Hope escrita por Amanda Viana


Capítulo 20
Sentimentos e expeculações


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas, bom dia!! Hoje é sabadãooo e estou aqui a essa hora da manhã para postar mais um capítulo pra vcs, por que depois de ontem vocês realmente merecem! Obrigada pelo carinho de todas!! O/
Aqui embaixo está o link das fotos dos garotos, por favor não pirem! Keep calm and see the photos:

Miguel: http://3.bp.blogspot.com/-H313ToOxmK0/UYUX3ONIKYI/AAAAAAAAB6s/EZ8HkWil2ic/s1600/tumblr_llhzopubHZ1qhr2wjo1_500_large.png

Rafael: http://33.media.tumblr.com/tumblr_m06ugjhTj11roqoi4o1_500.jpg

Bernardo: http://4.bp.blogspot.com/-F9ZZ7JYTZ6Q/Uhvx6DGjllI/AAAAAAAAKdw/EFKcjwbFxxk/s1600/1146577_199850750184534_421093953_n.jpg



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—Tenho certeza de que ele só está fazendo isso pra te atingir, Cecí. A Bianca é muito oferecida e ele não gosta dela de verdade. –disse Juliana olhando para o casal.

—Isso é muito infantil da parte dele, ele está usando-a, isso é um absurdo! –disse Cecília rapidamente num tom de voz que denotava raiva.

—Deixa isso pra lá, amiga. O Miguel, às vezes, age sem pensar. –disse Juliana sem dar muita importância ao fato que estava ocorrendo a sua frente.

—Bom, eu não tenho mais nada a ver com isso, os dois já são crescidos e sabem o que fazem, então... –disse virando-se para terminar de comer a maçã.

—Exatamente! Olha, quando voltarmos você vai diretamente para casa, ou ainda teremos algum tempinho juntas? –perguntou Juliana sorridente.

—Vou na sua casa apenas para buscar minhas coisas, quero descansar um pouco. –disse sorrindo levemente.

—Tudo bem. Bom, os dois pombinhos estão vindo em nossa direção... –disse Juliana baixinho, fazendo Cecília bufar incomodada.

Miguel se aproximou da irmã e de sua ex namorada, segurando a cintura de Bianca, ele percebeu que as duas haviam visto o beijo entre ele e a ruiva, o que lhe deixou tremendamente satisfeito, pois foi exatamente para que Cecília o visse que ele havia beijado Bianca. A ruiva mantinha um sorriso largo no rosto, sentando ao lado de Juliana que a olhava sem jeito. Miguel sentou ao lado da ruiva, porém mais próximo a Cecília.

—Sobrou alguma coisa para mim por ai, Jú? Estou com muita fome. –falou sorridente sem olhar para a morena ao seu lado que o fitava com incredulidade.

—Sim. Ainda temos pão e presunto, podem pegar! –respondeu Juliana rapidamente.

—Quer, meu bem? –perguntou carinhosamente olhando para Bianca que sorriu ainda mais, se é que isso era possível.

“Meu bem” era uma expressão que ele sempre usara com Cecília, então, quando ela ouviu aquilo, não aguentou a raiva e para não explodir ali na frente de todo mundo, ela levantou e disse que iria dar uma volta, Juliana apenas assentiu e observou a garota sumir de vista.

Cecília começou a caminhar entre as belas árvores daquele lugar, ela começou a pensar em tudo o que estava acontecendo, e respirou profundamente como se não quisesse soltar e colocar para fora tudo o que estava sentindo. É certo que o que Miguel estava fazendo era completamente errado, mas por que ela estaria se importando tanto? "_Mas, que droga!" Disse baixinho para si mesma, e ponderou que, talvez, estivesse dando importância demasiada ao fato de que o seu ex estivesse usando Bianca para lhe atingir e não por ele ter beijado a garota. A morena expulsou aqueles pensamentos da cabeça e sentou-se na sombra de uma árvore, sem se importar de estar sentada na terra, ela abraçou suas pernas e começou a pensar em Pedro e em tudo o que a esperava quando estivesse de volta. Será que o resultado do exame de DNA havia dado negativo? Será que ele iria terminar com a Leila? Será que ela e Pedro ficariam realmente juntos? "_Oull, meu Deus! Por que na minha vida tem que existir tantos “serás”?" Cecília deixou, por fim, as lágrimas molharem o seu rosto e ficou apenas observando a bela paisagem a sua frente, depois de quase uma hora ela levantou e resolveu voltar.

