The Queen and Hunter escrita por Bia Fonseca


Capítulo 12
Metamorfo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal :) Desculpem a demora mas é que eu não tive tempo nem de respirar ultimamente com provas,trabalhos e etc mas agora que isso amenizou um pouco tentarei postar com mais frequência.Quero agradecer aos comentários do capítulo anterior e de todos os outros.Tô surtando com a volta de ouat e daqui a pouco é spn



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P.O.V Regina

–O que você tá fazendo Sam?-pergunto aflita.

Esse não era o Sam que eu conhecia.Esse tem um sorriso maligno e pervertido no rosto e olhos dourados brilhantes,não é o verdadeiro.Simplesmente não pode ser.Eu sei que as pessoas podem mudar radicalmente,assim como eu mudei,mas de um dia para o outro isso não acontece.Levei meses talvez anos para deixar no passado aquilo que fui,ele não poderia simplesmente ter pensado e Bum! agora sou outra pessoa.

Fui me afastando cautelosamente dele,enquanto ele dava passos lentos e curtos em minha direção,parecendo não ter pressa.

–Eu estou me divertindo,querida.-ele chega mais perto,me vejo encurralada na parede sem ter para onde fugir.-Você também deveria.Sempre tão séria,reservada,comportada...-a cada palavra adicionada ele brincava com um novo fio de cabelo meu,entrelaçando-os em seus dedos.-não acha que devia mudar um pouco? Você chega até a ser chata de vez em quando.

Abro a boca indignada.Ele dizia aquelas coisas como se me conhecesse a anos não somente no máximo uma semana e meia atrás.Achei que ele podia estar com raiva de mim por causa do Dean,mas o mesmo havia me dito que tinham se acertado alguns dias atrás.Finalmente tomo coragem e as palavras surgem em minha boca.

–Não,eu não tenho que mudar.Sou a mesma de sempre,mesmo sem as maldades continuo sendo a mesma.Quem você pensa que é para ficar me questionando sem nem me conhecer a um mês?

Sam sorri,um sorriso largo que teria sido bonito se não tivesse sido completado por um olhar tão penetrante.

–Bom,eu sou Sam.Na verdade costumava ser o Sam,mas isso não importa.-diz sem interesse.

–O quê?-pergunto enquanto sou arrastada até uma cadeira onde me força a sentar.-O que você quer dizer com "costumava ser"?

Ele suspira como se minhas perguntas fossem um desperdício de tempo.Sinto minhas mãos serem prensadas uma contra a outra.Quando eu finalmente raciocino já é tarde demais.Aqui estou eu novamente.Amarrada a uma cadeira.

(Típico dos Winchester não?)-penso comigo mesma.

Sam se senta na cama que havia no canto direito do quarto,girando minha cadeira pelo encosto para que eu possa ficar de frente para ele.Fico incomodada pelo fato de que meu vestido subiu um pouco,já não era bom estar trancada em um quarto com aquela cópia do cara que era meu amigo? Não é claro que não.Depois ainda duvido da minha falta de sorte.Ele deve ter percebido o meu nervosismo,porque pousou uma das mãos na minha coxa como se fosse a coisa mais normal a se fazer em uma situação dessas.Tentei afastá-lo com um chute,mas minha perna acabou se chocando com o estrado da cama e fiquei com uma leve dorzinha incômoda.Eu estava nervosa demais que até tinha esquecido da minha pergunta anterior,para minha sorte ou azar ele me respondeu.

–Escute docinho,eu não sou o Sam.Posso parecer ele mas na verdade é um disfarce.Sou um metamorfo,assumo a pele das minhas vítimas para que possa realizar o que desejo ou conseguir o que quero.-diz calmo,em um tom despreocupado demais para o meu gosto.

–Um meta- o quê?-pergunto abismada,acho que agora estou mais em pânico ainda.

–Um me-ta-mor-fo.-repete calmamente como se eu fosse burra ou algo do gênero.

–Eu não entendo...-digo.O quê diabos era um metamorfo? Nunca ouvi falar nessa coisa,até que uma ideia me ocorre.-Você é um demônio?

