A Profecia escrita por Fairchild


Capítulo 1
Eu vi pessoas estranhas


Notas iniciais do capítulo

Oei! Pelo anio, estou tão ansiosa! Mais que isso, estou realmente muito feliz por estar postando uma história que eu mesma criei. Este é o primeiro capítulo, ou seja, ainda tem muuuita coisa para acontecer. Mas, caso queiram, comentem aí! Boa leitura!! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/536348/chapter/1

–Eu não vou entregar minha filha e nem meu irmão, Demetrius. Fique longe deles.

–Ah, está tentando defender a família. Que coisa linda. Mas eu não pedi sua permissão. – disse Demetrius ao meu pai.

–Já não basta a tortura que Steven está sofrendo e você também quer pegar minha família?

–Não toda, só quero seu irmão e sua filha - Demetrius foi um pouco irônico.

–Não deixarei que faça isso.

Meu pai e Demetrius estavam conversando, ou melhor, discutindo, na sala da minha casa. Sim, Demetrius a invadiu. Bem, como pode perceber, Demetrius quer praticamente me sequestrar junto com meu tio, Mathias. Sou filha do Paulo Ravy, um homem alto e bonito, que é irmão de Mathias Roby. Como estou descrevendo, Demetrius arrombou a porta e foi logo entrando. Eu estava na cozinha e minha primeira reação foi de espanto. Logo depois ele veio até mim para me pegar e eu comecei a berrar. Teria batido na cabeça dele com uma frigideira se eu não estivesse em pânico demais para pensar nisso. Quando minha mãe desceu as escadas, Demetrius jogou uma espécie de feitiço que a fez desmaiar. Ela caiu nos braços de Mathias, que vinha logo atrás. Meu pai estava na garagem e veio correndo após meus gritos.

Você não deve estar entendendo nada e se perguntando quem são essas pessoas. Bem, é melhor eu começar do começo.

Sou Hayley Susan Tanner, tenho dezesseis anos e cabelos louros. Um metro e sessenta e cinco de altura e um dom especial, que me trouxe muitos problemas e felicidades, e que você vai descobrir qual é mais tarde. Estou em casa, em um momento apertado, mas dei uma pausa para explicar a coisa desde o começo. Vou contar desde o início como vivi uma aventura ao lado da minha família, e principalmente do meu melhor amigo, Steven, um garoto com um pouco mais de um metro e setenta, cabelos escuros e dezesseis anos. Meu Deus, como este mundo é louco.

Vou começar pelo dia que falei com Steven na noite antes das aulas recomeçarem. Perguntei a ele no celular se ia para a aula e, ouvindo um sim como resposta, me despedi com um sorrio e desliguei o celular.

Depois que conferi meus materiais para a aula do dia seguinte pela terceira vez, meu pai me chamou na sala. Tratava-se de um cara vendendo livros que não tinham sido vendidos na livraria, e meu pai me perguntou se eu queria algum, pois estavam em promoção e ele sabia que eu adorava ler.

Falei para o rapaz que não queria, que tinha três livros que ainda não tinham sido lidos e que não queria comprar mais nenhum. O cara insistiu, disse que fazia um desconto, até quis entrar para me mostrar os livros que tinha, mas eu recusei. Ele parecia nervoso, me deixando nervosa tambem, então meu pai pôs um ponto final por mim. Não quis ser grossa, então meu pai foi curto e direto com o rapaz.

–Ela não quer, muito obrigada. Passar bem. - dissera ele, logo fechando a porta, deixando o cara do lado de fora.

No dia seguinte, eu fui para a escola e encontrei Steven no portão, como combinamos no telefonema. Fui logo dando "oi" com com um belo sorriso no rosto. Na verdade, nós poderíamos estar apenas escondendo a vontade de estar na cama dormindo, mas eu estava feliz de vê-lo depois de duas semanas viajando. Ficamos conversando no banco da área até o sinal da entrada tocar. Matamos a saudade um do outro e colocamos o papo em dia... O que não dá para falar no telefone!