Quando chegou na cachoeira, novamente, viu Miguel sentado em uma pedra com Bianca encostada em seu peito, a garota desviou o olhar e pulou na água rapidamente, emergiu e nadou em direção a Juliana, as duas conversaram um pouco e nadaram por mais uma hora, depois saíram da água e arrumaram suas coisas para voltarem para casa, deixando Miguel com Bianca.

As duas chegaram em casa por volta das 14:30, Cecília pegou suas coisas e rapidamente foi para casa, alegando que precisava ficar um pouco sozinha. Juliana já esperava por isso, então, apenas, concordou e levou sua amiga até a porta da frente. A morena chegou em sua casa e encontrou a mesma vazia, então o que lhe restava era esperar na varanda até que alguém chegasse. Cecília olhava ao seu redor distraidamente e não demorou muito até que sua avó e tia subissem os pequenos degraus da varanda.

—Esperou por muito tempo? –perguntou Margarida sorrindo levemente.

—Não. Está tudo bem, só estou um pouco cansada. –respondeu levantando-se e caminhando até sua vó depositando um beijo em sua testa.

As três estraram em casa e a tia de Cecília disse que iria preparar um ensopado para o jantar, a garota sorriu de leve e avisou que iria para o seu quarto. Cecília tomou um longo banho e vestiu mais um de seus camisões velhos, deitou-se e rapidamente pegou num sono profundo. Por volta das 18:00Hrs, a morena acordou subitamente respirando com dificuldade e com gostas de suor escorrendo em sua testa, ela não lembrara o que tinha sonhado, mas sabia que fora com Pedro, rapidamente ela pegou seu celular e discou o número do moreno que atendeu no segundo toque.

—Oi, minha Flor, boa noite! –disse Pedro com sua voz rouca e doce assim que atendeu.

—Oi. Como você está, aconteceu alguma coisa? –perguntou nitidamente preocupada.

—Não. Está tudo bem. Mas o que houve? Você está bem? –perguntou rapidamente.

—Sim, é que acho que tive um pesadelo com você, não sei ao certo, mas estou sentindo um aperto no peito, e preferi te ligar para saber se realmente estava tudo bem. –respondeu um pouco mais aliviada, porém a aflição que lhe consumia, ainda estava presente, deixando Cecília um pouco exasperada.

—Não se preocupe, Cecí, está tudo bem. Foi apenas um sonho ruim. Só isso. –disse Pedro calmamente.

—Eu sei, vai melhorar, daqui a pouco passa. Mas como estão as coisas por ai? –perguntou tentando não deixar transparecer sua preocupação.

—Estão como sempre, ainda estou esperando o resultado do exame e não vejo a hora de recebê-lo. Sinto sua falta, Cecília. –falou calmamente.

—Eu sei, também sinto saudades de você. –disse respirando fundo.

—Bom, agora tenho que desligar, o papai está me chamando. Boa noite, minha flor, até mais. –despediu-se.

—Boa noite, Pedro! –disse docemente.

—Não está esquecendo de mais alguma coisa, não? –perguntou risonho.

—Eu amo você, seu bobo. –disse sorrindo largamente.

—Eu também amo você, Cecília. –disse suavemente e desligou.

A garota arrumou seus cabelos em um coque frouxo e colocou seu celular em cima da mesinha de cabeceira, logo após, levantou-se e foi até a cozinha, ao passar pela sala encontrou sua avó na cadeira de balanço assistindo televisão e sua tia no sofá.

—O ensopado está do jeitinho que você gosta, meu amor. –disse Margarida para a sobrinha.

—Obrigada, tia. Vou colocar um pouco para mim, estou morrendo de fome. –disse caminhando para a cozinha.

Cecília jantou sozinha na cozinha, depois lavou a louça que havia sujado e caminhou para sala sentando ao lado de Margarida, ela encostou o rosto no ombro da tia e ali ficou por quase uma hora assistindo o noticiário local. A garota levantou e foi até a janela da sala, observando a noite, ela avisou que iria dar uma volta e que não chegaria tarde. Então, foi rapidamente até seu quarto e vestiu um shorts jeans e uma blusa de mangas compridas, soltou os cabelos e saiu rumo a porta da frente.