–Três pontos para a Rainha Má! É claro que eu sou um demônio achou que eu fosse o quê? Uma fada?-pergunta em tom sarcástico.

–Poderia muito bem ser com essa cara.-respondo do mesmo modo.

–Eu não seria tão malcriada querida,afinal não sou eu que estou em desvantagem.-essa frase faz eu me calar,bom por algum tempo.

–Espere,-repasso as palavras dele na minha mente.-você disse "das minhas vítimas",Sam está morto?-aquele pensamento me causa arrepios e medo pela resposta.

–Não,ele está bem vivo.Na verdade nem sabe o que causou aquele corte em sua mão hoje mais cedo,deve ter pensado que foi um acidente mas não me importo.Entenda docinho,eu não estou aqui por causa do Sam ou de você,eu quero o Dean.Aquele desgraçado me causou digamos,que sérios problemas e estou aqui para retribuir o favor.-sorri,expondo os dentes perfeitamente brancos que não lhe pertenciam,eram apenas uma cópia.

–Porque precisa de mim então? E não me chame de "docinho"-o modo de desprezo que ele disse o nome de Dean me deixou com preocupação,aquele cara parecia ser tão forte quanto Dean.

–Ah,não é óbivo? Quero atraí-lo.Pensei em usar o Sammy,mas pelas surpresas do destino acabei descobrindo sobre vocês dois.Considere-se uma isca,quando ele vier talvez eu te deixe ir.-responde agora andando de um lado para o outro do quarto,como se tentasse identificar mínimos erros sem seu plano diabólico.

–E porque acha que ele virá?-uso todas as minhas forças para não gaguejar naquele momento.

O comentário o faz parar e me encarar ainda de pé.

–Acha mesmo que ele deixaria a namoradinha gostosa dele na minha mão? Sem chance.Além disso ele sabe que se não vier,você não verá novamente a luz do dia.-responde sério,como se tivesse a pura certeza de que funcionaria.

Engulo em seco.Não sabia se estava mais preocupada em ficar sozinha ali com ele ou com a possibilidade de Dean cair em suas garras.Milhares de pensamentos passavam voando pela minha cabeça como se minha vida dependesse daquilo.Na verdade dependia.Fecho os olhos e respiro fundo.O que resta a fazer é apenas esperar.

Quase dou um pulo da cadeira quando sinto uma mordida no pescoço.Ouço sua voz rouca bem atrás de mim,o que me preocupou um pouco.

–Já que eu não gosto do silêncio,vamos fazer um pouco de barulho.


P.O.V Dean

Depois que deixei Regina na prefeitura,segui de carro pela cidade apenas observando o modo como as pessoas passam seus dias naquela cidade.Observei um loiro e uma loira abrindo a delegacia bem cedo,vi alguns anões com picaretas se dirigindo a algum lugar atrás de uma esquina(será que estavam indo para as minas?),vi um motoqueiro consertando sua moto enquanto seu capacete ameaçava cair do assento e então vi a cena que mais me chamou a atenção.Um garoto,um adolescente de uns 13 ou 14 anos,estava sentado em um banco que ficava nas calçadas observando atentamente um livro,achei que era algo para a escola,mas estranhei quando ele se levantou irritado e jogou o livro na sarjeta.O garoto saiu andando sem nem olhar para trás,como se nada tivesse acontecido.Eu já havia visto alguns adolescentes terem crises sobre como livros paradidáticos eram entediantes mas havia algo mais naquilo.Por um momento ele parecia interessado no assunto,como se tivesse chegado a última página de um mistério,mas segundos depois seus olhos haviam perdido o encanto.Estacionei o carro perto de onde o menino estivera,fui até a sarjeta e peguei o livro que agora estava um pouco sujo.Na capa,letras redondas e enfeitadas diziam: "ONCE UPON A TIME".Imediatamente percebi que se tratava de um livro de contos de fadas,deveria ser horrível para uma cena dessas.Pensei em deixar o livro ali mesmo,atirado no lixo para que fosse perdido do mundo,mas estranhamente senti uma necessidade de devolvê-lo ao dono.Voltei ao meu carro e fui seguindo o garoto que já estava uma quadra a frente,ia parar para conversar quando vi que ele entrava na escola.Como já estava ali resolvi esperar.

