Hope escrita por Amanda Viana


Capítulo 25
Com você


Notas iniciais do capítulo

Olá minha flores! Bom dia!
Aí vai mais um capítulo e espero que gostem!
Boa leitura e até lá embaixo!



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—Você não pode fazer isso, eu sei que éramos namorados e você deve sentir minha falta, mas você precisa entender que agora você ainda é um estranho pra mim. –disse Cecília rapidamente sem notar que magoara Pedro profundamente.

—Éramos? –perguntou apenas.

—Desculpe, mas você não espera que eu ainda seja sua namorada nesta situação, não é? –perguntou um pouco exasperada, sua voz soando ríspida, fazendo com que Pedro ficasse de pé no mesmo instante.

—Me perdoe, eu não tinha a intenção de lhe chatear. –disse com uma voz quase inaudível, caminhando em direção ao sofá com o olhar baixo.

—Não, -hesitou e ponderou que a errada da história era ela. _ Me perdoe, por favor, eu sinto muito, não quero lhe magoar. Mas quero muito ser sua amiga. Preciso lembrar de você, preciso mesmo. –disse rapidamente, sentando-se na cama e se preparando para levantar com um pouco de dificuldade.

—Você quer ajuda? Quer alguma coisa? –perguntou Pedro preocupado virando-se em direção à moça.

—Não, eu consigo, preciso fazer uma coisa. -disse apenas, ao conseguir, pôr fim, ficar de pé e caminhar lentamente.

Pedro observava a garota se aproximar e tentava imaginar o que ela queria fazer, quando Cecília se aproximou dele ficando apenas a meio metro de distância ela deu um passo a frente e lhe abraçou suavemente.

—Eu é quem peço perdão e também quero lhe agradecer por tudo. Sei que você é especial, e por algum motivo, eu sinto que é como se faltasse algo em minha vida, e tenho quase certeza de que esse algo é nós dois. –disse olhando nos olhos castanhos de Pedro que brilhavam ao olhar para o belo rosto de Cecília.

—Eu estou aqui, e não há o que agradecer ou perdoar. Eu amo você, e farei o que for preciso por nós dois. –disse gentilmente beijando o topo da cabeça morena de Cecília.

A garota soltou-se do abraço de Pedro e com a ajuda dele voltou para a cama. A semana passou tranquilamente. Cecília já estava muito melhor, e não sentia mais dores na cabeça. No sábado, pela manhã, ela recebeu alta e foi para casa com sua tia e Pedro; sua avó, Olívia e Juliana já a esperavam na casa dos Carvalhos com uma pequena festinha de boas-vindas. Assim que entrou na casa, a garota ficou maravilhada não só pela beleza de seu interior, mas também pela festa que tinham preparado para ela. A morena riu e conversou com as pessoas que amava, depois foi para o seu quarto que estava completamente arrumado. Sua avó e tia ficariam num quarto no térreo por causa das escadas e Pedro ficaria no quarto ao lado como sempre fora.

—Esse é o meu antigo quarto? –perguntou olhando para Olívia que sorriu largamente assentindo.

—Nossa, amiga! É perfeito! –disse Juliana observando os detalhes ao redor.

—É mesmo, muito obrigada. Eu nem sei como agradecer! –disse Cecília, abraçando Olívia levemente.

Por volta das 16:00, todos já haviam ido embora e Cecília se recolheu para tomar um banho, dessa vez sozinha e relaxar um pouco. A garota vestiu um shorts de tecido bege e uma blusa de alças rosa chá, sentou-se em sua cama para pentear os cabelos molhados e sorriu ao olhar o quanto aquele quarto era bonito. De repente, ela começou a ouvir um som que vinha do quarto ao lado e rapidamente percebeu que era a voz de Pedro. Ela conhecia a canção que ele estava cantando e num impulso ela jogou os cabelos para trás, que agora estavam batendo em sua cintura, e foi até a porta ao lado. Bateu duas vezes e ouviu um “entre”.

—Oi. Não, não pare de cantar, por favor! –pediu sorrindo e se sentando ao lado de Pedro.

O rapaz abriu um largo sorriso e continuou de onde havia parado. A garota estava deliciando a bela voz de Pedro e sentiu algo diferente, como se já houvesse vivido aquilo, e em outro impulso ela começou a cantar junto com Pedro, com a voz um pouco fraca, porém em perfeita harmonia. Quando a música acabou, os dois se olhavam diretamente nos olhos, então ela perguntou:

—Você está sentindo o mesmo que eu? –sua voz soou ansiosa e eufórica.

