Amor por Acaso. escrita por Romanogers


Capítulo 29
Falha no plano


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Boa tarde!

Sei que demorei um pouco do último capítulo pra esse neh, desculpe gente.
Esse ano vai ser meio apertado pra mim, porque eu entrei no ensino médio agora, e vai ser bem puxado.

Enfim, vamos logo com isso neh! kkkk boa leitura!



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Tony andava na direção dos laboratórios sem falar uma palavra, assim como os outros. Todos estavam ocupados entretidos com seus próprios pensamentos.

Stark e os colegas chegaram nos laboratórios, mas Tony não parou de andar.

– Onde exatamente estamos indo? – Hill perguntou, enquanto todos andavam seguindo Tony pela ala de laboratórios.

Ninguém respondeu a agente.

Stark parou quanto eles chegaram na última sala.

– Coronel, infelizmente você não pode descer com a gente.

Todos continuaram em silêncio, e olhando para o coronel James.

– E eu posso saber o por que? – ele pergunta.

– Simplesmente porque você não tem nada a ver com isso... – Tony responde. – Sem querer ser grosso ta.

Clint, apesar do momento sério, não consegue evitar um sorrisinho zombeteiro.

– Como assim não tenho nada a ver? Eu estava lá quando aquela coisa apareceu! – James retruca.

– Sim, eu sei. Mas se você se meter nisso, automaticamente o governo vai estar se metendo nisso, e eu não quero esse tipo de atenção.

O Coronel ia falar alguma coisa, mas quando abriu a boca não saiu nada. Ele suspira pesadamente, os outros continuam em silêncio.

– Ok, tudo bem. Mas se isso der problema, eu já vou saber quem foi... – James apenas diz isso e sai andando, deixando apenas os Vingadores e Hill.

– Vai me mandar sair também? – Hill diz, olhando para Stark.

– Não, você não. – ele responde.

Então Tony vai até o lado oposto da sala, e empurra com a ajuda de Bruce, uma estante de ferro que estava encostada na parede, a afastando.

A estante escondia uma porta de aço, bem trancada.

– O que é isso Stark? – Steve pergunta.

– Uma porta, não está vendo? – Tony responde, enquanto pressionava sua digital no sensor da fechadura.

– É sério. – Steve diz, com a cara fechada.

A porta se abre, revelando uma escada que descia.

– Vamos lá. – Tony fala, descendo a escada, sendo seguido por Bruce.

Então, todos vão atrás e descem também.

Quando chegam em baixo, se encontram em um outro laboratório.

– Meu deus... – Natasha fala em voz baixa, espantada com o que está vendo.

O lugar estava cheio de robôs como aqueles que os havia atacado a semanas atrás. E como aqueles que haviam acabado de aparecer lá em cima, e como aqueles que Natasha e Tony haviam destruído no depósito a tempos.

Eram vários deles, muitos ainda sendo montados.

Varias e varias caixas das industrias Stark pelo local. Computadores mostravam o andamento das montagens, imagens de armas e projetos em andamento.

– Mas que diabos está acontecendo aqui? – Barton pergunta, quebrando o silêncio.

Todos olham para Tony e Bruce. Stark suspira e vai na direção de um dos robôs, que estava depositado deitado em cima de uma mesa.

– Olha gente, tudo isso foi na intenção de proteger todos nós...

– Nós não esperávamos que fosse dar algum problema. – Bruce continuou.

– E por que não falaram nada pra gente? – Thor pergunta, irritado.

– Porque... bom, porque... – Tony fala nervoso.

– Por que vocês não iam concordar. – Bruce completa.

– É claro que não iríamos! Olha pra tudo isso! – Steve ralha.

– Vocês não entendem. – Stark diz.

– Então explica! – Thor rebate. – Se vocês já sabiam que nós não iríamos concordar, também deviam ter desconfiado que isso era no mínimo, errado.

– Quem não deve, não teme. – Hill completa.

– Não é essa a questão... – Tony inicia.

– A questão é, Stark, que você omitiu coisas importantes de nós. – Steve fala. – O que exatamente é tudo isso?

Tony respira fundo, olha para o chão, depois passa a mão no rosto, tenso.

