Os Exorcistas - Interativa escrita por Rorschach


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

A história pode parecer um pouco confusa nesse começo, mas como está no título, isso é apenas um Prólogo :v
Espero que gostem da história e mandem fichas õ/
Comentem õ/



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Era a segunda vez.

A segunda vez naquele dia em que Andrew se via numa Igreja. Ele odiava aquele lugar. Na verdade, ele odiava tudo relacionado a religião, depois de tudo o que aconteceu na vida dele, uma igreja era tudo, menos o lugar onde gostaria de estar.

Ele suspirou, exasperado, e olhou para o relógio pela terceira vez em cinco minutos. Tudo que ele conseguiu pensar foi “droga, a organização precisa de mais gente para esse tipo de missão ridícula”. Ele olhou novamente para o padre, que estava parado no altar, realizando o sermão. Ele já era um homem de idade, os cabelos grisalhos caiam pelos lados da cabeça em poucos tufos, enquanto seus olhos castanhos percorriam todos no templo, sua pele era quase tão alva quanto a túnica que usava, e que lhe cobria até os pés. Andrew olhou para aquilo sem manter nenhuma expressão no rosto, ele apenas olhou para a marca no seu antebraço direito, uma marca em preto, com o formato de cruz, a marca que mostrava que ele fazia o pior e mais perigoso trabalho na terra. A marca era totalmente preta e por isso se destacava na pele branca de Andrew, parecendo para as outras pessoas, uma tatuagem comum, o que lhe irritava na maioria das vezes, detestava parecer um punk, mais isso não funcionava muito, devido a cor de seu cabelo –vermelho –que mais parecia o próprio fogo, e ainda por cima, usava um transversal na orelha esquerda, que fazia com que ele parecesse ainda mais um delinquente.

Finalmente o padre iria começar a distribuir a hóstia, mas antes que pudesse dá-la ao primeiro fiel, Andrew se levantou, e ao perceber isso, o padre olhou diretamente para ele, com o olhar de mais puro ódio, e murmurou apenas:

— Exorcista.

Andrew estalou os dedos da mãos direita, enquanto olhava a marca da cruz em seu antebraço e sussurrava.

Domine, rogo subsisto tempus. – disse ele.

Uma aura de cor cinza começou a se espalhar tendo Andrew como o centro, em poucos segundos, toda a igreja estava envolta por essa aura, e todas as pessoas estavam paralisadas, exceto ele e o padre.

— Eu realmente detesto vocês, exorcistas, sempre atrapalhando nosso trabalho – disse o padre, dessa vez com uma voz extremamente gutural, e com um sorriso afetado no rosto.

— Isso – disse Andrew apontando para a hóstia, que ainda estava nas mãos do padre – infelizmente pra você, é problema d'A Ordem. Ninguém quer mais seres repugnantes como você no mundo, não é mesmo? – completou, sorrindo.

O padre somente riu, com aquela voz extremamente alta e grave. Ele soltou a hóstia que até então permanecia na mão, e começou a andar calmamente em direção a Andrew, que ainda permanecia parado.

— Diga-me, exorcista, como está a ordem? Correm boatos no inferno de que ela está por um fio de acabar – disse o homem – falam as más línguas, que quase não sobram mais pessoas como você para contar a história. E ainda dizem mais, falam que estão recrutando pessoas cada vez mais jovens. E acho que essa seja verdade – acrescentou, depois de dar uma boa olhada em Andrew – você tem o que, quinze, dezesseis anos?

— Sério? Um demônio me bajulando? Vocês realmente se rebaixaram – disse ele, ironicamente. Eu tenho dezessete, na realidade, mas não que isso seja de alguma importância para você, provavelmente estará caminhando de volta para o inferno daqui a pouco mesmo.

O sorriso afetado sumiu do rosto do homem, esse tipo de criatura detestava ter o ego atacado.

E Andrew sabia disso.

E foi exatamente o que fez. Depois de falar aquilo, ele se sentou em um dos bancos próximos, com o homem a poucos metros dele. Isso foi como se sentar na frente de um leão, e cuspir na cara dele.

