O reinado escrita por jademarq


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Pessoal explicaçoes no final do capitulo.
Beijos. Enjoy the chapter.



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Capitulo 12

P.O.V

Eu estava tão feliz que eu não era capaz de expressar em palavras, depois de tanto que e Maxon havíamos passado finalmente ficaríamos sozinhos, ou quase, o máximo de privacidade que você pode ter com uma dúzia de guardas, isso depois de muita conversa e bem digamos...uma bela persuasão.

“-América, querida, entenda...

–Não me chame de querida. - Eu disse cruzando os braços. Por mais que eu tentasse meus lábios teimavam em subir , Maxon deve ter percebido o meu esforço pois me envolveu com seus braços musculosos. Olhei para o seu rosto, seu cabelo estava ligeiramente bagunçado, a blusa fora da calça com os primeiros botões abertos revelando o seu peito musculoso.

– Apenas 12 guardas, considerando a situação que estamos é muito....—Maxon franziu o cenho procurando a palavra correta, ele ficava tão lindo quando se preocupava comigo. - Vulnerável, se é que você me entende.

Pus a mãos espalmada em seu peito e olhei dentro de seus olhos, eu teria que ser convincente.

–Maxon... - Eu disse calmamente fazendo uma pausa antes de progredir.- É a nossa lua de mel e, pelo pouco que você me falou, estamos indo a um lugar isolado, correto?

–Sim.

–Então.. não estaremos correndo perigo. E o que adianta sair do palácio para ter um pouco de privacidade e diversão mas levar todos conosco?

Coloquei a mão na cintura e o encarei, Maxon passou a mão pelo cabelo, bagunçando-o mais ainda.

– A suas empregadas estão indo para ajudar com a casa e a comida.

–Você acha que eu não consigo fazer isso por duas semana?

Maxon torceu o nariz e fez uma carreta, provavelmente pensando em que estado nós ficaríamos depois de duas semana sem os cuidados dos empregados do palácio.

–Vamos lá, Maxon, vai ser legal!! E olha eu sei cozinhar, esqueceu que eu era uma cinco? Não tinha ninguém para fazer as coisas para mim.

Maxon ponderou um pouco, por fim soltou um longo suspiro antes de retornar a falar.

–Tudo bem, mas a qualquer sinal de perigo...

–Nos voltamos e nos trancamos no quarto até o fim do mundo.

–No quarto? –Maxon falou com uma de suas sobrancelhas arqueadas e aquela cara de sapeca que eu adorava.

–É foi o primeiro lugar que me veio a cabeça.

–Hum, até que não parece uma má ideia.-Maxon me puxou para perto e selou nosso acordo com um beijo, ou começou como um beijo, mas as coisas foram seguindo até...”

–Majestades, chegamos. - Um dos guardas veio nos avisar quando já estávamos descendo para a pista de pouso.Toquei no braço de Maxon que dormia, já era noite quando saiamos de casa e nossas malas já estavam prontas, porém Maxon convocou uma pequena reunião com August e alguns conselheiros para deixar algumas ordens enquanto estávamos fora. August ira ocupar o lugar de Maxon temporariamente com a ajuda de Aspen, o chefe da guarda, que não havia ficado feliz em ficar mas Maxon o acabou convencendo.

Depois fui me despedir das minhas damas de companhia, que não também ficaram contentes em ter que ficar.

“-O que nós vamos fazer nesse tempo?- Perguntou Shelbey tristonha.

–Descansar, se divertir, tirar uma folga para vocês, horas?!-Eu disse encarando cada uma.

–Vamos sentir saudades -disse Mary

Todas nos envolvemos em um grande abraço coletivo, pude ver Maxon no canto da sala sorrindo.

–Serão apenas duas semanas, isso se o país sobreviver sem nós até lá.- brinquei com elas. Mary me entregou um xale preto que combinava com meu vestido verde musgo de manga longa e acinturado se soltando no quadril.

–Obrigada, meninas. Descansem, isso é uma ordem. - Eu disse rindo e me virei para enlaçar o braço de Maxon que já havia se aproximado.

–Por que você esta sorrindo? -Maxon mantinha um sorriso bobo em seus lábios.

–Adoro ver como você as trata, como se fossem da família.

–E elas são.- disse me virando para encará-lo.

–Eu sei, meu amor. - Maxon disse me dando um pequeno beijo na ponta de meu nariz e me puxando para o carro que nos levaria ao aeroporto.”

–Nossa, nós já chegamos? -Perguntou Maxon com a voz embriagada de sono me trazendo de volta ao presente.

