso é tortura das grandes bebê.

– Desculpa meu amor, eu só achei que ficaria mais solta pra você se estivesse um pouco mais "alegre". -Falei agora me sentindo uma completa idiota.

– Entendo, não precisa se sentir mal gatinha e nem evitar bebidas porque eu estou tentando diminuir. Nesse caso vou deixar você beber um pouco como planejou e me torturar. -Disse ele dando de ombros com um pequeno sorriso derrotado para a garrafa a nossa frente praticamente gritando por ele.

Tomei algumas doses da bebida adocicada e então já me sentindo mais solta que antes sorri olhando e forma maliciosa para Adrian que entendendo o recado me envolveu com seus braços fortes e quentes por trás de meu corpo. Me virei lentamente para beija-lo e sorri ao ver que ele havia tirado a camisa.

– Eu não sei direito o que fazer agora Adrian, desculpe. -Admiti sentindo meu rosto queimar de vergonha.

– Não tem problema meu amor, eu guiarei você se permitir e confiar em mim. Feche os olhos e relaxe o corpo o máximo que puder Sidney, quero que saiba que você está totalmente segura comigo, amor. Respira fundo. Relaxa, eu não vou te forçar a nada, só vou fazer com que seja uma primeira vez inesquecível para você. -Pediu ele num sussurro fraco em minha orelha causando-me um forte arrepio pelo corpo todo.

Era óbvio que com um pedido feito daquela forma tão doce e envolvente eu cederia a qualquer coisa que ele me pedisse e então foi exatamente o que fiz, deixei Adrian controlar o momento que teríamos, onde eu seria totalmente dele finalmente. O senti puxar as alças do meu pijama para baixo e então o pular e devagar pela minha cabeça e braços e então quando ele tirou meu sutiã eu devo ter virado um tomate de tanta vergonha.

– Respire amor, seus pulmões precisam de ar princesa. -Adrian me advertiu e então forcei meus pulmões a trabalharem novamente; na verdade eu nem percebi que havia parado de respirar, eu estava mesmo nervosa. -Confia em mim?

– Totalmente meu amor. -Respondi imediatamente, não era algo que eu tivesse que pensar para dizer.

– Isso era tudo que eu precisava ouvir. -Disse ele com um fogo diferente na voz me deixando curiosa.

Senti quando fui empurrada levemente para trás alguns passos, logo depois disso eu magicamente estava deitada em nossa cama e sem a minha calça do pijama ou mesmo minha calcinha. Adrian subiu na cama e ficou sobre mim, seu corpo entre minhas pernas, sua ereção encostava na minha coxa.

– Abre os olhos amor, quero olhar dentro da sua alma quando estiver dentro de você, por favor. -Pediu ele tocando meus seios em movimentos circulares, arrancando de mim tímidos gemidos de prazer.

Abri meus olhos como fora pedido e encontrei os de Adrian me encarando com uma admiração quase que venerativa e me senti tão especial com aquilo.

Adrian beijou meus lábios com mais fervor que antes, seus dedos longos e habilidosos beliscavam meus mamilos levemente até que eles ficaram rígidos e pontudos e então ele passou a chupá-los com força e rapidez fazendo-me ficar louca enquanto uma de suas mãos segurava firme minha cintura a outra descia por meu corpo e se espalmou sobre minha intimidade.

Adrian introduziu um dedo na entrada da minha intimidade e congelei na espectativa pelo que aconteceria a seguir, com o polegar e o indicador ele começou a apertar meu clitóris levemente o estimulando e como seus lábios passaram a distribuir beijos molhados pela minha barriga não consegui travar os gemidos que escapavam de minha garganta e irrompiam pelo quarto.

– Gosta disso não é mesmo amor? Gosta dos meus dedos remexendo-se dentro de você assim? -Perguntou ele fazendo movimentos circulares com os dedos.

Dedos? Foi isso mesmo que ouvi? Sim, eu não havia notado antes já que estava muito ocupada gemendo, mas em algum momento Adrian havia introduzido dois dedos na ponta da minha entrada íntima e isso me fazia literalmente querer subir pelas paredes.

– Muito, por favor, não pare Adrian. -Pedi com a voz fraca, um fogo perigoso de prazer tomou conta de cada célula de meu corpo ao ponto de que eu não me importaria se ele me penetrasse imediatamente.

Mesmo com o meu pedido Adrian tirou os dedos de dentro de mim lentamente como numa espécie de vingança por ter trazido saque para o quarto quando ele não poderia sem chegar perto da garrafa e os colocou na boca provando meu gosto e então me pus a observar qual seria o próximo passo que ele faria.