A criatura se moveu tão rápido, que somente os olhos azuis de Andrew poderiam acompanhar, um movimento que ninguém naquela faixa etária que o homem aparentava poderia fazer, ele atacou Andrew e poucos segundos depois, o banco onde ele estava sentado foi completamente destruído, e a criatura parada a sua frente. Ela olhou, depois da fumaça ter se dispersado, e como temeu, Andrew não estava ali. Ele percorreu os olhos através de toda a extensão do edifício, onde encontrou Andrew no lugar onde estava antes, no altar, do lado do recipiente onde estavam as hóstias, e o garoto de cabelos vermelhos estava sussurrando algo de olhos fechados, algo em latim para uma hóstia, próxima dos lábios, algo que o homem não identificou.

Ela partiu novamente para atacar Andrew, ele porém não esperou que o velho se aproximasse dessa vez, e ajeitando aquele pequeno pedaço de pão no dedo do meio e polegar da mão direita, atirou em direção ao homem, que foi acertado na testa pelo pequeno pão em forma de disco, e instantaneamente começou a urrar de dor no chão.

— Mas que merda é essa?! – conseguiu dizer, entre gritos.

— Isso, meu amigo, é somente um pedaço de pão, o que eu falei pra ele, é que o torna tão poderoso.

O homem de aparência velha e olhar de ódio, olhou de baixo, procurando encontrar os olhos de Andrew.

— Eu não esquecerei disso, Exorcista.

Andrew se aproximou, tocou a marca em seu braço direito com a mão esquerda, fazendo com que uma espada surgisse em sua mão direta, a espada possuía uma cor inatural de dourado forte, que foi diminuindo com o tempo, até que sumiu, e só foi possível ver a espada, que tinha o formato de uma katana japonesa, Andrew se aproximou do homem no chão, e levou a espada até o centro do seu tórax, encostando a ponta no peito do homem, e abrindo um pequeno corte.

— Eu sei – disse – vocês sempre dizem a mesma coisa.

E afundou completamente a espada no tórax do homem, que gritava cada vez mais. Quando retirou a espada, o homem já havia parado de se debater.

Andrew caminhou até a porta da igreja, mas antes de sair, parou a poucos centímetros dos degraus da entrada, e percebeu, para a sua felicidade, que estava nevando, ele adorava neve, fazia com que ele se sentisse limpo. Ele olhou então para trás, estalou os dedos da mão direita novamente.

Ignosce mihi, Pater, quia peccavi – murmurou.

Andrew começou a caminhar, e olhar as pegadas que deixava na neve por onde passava, andou pouco, até que foi possível ouvir o grito de uma mulher vindo da igreja, provavelmente olhando o corpo que jazia inerte no chão. Andrew olhou para céu, totalmente cinza, e voltou a caminhar. Tinha um longo caminho a percorrer até a sede d'A Ordem, e hoje, eles receberiam novos membros.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e por favor, comentem!
Seja algo positivo, ou negativo(desde que seja para melhorar a história), são os comentários que ajudam a manter a história õ/
O que ta escrito em latim só colocar no google tradutor mesmo que vocês vão entender :v
Tudo sobre a ordem e sobre o que era o homem e tals serão explicadas nos próximos capítulos, então, acompanhem e.e
Esse prólogo ficou meio sombrio, mas podem mandar fic de gente alegre, porque né.. :v

FICHA
Nome do Personagem:
Apelido do personagem(opcional):
Sexo:
Idade(até os 21):
Poder:
Par(sim ou não):
Habilidades:
Coisas em que é ruim fazendo:
Aparência(detalhada, pelo amor de Deus):
Personalidade do personagem(again, o mais detalhado possível):
Coisas que gosta:
Coisas que não gosta:
Medos:
Manias(opcional):
Como entrou na ordem, e porque:
Algo que gostaria de acrescentar:Ciente de que se ficar sem comentar, seu personagem corre o risco de morrer?:

Podem mandar a ficha tanto por MP quanto nos comentários. Mas por MP seria melhor :v