–Sim, bela adormecida! -Eu brinquei o puxando para um selinho.- Vamos, estou curiosa para saber onde estamos.

Deixamos o avião e desembarcamos, eram 4 da manhã e me espantou a quantidade de pessoas no aeroporto segurando cartazes com nossos nomes, a felicidade me invadiu, era tão bom ver que estávamos fazendo bem para o país e que as pessoas gostavam realmente de nós.Olhei pelo canto do olho para Maxon ele sorria também, havia um brilho em seu olhar como igual a uma criança quando abre um presente de Natal, ao percebe que estava sendo observado olhou para baixo e me encarou me abraçando forte.

–Isso é incrível.- sussurrei em seu ouvido.

–É mesmo.- respondeu Maxon.

Fomos caminhando de mãos dadas, algumas vezes parávamos para falar com as pessoas ela nos dizia coisas como “temos sorte de termos vocês como rei e rainha”, “nos te adoramos” entre outras, eu fiquei maravilhada com tudo aquilo. Avistei uma menina em um canto ela que lembrava muito May, ela estava sendo arrastada pela multidão e deixada de lado. Me aproximei de garota que tinha cabelo castanhos e olhos azuis.

–Oi, princesa.

Ela olhou para mim com os olhos brilhando e me entregou um caderno e uma caneta.

– Você pode assinar para mim, majestade?

–Claro, pode me chamar de América ou Meri. Qual é o seu nome?

–Celeste.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao ouvir aquele nome, olhei novamente para o papel ainda em minha mão em branco.

“Para a linda e pequena Celeste, da rainha América de Meri”

Ela olhou para o papel que eu havia devolvido e me olho com seus lindos olhinhos repleto de felicidade.

–Eu espero ser um dia igual a você, América.- Ela pulou no meu pescoço e me deu um abraço. Lágrimas escorreram involuntariamente do meu rosto, eu nunca havia ouvido tais palavras, geralmente América estava relacionada a estabanada, impulsiva, brigona, ninguém queria ser assim.

–Onde esta a sua mãe? - perguntei quando ela me soltou.

–Eu não tenho, fui deixada sozinha quando eu era apenas um bebe.- Quando ela me falou olhei para as roupas que ela vestia, eram da casta 8 apesar desta não existir mais.

–E onde você mora?-Meu cérebro já estava entrando em ação.

–Em um orfanato não muito longe daqui.

–Você poderia me mostrar?

O sorriso dela se aumentou ainda mais.

–Claro.

Peguei a sua mão e andei até o final do corredor Maxon estava parado com o cenho franzido para mim, sorri para ele em sentido de tranquilizá-lo, ele sorriu de volta.Quando cheguei perto ele me envolveu em um abraço, me fazendo soltar da mão de Celeste momentaneamente.

–Que é essa mocinha?-Maxon me perguntou já se abaixando para falar com a pequena.

–Meu nome é Celeste, majestade.

–Ora, que nome interessante.-Maxon olhou para mim sem entender nada. Chamei um dos guardas para ficar com Celeste enquanto arrastava Maxon para um canto.

–Não acha melhor fazermos isso quando estivermos sozinhos?-Maxon me disse fazendo uma cara de brincalhão.

–Não é nada disse que você esta pensando.

–Posso saber no que eu estou pensando, minha querida.- Ele disse me encarando quando paramos longe de todos. Ergui uma sobrancelha para ele.

–Senhorita América, que mente mais poluída.- Ele disse já me puxando para perto e depositando um beijo em meus lábios.

–É serio, Maxon, preciso falar com você.- Eu disse me afastando o suficiente para olhar em seus olhos.

–Okay, estou ouvindo.

–Bem, eu já estava pensando nisso mas eu ainda não tinha uma ideia ainda, até conhecer Celeste.

–Você fala a garotinha que você conheceu agora pouco? -Maxon me disse olhando com uma cara de deboche.

–Não me olhe assim.- Eu disse colocando a mão na cintura.- Enfim ela me falou que vem de um orfanato.

–Muitas criança vem de orfanatos, América, é comum, infelizmente.

–Esse é o ponto, você já viu um?

–Bem.- Maxon pensou um pouco e sua feição mudou para confusão.- Não, eu nunca vi um.

–Então eu já, eles não tem infraestrutura suficiente e muitas vezes quando a criança já é grande são obrigados a mandá-las para fora a procura de trabalhos.

–Onde você quer chegar?