Depois de 50 minutos eu estava sentado em um banco no gramado da escola,com aquele estranho livro em minhas mãos.Você pode me chamar de maluco,mas eu não o abri.Vi o que tinha acontecido com o interesse repentino do do menino e resolvi que não queria que acontecesse o mesmo comigo.Ouvi um sinal clássico de colégios e as crianças saíram do prédio principal e se espalharam pelo gramado em seus grupinhos,batendo um papo e rindo.

Avistei o garoto que procurava a alguns metros de mim,(agora que eu estava perto,podia vê-lo com clareza,já que antes ele me pareceu apenas um borrão pelo vidro do carro.Tinha os olhos castanhos intensos e cabelos cortados curtos da mesma cor.Usava uma calça jeans com uma jaqueta preta e um cachecol vermelho e cinza.Antes ele deveria ser branco,mas agora o cinza havia aparecido).Ele conversava com uma garota que parecia ter a mesma idade que a sua,com cabelos loiros olhos de uma cor que não pude distinguir e um sorriso contagiante no rosto.O garoto parecia querer puxar assunto com ela,mas a mesma parecia distraída com os chamados de algumas outras meninas ao longe.Por fim,ela se despediu e se afastou indo de encontro as amigas,vi o menino abaixar a cabeça aparentemente aborrecido e fiquei com certa pena dele.Amor adolescente sempre é o mais difícil,o primeiro e se for muito intenso a ponto de causar danos a saúde mental acaba sendo o último.Decidi que era minha hora de agir,daqui a pouco eles provavelmente voltariam para dentro.

Me levantei e com o livro em mãos fui até ele,que olhava de longe a garota pela qual é apaixonado conversando com algumas meninas e tomando um sorvete.

–Ei rapaz,podemos conversar?-eu o chamo quando estou a uma pequena distância.

Ele me analisa surpreso,tentando saber o que eu queria com ele mas apenas balança a cabeça confirmando.O levo até o banco onde anteriormente eu estava e nos sentamos em um silêncio perturbador,ele ainda parecia chateado por ser evitado e deixado de lado.

–Eu te conheço?-ele pergunta curioso.

–Não,cheguei na cidade a poucos dias.Meu nome é Dean e o seu é...?-estendo a mão.

–Henry.-ele a aperta em cumprimento.

Então aquele é o filho adotivo da Regina.É por isso que eu reconheci de algum modo o jeito firme e tom de voz que ele usava para falar com os outros.Me lembrei brevemente do que ela havia me dito,que ele a havia abandonado para viver com a mãe biológica.Eu gostaria de ficar com raiva do menino,mas ele parecia tão infeliz que simplesmente não consegui.Esvaziei minha mente e começei a falar.

–Henry,hoje de manhã eu vi você com esse livro-aponto para o objeto que segurava que ele parecia não ter notado antes.-eu queri ate perguntar...porque o jogou fora?

Ele suspira e lentamente retira o livro das minhas mãos,o encarando fixamente como se fosse um pedaço de si.

–Esse livro tem um poder muito grande sobre as pessoas.-explica,sua voz carregada de tristeza.-Tudo o que aconteceu está retratado nele,tudo o que acontece está retratado nele.Isso não é algo comum,pode me achar louco mas esse livro é mágico.Não é possível mudar o que foi escrito,o que já passou,mas é possível alterar o futuro mudando quem você é.A cada dia,novas páginas são adicionadas do nada com aquilo que foi mais marcante naquele curto espaço de tempo.Eu o joguei fora,porque as vezes me sinto confuso.-admiti.

–Confuso sobre o quê?-pergunto.Tudo aquilo que ele me disse,despertou minha curiosidade poderia ser mágico aquele simples livro?.