A morena caminhava distraidamente apenas sentindo a brisa fria da noite tocar sua pele e brincar com seus cabelos, Cecília comprou um sorvete de morango, seu preferido, e sentou-se em um dos banquinhos da pracinha. Como era feriado, as crianças brincavam por ali, e alguns casais conversavam e gargalhavam descontraidamente. Ao olhar para a sua direita, Cecília viu que um casal familiar se aproximava dela, ela cerrou os olhos e percebeu que era Bianca e Miguel, fez que não os viu e virou-se, concentrando-se em seu sorvete, mas isso não foi o suficiente para os impedir de se aproximarem da garota.

—Boa noite, Cecí. –cumprimentou Bianca com uma voz extremamente fina.

—Boa. Tudo bem? –perguntou Cecília fingindo interesse.

—Tudo ótimo! –respondeu Miguel com um largo sorriso no rosto. _E por falar em coisas boas, estamos namorando, Cecí, espero que não tenha nada demais para você. –sua voz denotava cinismo e naquele momento ficou claro que ele realmente estava usando Bianca para atingir Cecília.

—Que coisa maravilhosa! Era tudo o que você sempre quis, em, Bianca!? Fico muito feliz por vocês, e desejo tudo de bom, mas agora, se me dão licença, eu preciso voltar pra casa. –disse sorrindo largamente.

—Já? Ainda é cedo, Cecí. –disse Miguel olhando nos olhos da morena.

—Eu sei, mas preciso mesmo ir, tenham uma linda noite. –falou levantando-se e deixando uma Bianca confusa e um Miguel completamente frustrado.

Em vez de ir pra casa, Cecília preferiu caminhar mais um pouco, pois verdadeiramente ainda estava cedo, ela não sabia, ao certo, para onde ir, de modo que começou a andar distraidamente pelos arredores da pequena cidade. Quando já passavam das 20:40, ela tomou o caminho de volta para casa. Quando chegou, apenas a sua tia estava acordada na sala, Cecília conversou um pouco com ela e depois foi para o seu quarto, trocou de roupa vestindo um shorts de tecido e uma camiseta de alças fininhas. Como não estava com vontade de tocar violão, pegou seu livro e foi ler um pouco, após terminar de ler o 6° capítulo, a garota fechou a capa do livro que tinha como título A menina que rouba livros e foi dormir, aconchegando-se em seu travesseiro, a moça dormiu suavemente.

—Cecí? Cecí? Abre aqui! –a morena despertou com um barulho em sua janela e, ao longe, conseguia ouvir alguém lhe chamando repetidamente. Ela levantou e ascendeu a luz notando que já passavam das 00:00Hrs, ficou apreensiva, mas respirou fundo e resolveu ver o que era e quem era.

—Mas o que você está fazendo aqui? –perguntou olhando para o moreno abaixo de sua janela.

—Deixe-me entrar, preciso conversar com você! –pediu exasperadamente.

—Não, Miguel. Vá embora, já está tarde. -suspirou profundamente, mas resolveu perguntar, pois o mesmo parecia estar um pouco perturbado. _você está bem? Por que isso é muita loucura da sua parte, não acha? –perguntou rapidamente.

—Eu não estou bem, Cecília, preciso falar com você, deixe que eu entre ,por favor! –pediu mais uma vez e Cecília pode notar a sinceridade em suas palavras.

—Tudo bem, Miguel, mas você não vai demorar! –disse rapidamente afastando-se da janela que não era tão alta e costumava servir como entrada para Miguel quando namoravam, os dois passavam horas apenas conversando.

—Cecília, eu não sei mais o que fazer. –disse Miguel sentando na beirada da cama da morena.

—O que houve? O que está acontecendo? –perguntou preocupada sentando ao lado dele, numa distância que não poderiam se tocar.

—Cecília, eu sei que parece loucura, porque estou namorando, mas eu não consigo mais viver sem você, eu penso em você a cada segundo, eu amo você. Volta pra mim! –pediu olhando nos olhos da morena confusa a sua frente.

—Miguel, você está namorando, e eu já disse que não há mais nada entre nós, não pode haver mais nada entre nós, eu sinto muito. –disse Cecília calmamente olhando os olhos castanhos de Miguel que começaram a marejar.

—Isso não pode ser verdade, eu sei que, no fundo, você ainda me ama, volta pra mim, Cecília. –Miguel se aproximou da garota e segurou seu rosto com as duas mãos um pouco exasperado.

—Miguel, me solta, isso não vai acontecer, eu não quero mais nada com você, eu já disse! –disse rapidamente.

—Droga, Cecília! Como você pode ter me esquecido assim tão rápido? Anda, me diga onde mora esse tal de Pedro, eu vou acabar com raça desse imbecil. –disse soltando Cecília bruscamente machucando o rosto da morena por causa da força que ele havia colocado.