– Separe as pernas um pouco para eu poder ficar entre elas amor, por favor. -Pediu ele vendo que eu não me mexia.

Fiz o que ele pediu no mesmo segundo como se estivesse hipnotizada e então só entendi o que aconteceria quando ele encaixou a cabeça entre minhas pernas e tomou minha intimidade em seus lábios quentes e molhados. Primeiro entrando e saindo lentamente em mim com a pontinha da língua umas cinco vezes e depois atacando a área com a língua em investidas magníficas e surreais, sem conseguir me controlar gozei em sua boca gemendo seu nome quase aos gritos.

Adrian riu em minha pele causando-me arrepios ao levantar o rosto e limpou a boca molhada na parte interna da minha coxa, subindo o corpo ao modo que pode encostar a testa na minha e nossas intimidades se tocaram sem se unirem.

Respirei bem fundo, era agora ou talvez nunca ou sei lá, eu estava apavorada.

– Sidney? -Adrian me chamou quando percebeu que eu havia fechado meus olhos.

– Hum? -Perguntei abrindo os olhos e encontrando o azul acinzentado que envolvia os dele, deixando-me hipnotizada.

– Eu te amo com a força da minha alma, obrigado por existir e fazer parte da minha vida princesa. -Disse ele juntando nossos lábios e então se encaixando em minha entrada. -Ainda dá tempo de parar, eu não vou ficar chateado amor.

– Não vou voltar atrás justo agora e você sabe ou devia saber disso, eu te amo. -Falei passando meus braços pelo pescoço dele. -Faça, eu estou pronta Adrian. Tudo bem, eu estou pronta para ser totalmente sua meu amor.

Adrian juntou nossos lábios com mais intensidade que em qualquer outro momento e nossas mãos se uniram ao lado da nossos corpos, momentos depois ele entrou em mim de uma só vez, nessa hora tive que morder o lábio inferior dele para não gritar de dor.

Oh meu Deus! Ele havia me rasgado ao meio com seu membro! Droga de dor dos inferno!

– Ei, você está bem? Te machuquei muito meu amor? -Adrian perguntou um tanto tenso sobre mim ao perceber que havia algo de errado comigo.

– Tudo bem, eu só preciso me acostumar com a sensação. -Falei passando meus lábios para o pescoço dele

– Eu vou ajudar você. -Prometeu ele mexendo a cintura lentamente.

Por uns segundos a dor persistiu, porém no momento seguinte tudo foi substituído por um prazer fora do comum, logo eu não conseguia controlar meus gemidos e ele investia fundo e rápido para dentro de mim a medida que percebia isso. Nossos olhos se encontraram e gozamos juntos!

Adrian caiu sobre mim parecendo realmente cansado e com a respiração irregular, bem como a minha também estava e depois rolou para o lado provavelmente com medo de me esmagar com o peso de seu corpo quente e definido me olhando - avaliando na verdade.

– Para alguém que era virgem, você sabe exatamente como deixar um homem louco de prazer. -Disse ele com um pequeno sorriso lateral.

– Eu te amo Adrian Ivashkov. -Falei deitando mmeu corpo sobre o dele.

– Eu te amo Sidney Sage. -Replicou ele ao beijar a ponta do meu nariz com carinho.

– Eu vou tomar um banho quente, ainda estou meio dolorida e isso incomoda um pouco. -Falei levantando-me e caminhando nua em direção ao banheiro.

– Tudo bem princesa, água quente vai ajudar você a relaxar e não sentir dor. Eu vou trocar a roupa de cama e então tomar um banho também. Tenho que falar com a Lissa ainda hoje. -Respondeu ele colocando-se em pé em seguida.

Sorri indo para o banheiro preparar o banho enquanto Adrian dava jeito no quarto, depois disso almoçamos e resolvi dormir um pouco enquanto ele se arrumava para atender ao chamado da Rainha.


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Notas finais do capítulo

Hey fico feliz em anunciar que a história terá sim um Vol 2 - na verdade sei que vocês já sabiam, mas é que eu que não tinha realmente decidido que escreveria uma continuação.
Para quem prestou atenção e para os que não, eu usei uma narração feita entre Adam e Mia - If I Stay (Se eu ficar) - E porque? Bem, porque eu sou apaixonada por esse filme e achei que ficaria um momento legal para o Adrian e a Sage.
Bem, acho que isso é tudo, nos vemos em duas ou mais semanas dependendo do retorno que vocês vão me dar com comentários e isso inclui meus leitores fantasmas!
Beijos e até o próximo....



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