—Como assim? –perguntou Pedro confuso, olhando a expressão da morena ao seu lado.

—Isso! -disse gestuculando com as mãos para apontar os dois. _ eu não sei como explicar, mas parece que quando estou com você, é como se eu estivesse vivendo algo que já vivi, e é tão forte, eu não consigo explicar, ao certo. –disse passando as mãos no cabelo um pouco exasperada.

—Talvez seja porque já cantamos essa canção juntos... –disse Pedro sorridente, olhando-a no fundo dos olhos.

—Já? –perguntou curiosa.

—Sim, lá em angra na praia. Você estava tão linda... –disse rapidamente.

—Espera! Eu já vi o mar? –perguntou ficando de pé rapidamente.

—Sim, você já viu. Me desculpe, não deveria ter lhe contado assim.

—Não tem problema. Mas que droga! Eu já vi o mar, Pedro. Eu já senti as ondas em meu corpo... Por que isso está acontecendo? –perguntou-se com a voz embargada caminhando para a janela.

—Calma, Cecí, vem cá! Vou te mostrar mais uma canção. –disse Pedro olhando para a garota que recuou e sentou-se novamente ao seu lado dele, só que agora um pouco mais perto.

—Bom, talvez você goste desta daqui... –disse sorrindo com o canto dos lábios.

Pedro começou a tocar a introdução e logo após a letra de Kiss me do Ed sheeran veio à tona. Cecília o encarava com um sorriso no rosto, mas a medida que Pedro ia cantando, ela desfez o sorriso e começou a ficar confusa e quando chegou ao refrão ele colocou o violão de lado e estendeu a mão ficando de pé, ela o olhou e arqueou uma sobrancelha.

—Dança comigo? –perguntou sorrindo levemente.

—Agora? Aqui? –perguntou surpresa.

—Sim, vem! –disse com seu melhor sorriso.

A morena segurou a mão do rapaz e jogou os braços em seu pescoço levemente com uma certa timidez, ele enlaçou sua cintura e como naquela noite em Angra, ele começou a sussurrar o refrão da música, Cecília sorriu e deitou a cabeça em seu peito.

—Eu sei que te amei muito, e que o que vivemos foi único e maravilhoso, eu só queria poder lembrar. –disse como num sussurro.

—Não precisamos de pressa, você irá lembrar! E quando isso acontecer, você verá o quanto seremos felizes. –disse Pedro segurando o rosto da garota com as mãos.

—Tudo bem! –disse afastando-se e se despedindo.

Pedro observou Cecília ir embora e deixou seu corpo cair em sua cama pesadamente, ele estava feliz, pois em meio a tudo aquilo, ele sabia que em algum momento ela iria lembrar de tudo. Cecília entrou em seu quarto e fechou a porta atrás de si, ela deixou-se escorregar pela mesma e ficou pensando em como Pedro conseguia mexer com ela, porém ela ainda não conseguia tirar o que Miguel dissera da cabeça.

—Você não me ama mais, Cecília. Seu coração, agora, pertence ao Pedro, e pelo o que eu vi, você nunca olhou para mim como olha para ele, então isso significa que você o ama profundamente. Terminamos nosso relacionamento a quase um ano e meio, eu já estou namorando novamente e você também. Sei que isso parece estranho para você, mas é a realidade e quando você recuperar a sua memória verá o quanto é feliz ao lado do Pedro. –disse Miguel calmamente.

—Mas, você não entende! Minha última lembrança é estar ao seu lado na varanda da minha casa dizendo que lhe amava e você me dizia o mesmo. Eu ainda amo você, Miguel. Como farei para simplesmente esquecer isso? –perguntou exasperada.

—Cecília, eu sinto muito, mas você precisa ser paciente, dê tempo ao tempo. Pode ter certeza de que, quando lembrar dos últimos acontecimentos, você ficará feliz por ter ouvido tudo o que estou dizendo. –falou afastando-se para dar um beijo na cabeça da morena.

—Tudo bem, Miguel. Adeus! –disse apenas, contendo-se para não derramar as lágrimas que se formavam em seus olhos.

—Adeus! –disse virando-se e caminhando em direção a saída do quarto.