Henry abre o livro,virando página após página,até chegar em uma que havia uma figura com várias pessoas presentes.

–Sobre isso.-ele aponta para a imagem na página direita.

–É uma foto.-falo sem saber aonde ele queria chegar.

–Olha atentamente.-persiste e eu obedeço.

Começo a perceber rostos familiares em volta de uma mesa que estavam todos reunidos.Reconheci o loiro alto que eu havia visto abrindo a delegacia hoje de manhã,vejo um dos anões que eu vi com picaretas também hoje,uma das freiras que me deu bom-dia outro dia só que ali ela era uma fada,uma mulher com a pele pálida que reconheci como a professora da escola que agora conversava com um garotinho que parecia ter aprontado alguma,reconheci Regina com os cabelos compridos e um vestido preto deslumbrante(tão bonita quanto hoje em dia) e ao seu lado vi um loiro de cabelos brilhantes e olhos que pareciam mudar de cor,com roupas de arqueiro e camuflada.

–Esses são...?-começo mas Henry me interrompe.

–Você deve os conhecer por outro nomes,mas esses são Príncipe Encantado,Zangado,Fada Azul,Branca de Neve,Rainha Má e Robin Hood.Eles estão reunidos debatendo sobre como entrar em um castelo que foi invadido por uma bruxa mas isso não vem ao caso,o que interessa é que eles estão no livro! O livro retrata o que aconteceu.Veja,você também está nele!-Henry vira as páginas até uma das últimas e vejo um retrato meu e de Sam entrando na cidade.

–Mas,se eu e meu irmão estamos no livro significa que nossa chegada foi importante?-começo a raciocinar e ele parece acompanhar meu pensamento.

–De algum modo sim,pode ser que o livro veja isso como algo que mudará drasticamente o futuro,o que eu não duvido porque sempre que isso acontece o que menos se espera se concretiza.-responde minha pergunta.

Tento me desviar um pouco do assunto,então pergunto com um sorrisinho.

–Eu vi você puxar conversa com aquela garota,-olho para ele e vejo que ele corou.-ela é sua namorada?

Henry solta uma risada divertida,mas com um pingo de desapontamento.

–Não,ela não é.Não que eu não gostaria,mas é que ela nem liga para mim.Quando está comigo parece tudo bem,mas quando está com os outros parece melhor.-diz.

Eu fico abismado pelo fato de ele ter usado as mesmas palavras de Regina para falar de alguém que ama.Ele podia não ser filho real dela,mas eram muito parecidos em muitas coisas que até me espantava.

–Ei,não liga muito não.As vezes pode parecer que ela não gosta de você,mas talvez não seja forte o bastante para admitir.-ele sorri e eu sorrio também.-Se ela realmente não estiver interessada,parta para outra nem sempre a primeira que vimos é nosso amor.E se isso te ajuda,ela estava olhando para cá agora a pouco.

Ele corre os olhos arregalados ao redor,procurando com um sorriso bobo no rosto.

–Como é o nome dela?-pergunto descontraidamente.

–Paige,ela é filha do Chapeleiro Maluco.-responde ele.

–Tá explicado o porque da loucura de não querer um menino bacana assim como você.-ele ri,uma gargalhada divertida e eu o acompanho.

Ouvi um sinal tocar novamente e as crianças começaram a voltar para dentro do colégio.

–Tenho que ir.-Henry se levanta e me olha por um instante.-Você é legal,Dean.Espero que a gente possa conversar em outros momentos.

–Claro que sim garoto! Só me chamar.-bagunço seus cabelos e ele se afasta,mas então me lembro de uma coisa.

–Ei Henry!-grito e ele se vira.-Vai ficar com o livro?

–Vou,você me deixou curioso para o resto da história!-ele grita de volta e entra no prédio me deixando sorrindo.