– Isso é um projeto de defesa. – Banner começa. – Nós criamos pensando que, se acontecesse algo com muito potencial de destruir a cidade, o país, ou até o mundo, nós teríamos ajuda.

– Nesse mundo vulnerável, é preciso de algo mais poderoso que qualquer um de nós. – Tony fala, com um olhar pensativo. – Eu e o Bruce estávamos montando uma espécie de... exercito desses drones.

– O que? – Hill se surpreende.

– Você perdeu o juizo . – Barton resmunga.

– Nós estamos projetando esses andróides para lutar com a gente, caso algo muito perigoso acontecesse. – Tony explica. – Como da última vez, com o irmão engomadinho dele.

Tony inclina a cabeça na direção de Thor.

– Ah, claro. Agora culpa é minha? – Thor reclama.

– Eu não disse isso. – Stark rebate.

– O Tony só está dizendo que, nós queríamos estar preparados se algo daquela proporção acontecesse novamente. – Banner explica. – Já que não temos mais a SHIELD como suporte.

Hill suspira pesadamente, sendo imitada por Natasha.

– Se isso era pensando em todos nós, por que não nos contou? – Natasha pergunta.

– Eu já disse! Vocês não iam aceitar mesmo que fosse para o nosso bem. – Tony responde. – E além do mais, isso é projeto de autoria minha e do Banner. Eu sou o benfeitor dos vingadores, eu forneço o que nós precisamos. Tanto em armas, quanto em todo o resto, e isso... – ele aponta na direção dos robôs. – Era uma defesa que eu estava nos fornecendo.

– Você está maluco. – Thor diz, cerrando os dentes. – Não pensou que isso pudesse sair do controle?

– Eu pensei. – Bruce fala. – Nós programamos os robôs para seguirem as ordens do Ultron...

– Quem diabos é Ultron? – Steve pergunta nervoso.

– Aquele que apareceu na sala e fez o discursinho sobre nossos eu interior,e as cordas e tal... – Clint fala.

– Ele é o grande foco de todo esse projeto. – Tony continua. – Ultron é uma inteligência artificial assim como o JARVIS, só que muito mais avançado. Ele praticamente consegue produzir pensamentos.

– E você que o criou? – Thor pergunta.

– Sim. – Stark concorda. – Eu o criei na intenção de que ele comandasse os outros robôs, mas que pudesse ser comandado por qualquer um de nós, principalmente eu.

– Parece que não deu muito certo... – Hill comenta.

– Sim... – Tony suspira. – Ele tem uma matriz de pensamentos, que foi criada e implantada por mim, com uma noção dos objetivos dele.

– O que isso quer dizer? – Barton pergunta confuso.

– Quer dizer que o Ultron sabe quais são os objetivos de criação dele, mas ele pode compreender de forma errada. – Bruce explica. – Por exemplo, vamos supor que está gravado na memória dele que seu objetivo é proteger o país contra qualquer coisa que o possa destruir.

– Sim, e o que acontece? – Natasha pergunta.

– Bom, ele pode interpretar de mau jeito, e se virar contra nós, contra a sociedade, que aos poucos está destruindo o planeta. – Bruce conclui.

– Então você criou algo que poderia se virar contra você e nós? – Thor se dirige a Tony.

– Eu achava que isso não aconteceria. – ele se explica.

– Espera um pouco. – Steve começa. – Então quer dizer que aquele depósito que você e a Nat foram, e estava cheio de robôs como esses, e cheio de armas e peças das suas industrias,era um lugar onde você mesmo mandou construir essas porcarias escondido de nós?

Tony não respondeu.

– E você foi lá, se fingiu de idiota, agindo como se não soubesse de nada? – Thor continuou. – Por isso que naquele dia que os robôs atacaram a torre, você e o Bruce insistiram tanto que nós deixássemos o assunto para vocês cuidarem, estavam omitindo isso de nós o tempo todo.

Todos olharam para Tony e Bruce, desapontados, confusos, procurando alguma lógica em tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, espero que tenham gostado.
Agora os mistérios estão começando a ser revelados em... pois é. Tony e Bruce foram desmascarados, vish.

E a guerra com Ultron está batendo na porta kkkk.

COMENTEM BASTANTE!