As Brumas de Avalon - Destinos Interligados escrita por Atena Black


Capítulo 4
A futura arqueira




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Margo acordou no outro dia com saudades da avó, mas estava feliz de estar lá em Avalon ainda mais por ter arrumado uma amiga Morgana das Fadas, ela tinha dezessete anos e havia chegado a Avalon com a idade de Margo. Ela havia na testa uma imagem gravada de uma lua crescente azul o que deixava Margo extremamente curiosa. - Morgana, posso pergunta-lhe algo? - a criança perguntou timidamente, pois se lembrava de que a avó falou que era feio perguntar sobre coisas as pessoas desconhecidas. - Claro que pode Margo. Diga o que se passa? - ela respondeu carinhosamente colocando a mão na cabeça da pequena e fazendo carinho. Foi quando Margo percebeu que não era, si, tão baixa, pois quase chegava ao tamanho de Morgana, que claramente, era maior que Viviane. - O que é esta lua em sua testa? - Ah isto? - Morgana colocou o pequeno dedo indicador no desenho da lua - É a marca das sacerdotisas de Avalon. Quando tiver minha idade terá uma. - Dói? Ela riu. - Um pouco sim, mas pela Deusa isso vale. Venha mostrar-lhe-ei um lugar que vai gostar. Caminharam um pouco até uma parte alta de Avalon como se fosse uma montanha Margo ficava cansada frequentemente e suas pernas não aguentavam tanto subir, mas as de Morgana já eram acostumadas com isso. Margo se intrigava com Morgana ela queria ser igual a ela, era inteligente, sábia e parecia ter vivido a muito tempo de beleza Morgana não reinava, mas para Margo não importava o importante era sua inteligência. Morgana adora os olhos curiosos de Margo que percorriam – a quando fazia algo com pouco valor, mas que para a menina era uma grande coisa. - Onde iras me levar Morgana? – Margo perguntou ofegante. - Calma criança estamos próximas já – Morgana começou a andar rápido e Margo com dificuldade tentou acompanha-la. Chegando no pico mais alto Margo viu várias pedras com mais ou menos 5 quilômetros, algumas deitadas, outras em pé e algumas uma em cima da outra. A criança, como Morgana sabia, ficou impressionada. -Morgana é lindo! – Margo disse olhando cada pedra e logo parou na frente de um altar grande que para ela parecia uma cama de pedra – Para que serve isto? - Alguns rituais são feitos aqui, rituais grandes. Aqui é o Tor – Morgana respondeu – E também quando uma sacerdotisa ganha à marca da Deusa. - Sua lua? - Isto mesmo. No exato momento as duas ouviram cantos de mulheres e Margo ao se virar viu algumas freiras andando e logo sumindo. A menina correu para trás de Morgana se escondendo. - Quem são elas?! - Freiras, estão na ilha dos padres, mas geralmente o véu se abre e os dois mundos podem se encontrar. - Elas podem nos ver..? - Não, graças a Deusa não. A tarde passou Morgana e Margo brincaram a atarde toda no Tor, correram, pegaram maças do pé e Morgana ensinou a Margo sobre o paganismo e a criança não via a hora dela começar seus ensinamentos e se tornar uma grande enviada da Deusa como Morgana, ou como até Viviane. Viviane descansava ainda da viagem do outro dia. Deitada em sua cama saboreava algumas uvas que Raven havia lhe deixado para se alimentar ela naquele momento deveria estar ajudando algumas meninas da Casa das Moças. Mas e Margo e Morgana? Por onde andavam? Ela então se levantou e caminhou suavemente arrastando seu comprido vestido azul pelo chão até um espelho grande que havia perto da saída de teu quarto. - Oh Grande Mãe, mostre-me onde esta Morgana e Margo, onde andas tuas filhas? Viviane colocou suas mãos em sua cabeça e virou os olhos que ficaram brancos com algumas veias aparecendo, logo depositou suas mãos na frente do espelho e seus olhos voltaram ao normal uma nevoa percorreu pelo espelho e Viviane pode ver o Tor. Viu uma mulher já formada correndo atrás de uma menina elas riam e sorriam estavam felizes, logo depois viu as duas deitadas no chão com gramas em seus cabelos e pode ouvir Morgana dizendo algumas palavras sobre a Deusa e sua religião. Viviane soltou suas mãos do espelho e voltou calmamente a sua cama, pensou que tinha feito bem de trazer a menina para Avalon, além de Morgana ter uma companhia e uma futura amiga para enfrentar a difícil prova que vinha, tinha Margo também, a menina estava feliz. Viviane tinha medo dela não se acostumar mesmo sabendo que seu sangue era pagão. .......................................................................................................................................................................................................................... - Morgana quem está jantando com Viviane? – perguntou a menina dentro de uma banheira redonda de madeira enquanto Morgana esfregava lhe. - Um druida Margo. - O que é um druida? – a menina perguntou brincando com suas bolhas de sabão. - Um homem que segue a religião da Deusa compreende? - Oh sim. - Agora vamos lhe secar para que possas jantar e já se deitar, pois amanhã começarei a lhe ensinar algumas lições – Morgana disse pegando um pano para a menina se secar, ela enrolou a menina e a pegou no colo levando para algum lugar que pudesse lhe secar e colocar uma roupa quente e confortável. - Morgana eu poderia mandar alguma carta para a minha avó? – ela perguntou levantando os braços para ser enxugado. - Não sei Margo, isto não é comigo seria com Viviane. Mas perguntarei a ela e lhe falarei. Jantaram frutas, grãos e para as mulheres vinho. Margo pode comer carne, mas começaria a diminuir a quantidade de carne que ingeria e ela tomou um suco de uva. Estava com uma camisola de seda e o cabelo solto bagunçado. Havia várias camas na Casa das Moças ela dormia ao lado de Morgana o que deixava à tranquila, pois Morgana era a única mulher que Margo não tinha tanto medo. Morgana dormia calmamente, mas Margo não. Ela queria ir andar por Avalon, explorar o lugar ela se mexia na cama e percebeu que nenhuma delas se levantavam com seus barulhos então saiu de sua cama. A bruma de Avalon era intensa à noite, mas graças a Lua Margo pode enxergar o caminho e decidiu ir até o alojamento de Viviane. Não sabia o porquê, mas algo lhe chamava lá. Chegou à porta de Viviane e ouviu um sussurro ao seu lado, primeiramente ela se assustou, mas logo viu uma bolsa branca com algumas coisas dentro era interessante a bolsa e para a menina a curiosidade aumentou. Ela caminhou silenciosamente até a bolsa e pegou algo feito de madeira quando levou até a luz viu que era um arco com alguns desenhos em verde claro. A menina olhou cada detalhe do arco e segurou na posição de atirar uma flecha, mas precisava de uma flecha de verdade então procurou na bolsa branca e achou uma com a ponta com um triangulo feito de metal, ela posicionou a flecha no arco e para sua felicidade estava certo. Ela nunca havia pegado um arco na sua vida, mas já sabia como atirar a flecha ela segurou firmemente no arco e a jogou para longe. A flecha perfurou uma maça da árvore e fez um pequeno barulho, mas Viviane ouviu, ouviu como se fosse um trovão.