Eu nunca tive muito contato com crianças,eu só as via umas duas vezes por salvar os pais de um monstro ou coisa do gênero,mas eu nunca realmente conversei com alguma assim de forma tão normal e por assuntos variados.Me senti extremamente bem,aquela conversa tinha me alegrado bastante e aumentado meu auto estima.Resolvi que contaria para Regina sobre minha conversa com Henry,talvez isso a deixasse feliz por ter contato com seu filho.O assunto do livro ainda me deixou incomodado,o fato de haver fotografias como aquela mas em diferentes cenas com diferentes personagens que na verdade eram pessoas que viviam naquela cidade era estranho,muito estranho.Eu já vi demônios e as mais variadas criaturas,mas nunca imaginei que a mágica realmente existisse.Talvez eu esteja errado,talvez não.Mas acho que isso é algo com que vou conviver daqui para a frente.

Saí do pátio do colégio e fui seguindo para o meu próximo destino: a loja do Rumplestilskin(nem sei se é assim que se fala,é impossível soletrar esse nome!).Eu estava indo até lá porque aquele assunto de magia me deixou com uma ideia para localizar melhor os demônios,seria muito mais fácil com um feitiço ou poção de infravermelho,não sei se vou encontrar isso mas resolvi tentar a sorte.

Umas duas quadras depois,eu avistei Sam andando na calçada com uma marca vermelha no rosto como se tivesse levado um tapa.Pensei em conversar com ele,mas deixei passar porque nós provavelmente acabaríamos discutindo por ele não querer contar sua vida para mim.

Estacionei em frente a loja do Gold e entrei,era um lugar feito na grande maioria de madeira.Vários objetos das mais variadas cores e tamanhos estavam espalhados pelo local,o deixando parecer lotado.Avistei um cara alto de cabelo castanho escuro de costas para mim,vestindo calças jeans e uma jaqueta bege.Parecia estar olhando para as estantes procurando algo,quando ele se virou meu coração quase pulou pela boca.

–Sam?-perguntei.

–Dean,oi.-ele disse sorrindo.

Percebi que ele não estava com a marca no rosto e tinha um corte extenso na parte de cima da mão,que estava um pouco vermelho ainda.

–Como veio parar aqui?-pergunto meio que o interrogando.

–Andando.Que tipo de pergunta é essa?-Sammy me olha desconfiado.

–Eu acabei de te ver a duas quadras daqui perto da igreja como chegou tão rápido?

Ele me olha como se fosse louco.

–Dean acho que você está vendo coisas.Eu vim até aqui pelo caminho do Granny's.-me explica como se não soubesse do que eu estava falando.

Fico pensando por um minuto.Se ele tinha pegado outro caminho,não poderia haver dois Sam's.Ou poderia? Me lembro rapidamente de uma criatura que enfrentamos em um banco,que assumia a forma de suas vítimas para conseguir seus desejos.Como era o nome? Metamorfo.Há um metamorfo na cidade.E se ele atacar alguém? E se matar alguém? Todos estavam bem...então eu gelo por completo.Devo ter ficado pálido,porque Sam me perguntou:

–Dean,você está bem?

Queria responder que não estava mas não consegui,as palavras se perderam na minha garganta.Regina não havia me ligado uma única vez desde que nos vimos pela última vez,coisa que tinha me prometido fazer.Rapidamente pego meu telefone no bolso de trás da calça e disco o número dela.

Faço uma oração silenciosa,pedindo que ela atendesse e eu pudesse ouvir sua linda voz mas isso não aconteceu.

Depois de três toques a ligação cai.

Empalideço e saio correndo da loja em que estava sem pensar em mais nada.Entro em meu carro jogando o celular em algum lugar que não me dei ao trabalho de ver.Se o metamorfo havia assumido a forma de Sam,ele estava no quarto dele no Granny's.

Piso no acelerador sem pensar duas vezes e dirijo sem parar.

Somente pensando que se aquele demônio tiver feito algum mal a ela,se arrependeria de ter nascido.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço o que meus amores?
Para quem não lembra a imagem no livro do Henry é a cena do 3x18 quando eles estão discutindo sobre como entrar no castelo do Rumple.Qualquer dúvida que procurem.
Beijinhos



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