Cecília levantou do chão frio do quarto e foi para sua cama enxugando as lágrimas que ainda insistiam em cair, ela se aconchegou e rapidamente pegou no sono. O domingo amanheceu ensolarado, clareando todo o aposento e fazendo com que a morena abrisse os olhos. Cecília preferiu não levantar, ficou ali um pouco mais e depois de alguns instantes ouviu alguém chamá-la na porta.

—Pode entrar! –disse alto.

—Oi, bom dia. Bom, eu estava mexendo em meu celular e encontrei algumas fotos nossas, achei que você gostaria de ver! –disse a loira animadamente sentando ao lado de Cecília.

—Claro que eu quero ver. Pode me mostrar? –perguntou ansiosa.

—Sim, vem cá! –disse mexendo no seu iPhone de última geração.

Cecília sorria ao ver as fotos das duas, em uma delas, as garotas estavam no laboratório de anatomia da faculdade, Cecília segurava um braço dissecado enquanto Olívia olhava pra ela com cara de nojo. Em outra, as duas estavam numa praia sorrindo próximo ao mar, e na última estavam no jardim da casa de Olívia, dessa vez Pedro também estava na foto tocando o violão enquanto Cecília o olhava com um olhar carinhoso.

—Eu realmente amava seu irmão, não é mesmo? –perguntou sofregamente.

—Sim, você ainda o ama, apenas não lembra disso ainda, mas sei que irá lembrar, e quando isso acontecer vou lhe mostrar tudo o que já planejei e pesquisei para o seu casamento. –disse sorrindo levemente temendo a reação da amiga.

—Meu casamento? –perguntou confusa.

—Sim, você e o Pedro iriam se casar no final desse ano, e como já estamos quase no meio do ano, eu resolvi começar a preparar as coisas... –disse calmamente.

—Ouull, meu Deus! Eu iria me casar? –perguntou com os olhos marejados.

—Calma! não vamos falar sobre isso agora, está bem? Você vai lembrar de tudo, Cecí, não se preocupe! –disse Olívia rapidamente arrependendo-se de ter falado demais.

—Tudo bem, mas você não sabe o quanto tudo isso está sendo difícil... eu não sei se vou aguentar! –disse cobrindo o rosto com as duas mãos.

—Calma! Por favor, não fique assim, estamos todos aqui e iremos lhe ajudar. Nós te amamos muito, Cecí. –disse Olívia abraçando a amiga fortemente enquanto a morena soluçava em seu ombro.

Depois de algum tempo e assim que Cecília se acalmou, Olívia pediu para que a morena se arrumasse, pois as duas iriam dar uma volta para que Cecília conhecesse a cidade, a morena hesitou e, na verdade, não queria ir, mas depois que Olívia insistiu ela aceitou o convite. Cecília vestiu um vestido florido preso no busto e rodado na saia e calçou suas sapatilhas, fez uma trança lateral no cabelo e colocou um pouco de maquiagem, notou que estava muito magra, deveria ter perdido uns quatro quilos. Ela se olhou no espelho e não gostou muito do que viu, porém respirou fundo e foi para a sala, encontrando sua tia, sua avó e Pedro conversando.

—Vai sair, meu amor? –perguntou Margarida olhando para a garota.

—Sim. A Olívia quer me mostrar um pouco da cidade, não iremos demorar. –disse rapidamente olhando de soslaio para Pedro que a encarava com um sorriso no rosto.

—Quer ir também? –perguntou olhando diretamente para o rapaz, torcendo para que ele aceitasse, pois só assim se sentiria mais a vontade.

—Nem pense nisso, Pedro! Hoje ela é só minha. –disse Olívia descendo as escadas rapidamente com um shorts jeans e uma blusa branca com um cardigã vermelho, ela estava linda, com sua maquiagem muito bem feita.

—Tudo bem, Lív, não tem problema, podem ir. –disse erguendo as mãos para o alto em sinal de redenção.

—Vamos, Cecí, temos muitas coisas para ver. –disse Olívia segurando a mão da garota.

Cecília entrou no carro junto com Olívia e foram direto para o centro da tumultuada São Paulo, que naquele horário de uma manhã de domingo já estava agitada. Elas estacionaram o carro próximo ao Ibirapuera e depois começaram a caminhar pelo interior do parque.

