The history of us escrita por Srta Silva


Capítulo 17
Terceiro item:a chave


Notas iniciais do capítulo

Oioioi gentiii como vcs estao? Hj postarei dois capitulos novos para compensar esse tempao sem postar. Espero que gostem, beijao e boa leitura.



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Eu não sei da onde surgiu tanto pavor, mas eu simplesmente não queria sair do quarto depois que cheguei. Eu deveria era estar dando faniquito por estar passando por isso. Passei boa parte do dia aprendendo a usar as armas. Quando a noite caiu, comecei a planejar minha próxima missão. Eu ainda não entendia o porquê do mapa ainda não ter localizado a chave. Judith havia entrado três vezes no quarto e eu não demonstrei que estava apavorada sem motivo. Peguei meu iPhone e comecei a mexer onde se deveria. Procurei sem querer nos contatos os números de Pedro e Julieta, e não achei. Uma decepção esmagou meu coração e eu chinguei a mim mesma por ter abandonado eles. Eu sabia o número de Pedro de có, mas não poderia arriscar ligar para ele. Procurei pelo mapa e pelo iPhone por uma hora e não achei. Eu já estava ficando aflita quando o iPhone resolveu tocar. Número desconhecido. Estranhei, ninguém pelo o que eu sei tinha o meu número, se é que essa coisa tinha chip. Olhei em volta e rezei para que não fosse Pedro, Julieta ou papai. Atendi.

–Alô.

–Laura?-A voz de Julieta soou numa mistura de alívio e de preocupação dupla.-Onde você está? O que aconteceu com "vá para o apartamento e fique por lá"?

–Julieta me escute...

–Não,-ela me interrompeu-eu quero saber onde você está.

–Julieta...não posso falar.

Ouvi um som familiar quando alguém troca de marcha. E naquele momento me arrependi de ter atendido.

–Julieta você está me rastreando através da ligação?

–Estou. Vire ali. Em poucos minutos estarei ai. Nem pense em fugir!

–Julieta!

–Não. O que?-Ela parou e escutou, uma outra voz falou ao fundo.-Alice,-meus olhos arderam. Pedro.-não saia daí. Estamos chegando.

Sua voz parecia angustiada. Eu queria muito jogar-me em seus braços e me encolher no seu abraço forte e caloroso. Mas não podia. Eu tinha que fazer isso sozinha. Já estava na hora de aprender a me virar sozinha. Desliguei o iPhone e comecei a juntar todas as minhas coisas. Em segundos eu tinha tudo pronto para partir. Fiz um bilhete para a primeira pessoa que entrasse no quarto e deixei em cima da cama. Procurei por uma janela. Tinha uma em frente a cama. Como eu não percebi? Corri até ela, afastei as cortinas e abri a janela. Eu sairia na rua de trás. Na ponta da janela, eu fechei a cortina, depois que sai, fechei a janela. Fugi pelas sombras da noite.

Decidi por mim mesma que a partir daquele momento não atenderia o telefone de jeito nenhum. E muito menos ligaria. Eles podem me rastrear de qualquer lugar e me achar. Depois de ter corrido por quase duas horas, decidi pegar a Harley Davidson. Devia ser onze horas ou meia noite quando avistei uma pequena pensão. Rezei para que ali não tivesse ninguém conhecido. A Harley tranformou-se num cubo e eu a guardei. Assim que entrei na pensão, um cheiro forte de produtos de limpeza invaidiu minhas narinas. Olhei para o bacão onde uma senhora baixa de cabelos cinzentos e morena escrevia assustadoramente rápido no computador. Olhei-a com cautela. Aproximei-me do bacão e falei o que era necessário. Paguei-a, peguei a chave e me encaminhei para o quarto. Bem, ali parecia normal, eu tinha um dia e uma noite para achar a chave. Deitei na cama e chorei até dormir.

Acordei no susto. Me acalmei por hora. Eu estava na pensão. Eu tinha tido um pesadelo? Coçei os olhos e olhei a hora no meu iPhone. Três da manhã. Minha nossa. Algo reluzia atrás de mim. Me virei. Em três segundos eu pensei em gritar, pular e continuar ali. Por isso o mapa não havia localizado-a. Ela estava no mundo humano. Tudo bem. Agora eu tinha a chave. Acendi a luz e peguei a chave. Ela era pequena e de ouro.


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Notas finais do capítulo

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