–Bem, eu gostaria que você visse como é. Maxon nos precisamos fazer algo a respeito. -Eu disse colocando a mão em seu peito.

–Tudo bem. Mas agora? Na nossa lua de mel? De madrugada?

–Vai ser rápido, eu quero que você veja com seus próprios olhos, por favor.- Eu disse fazendo bico. Ele suspirou

–Okay

Voltamos para o carro agora com mais uma pessoa, Maxon mandou o motorista mudar a rota e seguir para o orfanato, felizmente ele sabia onde ficava.

–Então, Celeste, o que vocês fazem no orfanato?-Maxon perguntou

–A agente brinca, muitas vezes deixamos as cuidadoras nervosas e elas falam que vão colocar agente para fora, mas nunca acontece. Nós temos que ajudar na limpeza e deixar as nossas coisas sempre arrumada, porque elas sempre falam: “nunca se sabe quando alguém vai vim te busca, esteja sempre preparada”. Mas até hoje ninguém veio e já estou começando a ficar na idade para sair de lá e eu não sei o que eu vou fazer. Nós temos aulas para testar no que somos bons mas eu não sou boa em nada.

–Todos somos bons em algo, aposto que você vai achar algo. Por exemplo, eu adoro tirar foto, sabia? - Maxon disse para a menininha.

–Serio? Pensei que reis não podiam fazer essas coisas.

–É verdade, mas é o que gosto de fazer. Eu gosto de tirar foto e América adora comer.

–Hei! -eu disse dando uma leve cotovelada em seu braço. Celeste caiu na gargalhada.

– É verdade, eu tenho um monte de fotos para provar. - Maxon sussurrou para Celeste mas alto o bastante para que eu pudesse ouvir. Balancei a cabeça rindo.

Celeste nos contou mais sobre como era o orfanato, contou que as vezes não havia comida para todos e tinham que repartir. Aquilo me partiu o coração.

–Como você chegou até o aeroporto?-Maxon perguntou a ela

Aquilo me fez pensar já havia se passado mais de dez minutos e ainda não havíamos chegado.

–Pensei que você havia dito que era perto? -eu disse agora a encarando, ela se encolheu no banco.

–Bem, para mim é. Eu já estou acostumada a fugir.

–Fugir? -eu repeti absorvendo as palavras.

–Lá é meio chato, eles não te deixam fazer nada, sempre te mando treinar que carreira você gostaria de ser, é cansativo.

–Você não pode fugir, lindinha.- eu disse para ela pegando a sua mão.- Você pode ser o que quiser, lembre-se disso.

–Até mesmo uma princesa?.-Eu não pude não dar risada .

–Até mesmo uma princesa.- Eu respondi.- E outras coisas também, eu, por exemplo, sou música.

–Sério? Eu adoro música.

Conversamos mais um pouco sobre música e como era perigoso fugir e sair sozinha quando finalmente chegamos no orfanato. Celeste desceu do carro e foi correndo para dentro, ela foi recebida por uma das cuidadoras que a levou para comer e tomar banho. Quando eu ia sair do carro Maxon me deteve.

–Fiquei feliz pela sua iniciativa, você continua me surpreendendo cada vez mais com esse jeito humilde e acolhedor. É por isso que eu te amo tanto.

O envolvi em um abraço apertado e o beijei calmamente.

–Vamos?- falei quando já havíamos terminado.

–Vamos, estou louco para acabar logo com isso e finalmente poder ficar sozinho com você.- Maxon me disse me apertando ainda mais.

–Eu também.-

Então ambos saímos e fomos rumo a outro problema cujo eu queria criar uma solução, só esperava que dessa vez não fosse cometer nenhuma bobeira.

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Pessoal minha vida virou de cabeça para baixo e eu realmente pensei em parar com a fic, meu vovo foi atropelado e ta no hospital o pior de tudo e saber que eu nao posso ve lo porque ele esta no brasil, esta sendo um momento muito dificil para mim e para o meu pai ,que tambem esta no brasil, ou seja estou sem o meu vo e meu pai tambem, peço a compreençao de voces e um pouquinho de paciencia, e por favor comentem o que voces acham e o que querem que tenha na fic para me ajudar por que minha cabeça esta a mil e nao sei o que fazer, tentarei retomar o rumo da fic e postar com mais frenquencia, mas e isso desculpa a demora, espero que voces entendao o motivo.Querendo ja agradecer a victoria singer por favoritar a historia obrigada fofa. beijos ate breve.


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Notas finais do capítulo

A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Oliver Goldsmith



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