Na hora de ir para a sala de aula, uma professora muito simpática foi chamando os nomes dos que iriam ser seus alunos nos dois primeiros períodos. Ao ouvir meu nome, levantei do banco e dei tchau à Steven, seguindo para a sala de aula. Dentro da mesma, alguns minutos depois, a professora estava fazendo a turma rir contando de sua vida e fazendo perguntas, quando um homem chegou e bateu no marco da porta, que estava aberta. Ele perguntou se ninguém da turma queria comprar livros didáticos para ajudar nas aulas, e a turma inteira disse que não. O cara insistiu... Mas não conseguiu vitória. Com uma cara amarrada, o homem me olhou feio antes de se virar e sair. Um calafrio subiu pela minha espinha e balancei a cabeça, suspirando em seguida.

Depois da aula, eu fui encontrar Steven, que estava saindo de sua sala bem na hora que eu passei pela porta. Não era longe da minha, era do outro lado do corredor, umas três portas adiante. Ele me viu saindo da sala e foi logo se aproximando. Fomos para a cantina, onde conversamos sobre a aula.

–Um homem apareceu na sala querendo vender livros didáticos - eu disse, enquanto comida meu sanduiche.

–E daí?

–E daí que eu achei estranho.

–Hayley, você está delirando. Devia ter ficado em casa - Steven sorriu antes de morder seu hambúrguer. Fiquei pensando um pouco a respeito do assunto... Steven estava certo. Eu estava delirando.

Quando fui colocar a caixinha de suco na lixeira, um homem me parou e perguntou se eu estava bem, e eu assenti. Depois ele me disse para tomar cuidado, ajeitou o capuz e saiu silenciosamente. Eu fiquei "boiando" com aquela história, eu nem conheço o cara e ele vem me falar para tomar cuidado... O que? A caixinha vai me morder?!

Depois de eu colocar a caixinha na lixeira, aparentemente com cara de idiota, pensei na aparência física do homem: o casaco fechado e o capuz diziam que ele não queria mostrar seu rosto, mas as pontas de seu cabelo comprido apareciam em um tom moreno. Não era possível ver seu rosto por completo, a única coisa visível era seus olhos. Eu voltei para a mesa um tanto pensativa e me perguntado quem era aquele homem.

–Tudo bem?

Não respondi. Estava olhando para o nada, mas Steven chamou minha atenção.

–Ei! Hayley?

–O que? - olhei para ele.

–Você está bem?

–Sim. Estou ótima.

Quando o sinal tocou novamente, um outro cara apareceu. Desta vez, ele era faxineiro da escola e estava procurando uma pulseirinha de ouro. Ele me perguntou se eu tinha visto uma pequena pulseira brilhante, mas eu disse que não. O cara me olhava de um jeito estranho, como se eu fosse alguma coisa valiosa. O olhar dele me dava medo. Assim como o olhar do homem vendedor de livros, que apareceu na noite anterior na minha casa. Depois de muitos "não", ele foi embora, e, novamente, um calafrio percorreu meu corpo. Steven percebeu que eu estava estranha e perguntou se eu estava bem, de novo. Eu apenas assenti e voltei a sentar junto à ele na mesa. Ninguém mais na cantina tinha notado a presença do cara do capuz?

Na hora de ir para casa, o pai de Steven foi buscá-lo, me oferecendo uma carona. Antes que eu pudesse aceitar, um homem aproximou-se com seu carro e me ofereceu uma carona. Claro que eu recusei, eu não o conheço e sei como isso acontece. Ele diz que vai me dar uma carona e acaba me sequestrando. Historinhas contadas pelo meu pai, elas são reais. O pai do Steven, o Sr. Lutter, falou para mim entrar no carro e não dar conversa a ele. Depois que entrei ele acelerou e disse que não era para mim falar com estranhos. Eu disse que não falo e que o cara estava doido. Fiquei um pouco mais pensativa do que já estava, mergulhando nos meus pensamentos. Cheguei a conclusão de que a manhã daquele dia e a noite anterior foram totalmente estranhas. Ou era isso, ou eu estava delirando.

Em casa, Sr. Lutter contou ao meu pai sobre o homem da carona, e eu logo soube que ouviria um discurso sobre cuidados na rua. O Sr. Lutter já estava saindo na porta com Steven quando puxei o garoto pela camisa:

–Não esquece das balas de goma.

–Não vou - disse ele com um sorriso. - Venho mais tarde.

E a porta se fechou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem - me se errei alguma coisa ou escrevi algo inaceitável, mas levem na boa, primeira vez que compartilho uma história minha com outras pessoas que não seja minha amiga/irmã, então espero sinceramente que entendam. Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Profecia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.