Cecília observava tudo a sua volta, e ao sentir o calor do sol em sua pele, ela sorriu levemente fechando os olhos.

—Você gosta muito daqui, Cecí. Sempre me obrigava a vir com você. –disse Olívia sorrindo.

—É tudo muito bonito, Olívia. Por que você não gosta? –perguntou olhando para a garota.

—Bom, digamos que não me dou muito bem com terra, grama, sol e mosquitos. –disse sorrindo com o canto dos lábios.

—Ahh sim, mas é a natureza, você deveria apreciar mais disso aqui. É incrível! –fechou os olhos novamente.

—Eu sei, eu sei, mas prefiro atualizar meu blog ou fazer algumas comprinhas... –disse dando de ombros. Cecília a olhou e se sentiu por um momento mal vestida ao lado daquela garota que aparentemente entendia muita coisa sobre moda.

—Olívia, eu queria sua opinião... –disse hesitante.

—Sobre o que exatamente? –perguntou olhando para a morena.

—Eu estou muito... magra, é , eu estou muito feia? – o olhar de Cecília estava baixo. Ela estava com a autoestima baixa e odiava isso.

—Bom, Cecí, eu preciso ser sincera, você emagreceu bastante enquanto estava no hospital e seu cabelo perdeu o corte, mas não está feia, só não estão tão bonita quanto antes. –Olívia falou sinceramente, mas, às vezes, ela odiava ser tão franca  e não medir muito as palavras.

—Eu sei, reparei isso hoje ao me arrumar... –disse ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

—Não se preocupe, acho que o salão onde frequento irá abrir daqui a pouco, passaremos lá para você cortar os cabelos e fazer as unhas. –disse animadamente.

—Não precisa, eu mesma corto meu cabelo, Olívia. –disse rapidamente. _Farei isso quando voltarmos.

—Nem pense numa coisas dessas. Enlouqueceu? E posso lhe confessar uma coisa? –perguntou mudando o tom de voz para algo mais calmo.

—Sim. O que houve? –perguntou preocupada.

—Sinto falta de ouvir você me chamar de Lív. –disse apenas olhando para a morena.

—Ouull, me desculpe, prometo que passarei a chamar você de Lív novamente, Lív! –disse com um sorriso largo.

—Que bom. Agora vamos, o shopping fica um pouco distante daqui. –disse segurando a mão da garota e saindo do parque, fazendo as pessoas olharem para elas com certo ar de incredulidade e preconceito por acharem que eram um casal gay.

Cecília e Olívia foram até uma livraria dentro do shopping para esperar o salão abrir, elas passeavam por algumas prateleiras, até que Cecília encontrou um livro e mostrou para Olívia dizendo que parecia ser a cara de Pedro. Olívia comprou o livro e disse que era para Cecília dar de presente ao irmão, Cecília agradeceu e disse que depois pagaria a Olívia o valor gasto. As duas foram até o salão que, finalmente, já estava aberto.

Como Olívia já estava impecável, ficou folheando uma revista de moda enquanto Ronald, como ele gostava de ser chamado, cortava o cabelo da morena. Maria fazia a unha de Cecília, enquanto Ronald escovava os cabelos negros. Quando os dois terminaram, Cecília estava com os cabelos um pouco acima dos ombros levemente repicado e as unhas estavam com um esmalte vermelho vivo, ela parecia outra pessoa.

—Você está maravilhosa, Cecí. – Olívia olhava para a amiga com um olhar de carinho e admiração. Cecília era forte e lutadora, jamais deveria deixar um sentimento tão ruim quanto a sua aparência lhe tomar a mente. Cecília mantinha uma expressão assustada ao se olhar no espelho.

—Obrigada! Eu não tenho palavras para agradecer, confesso que não esperava esse resultado! –disse sorrindo largamente aprovando sua aparência.

As duas se despediram de Ronald e Maria e foram até à Mac donalds comprar sorvetes, quando estavam na fila, Cecília notou que uma loira a olhava constantemente, ela estava com uma barriga de mais ou menos 8 meses. Cecília se sentiu incomodada e perguntou para Olívia se conhecia aquela mulher.

—Ouull, ela é a Leila, ex-namorada do Pedro. E não se preocupe, esse filho não é dele, ela o traiu com o Rafael, amigo de faculdade do Pedro. –disse Olívia notando a perplexidade no rosto de Cecília.

—Nossa! Ele deve ter sofrido muito... –disse apenas.