—Vá embora, Miguel, agora! Some daqui! –disse exasperadamente ficando de pé.

—Diz, Cecília, onde aquele desgraçado mora? –perguntou segurando a garota pelos ombros com força.

—Me solta. Você está me machucando! Vá embora agora ou eu vou gritar! –ameaçou Cecília, com os olhos cheios de lágrimas.

—Tudo bem, mas isso não vai ficar assim, eu vou encontrar o seu Pedrinho, Cecília, e quando isso acontecer pode ter certeza de que não sobrará nada para contar a linda história de vocês dois. –disse quase cuspindo as palavras no rosto da garota assustada a sua frente.

—Some da minha frente, Miguel! –disse Cecília com a voz exalando uma fúria desconhecida até então.

Miguel foi embora e Cecília fechou sua janela certificando-se de que a mesma estava bem trancada. Ela sentou-se em sua cama e passou as mãos exasperada nos cabelos e sem conseguir conter o bolo que havia se formado em sua garganta, desatou a chorar baixinho, deixando as lágrimas dançarem em seu rosto. Tudo o que ela queria era que aquilo tudo fosse apenas um sonho ruim, mas não era, estava acontecendo bem a sua frente. Cecília deitou-se e depois de muito tempo conseguiu dormir novamente, mas foi um sono entrecortado. Quase a todo momento, ela acordava assustada. Quando, por fim, levantou as 06:00Hrs da manhã, extremamente cansada e preocupada. A morena tomou um banho rápido e vestiu um vestido de tecido leve florido que ia até um pouco acima do joelho, escovou seus dentes e fez um rabo de cavalo frouxo. Saiu de seu quarto por volta das 06:50 cogitando a possibilidade de voltar para a casa de Olívia, antes mesmo da virada do ano, mas ela não podia fazer isso com sua família. Tomou seu café da manhã com sua tia e avó e depois ficou assistindo um pouco de televisão. Quando o relógio marcou 08:00Hrs da manhã, ela avisou que iria até o mercado da mãe de Juliana, pois precisava falar com a amiga.

Cecília estava temorosa em conversar com Laura, mas aquilo tinha que parar. Alguém teria que fazer o Miguel parar. As ruas já estavam um pouco movimentadas, o comércio havia voltado a funcionar a todo vapor, a morena andava a passos largos rumo ao mercado e quando lá chegou, Juliana foi até o seu encontro.

—Olá! O que faz aqui a essa hora? –perguntou sorridente.

—Oi, Jú, bom dia. Sua mãe está por ai? –perguntou rapidamente.

—Sim, está lá nos fundos. –respondeu achando a pergunta da amiga estranha.

—Posso entrar para ter uma palavrinha com ela? –perguntou olhando para a amiga.

—Sim, mas o que houve Cecí? Você parece um pouco nervosa. O que aconteceu? –perguntou preocupada.

—Nada demais, depois te conto. –disse caminhando em direção ao interior do local.

Cecília encontrou Laura mexendo em alguns papéis na mesa do seu esposo, ela hesitou, mas logo tomou coragem e chamou pela mulher, que a olhou e lhe deu um sorriso largo. Elas começaram a conversar sobre coisas do dia-a-dia e depois de algum tempo Cecília iniciou o assunto da noite anterior, fazendo Laura colocar uma mão na boca em espanto pela situação do filho.

—Como é a história? Ele fez isso tudo, Cecília? –perguntou Laura sem querer acreditar nas palavras da moça.

—sim. Ele está meio descontrolado, Laura, e confesso que fiquei com medo do que ele poderia fazer. –disse Cecília sinceramente.

—Eu entendo, querida. Não se preocupe, eu vou conversar com ele. –disse Laura olhando para a garota e depois a abraçando fortemente numa tentativa de lhe passar segurança.

Cecília saiu dali e foi até a frente do mercado, conversou um pouco com Juliana, mas não entrou em detalhes, por volta das 10:30 ela voltou para casa. A semana não demorou muito a passar e quando Cecília se deu por conta já eram 15:00Hrs do dia 31 de dezembro de 2013.


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Notas finais do capítulo

Hey Ladies, é isso aí! So, o que acharam dos garotos? por favor me digam estou ansiosa para saber a opinião de vocês! Se chegaram até aqui por favor deixem seus reviews *-* Beijos, fiquem com Deus e até o próximo :)



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