– Só um momento Goliom – Viviane se levantou da mesa – Tem alguém lá fora.

– Oh pela Deusa, deixei minha bolsa lá fora. Vou junto de ti.

Os dois se levantaram e saíram lentamente e abriram a porta e lá estava a menina segurando um arco e uma flecha e pornta para atirar quando levou o maior susto e largou o arco.

– Oh me desculpe se atrapalhei vocês – a menina dizia medrosa.

Goliom olhou para a árvore de maça e viu a maça com uma flecha entre ela.

– Margo quem deixou você sair da Casa das Moças?! – Viviane disse brava.

– Quem atirou aquela flecha? – o homem de cachos enrolados, um corpo forte e sérios olhos castanhos perguntou a MArgo.

– Fui eu senhor desculpe-me.

– Não se desculpe criança. Começou a trazer jovens guerreiras para Avalon Viviane? – ele sorriu. Viviane ficou sem entender – Gostaria de aprender a usá-lo?

– Sim eu adoraria – Margo sorriu.

– Não brigue com ela Viviane, ela tem a alma de um guerreiro, ou melhor, um grande arqueiro. Viu o que ela fez na maça? Deixe-me treiná-la Viviane, essa menina será uma das melhores guerreiras do mundo.

– Bom, compreendo isso, como ficará conosco Goliom terá permissão de treinar a menina – Viviane olhou com os olhos bondosos para a menina que sorria.

– Obrigada ti... – a menina parou de falar envergonhada. Viviane sabia o que ela iria falar – Viviane, muito obrigada.

Ela correu e abraçou a pequena Viviane.

– Vai gostar garota, de aprender a manusear o arco.


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