—Sim, mas nem tanto. -sorriu. _ ele já estava completamente louco por você, e pode ter certeza que essa traição caiu como uma luva. –disse Olívia sorrindo levemente.

—Não diga isso Lív! Isso é cruel demais! –disse Cecília em tom de reprovação.

—Isso é porque você não lembra quem ela é e de tudo que ela já aprontou. – falou Olívia pegando os sorvetes e entregando um de morango para Cecília.

Depois de algum tempo, Cecília e Olívia almoçaram e foram para casa, quando chegaram, apenas Pedro estava na sala. Sentado no sofá da sala principal, ele mexia distraidamente em seu celular, mas quando sentiu as duas se aproximarem, ele virou-se, vendo Cecília mal pode acreditar no quanto ela estava bonita.

—Ual! Você está simplesmente maravilhosa. –disse ficando de pé.

—Não é para tanto, mas obrigada. –agradeceu com um largo sorriso, pois, no fundo, ela queria mesmo que ele também gostasse o tanto quanto ela amou seu novo visual.

—Não estou exagerando! -disse ele se aproximando um pouco mais da garota.

—Não está mesmo, você está deslumbrante, Cecí. Por isso iremos sair hoje 
à noite todos juntos. -disse animadamente.

—Não. Hoje eu vou à igreja, preciso agradecer a Deus por ter voltado, se vocês quiserem podem nos acompanhar. –disse Cecília olhando para Olívia e em seguida para Pedro.

—Eu iria adorar! –disse Pedro sorrindo largamente.

—Eu também. –disse Olívia sorridente para surpresa de Pedro, pois ela nunca o havia acompanhado à igreja.

Cecília subiu para o seu quarto acompanhada por Pedro e depois ele foi para o seu, afim de descansar um pouco. A morena foi até o banheiro e olhou-se mais uma vez no espelho, constatando que realmente estava bonita com aquele novo visual. Depois de ler um pouco e escrever uma dedicatória no livro de Pedro, ela foi até o guarda-roupas escolher algum vestido. Optou por um preto de alças largas justo até a cintura e bem rodado na saia, indo até um pouco acima dos joelhos, escolheu também um scarpin azul escuro que ela usava apenas em ocasiões especiais. Após a escolha do look, foi tomar banho. Assim que estava pronta, ajeitou seu novo franjão mais uma vez de lado e pegou o livro, saindo do seu quarto para ir até o quarto de Pedro. Quando chegou à porta, encontrou a mesma entreaberta, então anunciou que estava entrando e viu Pedro saindo do banheiro com uma calça jeans escura uma camisa branca de botão e um blaser grafite, seu cabelo estava levemente bagunçado e sua barba estava bem feita, deixando seu rosto limpo e mais jovem. Cecília perdeu-se no olhar do moreno e esqueceu por um momento o que havia ido fazer ali.

—Você está lindo! –disse num tom audível, fazendo Pedro se aproximar com um sorriso largo no rosto.

—Você está ainda mais linda do que já é! –disse gentilmente, beijando o rosto da garota que fechou os olhos ao sentir o toque dos lábios de Pedro.

—Bom, eu vim te dar isso. Vi na livraria mais cedo e achei que você fosse gostar. –disse rapidamente estendendo o livro para Pedro.

Ele olhou para o embrulho e o abriu rapidamente, sorriu ao ler o título e agradeceu abraçando a garota fortemente.

—Obrigada. obrigada de coração! –disse sorridente.

—Não precisa agradecer, não foi nada! –disse sorrindo largamente olhando para o rapaz. _Pode ler a dedicatória se quiser.

—Irei ler agora mesmo. –disse ansioso.

Bom, só gostaria de lhe dizer que mesmo não lembrando do que vivemos, quero que saiba que você vem sendo muito especial e importante em minha vida. Espero que goste desse Livro! Beijos e boa leitura! –Cecí

—Obrigada. eu amo você, Cecília Machado. –disse num sussurro próximo ao ouvido da garota abraçando-a mais uma vez.

—Eu é quem agradeço. –disse com os olhos fechados sentindo algo diferente crescer em seu coração.


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Notas finais do capítulo

Ounti que fofura esses dois! será que esse casamento sai?
Bom, se chegaram até aqui por favor deixem seus reviews! beijos, fiquem com Deus e até o próximo! *-*